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Sistema ABO e Fator RH Acadêmicos: Crislaine Correa Jessica Luna Jheysika Stefanie Laura Jane Lucas oliveira Renata Vieira Renato Douglas A descoberta dos grupos sanguíneos Por volta de 1900, o médico austríaco Karl Landsteiner (1868 – 1943) Fazendo reagir amostras de sangue de diversas pessoas, ele isolou as hemácias e fez diferentes combinações entre plasma e hemácias, tendo como resultado a presença de aglutinação dos glóbulos em alguns casos, e sua ausência em outros. No sistema ABO existem quatro tipos de sangues: A, B, AB e O o locus ABO esta localizado no braço longo do cromossomo 9. Caracterizam-se pela presença ou ausência de: Aglutinogênios (glicoproteínas) Aglutininas (anticorpos) Eritrócitos Plasma A tabela abaixo mostra os genótipos e fenótipos dos grupos sanguíneos do sistema ABO FENÓTIPO Tipos possíveis de transfusão Os antígenos neste sistema são glicoesfingolipídeos da superfície celular; Todos os indivíduos normais sintetizam uma glicana central, chamada de antígeno O; A maioria dos indivíduos possui uma fucosiltransferase (codificada no locus FUT1 do cromossomo 19 que modifica o antígeno O) que adiciona um meio de fucose a um resíduo açúcar não terminal do antígeno O, e a glicana flucosilada é chamada de antígeno H (carboidrato ) Indivíduos homozigotos para o gene o não ligam açucares terminais ao antígeno H e expressam somente o antígeno H. Antígenos do grupo ABO Falso O, Efeito Bombaim Mutação do gene que codifica a fucosiltransferase, esses indivíduos não podem produzir antígenos H, A ou B. A heterogeneidade fenotípica do sistema sanguíneo ABO: diferença estrutural do gene das glicosiltransferases transferência dos resíduos específicos de açúcar: (alpha)1 3-N-acetil-galactosamina transferase (alpha)1 3-N-galactosil transferase ESTES SE CONVERTEM EM ANTÍGENO A E B RESPECTIVAMENTE Dependendo da tipagem sanguínea de um indivíduo, a IgM anti-A e/ou o anti-B presentes no soro podem constituir uma barreira para as transfusões de sangue e para o transplante de órgãos ABO incompatíveis a reação hemolítica aguda ou intravascular (que se desenvolve devido à incompatibilidade do grupo ABO) a reação hemolítica tardia ou extravascular (onde tais pacientes apresentam aloimunização prévia como nos casos precedentes de transfusões anteriores ou gravidez) as reações não hemolíticas como a reação febril não hemolítica (desenvolve-se com o aumento de mais de 1ºC da temperatura inicial, durante ou depois uma transfusão de Sangue) lesão pulmonar aguda associada à transfusão (pacientes desenvolvem um edema pulmonar não Cardiogênico) As reações hemolíticas transfusionais Fator Rh Fator Rh Karl Landsteinere Alex Wiener O fator Rh foi descoberto em 1940 pelos médicos Karl Landsteiner e Alex Wiener, ao trabalharem com o sangue de macacos Rhesus. Os médicos injetaram o sangue do macaco Rhesus em coelhos, e observaram a formação de anticorpos específicos que aglutinaram as hemácias de todos os macacos O grupo Rh Rh+ Rh- O sistema Rh abrange vários antígenos (indutores de respostas do sistema imunológico), mas o mais importante é o Rh(D). Outros antígenos Rh importantes em transfusões ou gestações são ‘C’ (ou ‘c’) e ‘E’ (ou ‘e’), presentes na proteína RhCcEe, que também se posiciona na superfície das hemácias. A expressão do Rh na superfície das hemácias depende da glicoproteína RhAG funcional. Doença hemolítica do recém-nascido ou eritroblastose fetal Conhecida de alguns séculos, atribui-se a uma parteira francesa, Louise Bourgeois, ter relatado a doença hemolítica perinatal, em 1609, ao descrever o nascimento de gêmeos: o primeiro grandemente edemaciado com hidropisia,morreu de imediato, o segundo apresentava icterícia intensa, também faleceu dias depois. Icterícia: é o nome dado a um sinal clínico caracterizado pela coloração amarelada de pele, mucosas e escleróticas devido a um aumento de bilirrubina no sangue causada por hemólise. Hidropisia fetal: excesso de líquidos em duas ou mais áreas corporais, como tórax, abdômen ou a pele Louise Bourgeois, 1563–1636 Doença hemolítica do recém-nascido ou eritroblastose fetal Mães portadoras do Rh negativo podem sofrer imunização contra antígenos do sistema Rh Na primeira gestação, a produção de anticorpos obedece a uma cascata de eventos (imunidade humoral) e por isto a produção de anticorpos é lenta e a quantidade pequena. (produção de IgM- devido ao seu elevado peso molecular não atravessam a placenta. ) A partir da segunda gestação, ou após a sensibilização por transfusão sanguínea, se o filho é Rh + novamente, o organismo materno já conterá anticorpos para aquele antígeno e o feto poderá desenvolver a DHPN (doença hemolítica perinatal) ou eritroblastose fetal. (produção de IgG- baixo peso molecular, que atravessam a barreira placentária) Profilaxia e conduta Todas as gestantes na primeira consulta de pré-natal devem ser submetidas à determinação do grupo sanguíneo ABO-Rh e à pesquisa de anticorpos irregulares pela prova de Coombs indireto Se comprovado que a mãe é Rh-, ela receberá a dose padronizada de 300 μg de anti-D (soro) intramuscular na 28ª semana e nas primeiras 72 horas depois do parto ou até em 28 dias Referências Bibliográficas Abul K. Abbas, Andrew H. Lichtman. Imunologia Básica - 6ª Ed. 2013 http://www.ebah.com.br/content/ABAAABGwkAE/dhpn http://fio.edu.br/cic/anais/2008_vii_cic/Artigos/Ciencias_Biologicas/020-DOENCA.pdf http://www.infoescola.com/doencas/doenca-hemolitica-do-recem-nascido/ http://bases.bireme.br/cgi-bin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nextAction=lnk&exprSearch=689121&indexSearch=ID http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v23n5/11348.pdf http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s1516-84842003000100008&script=sci_arttext
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