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TIPOS DE CHOQUE: Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM O que é choque ? Francês choc: parada Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM CHOQUE HIPOVOLÊMICO: É o choque mais comum, caracteriza-se por um volume intravascular diminuído. O volume contido no compartimento intravascular é inadequado para perfusão tecidual. Há diminuição na pré-carga e diminuição do débito cardíaco (DC). A resistência vascular sistêmica está tipicamente aumentada na tentativa de compensar a diminuição do DC e manter a perfusão nos órgãos vitais. O líquido intracelular contribui com aproximadamente dois terços da água corporal total. O choque hipovolêmico ocorre quando existe uma redução no volume intravascular em torno de 15 a 25%, o que representa uma perda de 750 a 1300ml de sangue em uma pessoa de 70kg. Tópicos avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM FISIOPATOLOGIA: O choque Hipovolêmico pode ser causado por perdas de líquido externas, como na perda sanguínea traumática, ou por deslocamento de líquidos internos, como na desidratação grave, edema grave ou ascite. O volume intravascular pode ser reduzido pela perda de líquido ou pelo deslocamento de líquido entre os compartimentos intravascular e intersticial. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM Volume sangüíneo diminuído Retorno venoso diminuído Volume sistólico diminuído Débito cardíaco diminuído Perfusão tecidual diminuído Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM Manifestações clínicas: Hipotensão Taquipneia Taquicardia Pele: fria, hipocorada, cianótica Sede, náusea, vômito Oligúria,anúria Inquietude, apreensão, confusão Prostração, ansiedade Inconsciência (fases tardias) Tópicos avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM TRATAMENTO: Restaurar o volume intravascular para reverter a seqüência dos eventos levando à perfusão tecidual adequada, redistribuir o volume de líquidos e corrigir a causa subjacente da perda de líquido o mais rápido possível. Se o paciente está com hemorragia, são feitos esforços para estancar o sangramento. Isto pode envolver aplicar a pressão no sítio hemorrágico ou na cirurgia para conter o sangramento interno. Quando a causa da hipovolemia é a diarréia ou o vômito, são administrados os medicamentos para tratá-los, enquanto esforços são feitos para identificar e tratar a causa. Nos pacientes idosos, a desidratação pode ser a causa do choque hipovolêmico. Tópicos avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: A prevenção primária do choque é um foco essencial do cuidado de enfermagem. O choque hipovolêmico pode ser evitado, em alguns casos, através da monitorização rigorosa dos pacientes que estão em risco para os déficits de líquidos e da assistência na reposição de líquidos antes que o volume intravascular seja diminuído. Em outras circunstâncias, o cuidado de enfermagem focaliza a assistência no tratamento voltado para a causa do choque e na restauração do volume intravascular. As medidas de enfermagem gerais de enfermagem incluem garantir a administração segura dos líquidos e medicamentos prescritos e documentar sua administração e efeitos. Monitorar para detectar os sinais de complicações e efeitos colaterais do tratamento, relatando os sinais precoces no tratamento. Tópicos avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM CHOQUE CARDIOGÊNICO: Ocorre quando a capacidade do coração para se contrair e bombear o sangue está prejudicada e o suprimento de oxigênio é inadequado para o coração e para os tecidos. As causas do choque cardiogênico são conhecidas como coronárias ou não-coronárias. O choque cardiogênico coronário é mais comum que o cardiogênico não-coronário e é observado mais mais nos pacientes com infarto do miocárdio. Acontece quando uma quantidade significativa do miocárdio ventricular esquerdo foi lesionada. As causas não-coronárias do choque estão relacionadas com as condições que estressam o miocárdio( ex: hipoxemia grave, acidose, hipoglicemia, hipocalcemia e pneumotórax hipertensivo), e funções ineficaz da função do miocárdio. UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM FISIOPATOLOGIA: No choque cardiogênico, o débito cardíaco, que é uma função do volume sistólico e da frequência cardíaca, mostra comprometido. Quando o volume sistólico e a frequência cardíaca diminuem ou torna-se erráticos, a PA cai e a perfusão tecidual fica comprometida. O suprimento sanguíneo para os tecidos e órgãos e para o próprio músculo cardíaco é inadequado, resultando em prejuizo da perfusão tecidual. Como a perfusão tecidual comprometida enfraquece o coração e prejudica sua capacidade de bombear o sangue para diante, o ventrículo não ejeta por completo seu volume sanguíneo na sístole, onde acumula líquido nos pulmões. Tópicos avançados Tópicos avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM TRATAMENTO: O tratamento de primeira linha do choque cardiogênico envolve as seguintes ações: Fornecer oxigênio suplementar; Controlar a dor torácica; Fornecer o suporte de líquido selecionado; Administrar os medicamentos vasoativos; Controlar a frequência cardíaca com medicamentos ou implementando um marcapasso transtorácico ou IV. Terapia Farmacológica Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: • PREVENÇÃO: em algumas circunstâncias identificar precocemente os pacientes em risco, promover a oxigenação adequada do músculo cardíaco e diminuir a carga de trabalho cardíaco. Isso pode ser feito conservando-se a energia do paciente, aliviando a angina e administrando oxigênio suplementar. Com tudo com frequência, o choque não pode ser evitado. Nesses casos, o tratamento de enfermagem inclui trabalhar com outros membros da equipe de saúde, para evitar que o choque progrida, e restaurar a função cardíaca e a perfusão tecidual adequadas. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM Monitorando o estado hemodinâmico: Um papel importante da enfermeira(o) consiste em monitorar os estados hemodinâmicos e cardíacos do paciente. As linhas arteriais e o equipamento de monitoração de ECG devem ser mantidos e com funcionamento adequado. A enfermeira antecipa os medicamentos, os líquidos e os equipamentos que poderiam ser utilizados e está pronta para assistir na implementação dessas medidas. As alterações nos estados hemodinâmicos, cardíaco e pulmonar e nos valores laboratoriais são documentadas e relatadas de imediato. Os sons respiratórios adventícios, as alterações no rítmo cardíaco e outros achados anormais no exame físico são relatados de imediato. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM AUMENTANDO A SEGURANÇA E CONFORTO Durante todo o cuidado, a enfermeira deve assumir um papel ativo na salvaguarda do paciente,aumentandoo conforto e reduzindo a ansiedade. Isso inclui administrar o medicamento para aliviar a dor torácica, evitar a infecção em múltiplos sítios de inserção de linhas arterias e venosas, proteger a pele e monitorar as funções respiratórias e renal. O posicionamento adequado do paciente promove a respiração efetiva sem diminuir a Pae também pode aumentar o conforto do paciente enquanto reduz a ansiedade. As explicações breves sobre os procedimentos que estão sendo realizados e o uso do toque conforta e tranquiliza o paciente e familiares. Tópicos avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM CHOQUE CIRCULATÓRIO Ocorre quando o volume sanguíneo é anormalmente deslocado na vasculatura(ex: quando o volume sanguíneo se represa nos vasos sanguíneos periféricos). O deslocamento do volume sanguíneo causa uma hipovolemia relativa, porque um volume insuficiente de sangue volta ao coração, o que leva à subsequente perfusão tecidual inadequada. A capacidade dos vasos sanguíneos de se contrair ajuda o retorno do sangue para o coração. O tônus vascular é determinado pelos mecanismos reguladores centrais, como na regulação da PA, e pelos mecanismos reguladores locais, como nas demandas teciduais para oxigênio e nutrientes. O choque circulatório pode ser causado por uma perda de tônus simpático ou pela liberação dos mediadores bioquímicos a partir das células. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM Os mecanismos variados que levam à vasodilatação inicial no choque circulatório subdividem em 3 tipos: choque séptico, choque neurogênico e anafilático. Em todos os tipos de choque circulatório , a dilatação arterial e venosa maciça permite que o sangue se represe no nível periférico. A dilatação arterial reduz a resistência vascular sistêmica. Inicialmente o débito cardíaco pode ser alto, tanto à partir da redução na pós-carga (resistência vascular sistêmica) quanto à partir do esforço aumentado do músculo cardíaco para manter a perfusão, apesar da vasculatura incompetente secundária à dilatação arterial. O represamento do sangue na periferia resulta em retorno venoso diminuído. O retorno venoso diminuído resulta em menor volume sistólico e débito cardíaco diminuído. O débito cardíaco diminuído causa a queda da PA e, por fim a perfusão tecidual diminuída. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM CHOQUE SÉPTICO É o tipo de choque circulatório mais comum, é causado pela infecção disseminada. É a causa mais comum de morte nas UTI não- coronarianas. As infecções hospitalares, em pacientes criticamente doentes que podem progredir para o choque séptico originam-se com maior frequência na corrente sanguínea, pulmões e trato urinário .Os fatores de risco adicionais que contribuem para a incidência crescente de choque séptico são a consciência aumentada e a identificação da condição, o número aumentado de pacientes imunocomprometidos (devido à desnutrição, alcoolismo, malignidade, diabetes mellitus e Aids), o uso aumentado de procedimentos invasivos e de dispositivos médicos de demora, o número aumentado de microorganismos resistentes, e a população idosa crescente. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM A incidência de choque séptico pode ser reduzida através do desbridamento de feridas para remover o tecido necrótico, da realização das práticas de controle de infecção, incluindo o uso da técnica asséptica meticulosa, da limpeza e manutençâo adequadas do equipamento, e do uso de técnicas de higiene completa das mãos. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM FISIOPATOLOGIA Os micro-organismos etiológicos mais comuns do choque séptico são as bactérias Gram-negativas.Tambêm pode existir uma incidência aumentada de infecções bacterianas Gram-positivas. Outros agentes infecciosos, como vírus e fungos, tambêm podem causar choque séptico. Quando os microorganismos invadem os tecidos orgânicos, os pacientes exibem uma reposta imune. Essa resposta provoca imune provoca a ativação das citocinas e mediadores bioquímicos associados a uma resposta inflamatória e produz uma cascata de eventos fisiológicos que leva à má perfusâo tecidual. A permeabilidade capilar aumentada, que leva ao extravasamento de líquido à partir dos capilares, e a vasodilatação, são efeitos que interrompem a capacidade do corpo para fornecer a perfusão, oxigênio e nutrientes adequados para os tecidos e células. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM A sepse é um processo em evolução, com sinais e sintomas clínicos não claramente definidos e com progressão imprevisível. O choque séptico foi descrito como duas fases: hiperdinâmica e hipodinâmica. A progressão para a sepse grave e choque séptico nem sempre é fácil de reconhecer. Inicialmente, ocorre uma resposta hiperdinâmica, onde se caracteriza por um débito cardíaco alto com vasodilatação sistêmica. A PA pode permanecer dentro dos limites normais ou o paciente pode estar hipotenso, mas responsivo aos líquidos. A frequência cardíaca aumenta, progredindo para uma taquicardia. A hipertemia e a febre, com a pele ruborizada e quente. A frequência respiratória elevada. O débito urinário em níveis normais ou diminuir. O estado gastrointestinal pode estar comprometido, com náuseas, vômitos, diarreia ou sons intestinais diminuídos. Alterações sutis no estado mental, como a confusão ou agitaçãopodem estar presentes. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM TRATAMENTO: O tratamento atual envolve a identificação e eliminação da causa de infecção. Amostra de sangue, escarro, urina, drenagem de ferida e extremidades de cateteres invasivos são coletados para cultura, empregando a técnica asséptica. Quaisquer vias de infecção deve ser retirada. Terapia farmacológica e nutricional. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM Assistência de Enfermagem: As enfermeiras que cuidam de pacientes em qualquer ambiente devem ter em mente os riscos de sepse e a alta taxa de mortalidade. Todos os procedimentos invasivos devem ser realizados com técnicas assépticas, depois da cuidadosa lavagens das mãos. A enfermeira que cuida do paciente com choque séptico, ela que identifica o local e a origem da sepse e organismos envolvidos. As amostras para cultura, testes de sensibilidade a antibióticos são obtidas pela enfermeira. A enfermeira controla a febre do paciente, com a administração de acetaminofeno ou aplicação de cobertor hipotérmico, monitora rigorosamente os tremores, que aumenta o consumo de oxigênio. Administrar os líquidos IV e medicamentos prescritos, incluindo os antibióticos e medicamentos vasoativos, visando restaurar o volume vascular. Monitorar o estado hemodinâmico do paciente, balanço hídrico e o estado nutricional. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM CHOQUE NEUROGÊNICO No choque neurogênico, a vasodilatação acontece em uma perda do equilíbrio entre as estimulações parassimpática e simpática. A estimulação simpática faz com que o músculo liso vascular se contraia, e a estimulaçãoparassimpática causa o relaxamento ou dilatação da musculatura lisa vascular. Ocorre uma vasodilatação, levando a um estado hipovolêmico. O volume sanguíneo é deslocado, produzindo uma hipotensão e bradicardia. A PA inadequada resulta na perfusão insuficiente dos tecidos e células, que é comum a todos os estados de choque. O choque neurogênico pode ser causado por lesão raquimedular, anestesia espinhal ,lesão no sistema nervoso, falta de glicose ou ação depressora de medicamentos. Os sinais clínicos são: pele seca e quente, hipotensão com bradicardia. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM TRATAMENTO: Envolve restaurar o tônus simpático, que através da estabilização de uma lesão raquimedular, no caso da anestesia espinhal, posicionar o paciente corretamente. O tratamento específico depende da causa do choque. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: É importante elevar e manter a cabeceira do leito 30º , quando o paciente recebe uma anestesia espinha ou epidural, para evitar o choque neurogênico. Elevar a cabeça, para evitar a disseminação do agente anestésico para a medula espinhal. Na suspeita de lesão raquimedular, o choque neurogênico pode ser evitado imobilizando cuidadosamente o paciente , para evitar o comprometimento da medula espinhal. As prescrições de enfermagem são direcionadas no sentido de suportar as funções cardiovascular e neurológica. Aplicar meias de compressão e elevar os pés do leito; Verificar diariamente o paciente para qualquer dor nos MMII, rubor, hipersensibilidade e calor nas panturrilhas; Administração de heparina ou heparina de baixo peso molecular conforme a prescrição, a aplicação de meias de compressão elástica ou o uso de compressão pneumática nas pernas podem evitar a formação de trombo. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM CHOQUE ANAFILÁTICO O choque anafilático ocorre rapidamente e comporta risco de vida. Ocorre nos pacientes já expostos a um antígeno e que desenvolveram anticorpos para ele, ele pode ser evitado. Os pacientes com alergias conhecidas deverão compreender as consequências da exposição para o antígeno e deverão usar identificação médica que liste suas sensibilidades. Isso poderia evitar a administração inadvertida de um medicamento que levaria ao choque anafilático. O choque anafilático é causado por uma reação alérgica grave, quando os pacientes que já produziram anticorpos para uma substância não-própria (antígeno), desenvolvem uma reação antígeno-anticorpo sistêmico. Esse processo requer que o paciente tenha sido previamente exposto à substância. Uma reação antígeno-anticorpo faz com que os mastócitos liberem as substâncias vasoativas potentes, como a histamina ou bradicinina, gerando vasodilatação e permeabilidade capilar disseminada. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM Manifestações clínicas: * inchaço nos lábios, língua ou garganta (edema de glote); * urticária; * pele pálida, fria e úmida; * tonteira, confusão mental e perda da consciência; * pode haver parada cardíaca Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM TRATAMENTO O tratamento requer a remoção do antígeno etiológico( ex: interromper um antibiótico), a administração de medicamentos que restaurem o tônus vascular e o fornecimento do suporte de emergência das funções básicas de vida. Quando a parada cardíaca e a parada respiratória são iminentes ou aconteceram, realiza-se a reanimação cardiopulmonar. Intubação endotraqueal ou traqueostomia pode ser necessária para estabelecer uma via aérea. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A enfermeira tem um papel importante na prevenção do choque anafilático, deve-se avaliar todos os pacientes para as alergias ou reações prévias a antígenos (ex: medicamentos, hemoderivados, agentes de contraste , látex) e comunicar a existência dessas alergias ou reações a outros. A enfermeira avalia a compreensão das reações prévias pelo paciente e as etapas empreendidas pelo paciente e pela família para evitar a exposição adicional aos antígenos. Quando novas alergias são identificadas, a enfermeira aconselha o paciente a usar ou carregar a identificação que nomeie o antígeno ou alérgeno específico. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM Quando administra qualquer medicamento novo, a enfermeira observa todos os pacientes para as reações alérgicas, isto é importante com medicações. A alergia a penicilina é a mais comuns nos choque anafilático. Quando o paciente relata alergia a um medicamento, a enfermeira deve estar ciente dos riscos envolvidos na administração de medicamentos similares. Nos sítios de testes diagnósticos hospitalares e ambulatoriais, a enfermeira deve identificar os pacientes que estão em risco para as reações anafiláticas aos agentes de contraste. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A enfermeira deve estar instruída sobre os sinais clínicos da anafilaxia, deve empreender a ação imediata, quando ocorrem os sinais e sintomas, e deve estar preparada para começar a reanimação cardiopulmonar caso ocorra a parada cardiorrespiratória. As enfermeiras de cuidados domiciliares e de saúde pública que administram medicamentos, incluindo os agentes antibióticos, na casa do paciente ou em outros ambientes, devem ser preparadas para administrar epinefrina por via subcutânea ou intramuscular no casa de uma reação anafilática. Depois da recuperação da anafilaxia, o paciente e a família requerem uma explicação do evento. Além disso, a enfermeira fornece instrução sobre como evitar a futura exposição aos antígenos e como administrar os medicamentos de emergência para tratar a anafilaxia. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM SÍNDROME DA DISFUNÇÃO DE MÚLTIPLOS ÓRGÃOS É a função orgânica alterada nos pacientes agudamente doentes que requer a intervenção médica para sustentar a função orgânica continuada. É outra fase na progressão dos estados de choque. A incidência real da SDMO é de difícil determinação, porque ela se desenvolve com as doenças agudas que comprometem a perfusão tecidual. Existe uma falta de definições consistentes para descrever a falência de órgão que é encontrada SDMO. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM FISIOPATOLOGIA A SDMO pode ser classificada como primária ou secundária. A SDMO primária é o resultado da agressão tecidual direta, que em seguida, leva à perfusão prejudicada ou isquemia. A SDMO secundária, é mais amiúde, uma complicação da SRIS e sepse. A SDMO, pode ser uma complicação de qualquer forma de choque por causa da perfusão tecidual inadequada. No choque todos os sistemas orgânicos sofrem comprometimento por falta da perfusão adequada, o que pode resultar em falência do órgão. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM TRATAMENTO A prevenção permanece como a prioridade dotratamento da SDMO. Os pacientes idosos estão em risco aumentado para a SDMO por causa da falta de reserva fisiológica associada ao envelhecimento e do processo degenerativo natural, principalmente o comprometimento imune. A detecção e a documentação precoces dos sinais iniciais de infecção são essenciais no tratamento da SDMO nos pacientes idosos. As alterações sutis no estado mental e uma elevação gradual da temperatura são os sinais de advertência inIcial. Quando as medidas de prevenção falham, as medidas de tratamento para reverter a SDMO são voltadas para controlar o evento inicial, promover a perfusão orgânica adequada e fornecer o suporte nutricional. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM O plano geral para os pacientes com SDMO é idêntico dos pacientes em choque séptico. As prescrições de enfermagem primárias visam sustentar paciente e monitorar a perfusão orgânica, até que as agressões orgânicas primárias sejam contidas. Fornecer as informações e apoiar os familiares é um papel crítico da enfermeira. É importante que a equipe de saúde aborde as decisões de término de vida para garantir que as terapias de suporte sejam compatíveis com os desejos do paciente. Tópicos Avançados UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO Prof. Cinthia Gil ENFERMAGEM REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Brunner & Suddarth, Tratado de Enfermagem Médico - Cirúrgica. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 2009. 11º edição, vol. 3. UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO ENFERMAGEM Obrigada!!!!!!
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