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Universidade estadual do maranhão - UEMA Centro de ciências sociais aplicadas - CCSA Curso de administração - Ciência Política Discente: Luis Carlos Costa da Silva Junior Resumo - Evilina Dagnino, Sociedade Civil, Participação E Cidadania: Do Que Estamos Falando? O texto da autora retrata a visão da autora sobre os impactos na economia do Brasil do neoliberalismo além dos fatos que são opostos do neoliberalismo e a democracia. E discrimina os sentidos de sociedade civil, participação e cidadania. A autora retrata os movimentos que surgiram no regime militar e com isso em 1988 a promulgação da constituição que trouxe vários avanços para o Brasil, inclusive nesse ponto, a sociedade civil teria participação nesse processo além desses outros movimentos. As eleições diretas ou livres foram um dos benefícios que surgiram. Segundo Dagnino, 2004 além desses benefícios tiveram vários exemplos dessa união de sociedade civil e Estado como: ‘’ [...] dois marcos importantes devem ser mencionados. Primeiro, o reestabelecimento da democracia formal, com eleições livres e a reorganização partidária, abriu a possibilidade de que este projeto, configurado no interior da sociedade e que orientou a prática de vários dos seus setores, pudesse ser levado para o âmbito do poder do Estado, no nível dos executivos municipais e estaduais e dos parlamentos e, mais recentemente, no executivo federal, com a eleição de Luís Inácio Lula da Silva como Presidente da República’’. A autora afirma que com isso, Estado e a sociedade civil trabalharam juntos para esse processo de redemocratização. Como citado que até os líderes desses movimentos começaram a ganhar representatividade nesses cargos políticos. De outro lado, ocorreu com a eleições de Collor um arranjo mais neoliberal do Estado. ‘’ [...] há a emergência de um projeto de Estado mínimo que se isenta progressivamente de seu papel de garantidor de direitos, através do encolhimento de suas responsabilidades sociais e sua transferência para a sociedade civil’’ (Dagnino, 2004). Outro ponto que a autora ressalta é que com essa modificação da sociedade civil, passa a existir mais organizações filantrópicas que seriam também financiadas pela sociedade civil. As sociedade civil, desde a constituição de 1988 ganha mais espaço e começa a mediar entre o governo e a sociedade, e as vezes acaba se responsabilizando pelo atendimento das necessidades da sociedade em geral. Essas organizações filantrópicas são as ONG´S, que ganham atenção especial do governo agora pois começam a representar movimentos sócias e grupos. A ideia principal do texto é que a participação da sociedade civil vem crescendo aos poucos que é diretamente proporcional a redução de algumas responsabilidades do Estado, ou seja, no mínimo há um arranjo neoliberal pelo menos nos movimentos sociais.
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