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Abastecimento e Gerenciamento de Materiais

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ABASTECIMENTO E GERENCIAMENTO 
DE MATERIAIS – 
GESTÃO DE ESTOQUES 
Profa. Dra. Fátima C. L. Goularte Farhat 
• GOMES & REIS. Ciências Farmacêuticas – Um abordagem em Farmácia Hospitalar 
• Pharmacia Brasileira nº 85 - Março/Abril/Maio 2012 
• http://portal.conlicitacao.com.br 
• http://www.licitacao.net/valores.asp 
A administração hospitalar visa prover os meios necessários para a 
assistência aos pacientes apesar das contínuas mudanças e 
adversidades. 
2 
 O farmacêutico hospitalar – como administrador de 
materiais – tem como objetivo principal prover os 
medicamentos e materiais 
 no momento em que são requeridos, 
 na quantidade necessária, 
 com qualidade assegurada, 
 ao menor custo possível. 
Ciências farmacêuticas + logística de materiais 
Gestão de estoques 
 
 A programação inadequada impacta diretamente sobre o 
abastecimento e o acesso ao medicamento, bem como sobre o 
nível de perdas de produtos. 
 
 
Gestão de estoques 
Fatores que influenciam na programação 
 
 Padronização de medicamentos 
 Área física da farmácia 
 Demanda 
 Recursos Financeiros 
 Variações Sazonais: 
 Item de aquisição crítica 
 Ponto de ressuprimento 
 
Gestão de estoques 
 O que comprar? 
 Quando comprar? 
 Quanto comprar? 
- Atender as necessidades assistenciais do hospital 
- Coordenar e conciliar os interesses dos profissionais da saúde, da área 
econômico-financeira e dos fornecedores 
Gestão de estoques 
Normalização Controle de estoque 
Armazenamento Aquisição 
Segmentos do 
gerenciamento 
Gestão de estoques 
Normalização Controle de estoque 
Armazenamento Aquisição 
Segmentos do 
gerenciamento 
Gestão de estoques 
Normalização de Materiais 
 1. Padronização/Seleção 
 2. Especificação correta do item 
 3. Classificação 
 4. Codificação 
 
 
 
Gestão de estoques 
Normalização de Materiais 
 1. Padronização/Seleção 
Medicamentos e produtos para a saúde: CFT ou CPM 
(RES.CFF 619 / 2015) 
 Antimicrobianos e germicidas: CFT ou CPM c/ 
participação da CCIH 
 
 
Facilita os processos de aquisição, armazenamento, distribuição e 
controle de estoque, pois reduz a quantidade de itens! 
Gestão de estoques 
Normalização 
 2. Especificação correta do item 
 
 Descrição objetiva que deve conter detalhes que 
possam distinguir uma apresentação de outra 
 Nome (DCB) + dosagem + FF + volume/peso 
 
 
 
A terminologia empregada na descrição do material deve 
ser entendida por fornecedores e usuários. 
Pharmacia Brasileira nº 85 - 
Março/Abril/Maio 2012 
Gestão de estoques 
Normalização 
 3. Classificação de TODOS os itens 
 
 Eleger critérios para agrupamento e posterior codificação 
 A ordenação do estoque pode seguir diferentes modos: 
 Por ordem alfabética; 
 Por forma farmacêutica; 
 Pela Curva ABC de consumo ou valor 
 
 
 
 
Facilita a padronização, o armazenamento e o emprego de sistemas 
informatizados 
Gestão de estoques 
Normalização 
 4. Codificação 
 
 Deve identificar TODOS os itens em uso 
 
 
Deve garantir que um código nunca tenha mais do que 
um item e um item não tenha mais do que um código. 
 
Sistemas informatizados apontam esses dados 
automaticamente 
Gestão de estoques 
Normalização Controle de estoque 
Armazenamento Aquisição 
Segmentos do 
gerenciamento 
Gestão de estoques 
Controle de Estoque 
 O controle de estoque é caracterizado por um 
subsistema incumbido de determinar “Quando” e 
“Quanto” comprar para uma aquisição adequada. 
 
 
 
 
Gestão de estoques 
Controle de Estoque 
 Quando Comprar? 
 
 Para a definição da periodicidade das compras, deve se considerar 
 a modalidade de compra adotada, 
 a disponibilidade e a capacidade do fornecedor, 
 a definição dos níveis de estoque, 
 a capacidade de armazenamento do serviço e 
 os recursos orçamentários e financeiros disponíveis . 
 
 A programação de compras pode ser 
 mensal, bimestral, trimestral, quadrimestral ou anual, conforme 
diretrizes administrativas de cada instituição. 
Pharmacia Brasileira nº 85 - 
Março/Abril/Maio 2012 
Gestão de estoques 
Controle de Estoque 
 Quando Comprar? 
 
 É necessário conhecer o processo administrativo da instituição 
para decidir qual será o momento da compra. 
 
 Instituições públicas - necessidade de obedecer às normas 
estabelecidas na Lei nº 8.666/93 → torna o tempo de aquisição mais 
prolongado devido aos trâmites burocráticos de uma licitação. 
 
 Nas instituições privadas, dependendo da sua complexidade 
existem diferentes graus de controle do processo e compra 
 
Pharmacia Brasileira nº 85 - 
Março/Abril/Maio 2012 
Gestão de estoques 
Controle de Estoque 
 Consumo Médio Mensal – CMM 
 Estoque de Segurança – ES 
 Curva ABC 
 Analise XYZ 
 Ponto de Requisição – PR 
 Lote de Reposição – LR e Estoque Máximo – Emax 
 Métodos de Controle Físico de Estoques 
 
 
 
Gestão de estoques 
Controle de Estoque - CMM 
 1. CMM por Média Aritmética Móvel 
 a cada novo mês. Acrescenta-se o mês mais recente e despreza-se o mais 
antigo 
 
 
 
 
CMM = Consumo Médio Mensal 
n = número de meses 
 
 Recomenda-se considerar n > 3 e < 12 
 Considerar modelo de consumo 
 sazonal (quando o CMM varia > 25% atrelado a causas específicas: verão, 
inverno, epidemias etc.) 
 sujeito a tendências (consumo ↑ ou ↓ com o tempo) 
 
CMM = consumo de “n” últimos meses 
n 
Gestão de estoques 
Controle de Estoque - ES 
 2. Estoque de Segurança (ES) ou Estoque Mínimo 
 Quantidade de cada item que deve ser mantida em estoque como reserva 
para garantir a continuidade do atendimento em caso de ocorrências não 
previstas (elevação brusca de consumo, atraso no suprimento) 
 Evita ruptura do estoque → QUEDA DO NÍVEL DE ATENDIMENTO + 
CUSTO DA RUPTURA 
 Depende 
 do CMM, 
 do Tempo de Abastecimento (TA) e 
 da Classificação ABC do produto 
 
 
 
 
Gestão de estoques 
 Controle de Estoque - ES 
 2.1 Tempo de Abastecimento 
 
 
 
 
TA = Tempo de Abastecimento 
TPI = Tempo de processamento interno 
TPE = Tempo de processamento externo 
 
 
 
TA = TPI + TPE 
Gestão de estoques 
 Controle de Estoque - ES 
 2.2 Curva ABC 
 A classificação pela Curva ABC ou 80-20, é baseada no teorema do 
economista Wilfredo Pareto, desenvolvido logo após a Segunda Guerra 
Mundial, num estudo sobre a renda e riqueza, ele observou uma pequena 
parcela da população (20%), que concentrava a maior parte da riqueza 
(80%). 
 
 A curva ABC é um método de classificação de informações, para que se 
separem os itens de maior importância ou impacto, os quais são 
normalmente em menor número, para se estabelecer formas de gestão 
apropriada à importância de cada medicamento em relação ao valor total 
dos estoques. 
Gestão de estoques 
 Controle de Estoque - ES 
 2.2 Curva ABC (80 - 20) 
 Estabelecimento de Classes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
% Itens % Custo 
Classe A + 20 + 70 - 80 
Classe B + 15 + 15 
Classe C + 70 + 20 
Para qual classe as questões a seguir são mais 
importantes? 
• Redução dos prazos de abastecimento; 
• Redução dos estoques; 
• Redução dos estoques de reserva; 
• Pedidos de compra; 
• Estabelecimento de protocolos de utilização; 
• Busca por melhores fornecedores; 
• Obtenção dos melhores preços. 
Para qual classe pode-se trabalhar com 
• maiores prazos de abastecimentos, 
• aumentaros estoques de reserva e 
• o controle pode ser mais flexível? 
Gestão de estoques 
 Controle de Estoque - ES 
 2.2 Curva ABC (80 - 20) 
 Estabelecimento de Classes 
 Classe A: Abriga o grupo de itens mais importantes que 
correspondem a um pequeno número de medicamentos, cerca de 
20% dos itens, que representa cerca de 80% do valor total do 
estoque; 
 Classe B: Representa um grupo de itens em situação e valores 
intermediários entre a classe A e C, sendo 15% do total de itens em 
estoque e consomem 15% dos recursos; 
 Classe C: Agrupa cerca de 70% dos itens, cuja importância em valor 
é pequena, representando cerca de 20% do valor do estoque. 
 
 
 
 
 
Gestão de estoques 
 Controle de Estoque - ES 
 2.2 Curva ABC 
 Elaboração da Curva ABC: Etapas 
 1. Relacionar os itens, quantidade consumida no período e o 
valor unitário; 
 2. Para a definição do custo total, multiplicar a quantidade 
consumida pelo valor unitário; 
 3. Ordenar os itens com os valores superiores na parte 
superior da coluna; 
 4. Determinar o percentual gasto com cada item; 
 5. Calcular o percentual acumulado; 
 6. Definem-se os itens ABC; 
Gestão de estoques 
 Controle de Estoque - ES 
 2.2 Curva ABC 
 Elaboração da Curva ABC: Relação do Custo Total 
 Item Custo unitário Consumo total Custo total 
X1 0,4 600 240,00 
X2 2,3 1000 2300,00 
X3 1,10 300 330,00 
X4 19,00 10 190,00 
X5 1,20 1200 1440,00 
X6 6,30 800 5040,00 
X7 0,35 4000 1400,00 
X8 0,25 6000 1500,00 
X9 4,1 2000 8200,00 
X10 0,82 500 410,00 
Gestão de estoques 
 Controle de Estoque - ES 
 2.2 Curva ABC 
 Elaboração da Curva ABC: Classificação ABC de 10 itens 
 Item Custo total Custo total 
acumulado 
% % 
acumulado 
Classificação 
X9 8200,00 8200,00 38,95 38,95 A 
X6 5040,00 13240,00 23,94 62,89 A 
X2 2300,00 15540,00 10,93 73,8 A 
X8 1500,00 17040,00 7,13 80,9 B 
X5 1440,00 18480,00 6,84 87,7 B 
X7 1400,00 19880,00 6,65 94,4 C 
X10 410,00 20290,00 1,95 96,3 C 
X3 330,00 20620,00 1,57 97,9 C 
X1 240,00 20860,00 1,14 99,09 C 
X4 190,00 21050,00 0,90 100 C 
Gestão de estoques 
 Controle de Estoque - ES 
 2.2 Curva ABC 
 Elaboração da Curva ABC: Determinação dos itens classe ABC 
 
Classe % itens % valor 
A 20 (X9, X6, X2) 73,8 ~ 75 
B 30 (X8, X5) 13,9 ~ 15 
C 50 (X7, X10, X3, X1, X4) 12,3 ~ 15 
Gestão de estoques 
 Controle de Estoque - ES 
Pharmacia Brasileira nº 85 - 
Março/Abril/Maio 2012 
Item % 
acumula
do 
X9 38,95 
X6 62,89 
X2 73,8 
X8 80,9 
X5 87,7 
X7 94,4 
X10 96,3 
X3 97,9 
X1 99,09 
X4 100 
Gestão de estoques 
 Controle de Estoque - ES 
 2.3 Análise de criticidade – XYZ 
 Classificação dos itens em estoque baseado no critério do impacto 
resultante da falta, agregando mais informações para as rotinas de 
planejamento, reposição e gerenciamento. 
 Envolve um criterioso julgamento técnico 
Pharmacia Brasileira nº 85 - 
Março/Abril/Maio 2012 
Gestão de estoques 
 Controle de Estoque - ES 
 2. Estoque de segurança - ES 
 Geralmente para os itens de curva A tem-se ES de 7 a 15 dias 
(0,2 a 0,5 meses), 
 para os itens B, ES < 1 mês (0,5 a 1 mês), e 
 para os itens C aceitam-se ES < 60 dias (1 a 2 meses). 
Pharmacia Brasileira nº 85 - 
Março/Abril/Maio 2012 
ES = CMM x TA 
ES = Estoque de Segurança 
CMM = Consumo médio mensal 
TA = Tempo de Abastecimento (em meses) 
Calcule o ES para um item da classe A, cujo CMM é de 500 
unidades e o ES deve ser para 7 dias. 
Gestão de estoques 
 Controle de Estoque - PR 
 3. Ponto de Requisição – PR 
 Nível de estoque que ao ser atingido sinaliza/alerta o momento 
de realizar nova compra, evitando ruptura do estoque durante o 
TA (TPI + TPE), respeitando a classificação ABC do item. 
 Deve ser atualizado após cada reposição 
PR = (CMM x TA) + ES 
Calcule o PR para um item da classe A, cujo ES deve ser 
para 7 dias e o CMM é de 500 unidades, sabendo-se que o 
TA é 20 dias. 
Gestão de estoques 
 Controle de Estoque - LR 
 4. Lote de Reposição – LR (Quanto comprar?) 
 Quantidade de unidades a ser adquirida para que o estoque 
atinja seu valor máximo. 
 A tendência é a existência de estoques menores e compras mais 
frequentes (custo de armazenamento: área ocupada, capital empatado, seguro, 
depreciação, desvios, pessoal vinculado, juros sobre financiamento da compra etc.) 
 
LR = Emax - ES 
Calcule o LR para um item da classe A, cujo ES deve ser 
para 10 dias, o CMM é de 500 unidades e deseja-se um 
Emax para 2 meses. 
Gestão de estoques 
 Controle de Estoque – Controle Físico de Estoques 
 5. Métodos de Controle Físico de Estoques 
 Inventário: confronta o estoque registrado com o estoque real 
 Saídas e entradas feitas erroneamente 
 Liberação de material sem o devido registro 
 Problemas com o sistema 
 Erros de contagem 
 Desvios 
 
 Periodicidade dos inventários? 
 Questões legais, classificação ABC e outros itens de interesse 
 Classe A, P. 344, itens Z → inventário mensal 
 Classe B itens Y → inventário bimestral 
 Classe C, itens X → inventário semestral 
 
 A administração deve planejar com antecedência que tipo de inventário 
irá utilizar na Farmácia e resolver também o que será feito com as 
divergências de estoque. 
 
Gestão de estoques 
Normalização Controle de estoque 
Armazenamento Aquisição 
Segmentos do 
gerenciamento 
Gestão de estoques 
 Aquisição 
O processo de compras começa com a elaboração do 
pedido do suprimento e termina com seu respectivo 
pagamento. 
 
 elaboração e colocação do pedido do suprimento 
 análise do pedido de suprimento 
 seleção dos prováveis fornecedores + documentação/qualificação 
 avaliação do preço do mercado 
 escolha do fornecedor 
 acompanhamento do prazo de entrega 
 recebimento conferência e pagamento 
 
 
Gestão de estoques 
 Aquisição 
Os processos de compras têm características distintas 
conforme o tipo administrativo da instituição 
 
 
Hospital 
Público 
administrado por 
entidade 
governamental 
municipal, estadual 
ou federal; 
Hospital 
Privado ou 
Particular 
pertencente à 
pessoa jurídica de 
direito privado 
 
 
Hospital Estadual de Sumaré 
Gestão de estoques 
 Aquisição 
 O processo de compra de medicamentos no setor público é 
complexo, envolve um conjunto de exigências legais e 
administrativas que devem ser cumpridas. 
 
 As normas que regulam os processos de aquisição nos hospitais 
públicos são as estabelecidas pelas leis: 
 Nº 8666/93 – que institui normas para licitação 
 Nº 10520/02 – que institui a modalidade de licitação denominada 
Pregão 
 
Gestão de estoques 
 Aquisição 
 A licitação apoia-se em um tripé: isonomia, proposta mais 
vantajosa e legalidade. 
 ela busca assegurar que a proposta mais vantajosa seja obtida dando 
condições de igualdade aos participantes, baseando-se na lei como 
parâmetro para moldar as regras do certame licitatório. 
 
 A lei 8666/93 define também as modalidades de licitação, sendo 
que as utilizadas para aquisição de medicamento são: 
 Concorrência; 
 Pregão (Presencial e Eletrônico) 
 Convite. 
Gestão de estoques 
 Aquisição - Licitações (Regulamentada pela Lei 8666/93 e alterações) 
 
 
 Pregão 
 
 Aplica-se em qualquer modalidade de licitação, podendo substituir 
Cartas-Convite, Tomada de Preços e Concorrência na aquisição de 
bens de uso comum. 
 É uma modalidade de licitação do tipo menor preço, qualquer que 
seja o valor estimado daaquisição (não há limites de valores) 
 A diferença principal em relação às outras modalidades é a 
inversão de fases, primeiro a análise da proposta depois a análise 
da documentação. 
 
Licitações – Modalidades 
(Regulamentada pela Lei 8666/93 e alterações) 
http://portal.conlicitacao.com.br 
 Pregão 
 
 A disputa é feita por lances sucessivos, em sessão pública, 
presencial ou eletrônica. Os licitantes tem a oportunidade de dar 
lances sobre as propostas escritas ⇒ a administração pode 
negociar diretamente com os licitantes visando a proposta mais 
vantajosa. 
 Pregão eletrônico: acesso e participação ampliando e facilitando a 
participação de mais empresas, de qualquer lugar, com mais 
economia, bastando estar conectado à Internet, em processo 
transparente que pode ser acompanhado por todos. 
 Agilidade, facilidade e desburocratização de todo o processo. 
Licitações – Modalidades 
(Regulamentada pela Lei 8666/93 e alterações) 
http://portal.conlicitacao.com.br 
Licitações – Modalidades 
(Regulamentada pela Lei 8666/93 e alterações) 
 Licitação Pregão Eletrônico 
 O pregão eletrônico tem se transformado na modalidade mais utilizada para 
realizar as compras e contratações públicas em razão da transparência e 
celeridade do processo. 
 A transparência, acessibilidade para participação e rapidez dos processos, 
possibilitam mais competitividade entre os fornecedores e com isto, uma 
redução de custos nas compras públicas. 
 
 o Governo Federal divulgou economia de R$ 1,5 bilhão nos 4 primeiros 
meses do ano 2012, em razão do crescente uso do pregão eletrônico nas 
aquisições públicas. 
 
http://www.licitacao.net 
Dispensa de Licitação ou 
Inexigibilidade da Licitação 
 I – compras cujo valor não ultrapassar os limites estabelecidos pelo 
poder público. 
 II – Emergência: caracteriza-se pela urgência em atender situação 
que possa colocar vidas em risco ou comprometer o tratamento de 
pacientes → a compra deve ser em quantidade que permita o 
suprimento emergencial e que, a partir daí, restabeleça-se a 
normalidade. 
 III – Quando a licitação anterior não teve interessados e não puder 
ser repetida nas mesmas condições do edital apresentado. 
 IV – Quando for comprovado fraude ou abuso de poder econômico - 
as propostas apresentadas representarem preços superiores aos do 
mercado. 
 Inexigibilidade – fornecedor exclusivo (carta de exclusividade emitida pelo órgão 
de classe dos laboratórios farmacêuticos) 
Gestão de estoques 
Normalização Controle de estoque 
Armazenamento Aquisição 
Segmentos do 
gerenciamento 
Gestão de estoques 
 Armazenamento 
 É o segmento do gerenciamento de materiais responsável pelas 
atividades de movimentação e estocagem dos materiais 
passíveis de utilização pela instituição. 
 
 Movimentação: recebimento e expedição 
 Estocagem: guarda organizada e em condições que 
permitam preservar a sua estabilidade e qualidade, 
protegendo-os contra riscos de alterações físico-químicas e 
microbiológicas. 
 
Garantir que o medicamento produzido na indústria 
dentro das especificações farmacopéicas mantenha 
suas características durante o período de 
armazenagem 
Gestão de estoques 
 Armazenamento – Central de Abastecimento Farmacêutico 
 CAF é a unidade de assistência farmacêutica que serve para a 
guarda de medicamentos e materiais relacionados, onde são 
realizadas atividades quanto à sua correta recepção, estocagem e 
distribuição. 
 Deve ser de fácil acesso interno e externo – localização 
estratégica 
 0,6m2/leito (Port. MS 1884/95 – define as normas para projetos 
físicos de estabelecimentos de saúde) + perfil assistencial, 
características dos medicamentos, política de gestão de 
materiais 
 
 
Central de Abastecimento 
 Pallets: evitam o contato dos produtos com o piso 
 Prateleiras: de fácil limpeza, permitir circulação de ar → 30-40 cm das 
paredes e 50 cm do teto para evitar transmissão de calor, umidade e 
contaminação por fungos. 
 Empilhamento; ventilação, controle de temperatura e umidade. 
 Organização: FF, ordem alfabética, lotes; ordem de entrada/saída: os medicamentos 
que vencem primeiro devem ficar à esquerda e na frente (PEPS). 
– Estocar os produtos por nome genérico, lote e validade de 
forma a permitir fácil identificação (PEPS) 
 
– Proteger os produtos contra pragas e insetos (telas nas 
janelas, não comer na área de armazenamento) 
 
– Controle diferenciado aos psicofármacos (Port. 344/98) 
 
– Produtos inflamáveis em local separado (área sinalizada, 
instalações apropriadas, equipamentos de prevenção contra 
incêndio, normas e procedimentos por escrito e afixadas no local) 
 
– Produtos termolábeis em áreas específicas, com controle diário 
de temperatura. 
Gestão de estoques 
 Armazenamento – área de estocagem 
 Temperatura: acelera a indução de reações químicas, 
ocasionando a decomposição dos produtos e alterando sua 
eficácia 
 
 Registros diários em mapas de controle 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observar condições de conservação recomendadas pelo fabricante. Se não houver 
recomendação específica, devem-se estocar os produtos em temperatura ambiente 
Escalas de Temperatura – Farmacopéia Brasileira 
Em congelador 0 a -20ºC 
Em refrigerador 2 a 8 ºC 
Local fresco 8 – 15 ºC 
Temperatura Ambiente 15 – 30 ºC (20 – 25 ºC) 
Local quente 30 a 40ºC 
Calor excessivo > 40ºC 
Gestão de estoques 
 Armazenamento – área de estocagem 
 Umidade: favorece o crescimento de fungos e bactérias, 
podendo desencadear reações químicas e alterações na 
consistência, sabor, odor, cor, tempo de desintegração. 
 
 
 Manter distância entre 
 Produto – produto 
 Produto – paredes , 
teto , piso.. 
Gestão de estoques 
 Armazenamento – área de estocagem 
Conservação 
 Luminosidade: a incidência direta de raios solares sobre 
os medicamentos acelera a velocidade das reações 
químicas. Seus efeitos dependem do grau de intensidade e 
tempo de exposição. 
 
 iluminação natural adequada ou lâmpadas de luz fria) 
 conservar os medicamentos nas embalagens originais, ao 
abrigo da luz direta 
 
luz 
Gestão de estoques 
Normalização Controle de estoque 
Armazenamento Aquisição 
Segmentos do 
gerenciamento 
 Unitarização 
 Unitarização 
Fracionamento/Unitarização 
- dispensação e administração adequadas do 
medicamento 
- benefícios para a qualidade da assistência 
farmacêutica prestada ao paciente 
- contribui para diminuição dos custos 
hospitalares com medicamento 
 Reacondicionamento 
* A embalagem é parte integrante do medicamento 
* Os estudos de estabilidade em condições de 
 armazenagem são realizados com o medicamento 
 em sua embalagem final 
Quanto > o tempo de exposição do medicamento a condições distintas daquelas em 
que sua estabilidade foi testada, > a probabilidade de ocorrência de alterações 
RDC67/07: o que fala sobre esta questão?

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