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Tipos de Choque

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TIPOS DE CHOQUE: 
Tópicos Avançados 
UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO 
Prof. Cinthia Gil 
ENFERMAGEM 
Tópicos Avançados 
UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO 
Prof. Cinthia Gil 
ENFERMAGEM 
O que é choque ? 
 
 
Francês 
choc: parada 
Tópicos Avançados 
UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO 
Prof. Cinthia Gil 
ENFERMAGEM 
CHOQUE 
HIPOVOLÊMICO: 
 
 É o choque mais comum, caracteriza-se por um volume intravascular 
diminuído. O volume contido no compartimento intravascular é inadequado para 
perfusão tecidual. Há diminuição na pré-carga e diminuição do débito cardíaco 
(DC). A resistência vascular sistêmica está tipicamente aumentada na tentativa 
de compensar a diminuição do DC e manter a perfusão nos órgãos vitais. 
 O líquido intracelular contribui com aproximadamente dois terços da 
água corporal total. O choque hipovolêmico ocorre quando existe uma redução 
no volume intravascular em torno de 15 a 25%, o que representa uma perda de 
750 a 1300ml de sangue em uma pessoa de 70kg. 
Tópicos avançados 
UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO 
Prof. Cinthia Gil 
ENFERMAGEM 
FISIOPATOLOGIA: 
 
 O choque Hipovolêmico pode ser causado por perdas de líquido 
externas, como na perda sanguínea traumática, ou por deslocamento de 
líquidos internos, como na desidratação grave, edema grave ou ascite. O 
volume intravascular pode ser reduzido pela perda de líquido ou pelo 
deslocamento de líquido entre os compartimentos intravascular e 
intersticial. 
 
Tópicos Avançados 
UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO 
Prof. Cinthia Gil 
ENFERMAGEM 
Volume sangüíneo 
diminuído 
Retorno venoso 
diminuído 
Volume sistólico 
diminuído 
Débito cardíaco 
diminuído 
Perfusão tecidual 
diminuído 
Tópicos Avançados 
UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO 
Prof. Cinthia Gil 
ENFERMAGEM 
Manifestações clínicas: 
 
 Hipotensão 
 Taquipneia 
 Taquicardia 
 Pele: fria, hipocorada, cianótica 
 Sede, náusea, vômito 
 Oligúria,anúria 
 Inquietude, apreensão, confusão 
 Prostração, ansiedade 
 Inconsciência (fases tardias) 
Tópicos avançados 
UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO 
Prof. Cinthia Gil 
ENFERMAGEM 
 
TRATAMENTO: 
 
 
 Restaurar o volume intravascular para reverter 
a seqüência dos eventos levando à perfusão tecidual adequada, 
redistribuir o volume de líquidos e corrigir a causa subjacente da perda de 
líquido o mais rápido possível. 
 Se o paciente está com hemorragia, são feitos esforços para 
estancar o sangramento. Isto pode envolver aplicar a pressão no sítio 
hemorrágico ou na cirurgia para conter o sangramento interno. 
 Quando a causa da hipovolemia é a diarréia ou o vômito, são 
administrados os medicamentos para tratá-los, enquanto esforços são 
feitos para identificar e tratar a causa. Nos pacientes idosos, a 
desidratação pode ser a causa do choque hipovolêmico. 
 
 
Tópicos avançados 
 
UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO 
Prof. Cinthia Gil 
ENFERMAGEM 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: 
 A prevenção primária do choque é um foco essencial do cuidado de 
enfermagem. O choque hipovolêmico pode ser evitado, em alguns 
casos, através da monitorização rigorosa dos pacientes que estão em 
risco para os déficits de líquidos e da assistência na reposição de 
líquidos antes que o volume intravascular seja diminuído. Em outras 
circunstâncias, o cuidado de enfermagem focaliza a assistência no 
tratamento voltado para a causa do choque e na restauração do 
volume intravascular. 
As medidas de enfermagem gerais de enfermagem incluem garantir a 
administração segura dos líquidos e medicamentos prescritos e 
documentar sua administração e efeitos. Monitorar para detectar os 
sinais de complicações e efeitos colaterais do tratamento, relatando 
os sinais precoces no tratamento. 
 
Tópicos avançados 
 
UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO 
Prof. Cinthia Gil 
 
ENFERMAGEM 
CHOQUE CARDIOGÊNICO: 
 Ocorre quando a capacidade do coração 
para se contrair e bombear o sangue está 
prejudicada e o suprimento de oxigênio é inadequado para o coração e 
para os tecidos. As causas do choque cardiogênico são conhecidas como 
coronárias ou não-coronárias. O choque cardiogênico coronário é mais 
comum que o cardiogênico não-coronário e é observado mais mais nos 
pacientes com infarto do miocárdio. Acontece quando uma quantidade 
significativa do miocárdio ventricular esquerdo foi lesionada. As causas 
não-coronárias do choque estão relacionadas com as condições que 
estressam o miocárdio( ex: hipoxemia grave, acidose, hipoglicemia, 
hipocalcemia e pneumotórax hipertensivo), e funções ineficaz da função 
do miocárdio. 
 
 
 
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Prof. Cinthia Gil 
 
ENFERMAGEM 
FISIOPATOLOGIA: 
 No choque cardiogênico, o débito cardíaco, 
que é uma função do volume sistólico e da 
frequência cardíaca, mostra comprometido. Quando o volume sistólico 
e a frequência cardíaca diminuem ou torna-se erráticos, a PA cai e a 
perfusão tecidual fica comprometida. O suprimento sanguíneo para os 
tecidos e órgãos e para o próprio músculo cardíaco é inadequado, 
resultando em prejuizo da perfusão tecidual. Como a perfusão tecidual 
comprometida enfraquece o coração e prejudica sua capacidade de 
bombear o sangue para diante, o ventrículo não ejeta por completo seu 
volume sanguíneo na sístole, onde acumula líquido nos pulmões. 
Tópicos avançados 
Tópicos avançados 
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Prof. Cinthia Gil 
ENFERMAGEM 
TRATAMENTO: 
 
 O tratamento de primeira linha do choque cardiogênico envolve as 
seguintes ações: 
 
 Fornecer oxigênio suplementar; 
 Controlar a dor torácica; 
 Fornecer o suporte de líquido selecionado; 
 Administrar os medicamentos vasoativos; 
 Controlar a frequência cardíaca com medicamentos ou implementando 
um marcapasso transtorácico ou IV. 
 Terapia Farmacológica 
 
Tópicos Avançados 
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ENFERMAGEM 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: 
 
• PREVENÇÃO: em algumas circunstâncias identificar 
precocemente os pacientes em risco, promover a oxigenação 
adequada do músculo cardíaco e diminuir a carga de trabalho 
cardíaco. Isso pode ser feito conservando-se a energia do 
paciente, aliviando a angina e administrando oxigênio 
suplementar. Com tudo com frequência, o 
choque não pode ser evitado. Nesses casos, 
o tratamento de enfermagem inclui trabalhar 
com outros membros da equipe de saúde, 
para evitar que o choque progrida, e restaurar 
a função cardíaca e a perfusão tecidual 
adequadas. 
Tópicos Avançados 
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Prof. Cinthia Gil 
ENFERMAGEM 
Monitorando o estado 
hemodinâmico: 
 
 Um papel importante da enfermeira(o) consiste em monitorar 
os estados hemodinâmicos e cardíacos do paciente. As linhas arteriais 
e o equipamento de monitoração de ECG devem ser mantidos e com 
funcionamento adequado. A enfermeira antecipa os medicamentos, os 
líquidos e os equipamentos que poderiam ser utilizados e está pronta 
para assistir na implementação dessas medidas. As alterações nos 
estados hemodinâmicos, cardíaco e pulmonar e nos valores 
laboratoriais são documentadas e relatadas de imediato. Os sons 
respiratórios adventícios, as alterações no rítmo cardíaco e outros 
achados anormais no exame físico são relatados de imediato. 
 
Tópicos Avançados 
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ENFERMAGEM 
AUMENTANDO A SEGURANÇA E 
CONFORTO 
 Durante todo o cuidado, a enfermeira deve assumir um papel 
ativo na salvaguarda do paciente,aumentandoo conforto e reduzindo 
a ansiedade. Isso inclui administrar o medicamento para aliviar a dor 
torácica, evitar a infecção em múltiplos sítios de inserção de linhas 
arterias e venosas, proteger a pele e monitorar as funções 
respiratórias e renal. O posicionamento adequado do paciente 
promove a respiração efetiva sem diminuir a Pae também pode 
aumentar o conforto do paciente enquanto reduz a ansiedade. As 
explicações breves sobre os procedimentos que estão sendo 
realizados e o uso do toque conforta e tranquiliza o paciente e 
familiares. 
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ENFERMAGEM 
CHOQUE CIRCULATÓRIO 
 Ocorre quando o volume sanguíneo é anormalmente 
deslocado na vasculatura(ex: quando o volume sanguíneo se 
represa nos vasos sanguíneos periféricos). O deslocamento do 
volume sanguíneo causa uma hipovolemia relativa, porque um 
volume insuficiente de sangue volta ao coração, o que leva à 
subsequente perfusão tecidual inadequada. A capacidade dos 
vasos sanguíneos de se contrair ajuda o retorno do sangue para 
o coração. O tônus vascular é determinado pelos mecanismos 
reguladores centrais, como na regulação da PA, e pelos 
mecanismos reguladores locais, como nas demandas teciduais 
para oxigênio e nutrientes. O choque circulatório pode ser 
causado por uma perda de tônus simpático ou pela liberação dos 
mediadores bioquímicos a partir das células. 
Tópicos Avançados 
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ENFERMAGEM 
 Os mecanismos variados que levam à vasodilatação inicial no 
choque circulatório subdividem em 3 tipos: choque séptico, choque 
neurogênico e anafilático. 
 Em todos os tipos de choque circulatório , a dilatação arterial e 
venosa maciça permite que o sangue se represe no nível periférico. A 
dilatação arterial reduz a resistência vascular sistêmica. Inicialmente o 
débito cardíaco pode ser alto, tanto à partir da redução na pós-carga 
(resistência vascular sistêmica) quanto à partir do esforço aumentado do 
músculo cardíaco para manter a perfusão, apesar da vasculatura 
incompetente secundária à dilatação arterial. O represamento do sangue 
na periferia resulta em retorno venoso diminuído. O retorno venoso 
diminuído resulta em menor volume sistólico e débito cardíaco 
diminuído. O débito cardíaco diminuído causa a queda da PA e, por fim a 
perfusão tecidual diminuída. 
Tópicos Avançados 
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ENFERMAGEM 
CHOQUE SÉPTICO 
 
 
 
 É o tipo de choque circulatório mais comum, é causado pela 
infecção disseminada. É a causa mais comum de morte nas UTI não-
coronarianas. 
 As infecções hospitalares, em pacientes criticamente doentes que 
podem progredir para o choque séptico originam-se com maior frequência 
na corrente sanguínea, pulmões e trato urinário .Os fatores de risco 
adicionais que contribuem para a incidência crescente de choque séptico 
são a consciência aumentada e a identificação da condição, o número 
aumentado de pacientes imunocomprometidos 
(devido à desnutrição, alcoolismo, malignidade, 
diabetes mellitus e Aids), o uso aumentado de 
procedimentos invasivos e de dispositivos 
médicos de demora, o número aumentado 
de microorganismos resistentes, e a população 
idosa crescente. 
Tópicos Avançados 
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ENFERMAGEM 
 A incidência de choque séptico pode ser 
reduzida através do desbridamento de feridas para 
remover o tecido necrótico, da realização das práticas 
de controle de infecção, incluindo o uso da técnica 
asséptica meticulosa, da limpeza e manutençâo 
adequadas do equipamento, e do uso de técnicas de 
higiene completa das mãos. 
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ENFERMAGEM 
FISIOPATOLOGIA 
 Os micro-organismos etiológicos mais comuns do choque 
séptico são as bactérias Gram-negativas.Tambêm pode existir uma 
incidência aumentada de infecções bacterianas Gram-positivas. Outros 
agentes infecciosos, como vírus e fungos, tambêm podem causar 
choque séptico. 
 Quando os microorganismos invadem os tecidos orgânicos, os 
pacientes exibem uma reposta imune. Essa resposta provoca imune 
provoca a ativação das citocinas e mediadores bioquímicos associados 
a uma resposta inflamatória e produz uma cascata de eventos 
fisiológicos que leva à má perfusâo tecidual. A permeabilidade capilar 
aumentada, que leva ao extravasamento de líquido à partir dos 
capilares, e a vasodilatação, são efeitos que interrompem a capacidade 
do corpo para fornecer a perfusão, oxigênio e nutrientes adequados 
para os tecidos e células. 
 
Tópicos Avançados 
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ENFERMAGEM 
 A sepse é um processo em evolução, com sinais e sintomas 
clínicos não claramente definidos e com progressão imprevisível. O 
choque séptico foi descrito como duas fases: hiperdinâmica e 
hipodinâmica. A progressão para a sepse grave e choque séptico nem 
sempre é fácil de reconhecer. Inicialmente, ocorre uma resposta 
hiperdinâmica, onde se caracteriza por um débito cardíaco alto com 
vasodilatação sistêmica. A PA pode permanecer dentro dos limites 
normais ou o paciente pode estar hipotenso, mas responsivo aos líquidos. 
A frequência cardíaca aumenta, progredindo para uma taquicardia. 
A hipertemia e a febre, com a pele ruborizada e quente. A frequência 
respiratória elevada. O débito urinário em níveis normais ou diminuir. O 
estado gastrointestinal pode estar comprometido, 
com náuseas, vômitos, diarreia ou sons intestinais 
diminuídos. Alterações sutis no estado mental, 
como a confusão ou agitaçãopodem estar 
presentes. 
 
 
 
Tópicos Avançados 
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ENFERMAGEM 
TRATAMENTO: 
O tratamento atual envolve a identificação e eliminação da causa de 
infecção. Amostra de sangue, escarro, urina, drenagem de ferida e 
extremidades de cateteres invasivos são coletados para cultura, 
empregando a técnica asséptica. Quaisquer vias 
de infecção deve ser retirada. 
 
Terapia farmacológica e nutricional. 
Tópicos Avançados 
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ENFERMAGEM 
Assistência de Enfermagem: 
 As enfermeiras que cuidam de pacientes em qualquer ambiente 
devem ter em mente os riscos de sepse e a alta taxa de mortalidade. 
Todos os procedimentos invasivos devem ser realizados com técnicas 
assépticas, depois da cuidadosa lavagens das mãos. 
 A enfermeira que cuida do paciente com choque séptico, ela que 
identifica o local e a origem da sepse e organismos envolvidos. As 
amostras para cultura, testes de sensibilidade a antibióticos são obtidas 
pela enfermeira. 
 A enfermeira controla a febre do paciente, com a administração 
de acetaminofeno ou aplicação de cobertor hipotérmico, monitora 
rigorosamente os tremores, que aumenta o consumo de oxigênio. 
 Administrar os líquidos IV e medicamentos prescritos, incluindo 
os antibióticos e medicamentos vasoativos, visando restaurar o volume 
vascular. Monitorar o estado hemodinâmico do paciente, balanço hídrico 
e o estado nutricional. 
 
Tópicos Avançados 
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ENFERMAGEM 
CHOQUE NEUROGÊNICO 
 No choque neurogênico, a vasodilatação acontece em uma 
perda do equilíbrio entre as estimulações parassimpática e simpática. 
 A estimulação simpática faz com que o músculo liso vascular 
se contraia, e a estimulaçãoparassimpática causa o relaxamento ou 
dilatação da musculatura lisa vascular. Ocorre uma vasodilatação, 
levando a um estado hipovolêmico. O volume sanguíneo é deslocado, 
produzindo uma hipotensão e bradicardia. A PA inadequada resulta na 
perfusão insuficiente dos tecidos e células, que é comum a todos os 
estados de choque. 
 O choque neurogênico pode ser causado por lesão 
raquimedular, anestesia espinhal ,lesão no sistema nervoso, falta de 
glicose ou ação depressora de medicamentos. Os sinais clínicos são: 
pele seca e quente, hipotensão com bradicardia. 
Tópicos Avançados 
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ENFERMAGEM 
TRATAMENTO: 
 Envolve restaurar o tônus simpático, que através da 
estabilização de uma lesão raquimedular, no caso da 
anestesia espinhal, posicionar o paciente corretamente. O 
tratamento específico depende da causa do choque. 
Tópicos Avançados 
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ENFERMAGEM 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM: 
É importante elevar e manter a cabeceira do leito 30º , quando o paciente 
recebe uma anestesia espinha ou epidural, para evitar o choque 
neurogênico. 
 Elevar a cabeça, para evitar a disseminação do agente anestésico para 
a medula espinhal. 
Na suspeita de lesão raquimedular, o choque neurogênico pode ser 
evitado imobilizando cuidadosamente o paciente , para evitar o 
comprometimento da medula espinhal. 
As prescrições de enfermagem são direcionadas no sentido de suportar 
as funções cardiovascular e neurológica. 
Aplicar meias de compressão e elevar os pés do leito; 
Verificar diariamente o paciente para qualquer dor nos MMII, rubor, 
hipersensibilidade e calor nas panturrilhas; 
Administração de heparina ou heparina de baixo peso molecular conforme 
a prescrição, a aplicação de meias de compressão elástica ou o uso de 
compressão pneumática nas pernas podem evitar a formação de trombo. 
Tópicos Avançados 
UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO 
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ENFERMAGEM 
CHOQUE ANAFILÁTICO 
 O choque anafilático ocorre rapidamente e comporta 
risco de vida. Ocorre nos pacientes já expostos a um antígeno 
e que desenvolveram anticorpos para ele, ele pode ser evitado. Os 
pacientes com alergias conhecidas deverão compreender as 
consequências da exposição para o antígeno e deverão usar identificação 
médica que liste suas sensibilidades. Isso poderia evitar a administração 
inadvertida de um medicamento que levaria ao choque anafilático. 
 O choque anafilático é causado por uma reação alérgica grave, 
quando os pacientes que já produziram anticorpos para uma substância 
não-própria (antígeno), desenvolvem uma reação antígeno-anticorpo 
sistêmico. Esse processo requer que o paciente tenha sido previamente 
exposto à substância. Uma reação antígeno-anticorpo faz com que os 
mastócitos liberem as substâncias vasoativas potentes, como a histamina 
ou bradicinina, gerando vasodilatação e permeabilidade capilar 
disseminada. 
Tópicos Avançados 
UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO 
Prof. Cinthia Gil 
ENFERMAGEM 
Manifestações clínicas: 
 
 
 * inchaço nos lábios, língua ou garganta 
 (edema de glote); 
 * urticária; 
 * pele pálida, fria e úmida; 
 * tonteira, confusão mental e perda da 
 consciência; 
 * pode haver parada cardíaca 
Tópicos Avançados 
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ENFERMAGEM 
TRATAMENTO 
 O tratamento requer a remoção do antígeno etiológico( ex: 
interromper um antibiótico), a administração de medicamentos que 
restaurem o tônus vascular e o fornecimento do suporte de emergência 
das funções básicas de vida. 
 Quando a parada cardíaca e a parada respiratória são 
iminentes ou aconteceram, realiza-se a reanimação cardiopulmonar. 
Intubação endotraqueal ou traqueostomia pode ser necessária para 
estabelecer uma via aérea. 
Tópicos Avançados 
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ENFERMAGEM 
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 A enfermeira tem um papel importante na prevenção do choque 
anafilático, deve-se avaliar todos os pacientes para as alergias ou 
reações prévias a antígenos (ex: medicamentos, hemoderivados, agentes 
de contraste , látex) e comunicar a existência dessas alergias ou reações 
a outros. A enfermeira avalia a compreensão das reações prévias pelo 
paciente e as etapas empreendidas pelo paciente e pela família para 
evitar a exposição adicional aos antígenos. Quando novas alergias são 
identificadas, a enfermeira aconselha o paciente a usar ou carregar a 
identificação que nomeie o antígeno ou alérgeno específico. 
 
Tópicos Avançados 
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ENFERMAGEM 
 Quando administra qualquer medicamento novo, a 
enfermeira observa todos os pacientes para as reações alérgicas, 
isto é importante com medicações. A alergia a penicilina é a mais 
comuns nos choque anafilático. Quando o paciente relata alergia a 
um medicamento, a enfermeira deve estar ciente dos riscos 
envolvidos na administração de medicamentos similares. 
 Nos sítios de testes diagnósticos hospitalares e ambulatoriais, 
a enfermeira deve identificar os pacientes que estão em risco para as 
reações anafiláticas aos agentes de contraste. 
Tópicos Avançados 
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 A enfermeira deve estar instruída sobre os sinais clínicos da 
anafilaxia, deve empreender a ação imediata, quando ocorrem os sinais 
e sintomas, e deve estar preparada para começar a reanimação 
cardiopulmonar caso ocorra a parada cardiorrespiratória. 
 As enfermeiras de cuidados domiciliares e de saúde pública que 
administram medicamentos, incluindo os agentes antibióticos, na casa 
do paciente ou em outros ambientes, devem ser preparadas para 
administrar epinefrina por via subcutânea ou intramuscular no casa de 
uma reação anafilática. 
 Depois da recuperação da anafilaxia, o paciente e a família 
requerem uma explicação do evento. Além disso, a enfermeira fornece 
instrução sobre como evitar a futura exposição aos antígenos e como 
administrar os medicamentos de emergência para tratar a anafilaxia. 
Tópicos Avançados 
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ENFERMAGEM 
SÍNDROME DA DISFUNÇÃO DE MÚLTIPLOS 
ÓRGÃOS 
 É a função orgânica alterada nos pacientes agudamente doentes 
que requer a intervenção médica para sustentar a função orgânica 
continuada. É outra fase na progressão dos estados de choque. A 
incidência real da SDMO é de difícil determinação, porque ela se 
desenvolve com as doenças agudas que comprometem a perfusão 
tecidual. Existe uma falta de definições consistentes para descrever a 
falência de órgão que é encontrada SDMO. 
Tópicos Avançados 
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ENFERMAGEM 
FISIOPATOLOGIA 
 A SDMO pode ser classificada como primária ou secundária. A 
SDMO primária é o resultado da agressão tecidual direta, que em 
seguida, leva à perfusão prejudicada ou isquemia. A SDMO secundária, 
é mais amiúde, uma complicação da SRIS e sepse. A SDMO, pode ser 
uma complicação de qualquer forma de choque por causa da perfusão 
tecidual inadequada. 
 No choque todos os sistemas orgânicos sofrem 
comprometimento por falta da perfusão adequada, o que pode resultar 
em falência do órgão. 
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TRATAMENTO 
 A prevenção permanece como a prioridade dotratamento da 
SDMO. Os pacientes idosos estão em risco aumentado para a SDMO 
por causa da falta de reserva fisiológica associada ao envelhecimento e 
do processo degenerativo natural, principalmente o comprometimento 
imune. A detecção e a documentação precoces dos sinais iniciais de 
infecção são essenciais no tratamento da SDMO nos pacientes idosos. 
As alterações sutis no estado mental e uma elevação gradual da 
temperatura são os sinais de advertência inIcial. 
 Quando as medidas de prevenção falham, as medidas de 
tratamento para reverter a SDMO são voltadas para controlar o evento 
inicial, promover a perfusão orgânica adequada e fornecer o suporte 
nutricional. 
Tópicos Avançados 
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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
 O plano geral para os pacientes com SDMO é idêntico dos 
pacientes em choque séptico. As prescrições de enfermagem primárias 
visam sustentar paciente e monitorar a perfusão orgânica, até que as 
agressões orgânicas primárias sejam contidas. 
 Fornecer as informações e apoiar os familiares é um papel crítico 
da enfermeira. É importante que a equipe de saúde aborde as decisões 
de término de vida para garantir que as terapias de suporte sejam 
compatíveis com os desejos do paciente. 
Tópicos Avançados 
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ENFERMAGEM 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 Brunner & Suddarth, Tratado de Enfermagem Médico 
- Cirúrgica. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 
2009. 11º edição, vol. 3. 
 
UNIFAFIBE CENTRO UNIVERSITÁRIO 
ENFERMAGEM 
Obrigada!!!!!!

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