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18/04/2018
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Farmacologia SNC
 resposta mental e psíquica a situações de medo ou ameaça. Essa
resposta pode incluir tremores, falta de ar, aumento dos batimentos
cardíacos, sudorese, alterações gastrointestinais e outros sintomas.
 ficam angustiadas, e 
a distinção entre uma pessoas normal
e uma ansiosa não é nítida. 
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 Síndrome do pânico:
ataque de pânico, um conjunto de manifestações de ansiedade com início
súbito, rico em sintomas físicos e com duração limitada no tempo, em torno de 10
minutos. Sintomas: sensação de sufocação, de morte iminente, taquicardia,
tonteiras, sudorese, tremores, sensação de perda do controle e alterações
gastrointestinais;
 Transtorno da ansiedade social:
medo de ser exposto à observação atenta de outro e que leva a evitar situações
sociais. Perda da auto-estima e medo de ser criticado. Manifestação: rubor, tremor
das mãos, náuseas ou desejo urgente de urinar; podem evoluir para um ataque de
pânico.
 Transtorno da ansiedade generalizada:
Ansiedade contínua sem nenhuma razão aparente.
 Transtorno obsessivo compulsivo:
ideias obsessivas ou por comportamentos compulsivos recorrentes
Farmacologia SNC
A ansiedade causa alterações no funcionamento de 
diversos sistemas:
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 Cardiovascular: palpitação, vermelhidão, aumento da pressão, 
hiperventilação
 Endócrino: Elevação dos níveis de corticoi-
des plasmáticos; alteração no funcio-
namento da tireoide; alteração do 
ciclo hormonal feminino
 TGI: Gastrite, úlcera, diarreia
 SNC: insônia, agitação, dificuldade de 
concentração
 Pode provocar algumas doenças, por isso recebem o nome de
psicossomáticas:
No estado de estresse, ansiedade ou medo, ocorre o aumento dos
batimentos cardíacos e da pressão arterial, liberação de adrenalina,
transtornos gástricos, além aumento da liberação hormonal.
Como nesses casos o organismo trabalha em constante exigência, temos
as afecções degenerativas.
 Elas podem causar também:
flatulência, impotência, obesidade, enxaquecas, dermatites e dores
musculares.
 Além dos tratamentos farmacológicos, medidas não farmacológicas são
indicadas como a ioga, terapia, psicanálise e massagem.
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CLASSES DE FÁRMACOS:
 Benzodiazepínicos
 Barbitúricos
 Antagonistas do receptor de serotoninaA
 Antagonistas do receptor de serotonina e noradrenalina
 Antagonistas β adrenérgicos
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CLASSES DE FÁRMACOS:
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A literatura aponta os inibidores seletivos da recaptação de 
serotonina (ISRS) e os inibidores da recaptação de serotonina e 
noradrenalina (IRSN) como primeira linha de tratamento. Os 
benzodiazepínicos aparecem como uma das alternativas e, apesar de seu 
potencial de dependência, lideram a lista dos 5 medicamentos controlados 
mais vendidos no Brasil
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Os agentes farmacológicos que afetam a neurotransmissão GABAérgica atuam, em 
sua maioria, sobre o receptor GABA A ionotrópico.
Os agentes terapêuticos que ativam os receptores GABAA são utilizados para:
 sedação, 
 ansiólise, 
 hipnose, 
 neuroproteção após acidente vascular cerebral ou traumatismo 
cranioencefálico
 controle da epilepsia.
AGENTES FARMACOLÓGICOS QUE AFETAM A 
NEUROTRANSMISSÃO GABAÉRGICA
Modularores dos receptorres GABA A
Os benzodiazepínicos e os barbitúricos
Benzodiazepínicos:
sedativos, 
hipnóticos, 
miorrelaxantes,
ansiolíticos. 
Quando administrados como
única medicação, raramente
provocam depressão fatal do
SNC.
Barbitúricos :
grande grupo de fármacos
introduzidos pela 1ª vez na metade
do século vinte e continuam sendo
utilizados:
- controle da epilepsia 
- indutores de 
anestesia geral 
- controle da 
hipertensão intracraniana
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 Estima-se que 50 milhões de pessoas façam uso diário de BZD.
 Prevalência encontra-se entre as mulheres acima de 50 anos, com problemas
médicos e psiquiátricos crônicos
 Os BZD são responsáveis por cerca de 50% de toda a prescrição de
psicotrópicos
 Um em cada 10 adultos recebe prescrição de BZD a cada ano
 No Brasil há cerca 30 desses fármacos que constam na Lista B1 e são
vendidos somente com notificação de Receita B (azul) de acordo com a
Portaria nº 344/1998.
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EFEITOS:
sedativos,
hipnóticos,
ansiolíticos,
relaxantes musculares e
anticonvulsivantes
são fármacos de alta afinidade e altamente seletivos, que se ligam a um único 
sítio dos receptores GABAA:
 atuam como moduladores alostéricos positivos, potencializando a
regulação dos canais na presença de GABAA
 aumentam a freqüência de abertura dos canais na presença de baixas
concentrações de GABAA
 O conseqüente influxo aumentado de Cl– provoca hiperpolarização da
membrana e diminui a excitabilidade neuronal
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 Absorção:
Completamente absorvidos v.o. com exceção do clorazepato : 
clorazepato (suco gástrico) N desmetildiazepam (Nordazepam) 
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Curta 
t1/2<6h Triazolam,
t1/2~h Zolpidem 
t1/2-5-6h Zopliclone
Intermediária t1/2-6-24h
Estazolam 
temazepam 
Longa t1/2 mais de 24h 
Flurazepam 
Diazepam 
quazepam
 Distribuição:
De 70% (alprazolam) a 99% (diazepam)
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 Biotransformação:
CYPs: 3A4; 2C19; 
– Inibidores da 3A4:
Eritromocina, claritromicina, ritonavir, itraconazol, cetoconazol, 
nefazodona, suco de pomelo
Interagem com os benzodiazepínicos
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Bi
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fo
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aç
ão
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Midazolam (Dormonid®),
Flurazepam (Dalmadorm®) 
Flunitrazepam (Rohypnol®) 
sedativo-hipnóticas
preparo de pequenas cirurgias e exames 
laboratoriais. 
Alprazolam (Frontal®) 
ansiolítica e menos sedativa.
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 Este medicamento não podem ser utilizados por:
 Lactantes -  a excreção de leite e é excretado no leite materno.
 Conjuntamente com álcool, pois este também é depressor do SNC.
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 ação sedativa e relaxante muscular
 depressão, sonolência,tonturas, diminuição da atenção e concentração
 falta de coordenação muscular
 diminuição da libido e dificuldade em ter ereção
 desinibição - conduta social inconveniente. 
 hipotensão e a respiração reprimida (iv)
 náuseas e alterações do apetite, visão borrada, 
confusão, euforia, despersonalização e pesadelos. 
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TOLERÂNCIA
(ultrapassando períodos de 4 a 6 semanas ) redução também dos barbitúricos:
 expressão diminuída dos receptores de benzodiazepínicos (GABA-A) nas sinapses 
ou desacoplamento do sítio de ligação dos benzodiazepínicos do sítio do GABA. 
A súbita interrupção dos benzodiazepínicos após a sua administração crônica pode 
resultar em uma síndrome de abstinência:
Tremor
Sudorese
Insônia
Desconforto Abdominal
Taquicardia
Hipertensão sistólica
Abalos musculares
Sensibilidade a luz e ruído
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Reversão pelo antagonista benzodiazepínico FLUMAZENIL: Compete com o 
BZ por seu sítio ativo no receptor GABA-A
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Barbitúricos
1. NEUROTRANSMISSÃO INIBITÓRIA
Principal ação dos barbitúricos: intensificar a eficácia do GABA ao
aumentar o tempo de abertura dos canais de Cl- , permitindo, assim, um influxo
muito maior de íons Cl- para cada canal ativado.
RECEPTOR GABAA
de GABA
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Barbitúricos
GLUTAMATO
Diminuem a ativação dos receptores AMPA pelo glutamato. Antagonista não 
competitivo de receptor AMPA de glutamatoreduz ambos:
a despolarização da membrana e a excitabilidade 
2. NEUROTRANSMISSÃO EXCITATÓRIA
RECEPTOR AMPA/KAIMATO 
de glutamato
 LPP - 40 a 50%
 Meia vida de 6 a 12 horas.
 Eles têm pequena janela terapêutica, o que pode 
levar a morte se for administrado em quantidade 
excessiva.
 Provocam dependência e tolerância nos 
usuários.
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 Induzem a sua metabolização pelo citocromo P-450 (CYP 3A4, 3A5, 3A7).
 Seus efeitos tóxicos são:
 sonolência
 incoordenação motora
 diminuição acentuada de pressão arterial e dos batimentos cardíacos.
 Não podem ser administrados juntamente com bebidas por acentuarem a 
depressão do SNC.
 Exemplos: Pentobarbital, Tiopental, Fenobarbital (usado no tratamento de 
epilepsia), dentre outros.
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 São agonistas dos receptores pré e pós-sinápticos de serotonina.
 Atua sobre os receptores 5-HT1A
inibindo a liberação de serotonina.
 Um dos exemplos é a BUSPIRONA.
Buspirona
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AGONISTAS DO RECEPTOR DE SEROTONINA
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Existem 7 diferentes tipos de receptores
de 5-HT: (5-HT1–5-HT7)
 Classificação dos receptores 5-HT1: 
Subtipos A, B e D –
encontrados no SNC e vasos.
Acoplados a uma proteína Gi , o receptor 
5-HT1A tem um efeito inibitório na
neurotransmissão quando acoplado a um 
agonista.
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 Levam de 2 a 4 semanas para fazer efeito.
 No início as doses devem ser menores pois aumentam os sintomas 
da ansiedade. 
 Também atuam sobre os neurônios noradrenégicos interferindo nas 
reações de despertar.
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 EFEITOS TÓXICOS:
 Tontura, Náusea Sudorese, 
Cefaléia, Nervosismo, Entre 
outros.
 INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA:
 Digoxina deslocando-a das 
proteínas plasmáticas
 Inibidores da MAO causando 
aumento da pressão arterial
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 Inibem a permeabilidade da 
membrana ao sódio e potássio da 
célula nervosa na fenda pré e pós 
sináptica
Provocando sedação e reduzindo a 
ansiedade.
 Um exemplo de fármaco que é o 
Propranolol.
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 LPP - 90% 
 Meia vida - 4 horas.
 É em grande parte metabolizado pelo 
mecanismo de primeira passagem no 
fígado.
 É contra indicado para pacientes 
portadores de bradicardia sinusal, 
diabéticos, asma brônquica e insuficiência 
cardíaca congestiva.
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 Os fármacos mais recentes são o Zaleplon e 
Zolpidem.
 O Zaleplon é um fármaco do grupo dos 
pirazolopirimidinas.
 Pode causar alguns efeitos colaterais como 
náuseas, vômitos, alucinação e desconforto 
intestinal. Zaleplon
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Zaleplon interage com o receptor do GABAA, modulando o
canal de cloreto. Age de forma semelhante aos benzodiazepínicos,
tendo propriedades farmacológicas como sedação, ansiolítico, relaxante
muscular.
FARMACONICÉTICA
Absorção: rápida; Bioisponibilidade 30%; alimento pode prolongar 
Excreção: Fecal: 17%; Renal: 71%, 1% não sofre biotransformação
Meia vida de eliminação: aproximadamente 1 hora
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FÁRMACOS NOVOS
MECANISMO DE AÇÃO
Cápsulas de 5 e 10 mg
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 O Zolpidem é um fármaco do grupo das 
imidazopiridinas.
 Atua potencializando a ação do gaba e 
causando sedação o SNC.
 Tem meia vida curta e sua maior ação é como 
sedativo.
 Alguns efeitos colaterais são tontura, diarréia, 
fadiga entre outros.
Zolpidem
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Comprimidos de 5 e 10 mg
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Associação Brasileira de Psiquiatria Transtornos de Ansiedade: Diagnóstico e Tratamento 
24 de janeiro de 2008
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Psicose: Senso distorcido ou inexistente da realidade
ESQUIZOFRENIA:
distúrbio psíquico que afeta a consciência do 
próprio eu, as relações afetivas, a percepção e o 
pensamento.
esquizofrenia significa "cisão das funções mentais" 
(do grego schizo = divisão, cisão; phrenos =mente)
acentuado distúrbio do pensamento.
Cerca de 1% da população desenvolve
Incidência semelhante entre homens (15-25 anos) e 
mulheres (25-35 anos)
SINTOMAS POSITIVOS
Delírios
Alucinações
Distorções ou exageros na linguagem e comunicação
Discurso desorganizado
Comportamento desorganizado
Comportamento catatônico
Agitação
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SINTOMAS NEGATIVOS
Afeto embotado (perdeu a sensibilidade ou a energia)
Retirada emocional
Pobre relacionamento
Passividade
Retraimento social Apático
Dificuldade de pensamento abstrato
Falta de espontaneidade
Pensamento estereotipado
Alogia: restrições na fluência e produtividade de pensamento e de expressão
Avolição: restrições no início de comportamento dirigido a meta;
Anedonia: falta de prazer
Comprometimento atencional e agressivo
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SISTEMA DE NEUROTRANSMISSORES QUE SE POSTULA QUE ESTÃO ENVOLVIDOS
 Dopamina
 Serotonina
 Glutamato
 Acetilcolina
 Noradrenalina
 Ácido g-aminobutírico
 Neuropeptídeos
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Humor
Ansiedade
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1. DOPAMINÉRGICA:
Não é mais adequada principalmente porque não explica o prejuízo cognitivo 
Relevante para a compreensão das duas dimensões da esquizofrenia
ANFETAMINA
liberação de dopamina
Impede recaptação de dopamina
EXCESSO DE ATIVIDADE 
DOPAMINERGICA
Doses altas e repetidas (psicose tóxica)= sintomas esquizofreniformes  esquizofrenia
D. Parkinson: tratamento com L-dopa: formação da dopamina sintomas psicoticos
Antipsicópitos  atividade da dopamina no SNC

vias de dopamina: 
a. nigroestriatal, da substantia nigra ao gânglio basal, é parte do sistema nervoso extrapiramidal, e 
controla os movimentos
b. mesolímbico, mesencéfalo ventral tegumentar para o núcleo accumbens, - sensações de prazer, 
euforia, bem como delírios e alucinações de psicose
c. via mesocortical, partir do mesencéfalo ventral tegumentar área para o córtex límbico, onde 
eles podem ter um papel na mediação negativos e cognitivos sintomas de esquizofrenia
d. tuberoinfundibulares controla a secreção de prolactina
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Hiperatividade de neurônios de dopamina na via mesolímbica de dopamina
teoricamente medeia os sintomas positivos da psicose
Hiperatividade da DA no sistema
mesolímbico = sintomas positivos
1.
Deficiência primária de DA
Bloqueio de receptor de DA
2.
Aumento nos
sintomas 
negativos
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Diferentes causas de deficiência 
de DA podem resultar em 
sintomas negativos e cognitivos:
.
Na esquizofrenia, pode haver 
deficiência:
1. Primária de DA, ou 
2. Secundária de DA ao bloqueio 
do receptor D2 pós-sináptica 
por um fármaco antipsicótico.
2. SEROTONINÉRGICA:
 Foi constatado que o bloqueio dos
receptores 5HT2A é o mecanismo de ação 
de alguns antipsicóticos
 Modulam a liberação de DA, NOR, 
Glutamato, GABA e ACh no córtex, região 
límbica e no estriado.
 Efeitos alucinógenos do LSD (agonista parcial de receptores 5-HT2A)
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Via mesocortical 
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Na esquizofrenia, pode haver deficiência DA:
2. Secundária :
Se serotonina é hiperativa, isso também pode causar 
uma deficiência relativa DA inibindo a liberação DA.
2.
2. SEROTONINÉRGICA:
Aumento nos
sintomas 
negativos
Deficiência secundária de DA 
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sítio
da 
glicina
3. GLUTAMATÉRGICA:
 Glutamato: principal neurotransmissor excitatório
 O receptor NMDA de glutamato necessita
da glicina para sua atividade integral.
Possivelmente em pacientes esquizofrênicos 
o sítio da glicina do receptor NMDA não está
totalmente saturado.Farmacologia SNC
 Os neurônios dopaminérgicos podem ser divididos em 2 famílias.
 A família D1 envolve os receptores D1 e D5; A família D2 envolve os 
receptores D2, D3 e D4 que estão envolvidos na doença do Parkinson, 
esquizofrenia e com os antipsicóticos.
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ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR
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bloqueio dos receptores D2 da dopamina especificamente na via mesolímbica
↓
 a hiperatividade na via, que é postulada para provocar os sintomas positivos da psicose
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Receptores Bloqueados 
D1 D2  5HT2A H1 Musc
Fenotiazínicos
Alifáticos (Clorpromazina) ++ +++ +++ + ++ ++
Piperazínicos (Flufenazina) + +++ ++ + ++ ++
Piperidínicos (Tioridazina) + ++ +++ ++ - ++
Butirofenonas (Haloperidol) + +++ +/- + + +/-
Tioxantinas (Clorprotixene) ++ +++ +++ + ++ ++
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ABSORÇÃO E DISTRIBUIÇÃO
Via de administração
Altamente lipossolúvel - Rapidamente absorvido mas de maneira incompleta
Biodisponibiidade: clorpromazina e tioridazina: 25-35%
haloperidol: 65%
LPP: 92 a 99%
Metabólito excretado na urina – várias semanas após a ultima administração
Tempo médico para a ocorrência de recidiva após suspensão: 6 meses.
Uso oral
uso intramuscular e endovenoso
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BIOTRANSFORMAÇÃO
Quase totalmente biotransformado por oxidação e desmetilação
Enzimas microssomais hepáticas CYP 450:
Agente Via metabólica Inibição CYP Indução CYP
Haloperidol
2D6
3A4
1A2
Meia vida 
prolongada CYP 
2D6
CZP e fenitoína:
 Depuração em 
32%
Clorpromazina
2D6. Mais de 10 
metabólitos inativos.
Inibidor moderado de 
2D6, induz seu próprio 
metabolismo
Interação fluoxetina 
+ clorpromazina
Pouco relevante
CZP e fenitoína:
 Níveis 
clorpromazina em 
35%
ANTIPSICÓTICOS DE PRIMEIRA GERAÇÃO
Bloqueio das quatro vias
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SÍNDROME NEUROLÉPTICA MALIGNA 
 Reação idiossincrática ao uso de neurolépticos (haloperidol).
Severa rigidez muscular e temperatura elevada durante o uso de neurolépticos, 
associadas a dois dos seguintes sintomas:
 diaforese (transpiração excessiva), disfagia (dificuldade de deglutição)
 tremor, 
 incontinência urinária, 
 alteração do nível de consciência,
mutismo,
 taquicardia,
 alterações pressóricas, 
leucocitose e evidência de lesão muscular 
Incidência - 0,02% a 2,4% dos pacientes expostos aos antagonistas DA
Mortalidade -20% a 30%.
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VANTAGENS
Notavelmente eficaz nos sintomas 
positivos
Vasta experiência clinica
Custo reduzido
Diferentes formulações 
DESVANTAGENS
Eficácia limitada (70%)
Pouco ou nenhum impacto sobre os 
sintomas negativos
Recaída e efeitos colaterais 
problemáticos são comuns
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VANTAGENS:
 menor risco de efeitos neurológicos
 melhor eficácia em relação aos sintomas negativos
 eficaz em pacientes que não respondem aos típicos
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antagonistas do 5HT2A e D2
Agem, nas vias dopominérgicas do SNC, mesolímbico-mesocortical, 
nigroestriatal, tuberoinfundibular, medularperiventricular.
 A afinidade relativamente baixa para os receptores de dopamina D2 e alta
ocupação dos receptores serotoninérgicos 5HT2 córtex pré-frontal.
 A afinidade para os receptores serotoninérgicos corticais esta relacionada
a sua eficácia sobre os sintomas negativos e área de melhora cognitiva;
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ANTAGONISTAS DOS RECEPTORES:
- serotoninérgicos 5-HT2A
- dopaminérgicos D1 e D2
- colinérgicos muscarínicos
- adrenérgicos alfa1 e alfa2
- histaminérgico H1
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 reduzem a atividade motora espontânea e podem, em excesso, 
causar catalepsia.
 menos atividade sobre os receptores D2. 
 As tendências agressivas são inibidas.
 Também tem efeitos antieméticos, por causarem uma ação 
bloqueadora em receptores dopaminérgicos.
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capacidade de promover a ação antipsicótica em doses que não produzem,
de modo significativo, sintomas extrapiramidais,
melhor adesão ao tratamento e melhores resultados a longo prazo. 
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 Risperidona.
 Olanzapina.
 Clozapina.
 Quetiapina
 Risperidona
 Ziprasidona
 Aripiprazol
Olanzapina
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BIOTRANSFORMAÇÃO
Quase totalmente biotransformado por oxidação e desmetilação
Enzimas microssomais hepáticas CYP 450:
Agente Via metabólica Inibição CYP Indução CYP
Aripiprazol
2D6 e 3A4 convertem 
em metab. ativo 
desidroapripiprazol
(t1/2: 75-94h)
2D6: t1/2: 146h
Indução de 3A4 
aripiprazol e metab. 
em 70%
Risperidona
2D6 e 3A4 convertem 
em metab. ativo 9 OH-
risperidona
(t1/220- 30 h)
Paroxetina e 
fluoxetina  [] 
riperidona.
Inibição de 2D6 
niveis de porção 
ativa em até 75%
CZP  Níveis 
risperidona em 50%
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ARIPIPRAZOL
Subtipo de receptor/açãoReceptores 
ARIPIPRAZOL
ajuda a  a 
atividade
da dopamina
ARIPIPRAZOL
ajudar a 
 a atividade
da dopamina
hiperdopaminérgico hipodopaminérgico
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Receptores D2
Dopamina
Resposta total
Resposta parcial
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dopamina
Dopamina + haloperidol
AripiprazolAripiprazol + Dopamina
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1ª GERAÇÃO
2ª GERAÇÃO
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A distinção entre os grupos típicos e atípicos não está claramente delineia, 
mas depende:
do perfil do receptor
da incidência de efeitos colaterais extrapiramidais (menor no grupo atípico)
da eficácia (clozapina) no grupo de pacientes"resistentes ao tratamento'
da eficácia contra sintomas negativos.
multiplos mecanismos
= efeitos colaterais
Mecanismos seletivos simples 
< efeitos colaterais
multiplos mecanismos
 eficácia
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1817 - Descrita, pelo médico inglês James Parkinson, em 
sua principal obra “Um Ensaio sobre a Paralisia Agitante”
1962 – Hornykiewicz - mostrou que o conteúdo de DA da 
substância nigroestriatal (75% da DA cerebral), em cérebros 
post mortem de pacientes com DP, era muito baixo.
1983 - desenvolvimento inesperado de doença de 
Parkinson em usuários do opióide sintético meperidina:
fatores ambientais podem causar DP.
Mal de Parkinson (DP) é uma desordem neurológica degenerativa 
progressiva do SNC que acomete principalmente o sistema motor. 
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1. BRADICINESIA - lentidão anormal dos movimentos:
reduz a capacidade do paciente se movimentar, tornando tarefas simples, difíceis e 
demoradas. o doente demora mais tempo no que antes fazia com desenvoltura, 
como tomar banho, se vestir, cozinhar e escrever. Movimentos delicados com as 
mãos se tornam difíceis, como abotoar roupas e amarrar o cadarço de calçados. Ao 
escrever, a letra se torna menor (micrografia).
2. RIGIDEZ, uma resistência ao movimento passivo dos membros:
paciente tende a ficar encurvado e, na medida em que a doença progride, os braços 
e as pernas também podem ficar dobrados e a caminhada se tornar mais lenta, 
com passos curtos.
3. COMPROMETIMENTO DO EQUILÍBRIO POSTURAL
4. TREMOR característico quando os membros estão em repouso
5. ALTERAÇÕES DE FALA: 
o paciente pode falar baixo, rapidamente ou hesitar antes de falar. Seu discurso 
pode ser mais monótono e não ter as inflexões habituais.
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FISIOPATOLOGIA 
Perda seletiva de neurôniosdopaminérgicos na parte compacta da 
substância negra
Extensão profunda da perda - destruição de pelo menos 70% dos 
neurônios - os sintomas aparecem pela primeira vez; 
Perda de 95% dos neurônios na necropsia
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DP É UMA AFECÇÃO PROGRESSIVA: 
Perda dos neurônios DA - uma década ou mais antes do aparecimento dos 
sintomas, e continua de modo inexorável. 
Todos os tratamentos atualmente disponíveis são sintomáticos - tratam os 
sintomas, mas não alteram o processo degenerativo subjacente. 
1877 médico francês J-M. Charcot (“pai da neurologia”). Indicou um 
precursor dos alcalóides da beladona, a hioscinamida - anticolinérgico. 
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1. Fármacos que repõe a dopamina.
2. Inibidores da dopadescarboxilase e COMT.
3. Inibidores MAO-B.
4. Fármacos agonistas de dopamina.
5. Fármacos antagonistas do receptor muscarínico.
Farmacologia SNC
 LEVODOPA
Há mais de 30 anos e continua sendo o tratamento mais efetivo
DA - incapaz de atravessar a BHE. 
L -DOPA (levodopa), é rapidamente transportado através da BHE pelo 
transportador de aminoácidos neutros
No SNC: 
L –DOPA Dopamina 
L–DOPA compete com outros aas neutros pelo transporte através da BHE - disponibilidade no 
SNC pode ser comprometida por refeições recentes de proteína
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1. PRECURSORES DA DOPAMINA
AADC
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 LEVODOPA
 FARMACOCINÉTCA
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administrada por via oral 
rapidamente convertida em dopamina pela AADC no trato gastrintestinal:
 quantidade de levodopa capaz de alcançar BHE 
 efeitos adversos periféricos que resultam da geração de dopamina na 
circulação periférica: náusea, devido à ligação dessa dopamina aos 
receptores de dopamina na área postrema(área de controle do 
vômito). 
Quando a levodopa é administrada isoladamente, apenas 1 a 3% da dose 
administrada alcançam o SNC em sua forma inalterada. 
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FARMACOCINÉTCA
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 COMBINAÇÃO COM CARBIDOPA
Carbidopa impede efetivamente a conversão da levodopa em DA na periferia. 
não atravessar a BHE, não interfere na conversão da levodopa em DA no SNC
 da levodopa ( v.o.), disponível no SNC: 
de 1-3% (na ausência de carbidopa) para 10% (com carbidopa) 
  na dose de levodopa
  efeitos adversos periféricos. 
inibidor da descarboxilase de ácidos aromáticos (AADC) 
Farmacologia SNC
 COMBINAÇÃO COM CARBIDOPA
Levodopa/carbidopa:comprimidos de 200/50mg e 250/25mg
Exemplo:
Cada comprimido de carbidopa + levodopa 
contém: 
Carbidopa (equivalente a 25 mg de carbidopa 
anidra)..27 mg
Levodopa.......................................... 250 mg 
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 COMBINAÇÃO COM CARBIDOPA
>
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 COMBINAÇÃO COM BENSERAZIDA
mais potente que a carbidopa 
início da ação inibidora da benserazida é de30 minutos e sua duração é > 24 h
inibidor da descarboxilase de ácidos aromáticos (AADC) 
Levodopa/benserazida: comprimidos ou cápsulas 100/25mg e de 200/50mg
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 COMBINAÇÃO COM INIBIDOR DA DDC (carbidopa ou benserazida)
 Se devem a levodopa que não ultrapassa a barreira hematoencefálica, 
e são:
 Movimentos involuntários de contorção.
 Efeito liga e desliga, é a contorção involuntária e a rigidez do 
membro se alterna, que passa após poucos minutos ou poucas 
horas.
 Hipotensão postural.
 Taquicardia
 Náuseas e Vômitos
 Aumento da liberação de GH(Hormônio do crescimento).
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 DERIVADOS DO ESPORÃO DO CENTEIO:
BROMOCRIPTINA - (agonista D2)
PERGOLIDA (Agonista D1 e D2)
Bromocriptina: comprimidos ou cápsulas de liberação retardada de 
2,5 e 5mg.
 AGONISTAS NÃO ESPORÃO DO CENTEIO:
PRAMIPEXOLE (D3>D2) 
ROPINIROL (D3>D2)
utilizados com sucesso como adjuvantes no tratamento com levodopa.
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VANTAGENS:
1.não competem com a levodopa ou outros aminoácidos neutros 
pelo seu transporte através da BHE.
2.permanecem efetivos numa fase avançada da evolução da 
doença de Parkinson.
3.Apresentam meias-vidas mais longas que a da levodopa, 
permitindo o uso menos freqüente de doses e propiciando uma 
resposta mais uniforme às medicações.
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 LIMITAÇÃO AO USO:
tendência a induzir efeitos adversos Indesejáveis: 
bromocriptina e pergolida: menos usados 
náusea significativa, 
edema periférico 
hipotensão.
pramipexol e o ropinirol: muito mais usados –
menos tendência a produzir esses efeitos adversos; 
EFEITOS COLATERAIS COGNITIVOS (todos)
sedação excessiva, 
sonhos vívidos 
alucinações.
muitos médicos utilizam agonistas da dopamina como tratamento inicial da 
doença de Parkinson, particularmente em indivíduos mais jovens
podem ser utilizados em combinação com a
carbidopa para estender ainda mais a meia-vida da levodopa e
facilitar a sua entrada no cérebro
a) INIBIDORES DA MAO-B (isoforma da MAO que predomina no estriado) 
SELEGILINA - em doses baixas, seletiva para a MAO-B. 
Não interfere no metabolismo periférico das monoaminas pela 
MAO-A e evita os efeitos tóxicos da tiramina de origem dietética 
Desvantagem: metabólito potencialmente tóxico, a anfetamina, 
que pode causar insônia e confusão, particularmente no idoso.
b) INIBIDORES DA COMT 
TOLCAPONA e ENTACAPONA (< toxicidade hepática)
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 COMBINAÇÃO COM INIBIDOR DA DDC + INIBIDORES DA COMT
Tolcapona: comprimidos de 100mg. e 200mg
Entacapona: comprimidos de 200mg.
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TRIEXIFENIDIL e BENZTROPINA
reduzem o tônus colinérgico no SNC
Diminuem mais o tremor do que a bradicinesiamais efetivos no tratamento 
de pacientes em que o tremor constitui a principal manifestação clínica da 
doença. 
Usados na terapia inicial em pacientes com sintomas leves
AMANTADINA
Usada no tratamento das discinesias induzidas pela levodopa que
surgem tardiamente na evolução da doença. Acredita
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As diminuições na inibição mediada pelo GABA — devido a fatores exógenos,
degeneração dos neurônios GABAérgicos ou alterações em nível dos receptores —
constituem os principais fatores que auxiliam na sincronização de um foco convulsivo.
CONVULSÃO:
Qualquer anormalidade na função dos canais iônicos e das
redes neurais (SNC) que pode resultar em rápida propagação sincrônica
e descontrolada da atividade elétrica.
Um paciente que teve uma única convulsão não apresenta necessariamente
epilepsia
EPILEPSIA:
Se refere à afecção em que um indivíduo tem tendência a sofrer convulsões 
recorrentes
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 A epilepsia é uma descarga de alta frequência anormal no cérebro que 
pode se iniciar em um local e se espalhar pelo cérebro.
 Os sintomas vão desde um rápido lapso até crise convulsiva 
generalizada.
 Os sintomas podem ser detectados por eletroencefalograma.
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 As crises de epilepsia são divididas 
em:
 Crises focais (parciais);
 Crises generalizadas secundárias
 Crises Generalizadas primárias;
 Crises de ausência,
 Tônico-Clônica. 
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A. CONVULSÃO FOCAL: 
foco convulsivo e se propaga para áreas adjacentes
Convulsão focal sem alteração do estado mental
Convulsão focal com alteração do estado mental
B. CONVULSÃO FOCAL COM 
GENERALIZAÇÃO SECUNDÁRIA
C. CONVULSÕES GENERALIZADAS PRIMÁRIAS
Ausência (pequeno mal)
Mioclônica
Tônico clônica (grande mal)
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COMO SE MANIFESTA A EPILEPSIA
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 As crises focais Parciaissão as que 
começam de forma local e 
permanecem assim.
 Os sintomas dependem do local da 
descarga.
 Entre eles temos as contrações 
musculares involuntárias, experiência 
sensoriais anormais, efeitos sobre o 
humor e comportamento.
 As crises de Ausência ocorrem em crianças e é caracterizada por uma 
interrupção abrupta das atividades e a pessoa adquiri inconsciência por 
um período curto e depois recupera suas atividades sem prejuízo.
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 Na crise tônico-clônica é a contração forte 
e inicial de toda a musculatura causando 
um espasmo extensor.
 A crise dura de 2 a 4 minutos no total e o 
paciente permanece completamente 
inconsciente.
 O paciente pode se machucar durante a 
crise dependendo do local em que se 
encontra.
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1. Fármacos que aumentam a inibição mediada pelos 
canais de Na+
2. Fármacos que inibem os canais de cálcio 
3. Fármacos que aumentam a inibição mediada pelo 
gaba
4. Fármacos que inibem os receptores de glutamato
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Tratamento
farmacológico
Potenciais de 
ação
(inibição da
Transmissão)
Convulsão focal
Perda da inibição
circundante
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Tálamo (foco
da convulsão)
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1. FÁRMACOS QUE AUMENTAM A INIBIÇÃO MEDIADA PELOS CANAIS DE Na+
fenitoína, 
carbamazepina,
lamotrigina 
ácido valpróico
aumentam a inibição em nível de uma única célula através de sua ação 
direta sobre o canal de Na+
os agentes antiepilépticos que atuam sobre os
canais de Na+ exibem uma acentuada especificidade para o tratamento
das convulsões focais (parciais) e generalizadas secundárias.
os neurônios que disparam rapidamente mostram-se particularmente
suscetíveis à inibição por essa classe de fármacos
Exercem pouco efeito sobre as crises de ausência
atua diretamente sobre os canais de Na+, diminuindo a velocidade de recuperação do 
canal de seu estado inativado para o estado fechado.

A fenitoína aumenta o limiar dos potenciais de ação e impede a descarga repetitiva 
estabilização do foco da convulsão.
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Atua diretamente sobre os canais de Na+, diminuindo a velocidade de 
recuperação do canal de seu estado inativado para o estado fechado.

Aumenta o limiar dos potenciais de ação e impede a descarga repetitiva 
estabilização do foco da convulsão.
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Atua sobre os canais de Na+ de maneira dependente do uso  apenas os canais que 
estão abertos e fechados em alta frequência têm probabilidade de serem inibidos 

os efeitos da fenitoína sobre a atividade neuronal espontânea e evita muitos dos efeitos 
adversos dos potencializadores de GABAA
 Mais de 95% da fenitoína ligam-se à albumina plasmática.
 Inativada pelo seu metabolismo no fígado e, em doses típicas, apresenta 
meia-vida plasmática de cerca de 24 horas. 
 Metabolismo: pequenos aumentos na dose podem produzir aumentos 
imprevisíveis na sua concentração plasmática  o risco de efeitos 
adversos.
 Inativação pelo sistema enzimático microssomal P450 hepático é suscetível 
à alteração por diversos fármacos.
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 ataxia, 
 nistagmo,
 incoordenação, 
 confusão, 
 hiperplasia gengival, 
 Anemia megaloblástica (diminuição de glóbulos vermelhos, que se 
tornam grandes, imaturos e sisfuncionais (megaloblastos) 
na medula óssea, 
 hirsutismo, 
 traços faciais mais grosseiros e
 exantema cutâneo sistêmico.
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 fármacos que inibem o sistema P450: 
Cloranfenicol,
Cimetidina
Dissulfiram
Isoniazida,.
 fármaco que induz o sistema P450:
Carbamazepina
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Aumentam as concentrações 
plasmáticas de fenitoína
Aumenta o metabolismo da 
fenitoína, reduzindo sua C. plasm. 
quando ambos os fármacos são 
utilizados juntos.
 Fenitoína - Indutora enzimática: metabolismo de fármacos que são 
inativados pelas CYP 450:
contraceptivos orais, quinidina, doxiciclina,
ciclosporina, metadona, levodopa.
 Um metabólito, a 10,11-epoxicarbamazepina, também atua ao retardar a 
recuperação dos canais de Na+ e pode ser responsável por alguns dos efeitos 
terapêuticos.
 Freqüentemente é o fármaco de escolha para as convulsões parciais (simples 
e complexas), devido à sua ação dupla:
na supressão dos focos convulsivos
na prevenção da propagação da atividade.
 Meia-vida é inicialmente de 10 a 20 horas, porém é ainda mais reduzida com 
tratamento crônico (devido à indução do sistema P450), exigindo o uso de 
várias doses ao dia.
 Metabolismo é linear - uma escolha mais interessante do que a fenitoína no 
tratamento de pacientes com interações medicamentosas potenciais.
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 Estabiliza a membrana neuronal ao retardar a recuperação dos canais de
Na+ do estado inativado. 
 Pode ter outros mecanismos de ação indeterminados; possui aplicações 
clínicas mais amplas do que os outros bloqueadores dos canais de Na+.
 Constitui uma alternativa útil para a fenitoína e a carbamazepina no 
tratamento das convulsões parciais e tônico-clônicas. 
 É efetiva no tratamento de crises de ausência atípicas. 
 Constitui o terceiro fármaco de escolha no tratamento
das crises de ausência, depois da etossuximida e do ácido valpróico.
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Atuam através da inibição dos canais de cálcio pertencem a duas classes
principais: 
 os que inibem o canal de cálcio do tipo T 
 os que inibem o canal de cálcio ativado por alta voltagem (HVA).
os fármacos que inibem o canal de cálcio do tipo T são especificamente
utilizados no tratamento das crises de ausência.
fármacos que inibem os canais de cálcio HVA: utilizados nas convulsões 
focais (parciais) com ou sem generalização secundária, podem ser também 
utilizados para as crises generalizadas diferentes das crises de ausência.
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 Reduz as correntes de tipo T de baixo limiar de maneira dependente
da voltagem - sem alterar a dependência de voltagem ou a cinética de 
recuperação do canal de Na+. 
 não tem nenhum efeito sobre a inibição mediada pelo GABA.
 tratamento de primeira escolha para as crises de ausência não complicadas. 
Em concordância com seu perfil molecular como bloqueador específico dos 
canais de Ca2+ do tipo T, a etossuximida não é efetiva no tratamento
das convulsões parciais ou generalizadas secundárias.
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Inibidores de canal de cálcio do tipo T 
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1. diminui a velocidade de recuperação dos canais de Na+ do estado inativado. 
2. limita a atividade do canal de cálcio do tipo T de baixo limiar
3. in vitro aumenta a atividade da ácido glutâmico descarboxilase (responsável 
pela síntese de GABA), enquanto inibe a atividade das enzimas que degradam 
o GABA. 

esses efeitos, em seu conjunto, aumentam a disponibilidade de GABA 
na sinapse e aumentam a inibição mediada pelo GABA.
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é um dos agentes antiepilépticos mais efetivos no tratamento de pacientes com 
síndromes de epilepsia generalizada com tipos mistos de convulsões
fármaco de escolha para pacientes com convulsões generalizadas idiopáticas e é 
utilizado no tratamento das crises de ausência que não respondem à 
etossuximida.
comumente utilizado como alternativa da fenitoína e da carbamazepina no 
tratamento das convulsões parciais.
Foi sintetizada como análogo estrutural do 
GABA, visando  a inibição mediada pelo 
GABA. 
 o conteúdo de GABA nos neurônios e nas células gliais in vitro. 
O principal efeito anticonvulsivante da gabapentina parece ocorrer 
através da inibição dos canais de cálcio HVA, resultando em  da 
liberação de NT
Vantagem importante: em virtude de sua estrutura semelhante à dos 
aminoácidos endógenos,apresenta poucas interações com outros fármacos. 
Não parece ser um agente antiepiléptico particularmente efetivo para a maioria
dos pacientes.
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convulsões parciais e tônico-clônicas
(quarto fármaco de escolha no tratamento das 
crises de ausência depois da lamotrigina)
Fármaco alternativo no tratamento das 
convulsões parciais e tônico-clônicas
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 TIAGABINA: reduz 
captação de GABA por 
inibir o transportador 
GAT-1
 VIGABATRINA: inibe 
irreversivelmente a 
enzima responsável 
pela degradação do 
GABA, a GABA-
transaminase
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Liberação de mensageiros retrógrados, levando à 
liberação aumentada de transmissor pré-sináptico
Extremamente potente e possui o benefício de não apresentar os efeitos 
sedativos comuns a muitos outros fármacos. 
Esteve associado a casos de anemia aplásica fatal e insuficiência hepática
seu uso está essencialmente restrito a pacientes com epilepsia 
extremamente refratária.
 A inibição dos subtipos NMDA e AMPA pode inibir a geração da atividade
convulsiva e proteger os neurônios da lesão induzida pela convulsão.
 Não utilizado clinicamente de modo rotineiro para o tratamento das
convulsões, devido a seus efeitos adversos inaceitáveis sobre o
comportamento.
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Convulsão
focal
escolha
Convulsão
simples
Complexa ou 
Secundariamente
generalizada
Ataque
generalizado
Grande mal
Tônico-clônico
Ataque tônico
Ataque clônico
Ataque Mioclônico
Pequeno mal
Ausência

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