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EXEC CIVIL 9 requisitos e elmentos da execução

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22/06/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/19
 
MODULO 3
 
PARTE 1
REQUISITOS E ELEMENTOS DA EXECUÇÃO
 
 
1). PRESSUPOSTOS DA EXECUÇÃO FORÇADA
 
 A execução se submete aos mesmos requisitos genéricos de qualquer ação, assim é
necessária a presença das condições da ação (possibilidade jurídica do pedido, interesse e
legitimidade), bem como os pressupostos processuais que permitem o estabelecimento e
desenvolvimento válido da relação processual (competência, capacidade para ser parte, para
estar em juízo, capacidade postulatória, etc...).
 A par desses requisitos genéricos o processo de execução possui requisitos específicos
que consistem na existência de um título executivo de onde se extraia a
certeza, liquidez e exigibilidade da obrigação (artigo 783, do Código de Processo Civil),
bem como a caracterização do inadimplemento do devedor, eis que sem este não há sequer
interesse de agir.
 
A). O TÍTULO EXECUTIVO (LÍQUIDO, CERTO E EXIGÍVEL)
 
 O titulo executivo tem por função autorizar a execução, definir o fim da
execução (se é execução por quantia certa, fazer, não fazer, etc...), e fixar os limites
da execução (valor e espécie da obrigação, bem como legitimidade ativa e
legitimidade passiva).
 A conseqüência prática do título executivo é tornar certa a relação obrigacional
estabelecida, autorizando a agressão patrimonial na hipótese de inadimplemento, essa
certeza nos títulos judiciais, decorre da manifestação do Estado no processo de conhecimento
e nos títulos extrajudiciais, da manifestação da vontade das partes, cientes do consecutório
legal.
 
ATRIBUTOS ESPECÍFICOS DO TÍTULO EXECUTIVO
 Além da existência material do título para que este seja passível de execução, tem de
preencher os seguintes requisitos, segundo o art. 783, CPC:
A1 - LIQUIDEZ: consiste na obrigação de que esteja determinado no título o conteúdo e o
“quantum” da prestação a ser exigida. Na hipótese de cumprimento de sentença, a
indeterminação quantitativa gera o procedimento de “liquidação de sentença”, que
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aprenderemos mais adiante, já para os títulos extrajudiciais a iliquidez gera a impossibilidade
da ação de execução, passando a ser hipótese de ação monitória.
A2 - CERTEZA: é a convicção sobre a existência de instrumento que preencha os requisitos
formais para que seja considerado título executivo, na medida em que esclarece a obrigação
quanto a sua existência e extensão.
A3 - EXIGIBILIDADE: o seu pagamento não depende de termo ou condição ainda não
cumprida. Exemplo: pretendo executar a obrigação de fazer transferência do título de
domínio, tenho de comprovar que paguei todas as prestações devidas.
 Na hipótese da execução estar condicionada à contraprestação a cargo do credor, por
tratar o título de obrigação recíproca (artigo 476, do Código Civil), este só poderá propor a
execução, se oferecer em juízo a sua contraprestação (artigo 798, I, d, do Código de Processo
Civil).
 De outro lado, embora o credor não possa executar o devedor, se não cumpriu sua parte
na obrigação, o devedor quando citado, em tal hipótese, poderá exonerar-se da dívida
depositando sua prestação, sendo o exeqüente chamado a cumprir sua contraprestação para
efetuar o levantamento (art. 582, parágrafo único, do Código de Processo Civil), em prazo
certo, após o qual, o depositante poderá executar o autor, pois agora este se transforma em
único devedor.
 
B).INADIMPLEMENTO DO DEVEDOR
 
 Inadimplente é aquele, que não cumpriu na forma e tempo devidos uma obrigação,
sendo o inadimplemento exigência fundamental para a propositura da execução, uma vez que
sua inexistência caracterizaria, inclusive, a ausência de interesse de agir, que é uma das
condições da ação.
 
 
2). ELEMENTOS DO PROCESSO DE EXECUÇÃO
 
 Em qualquer relação processual, há elementos subjetivos e objetivos, pois qualquer
relação jurídica é sempre um vinculo entre pessoas a respeito de bens da vida.
Elementos subjetivos compreendem: partes (credor e devedor) e órgão jurisdicional
Elementos objetivos compreendem: titulo executivo, bens sobre os quais recaiam a
atividade jurisdicional (execução forçada)
 
A). ELEMENTOS SUBJETIVOS (JUÍZO DE PARTES):
 Partes na execução são denominadas de exeqüente e executado ou como fez o
legislador algumas vezes: credor e devedor.
 
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LEGITIMAÇÃO ATIVA
 Pertence a aqueles que estão autorizados a propor a ação (art. 778, CPC), podendo ser
ainda:
 
1. Legitimação originária
 É aquela decorre do próprio título executivo em sua formação.
· Credor (é a regra geral): aquele que consta no título executivo como beneficiário da
obrigação descumprida.
· Ministério Público: quando atua como substituto processual do credor, nas hipóteses em que
a lei autoriza. Exemplo: execução de sentença penal condenatória para ressarcir civilmente a
vítima (ação “ex delicto” de vítima pobre).
 
2. Legitimidade superveniente ou derivada
 Quando decorre de fato posterior à formação do título que representa sucessão de
partes (seja esta sucessão da espécie “causa mortis” ou “inter vivos”).
 Atenção especial deve ser dada a essas hipóteses dada a sua excepcionalidade, são os
casos em que outra pessoa assume a posição do credor, seja judicial ou extrajudicial o título.
 A condição de sucessor deve estar comprovada na inicial da ação de execução, sob pena
de indeferimento por ilegitimidade ativa, ou havendo sucessão no curso da demanda, assim
que esta ocorrer.
 
São LEGITIMADOS ATIVOS supervenientes:
 
a) espólio, herdeiros ou sucessores do credor, quando o direito foi transmitido pela
morte do credor:
 Enquanto não efetivada a partilha dos bens deixados pelo falecido, o espólio promoverá
a execução forçada, sendo representado pelo inventariante, salvo se este for dativo, quando
então será representado pela totalidade dos herdeiros.
 Embora a representação processual do espólio seja aquela estabelecida no art. 75, VII,
CPC, na omissão do inventariante, qualquer herdeiro, na qualidade de comunheiro de bens,
terá interesse na defesa do espólio ou para a propositura da respectiva ação.
 Se o falecimento ocorreu no curso do processo, deve ser feita a habilitação incidente do
espólio ou dos sucessores.
 O dispositivo ao distinguir herdeiro e sucessores do falecido, está na primeira
hipótese se referindo aos sucessores a título universal e na segunda aos legatários ou
sucessores a título singular (de coisa específica).
 
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b) Cessionário:
 Aquele que recebe o título por ato “inter vivos”, oneroso ou gratuito, desde que a cessão
não seja vedada pela lei (exemplo de proibição legal é a da cessão de benefício
previdenciário) ou pela própria vontade das partes.
 
c) Subrogado:
 Cumpre esclarecer que subrogação é o direito que nasce para aquele que paga dívida de
terceiro, de assumir todos os direitos, ações, garantias e privilégios do credor primitivo em
face do devedor e seus fiadores (art. 349, CC).
 A subrogação pode decorrer da lei ou da vontade das partes. Exemplo: fiador que paga
dívida do afiançado, adquirente de imóvel hipotecário.
O credor origináriopode prosseguir no feito na condição de substituto processual, bem como
o subrogado pode nela prosseguir na hipótese de ter ocorrido já no curso do processo.
Embora os artigos 778, CPC, não tenham mencionado também, são partes legítimas para
propor ação de execução a massa falida, o condomínio e a herança jacente ou vacante.
 
 
LEGITIMAÇÃO PASSIVA
 Corresponde aquele em face de quem se pode mover ação de execução. Nesse sentido,
há três categorias de legitimados passivos a saber:
· Devedores originários; (art. 779, I, CPC)
· Sucessores; (art. 779, II e III , CPC)
· Responsáveis patrimoniais (art. 779, IV e V, CPC)
 A distinção que se faz entre os devedores (sejam originais ou sucessores) e os
responsáveis pela dívida, leva em conta a distinção entre o caráter pessoal da
obrigação (assumida pelo devedor), e o seu caráter patrimonial (assumida pelo
devedor e eventualmente por terceiros garantidores da obrigação em decorrência da
lei ou do contrato).
 O devedor está OBRIGADO pela dívida, mas o responsável sofre a execução em virtude
da SUJEIÇÃO de seus bens ao processo.
 A respeito da RESPONSABILIDADE PATRIMONIAL, que é exatamente a sujeição do
patrimônio à execução, nosso Código de Processo Civil dedicou todo um capítulo, detalhando
a questão entre os artigos 789 a 796 do Código de Processo Civil.
 É certo dizer que a princípio o devedor responde pela dívida com todo o seu patrimônio,
presente ou futuro, ressalvadas apenas as hipóteses de impenhorabilidade que a própria
legislação estabeleça (artigo 833, do CPC e Lei nº 8.009/90).
 Sempre que não existir a identidade de obrigação e sujeição, ou seja, quando o
exeqüente esteja acionando aquele que é apenas o RESPONSÁVEL PATRIMONIAL e não
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devedor, deverá instruir a inicial com a prova documental dessa responsabilidade, dada a
impossibilidade de instrução oral em processo de execução.
 
a) Devedor originário: é aquele que figure no corpo do título executivo como devedor.
 
b) Sucessores: aqui menciona o art. 779, II, CPC, o espólio, os herdeiros e os demais
sucessores. O espólio será parte ré até antes da partilha, pois ultimada esta cada herdeiro
responde na proporção que lhe coube na herança (art. 796, CPC), preservado o seu
patrimônio pessoal.
 
c) Novo devedor: ocorre na hipótese de assunção de dívida prevista pelo artigo 299 do
Código Civil, tendo como condição a anuência expressa do credor que deve consentir. O antigo
devedor fica exonerado salvo se o novo devedor era insolvente e esta condição era ignorada
pelo credor.
Na hipótese de execução em face do novo devedor, o credor deve junto à inicial, trazer a
prova da assunção da dívida.
O art. 303 do Código Civil, fala do adquirente de imóvel hipotecado, quando notifica o credor
que assumirá o crédito, em não havendo manifestação em contrário, presume-se o
assentimento.
 
d) Fiador Judicial (RESPONSÁVEL PATRIMONIAL): é garantia pessoal prestada no curso
do processo, podendo ser cautelar preparatória ou incidental.
Exemplo 1:. quando o condenado em ação de indenização à prestação de caráter alimentar
requerer a substituição da constituição de capital, por fiança bancária (art. 533, § 2º, do
Código de Processo Civil).
Exemplo 2: Nas ações possessórias, quando o réu prove que o autor não tem idoneidade
financeira para na hipótese de sucumbência responder por perdas e danos (art. 559, CPC).
 O fiador tem o BENEFÍCIO DE ORDEM, que consiste na faculdade de nomear bens do
devedor os seus responderão pela dívida, resguardado o DIREITO DE REGRESSO, NOS
MESMOS AUTOS (art. 794, do Código de Processo Civil).
 O art. 779, IV, só trata do fiador judicial, porque o fiador extrajudicial, ou seja, aquele
que se obrigou por um instrumento particular (contrato acessório de caução), é equiparado ao
devedor, pois os contratos de caução são títulos executivos por si mesmos (art. 784, III, do
Código de Processo Civil) apesar de acessórios em relação a um contrato principal.
 
e) Responsável tributário (art. 779, VI, do Código de Processo Civil): aquele definido na
legislação tributária e cujo nome esteja inscrito na dívida ativa como responsável, tenha ou
não auferido vantagem do fato gerador da obrigação tributária.
Exemplo 1: O adquirente é responsável pelos tributos relativos aos bens adquiridos (art. 130,
“caput” do Código Tributário Nacional).
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Exemplo 2: O tomador de serviços é responsável pelas contribuições previdenciárias não
recolhidas pelo prestador.
 O artigo 790 trata de outras hipóteses de SUJEIÇÃO PATRIMONIAL afirmando que
respondem pela dívida OS BENS:
 
a) OBJETO DA OBRIGAÇÃO EM PODER DO SUCESSOR A TÍTULO SINGULAR: a
responsabilidade ocorre na hipótese da execução para entrega de coisa (seja em cumprimento
de sentença ou ação de execução de título extrajudicial) estar fundamentada em direito real
ou em obrigação reipersecutória, ou seja, aquela em que existe direito de seqüela sobre o
bem (perseguição do bem com quem quer que esteja). 
 
b) DO SÓCIO: os bens particulares dos sócios, como regra, não respondem pela dívida da
sociedade, ressalvado quando a lei assim o determinar, o que ocorre nas sociedades simples,
conforme determina o artigo 1.023, do CC (responsabilidade pessoal na proporção de sua
participação societária). 
Os sócios também tem o chamado benefício de ordem (artigo 1.024 do CC combinado com
artigo 795, do CPC), que consiste na possibilidade de indicarem bens da pessoa jurídica a fim
de não terem seu patrimônio pessoal atingido, nem mesmo no limite da responsabilidade
societária.
Necessário mencionar, entretanto, que caso existam abusos ou ilegalidades praticadas na
administração da empresa, esta regra de distinção entre a pessoa jurídica e física é alterada,
sendo utilizada para tanto a teoria da “desconsideração da personalidade jurídica” (disregard
of legal entity), que não impõe limites a execução forçada sobre o patrimônio pessoal dos
sócios, estando disciplinada pelo artigo 50, do Código Civil e pelos artigos 133 a 137 do
Código de Processo Civil.
 
c) DO DEVEDOR, MAS EM PODER DE TERCEIROS: esta regra na verdade não cria
qualquer exceção haja vista que não importa a localização dos bens, mas sim sua titularidade,
logo se tenho um barco guardando em uma marina particular, este barco está tão sujeito à
execução quanto qualquer outro bem que esteja diretamente sob minha posse, ainda que
exista posse contratual de terceiro (na hipótese de locação ou comodato).
 
d) DO CÔNJUGE: o cônjuge, ainda que não tenha diretamente contraído a dívida, poderá
responder com sua meação, bens próprios ou reservados, nas hipóteses em que a lei
determina sua responsabilidade patrimonial.
Os artigos 1.643 e 1.644, ambos do Código Civil, determinam que as dívidas contraídas por
qualquer deles para aquisição de coisas necessárias à economia doméstica ou empréstimos
para a aquisição de tais bens, obrigam solidariamente ambos os cônjuges, qualquer que seja
o regime de casamento.
No regime de comunhão parcial (artigo 1.664, CC) dívidas contraídas para atender a encargos
da família ou a despesas de administração dos bens comuns também são de responsabilidade
solidária.
 
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e) BENS OBJETO DE FRAUDE À EXECUÇÃO: quaisquer bens que tenham sido alienados a
qualquer título ou gravados com ônus real, se:
e-1) Já pendia sobre eles ação fundada em direito real;
e-2)Já havia ação em curso capaz de reduzir o devedor à insolvência;
e-3) Quando a lei assim o determinar.
Devemos esclarecer que nossa jurisprudência pátria vem interpretando este dispositivo de
forma a preservar os interesses do terceiro adquirente de boa-fé, assim considerado aquele
que tomou todos os cuidados na aquisição do bem, mas ainda assim não tinha como ter
ciência da existência de demandas (ver a esse respeito Apelação com Revisão nº1163592-0/6
– voto 15.593 – 32ª. Câmara de Direito Privado – TJSP – julgado em 28/08/2008; RECURSO
ESPECIAL Nº60.660/PR – Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça – Ministro Relator
Nilson Naves – julgado em 17.10.1995; RECURSO ESPECIAL Nº316.244/SP – Quarta Turma
do Superior Tribunal de Justiça – Ministro Relator Aldir Passarinho Junior – julgado em
27/06/2002; RECURSO ESPECIAL Nº494.545/RS – Primeira Turma do Superior Tribunal de
Justiça - Relator Ministro Teori Albino Zavascki – Julgado em 14/09/2004; RECURSO ESPECIAL
Nº439.418/SP – Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça - Relatora Ministra Nancy
Andrighi – Julgado em 23/09/2003; RECURSO ESPECIAL Nº111.899/RJ – Terceira Turma do
Superior Tribunal de Justiça -Relator Ministro Eduardo Ribeiro – DJ 08/11/1999)
 
A título de exemplificação:
 Imaginemos que um devedor X possui contra si uma demanda ajuizada na Comarca de
Manaus-AM e atualmente resida em Cuiabá-MT, sendo proprietário de um imóvel na cidade do
Rio de Janeiro.
Seria total absurdo exigir de qualquer possível interessado na compra do imóvel, que tenha
dons premonitórios e adivinhe a existência da ação na Comarca de Manaus-AM, uma vez
tendo perquirido pela vida do devedor no seu domicílio e na matrícula do imóvel.
 
B) COMPETÊNCIA
 Na hipótese de CUMPRIMENTO DE SENTENÇA, a redação do artigo 516, do Código de
Processo Civil, dispõe que será competente:
a) Tribunal: para o cumprimento de acórdãos nas ações originárias.
b) O juízo que processou a causa em 1º grau para as sentenças cíveis em geral, 
c) O juízo cível competente, segundo as regras normais de competência territorial, para
cumprimento de sentença penal condenatória, de sentença arbitral, de sentença estrangeira
ou de acórdão proferido pelo Tribunal Marítimo
Atenção: o credor pode OPTAR PELO FORO DA SITUAÇÃO DOS BENS OU DO ATUAL
DOMICÍLIO DO DEVEDOR, nos casos tratados em 'b' e 'c' (art. 516, parágrafo
único, do Código de Processo Civil).
 
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 Na hipótese de SENTENÇÃ ESTRANGEIRA, é importante destacar que nesse caso, esta
só será título executivo em nosso país após sua prévia homologação pelo Superior Tribunal de
Justiça (art. 961, CPC e artigo 105, I, i, da Constituição Federal).
 A execução em si, após a homologação, far-se-á, por carta de sentença e competentes
para os atos executórios serão os juízes federais de primeira instância, segundo o que dispõe
o art. 109, X, de nossa Carta Magna.
 O credor em hipótese alguma poderá ajuizar ação de execução em outro país e buscar
cumprimento de mandado executivo no Brasil, pois já se decidiu que não será concedido o
“exequatur”, para Carta Rogatória executiva (STF, Exeq. Nº 1395, Min. Oswaldo Triqueiro).
 Assim sendo, se o título é judicial, o credor deve antes requerer a homologação da
sentença, se é extrajudicial, deve propor ação de execução no Brasil.
 O art. 781, do Código de Processo Civil, estabelece para ações de execução por TÍTULO
EXTRAJUDICIAL, a aplicação das regras similares à competência do processo de
conhecimento.
 Assim será distribuída a ação de execução de título extrajudicial:
a) foro de eleição: se o título executivo for contrato e tiver previsto tal cláusula (artigo 111,
“caput”, do Código de Processo Civil).
b) local onde a obrigação deve ser satisfeita, quando não houver foro de eleição, mas existir
indicação no próprio título executivo (praça de pagamento), conforme artigo 100, IV, do
Código de Processo Civil.
c) foro geral: domicílio do réu.
 Parte de nossa jurisprudência entende que como as duas primeiras regras (foro de
eleição e local de cumprimento da obrigação) são estabelecidas em benefício do credor, o
devedor não poderia opor exceção de incompetência na hipótese de ser acionado em seu
domicílio, haja vista que nenhum prejuízo acarretaria.
 
3) CUMULAÇÃO DE EXECUÇÕES
 
 Em virtude do princípio da economia processual, que consiste em obter no processo um
melhor resultado com a prática de menor número de atos, nosso legislador processual civil
autorizou a cumulação de execuções, desde que obedecidos os seguintes requisitos, expostos
no artigo 780, do Código de Processo Civil:
a) que seja o mesmo devedor;
b) que seja o mesmo procedimento (obrigação de natureza igual, ou seja, duas ou
mais execuções por quantia certa, duas ou mais execuções para entrega de coisa,
etc...);
c) que o juiz seja competente para todas as execuções.
 Preenchidos esses requisitos, podemos ter a cumulação de execuções sem qualquer
problema.
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MODULO 3
PARTE 2
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA
 
 
INTRODUÇÃO
 
 Sentença ilíquida é aquela que não fixa o valor da condenação, sendo proferida como
exceção, uma vez que sendo o pedido determinado a sentença deverá também, desde logo
descrever o objeto da condenação, em sua qualidade e quantidade, entretanto, há casos em
que o próprio legislador autorizou a indeterminação do pedido (hipóteses do artigo 324, do
Código de Processo Civil), circunstâncias em que a sentença proferida poderá ser
ilíquida (ressalvadas as hipóteses em que o legislador proibiu o juiz de proferir sentença
ilíquida, como por exemplo, nas ações que tramitam pelos Juizados Especiais, conforme artigo
38 c/c 52, I, da Lei n°9.099/95).
 A iliquidez é incompatível com a execução, pois esta requer título líquido, certo e exigível,
consoante o artigo 783, do Código de Processo Civil.
 Quando faltar esse requisito aos títulos judiciais, antes de proceder ao cumprimento da
sentença, se fará sua liquidação para que se fixe o valor ou se individualize o objeto da
execução. Já na hipótese de título extrajudicial a iliquidez faz com que perca a própria
executividade, não sendo então adequada a ação de execução, mas sim a chamada ação
monitória (artigo 700 e seguintes do Código de Processo Civil).
 A respeito da natureza jurídica da liquidação de sentença, no passado, antes da reforma
no CPC/73 operada pela Lei nº11.232/05, era pacífico o entendimento de que se tratava de
processo preparatório, que antecedia a execução e gerava uma sentença declaratória que
atribuía certeza ao título executivo anteriormente gerado.
 Atualmente a liquidação se tornou uma fase do processo de conhecimento que antecede o
cumprimento da sentença, este também mera fase do processo anterior, sendo certo que o
legislador passou a tratar a questão apenas como decisão interlocutória.
 Destarte, diante da clareza do texto legal, entendemos que não é mais possível sustentar
qualquer dúvida doutrinária a cerca da natureza jurídica da liquidação de sentença.
 
LIMITES DA LIQUIDAÇÃO
 
 É certo que a decisão de liquidação não pode em nada alterar o teor da sentença
anterior, sob pena de violar coisa julgada, conforme expressamente veda o artigo 509, §
4°, do nosso Código de Processo Civil.
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 A regra, não se aplica aos juros e à correção monetária, cujos pedidosainda que não
formulados e mesmo que não contidos expressamente na sentença da ação de conhecimento,
em conformidade com o artigo 332 e a Súmula 254, do Supremo Tribunal Federal, são
considerados implícitos e assim devem ser sempre considerados na liquidação.
 O que não pode ser feito é alterar o percentual de tais juros ou o índice de correção
anteriormente determinados na sentença, ressalvada a hipótese do índice oficialmente extinto
e substituído por outro.
 
CONTRADITÓRIO
 
 Como em qualquer procedimento ou fase do processo, este princípio também é
respeitado na liquidação da sentença, tendo em vista que a parte pode apresentar pareceres
e documentos elucidativos (art. 510, CPC), bem como poderá apresentar contestação (art.
511, CPC).
 
LIQUIDAÇÃO PARCIAL
 
 Na hipótese de haver na sentença uma parte líquida e outra não, é direito do credor
executar a parte líquida desde logo, circunstância em que a liquidação da outra parte poderá
ser procedida em autos apartados, tal como ocorrerá na hipótese de pendência de recurso,
prevista pelo artigo 509, § 1°, do Código de Processo Civil.
 
LIQUIDAÇÃO EM FASE RECURSAL
 
 O legislador autorizou que se inicie a liquidação de sentença, ainda que desta penda
recurso (artigo 512, CPC), circunstância em que o procedimento de liquidação será realizado
em autos próprios que serão instruídos com cópias dos autos principais, declaradas autênticas
sob a responsabilidade do advogado.
 Esta medida é de evidente economia processual, haja vista que a liquidação da sentença
pode levar tempo, entretanto, todo o procedimento pode ser posto a perder caso haja
alteração da sentença em grau de recurso, risco o qual é assumido inteiramente pelo
liquidante.
 
LIQUIDAÇÃO PELO VENCIDO
 
 A liquidação também pode ser requerida pelo vencido, uma vez que este tenha interesse
em pagar voluntariamente a fim de fugir dos efeitos da mora, observando-se entretanto que,
enquanto não procedida a liquidação, não é possível cobrar a multa prevista no artigo 523, do
Código de Processo Civil.
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DIFERENÇA ENTRE LIQUIDAÇÃO E ATUALIZAÇÃO DE VALORES
 
 Não podemos confundir a apuração de quantia certa, que até então era desconhecida
pelas partes, o que se faz nos títulos judiciais perante o procedimento de liquidação que
estamos estudando, com as meras atualizações de débito, realizadas no curso do
cumprimento da sentença e também nas execuções de título extrajudicial, apenas para
agregar despesas processuais e custas ou atualizar acessórios.
 
ESPÉCIES DE LIQUIDAÇÃO
 
 Nosso legislador processual estabeleceu tratou de três espécies de liquidação, quais
sejam:
a) por cálculo (artigo 524, CPC);
b) por arbitramento (artigo 509, I);
c) pelo procedimento comum (artigo 509, II).
 Vejamos uma a uma:
 
A) LIQUIDAÇÃO POR CÁLCULO
 
 A liquidação por cálculo é na verdade um procedimento cumprido pela própria parte que
ao peticionar requerendo o cumprimento da sentença junta a petição uma memória
discriminada e atualizada do cálculo, procedido consoante o que fora determinado pela
sentença e por essa razão uma parcela da doutrina afirma que não poderia sequer ser
considerada espécie de “liquidação”, já que neste caso não seria necessário nenhum
procedimento especial para apurar o valor.
 Não obstante isso, preferimos manter o tema, entre as espécies de liquidação, não
apenas por apego á tradição, mas por entendermos que por enquanto este ainda é o modo
mais didático de tratar o assunto.
 Assim, feita essa ressalva, é necessário dizer que há também hipóteses em que o
cálculo depende da apresentação de documentos ou informações que estão com o devedor ou
mesmo com terceiro e nessa hipótese deve-se requerer ao juiz que intime a parte ou terceiro
para que apresente tais dados, podendo fixar até 30 (trinta) dias para cumprimento da
diligência (artigo 524, § 4º, do CPC).
 Caso o devedor não apresente esses dados, sem justo motivo, o cálculo apresentado
pelo credor será considerado correto, e sendo o descumprimento injustificado praticado por
terceiro, será expedido mandado de busca e apreensão, sem prejuízo de sua
responsabilização por crime de desobediência.
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 Como dito o cálculo é feito pela própria parte, como regra, entretanto, por exceção
poderá ser determinado ao CONTADOR DO JUÍZO, quando os cálculos iniciais parecerem
excessivos ou ainda quando o credor for beneficiário da assistência judiciária gratuita, tendo
em vista a presumida hipossuficiência nesse último caso.
 Feito o cálculo pelo contador, as partes serão intimadas a se manifestar, entretanto se o
credor discordar, a execução prosseguirá pelo valor originalmente requerido, entretanto a
penhora será feita com base no valor encontrado pelo contador (artigo 524, § 1º, do Código
de Processo Civil), aguardando-se a intimação do devedor a respeito da penhora, data a partir
do qual correrá o prazo para eventual impugnação.
 
B) LIQUIDAÇÃO POR ARBITRAMENTO
 
 A liquidação por arbitramento é feita quando:
a) a sentença determinar que assim o seja;
b) as partes convencionaram que assim o seja;
c) a natureza do objeto exija que assim o seja.
 A liquidação por arbitramento é realizada mediante exame pericial cujo objetivo é
utilizar do conhecimento técnico de um profissional que analisará as informações dos autos, e
sem necessidade de produzir outras provas, estimará o valor da condenação. Exemplo:
estimar os lucros cessantes de uma atividade, estimar os danos em uma obra de arte, etc..
 
PROCEDIMENTO
 A liquidação por arbitramento seguirá as seguintes fases:
a) Petição de requerimento: o juiz recebendo a petição nomeará perito, fixando desde logo
prazo para entrega do laudo;
b) As partes são intimadas, através de seus advogados, da nomeação do perito, e têm 15
(quinze) dias para indicar assistentes técnicos e apresentar quesitos (artigo 465, CPC).
c) Apresentado o laudo as partes têm o prazo comum de 15 (quinze) dias para se
manifestarem a respeito.
 
C) LIQUIDAÇÃO PELO PROCEDIMENTO COMUM
 
 Proceder-se-á desta forma quando for necessário alegar e provar fato novo que não
pode ser apurado antes da sentença, o que acontece freqüentemente nas situações
continuativas, por exemplo, nos casos de indenização por danos que se propagam ao longo do
tempo.
 É certo que o procedimento a ser seguido é o comum, conforme preceitua o artigo
511, do Código de Processo Civil, ou seja, o credor pode elaborar petição onde narre os fatos
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que tenham relação com a apuração dos valores, não podendo modificar ou inovar a
condenação.
 Exemplo: em uma ação de indenização por atropelamento, a sentença condenatória foi
ilíquida porque no momento em que foi proferida ainda não era possível determinar em
definitivo os danos decorrentes do fato, haja vista que a vítima ainda estava hospitalizada,
assim sendo a extensão dos danos será provada em fase de liquidação por artigos. Deve-se
ressaltar que, no exemplo, as partes não voltarão a discutir a autoria e materialidade do fato
causador do dano, pois este já está fixado na sentença, mas discutirão as provas de sua real
extensão.
 
PROCEDIMENTO
 Este tipo de liquidaçãoera chamado de “liquidação por artigos”, no antigo CPC/73, e
agora seguirá o procedimento comum em todas as suas regras, assim sendo, temos em
síntese as seguintes fases:
a) Petição requerendo a liquidação por essa forma, onde obrigatoriamente devem constar os
fatos que precisam ser demonstrados a fim de que se chegue a um valor certo. Exemplo: em
uma sentença que condenou o réu a indenizar as despesas de tratamento médico e
psicológico originárias de uma agressão física, devem se elencar a título meramente
ilustrativo, as contas do hospital, do ingresso até a alta médica, as contas de medicamentos,
as contas de fisioterapeuta, as contas de sessões psicológicas realizadas e as que se estimem
necessárias para a total cura da vítima, etc...
b) Intimação do devedor para em 15 (quinze) dias apresentar resposta, a teor do que
determina o artigo 511, do Código de Processo Civil, lembrando que a autoria e a
materialidade dos fatos já reconhecidos pela sentença não podem ser objeto de impugnação
nessa fase, tendo em vista o respeito à coisa julgada;
c) Havendo ou não resposta pode haver ou não direito à réplica;
d) O juiz, sendo o caso, designará audiência preliminar do saneador (artigo 357, V, do CPC),
e, especificadas as provas a serem produzidas, será designada audiência de instrução e
julgamento (se necessária a prova oral), sendo a seguir proferida a decisão interlocutória a
respeito da liquidação.
 
 
 
Exercício 1:
Além da existência material do título para que este seja passível de execução,
tem de preencher outros requisitos e, dentre outros:
I) Liquidez que se traduz na obrigação de que esteja determinado no título o
conteúdo e o “quantum” da prestação a ser exigida. 
II) Certeza enquanto a convicção sobre a existência de instrumento que preencha
os requisitos formais para que seja considerado título executivo.
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III) Exigibilidade como sendo a possibilidade de já se poder exigir o pagamento
porque o título não depende de termo ou condição.
 
 
 
A)
Somente (I) está correta.
 
 
B)
Somente (II) está correta.
 
 
C)
Somente (III) está correta.
 
 
D)
Somente (I) e (II) estão corretas.
 
 
E)
Todas estão corretas.
 
Exercício 2:
Pode-se considerar fraude a execução com relação aos bens que tenham sido
alienados a qualquer título ou gravados com ônus real, se:
I) Já pendia sobre eles ação fundada em direito real;
II) Já havia ação em curso capaz de reduzir o devedor à insolvência;
III) Somente se o credor provar o periculum in mora.
 
 
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A)
Somente (I) está correta.
 
 
B)
Somente (II) está correta.
 
 
C)
Somente (III) está correta.
 
 
D)
Somente (I) e (II) estão corretas.
 
 
E)
Todas estão corretas
 
Exercício 3:
Tratando-se de execução de título extrajudicial, não tendo sido encontrado o
executado para citação pelo Oficial de Justiça, assinale a alternativa correta.
 
 
A)
Não será possível o arresto de bens, até que o credor os indique e a sua
localização.
 
 
B)
Em razão da natureza do título e de sua força executiva extravagante, enquanto
não houver a citação, não serão arrestados bens.
 
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C)
Será possível o arresto bancário prévio por meio eletrônico, nos moldes da
penhora, por interpretação analógica.
 
 
D)
Somente se houver prova do periculum in mora, o juiz determinará o arresto dos
bens do devedor até o limite da dívida.
 
 
E)
Deverão ser penhorados quantos bens forem necessários para a garantia da
execução.
 
Exercício 4:
Dentre os elementos que compõem a relação jurídica no processo de execução
temos:
I) Os elementos subjetivos que compreendem as partes (credor e devedor) e o
órgão jurisdicional
II) Os elementos objetivos que compreendem o titulo executivo e os bens sobre
os quais recaiam a atividade jurisdicional (execução forçada).
III) Os elementos substantivos que são aqueles que embora não estejam
vinculados ao devedor, vinculam-se à prestação.
 
 
 
A)
Somente (I) está correta.
 
 
B)
Somente (II) está correta.
 
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C)
Somente (III) está correta.
 
 
D)
Somente (I) e (II) estão corretas.
 
 
E)
Todas estão corretas.
 
Exercício 5:
Em virtude do princípio da economia processual, o nosso legislador processual
civil autorizou a cumulação de execuções, desde que obedecidos os critérios
estabelecidos em lei e dentre estes:
I) Que nas diversas execuções seja o mesmo devedor;
II) Que seja o mesmo procedimento, isto é, obrigação de natureza igual como,
por exemplo, duas ou mais execuções por quantia certa;
III) Que seja competente o mesmo juízo para todas as execuções.
 
 
 
A)
Somente (I) está correta.
 
 
B)
Somente (II) está correta.
 
 
C)
Somente (III) está correta.
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D)
Somente (I) e (II) estão corretas.
 
 
E)
Todas estão corretas.
 
Exercício 6:
Leia as proposições abaixo e marque a única opção correta:
I) os bens particulares dos sócios não respondem pelas dívidas da sociedade
senão nos casos previstos em lei; o sócio demandado pelo pagamento da dívida
tem direito a exigir que sejam primeiro executados os bens da sociedade.
II) os bens particulares dos sócios não respondem pelas dívidas da sociedade
senão nos casos previstos em lei; o sócio demandado pelo pagamento da dívida
não pode exigir que sejam primeiro executados os bens da sociedade.
III) os bens particulares dos sócios respondem pelas dívidas da sociedade, em
qualquer caso; o sócio demandado pelo pagamento da dívida tem direito a exigir
que sejam primeiro executados os bens da sociedade.
 
 
 
A)
Somente (I) está correta.
 
 
B)
Somente (II) está correta.
 
 
C)
Somente (III) está correta.
 
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D)
Somente (I) e (II) estão corretas.
 
 
E)
Todas estão corretas.

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