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CAP 2 Exercicio Rossetti

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Polo Universitário Campos dos Goytacazes
Economia Monetária e Financeira | 2018.1
Professor: Alan Figueiredo de Arêdes
Aluna: Gabriela Pinheiro dos Santos
CAPÍTULO 2 – LOPES E ROSSETTI
QUESTÕES PARA REVISÃO
Por desempenhar funções econômicas essências, notadamente as relacionadas à intermediação de trocas, à liquidação de dividas e à manutenção de reservas de valor, a moeda é procurada por todos os agentes que interagem e transacionam em sistemas economicamente organizados, viabilizando a sua integração no processo de divisão social do trabalho e a sua participação nos resultados das atividades produtivas. Dessa forma, independentemente dos padrões político-ideológicos que a sociedade esteja praticando, a manutenção, pelos indivíduos e empresas, de determinados níveis de encaixe monetário, pode ser considerada como uma necessidade vital.
As razões segundo os clássicos são que, primeiramente, a não existência entre os fluxos de pagamentos e recebimentos, logo os agentes econômicos retêm ou portam ativos monetários durante o intervalo de tempo que compreende o momento do recebimento e o momento de pagamento, e a outra razão seria a imprevisibilidade no que tange algumas despesas. Assim, uma quantidade de ativos monetários são mantidos em poder das pessoas ou empresas, caso ocorra algum imprevisto ou infortúnio, que necessitem de liquidez imediata.
A) Agente retém toda sua renda em moeda (sem consumo ou investimento).
B) Agente se desfaz de parte da renda (consumindo ou investindo).
C) O agente consome ou investe toda sua renda auferida.
A maioria dos indivíduos agem conforme a letra (c), porém as três opções são possíveis.
Se o juros do cheque especial fosse considerado tão baixo, ao ponto de valer a pena, considerando uma sociedade com muita insegurança social ou altíssima inflação ou se as transferências bancárias fossem em “real time”, sem mínimo de valor, total aceitação e total segurança poderia se eliminar a moeda, Porém são situações extremas e bem improváveis.
Dado às razões essenciais que, segundo os economistas clássicos, induzem os agentes econômicos a reter moeda, os fatores que explicam a maior ou menor retenção são: a forma como os indivíduos e empresas dividem no tempo suas despesas; os intervalos existem entre os pagamentos e recebimento; a forma de organização bancária, que pode intervir na concessão de crédito e na cobertura de gastos; a eficiência do sistema de compensação e comunicação interbancário; a maior ou menor integração vertical do sistema econômico, à medida que influi no numero de transações intermediárias, exigindo maiores ou menores saldos monetários disponíveis; a existências de substitutos próximos à moeda, conhecidos como quase-moeda, dado seu grau de liquidez ser próximo à moeda; o nível de taxa de juros real, considerado como custo de oportunidade de retenção de moeda e a taxa de inflação, à medida que provoca corrosão do valor real da forma monetária; entre outros.
A médio e longo prazo, “k” pode variar porque a oferta agregada da economia pode expandir, acompanhada pela demanda agregada, o que poderia gerar uma expansão na renda e portanto na demanda de moeda, bem como alterações no longo prazo na estrutura da oferta monetária, no que tange a sua capacidade.
Neste caso, considerando um cenário de pleno emprego na visão clássica, os preços iriam variar negativamente.
A afirmação tange a exogeneridade da moeda em uma moeda econômica, no sentido que para Keynes as expectativas quanto o comportamento do mercado transforma moeda em um ativo monetário que possibilita a especulação e, portanto passa a ser endógena a moeda, pois a base monetária passa a influenciar também outras variáveis, como juros e inflação.
Com base na observação comportamental que os agentes nutrindo suas expectativas quanto a evolução dos preços dos títulos no mercado, se fazem usar da moeda como ativo monetário que irá permitir uma especulação futura, ou protege-los de uma volatilidade futura, no que tange seu valor relativo futuro, enquanto ativo que reserva valor.
Não necessariamente, pois Keynes enxerga a concepção da demanda transacional de forma mais ampla ao abrir a possibilidade de um modelo sem pleno emprego no sentido que mesmo com um ajustamento na demanda e oferta monetária em relação aos preços gerais, pode haver uma reajuste nos preços relativos e nos salários, o que iria gerar um reequilíbrio na oferta em relação a demanda agregada produtiva.
 Essa hipótese está fundamentada no sentido que o agente, de acordo com sua memória passada e visão de mercado, se acreditassem que o juros de mercado estaria alto, iria optar por reter mais renda em moeda, no sentido de esperar no futuro esse juros baixar, para então especular.
 A taxa mortal de juros para mais é, do que, como citada acima, uma memória passada das tendências cíclicas da taxa de juros, que levaria o agente a prever essa taxa no futuro.
Isto ocorre, porque quando os agentes, intuitivamente, creem que a taxa está em um nível muito baixo, mesmo se o governo abaixá-las mais os agentes irão continuar interpretando que a curto prazo essa taxa terá que subir e portanto não valeria converter ativos de títulos em ativos monetários e sendo assim a demanda por moeda não reagiria a queda do juros.
 Tobin evidencia a restrição de polarização da decisão dos agentes inferida por Keynes, considerando, que os agentes não investem somente em títulos ou ativos monetários de forma isolada mas compõem sua cesta de investimentos de acordo com os riscos apresentações pelos títulos. 
Baumol relaciona a administração dos saldos monetários a administração de estoques de mercadoria porque ele parte do pressuposto de que se um estoque, seja monetário ou real seja otimizado de acordo com suas necessidades, o “ganho temporário” do valor deste ativo em um lapso temporal permite elevar sua rentabilidade com ganhos de escala, se transacionar este valor enquanto se encontraria ocioso.
A maximização se dá no ponto onde a receita marginal ocorrente do ganho do investimento do ativo que estaria temporariamente ocioso, se iguala ao custo operacional de realizar-se mais esta operação.
 Na versão de Baumol o juros irá destoar a curva de receita marginal do investimento para a direita, pois a rentabilidade estaria em função do número de transações, que estaria em função da renda e da própria taxa de juros. Ou seja, iria aumentar a possibilidade de uso de um ativo que estaria teoricamente ocioso.
Tal fetichismo infeccioso da liquidez de daria porque com todos os agentes se comportando para maximizar a rentabilidade de seu saldo médio que estivesse ocioso a demanda agregada monetária iria se reduzir podendo chegar ao ponto que geraria alta inflação, sem crescimento econômico.
 O conceito de riqueza total exposto por Friedman concerne no valor agregado máximo, em ativos monetários, que as riquezas materiais podem se transformas tendo em vista a ação da riqueza humana, isso é a aplicação da mão-de-obra no processo produtivo bem como em ativos não monetários, como bens físicos.
 W= riqueza total
 Ω = riqueza humana/ riqueza não-humana
 r= taxa de retorno 
I= taxa de juros 
P*= nível de inflação
µ= fatores sociais determinísticos da proporção de moeda inferida
A demanda por moeda pelas famílias pressupõe uma relação direta (W) inversa (r, Ω, w, P*, i) e estável a curto prazo (µ) para as respectivas variáveis. No caso das taxas de retorno, relação do capital humano, taxa de juros, quanto mais altos menor a demanda por moeda. Níveis de expectativas de alta inflação levam os agentes a também querer reter menos moeda, pois sua renda relativa se distorce enquanto a relação entre riqueza total e retenção de moeda aumenta de forma proporcional.
As adequações passam por entender o nível de moeda como o fator produtivo capital (bem de produção) e o seu volume inicial aplicado mais o valor produtivo adicionado.
Notadamente os estudos empíricos desenvolvidos por Friedman-Schwartz aproximam a função agregada de demanda por moeda é um ativoexógeno do modelo e, portanto a politica monetária só levaria a inflação, no final, no sentido que a elasticidade de demanda por moeda em função da taxa de juros seria próxima de zero.
 Erros de medida, altas colinearidades entre as variáveis, omissão de variáveis inquantificáveis, em suma, problemas de origem conceitual.
A) Em geral seria próxima a 1, ou seja influencia direta proporcional.
B) Em geral, se dá uma relação inversamente proporcional.
C) A armadilha da liquidez se daria só em gastos extremos.
D) A estabilidade da função de demanda agregada é, em geral, considerada a curto prazo e sua composição é algo conceitual.

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