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UNIVERSIDADE ANHANGUERA Direito Empresarial(concluido)

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP
POLO JUAZEIRO DO NORTE – COLEGIO BATISTA
CIÊNCIAS CONTÁBEIS
DIREITO EMPRESARIAL E
TRIBUTÁRIO
CARLOS FERNANDES DE LIMA 436120
CICERA CLAUDIA ARAUJO VILAR 433094
JOÃO FERNANDES DE LIMA FILHO 436122
MARIA GABRIELA ANTUNES 444429
Me. Luiz Manuel Palmeira
TUTOR EAD
PRESENCIAL: Prof.ª Joquenbede.
JUAZEIRO DO NORTE/CEARA
2014
CARLOS FERNANDES DE LIMA 436120
CICERA CLAUDIA ARAUJO VILAR 433094
JOÃO FERNANDES DE LIMA FILHO 436122
MARIA GABRIELA ANTUNES 444429
DIREITO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO
Trabalho apresentado para Universidade Anhanguera Uniderp, em Juazeiro do Norte-CE para pré-requisito parcial da nota da disciplina de Direito Empresarial e Tributário do professor Me. Luiz Manuel Palmeira.
JUAZEIRO DO NORTE/CE
2014
RESUMO
Na ATPS a seguir iremos falar sobre Direito Empresarial e Tributário dois temas de bastante importância, nesses temas abrangidos veremos quais tipos de conseqüências possa vim a ter sobre a empresa e iremos ver também como as preveni lá em decorrência das decisões tomadas nessa área ajudando assim a prevenção de problemas. Iremos falar também sobre os direitos dos consumidores e a prevenção de problemas jurídicos e tributários com os mesmos. 
ABSTRACT
In ATPS then we will talk about Business and Tax Law two very important topics, those topics covered will see what types of consequences can come to have on the company and we will also see how to prevent there as a result of decisions made in this area thus helping to preventing problems. We will also talk about consumer rights and the prevention of legal and tax problems with them. 
SUMÁRIO
6INTRODUÇÃO	�
7CAPÍTULO 01	�
71.1 DIREITO COMERCIAL E TRIBUTÁRIO	�
10CAPITULO 02	�
102.1 A FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA	�
112.2. Questionário sobre a Empresa VILALTA CONTABILIDADE.	�
13CAPITULO 03	�
133.1 TEORIA GERAL DOS TITULOS DE CREDITO E PRINCIPIOS CAMBIARIOS.	�
17CAPÍTULO 04	�
174.1 O NOVO DIREITO EMPRESARIAL, COM ÊNFASE NA FUNÇÃO SOCIAL E NA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA, É COERENTE E ADEQUADO À ATUALIDADE.	�
19CONCLUSÃO	�
20REFERENCIAS BIBLIOGRAFIA	�
�
�
INTRODUÇÃO
Nos dias de hoje as empresas estão mais atentas sobre a constituição federal e sobre suas normas e princípios quando se refere ao consumidor na questão financeira e política referente os direitos e deveres do cidadão. Ela tem entre as suas características a generalidade, ou seja, ela é aplicada genericamente a sociedade e a todos os cidadãos e a ninguém é dado o direito de desconhecê-la como também de desobedecê-la, para que não sofra sanções, pelo descumprimento das obrigações das normas.
Neste trabalho, relata-se a pesquisa sobre O Direito Empresarial e Tributário, seus objetos, fontes e interpretação, para uma melhor compreensão do que determina o Código Nacional de Tributos.
Entre os vários ramos de direito existentes, abordaremos neste relatório, em especial, informações sobre o Direito Empresarial ou Comercial que trata da atividade econômica de fornecimento de bens ou serviços a que podemos denominar de empresa, por meio da lei, que objetiva estudar os casos de superação de conflitos envolvendo empresários ou assuntos relacionados a ele. E o Direito Tributário que regulamenta os tributos (prestação pecuniária compulsória, em moeda, que não constitui ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa) impostos a sociedade.
Assim, nesse trabalho apresentaremos os direitos comerciais, empresarias e as funções sociais das empresas e algumas teorias gerais dos títulos de créditos, através de pesquisas realizadas pela a equipe. Entendendo esse contexto, passamos ao nosso relatório, onde estas serão especificadas, conceituadas e contextualizadas e onde emitiremos o conhecimento adquirido ao decorrer dos estudos e discussões de todas as etapas da Atividade Prática Supervisionada desta disciplina.
CAPÍTULO 01
1.1 DIREITO COMERCIAL E TRIBUTÁRIO
O Direito Comercial não é só apenas os comerciantes, isso tem parte geral do Código Comercial, é no direito comercial que se tem como ênfase a caracterização de quem seria o comerciante, os títulos de crédito, direito marítimo, também o direito de capitais e o bancário. A doutrina consagrou que disposições de vários ramos diferentes se explicam de forma separada, isso acontece da natureza específica de cada atividade do ramo, já que a atividade de direito tem como objetivo de regulamentação distinto, expressões próprias que visam atender dificuldades sociais diferenciadas. Isso não faz desaparecer o direito comercial, apenas a regulamentação de atos praticados na economia entre indivíduos privado passou a ser feito pelo Código Civil, entre eles: criatividade e iniciativa, liderança e o Direito Comercial ou ainda direito empresarial são normas dadas a mesma atividade das ciências jurídicas, constituindo uma subdivisão que é denominada Direito Privado, tal que a divisão irá cuidar de atividade empresarial e de seu executante, o empresário, obedecendo a uma demanda de regras disciplinadoras importantes na condução harmônica da atividade com interesses dos coletivos. 
	Para a realização da ATPS de Direito Comercial e Tributário trabalharemos com a Empresa VILALTA CONTABILIDADE e para tal faz-se necessário a sua descrição, conforme informações abaixo:
Endereço: Rua Getulio Vargas, 415, bairro Vila alta, Crato – CE.
CNPJ: 10.604.093/0001-17
CGF: Isento
Responsável: Antonia Vilma A. Pereira Fernandes.
CRC: 013718/o-5 CE
CNAE: 69.20-6-01 Atividades de Contabilidades
Nº de Funcionários: 07 Funcionários
REGIME DE RECOLHIMENTO – Optante Simples Nacional
	MÊS
	SERVIÇOS
	%
	DAS
	PG
	RBA
	JANEIRO
	20.365,42
	6,00
	1.221,93
	PG
	20.365,42
	FEVEREIRO
	21.546,35
	6,00
	1.292,79
	PG
	41.911,77
	MARÇO
	21.765,32
	6,00
	1.305,92
	PG
	63.677,09
	ABRIL
	23.756,45
	6,00
	1.425,39
	PG
	87.433,54
	MAIO
	23.331,40
	6,00
	1.399,88
	PG
	110.764,94
	JUNHO
	22.987,40
	6,00
	1.379,25
	PG
	133.752,34
	JULHO
	23.798,23
	6,00
	1.427,90
	PG
	157.550,57
	AGOSTO
	24.775,36
	8,21
	2.034,05
	PG
	182.325,93
	SETEMBRO
	24.992,33
	8,21
	2.051,88
	PG
	207.318,26
Definição Da Empresa (Quem Somos):
Somos uma empresa voltada para o ramo contábil, fiscal, e trabalhista, composta por profissionais capacitados e outros que estão se capacitando, para prestar serviços de qualidade e eficiência com um sistema operacional de trabalho totalmente informatizado e atualizado mês a mês seguindo as normas da CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas, e com um eficiente sistema Fiscal. Estamos no mercado desde 2001, mas com firma aberta somente em 29/10/2009, estamos sempre se atualizando e buscando os melhores requisitos para atender as necessidades de nossos clientes.
Objetivo:
Temos como objetivo prestar serviços eficientes, ágeis, e de qualidade buscando sempre soluções e resultados positivos, permitindo assim que nossos clientes tenham maior autonomia para concentrarem mais atenção na sua atividade principal, maximizando resultados e estabelecendo parceiros duradouros com nossa empresa, para que não só as empresas para qual prestamos serviços saia satisfeita mas também os profissionais que nelas exercem, tais como funcionários.
Missão:
Fornecer serviços contábeis tais como: abertura de firma, planejamento tributário, IRPF e IRPJ, área contábil tanto no fiscal quanto na área trabalhista a nossos clientes, para que multipliquem resultados e tenham uma boa visão sobre a organização e desenvolvimento da sua empresa, nos passando total confiabilidade em nossos serviços prestados.
Assessoria:
Auxilio técnico dentro da nossa área de conhecimentos especializados, principalmente em assuntos contábeis, fiscais, trabalhistas e previdências (pessoafísica e jurídica), para atendimento das necessidades da administração da empresa e cumprimento das normas legais.
Faz-se necessário ainda distinguir os conceitos empresa e empresário, ainda confundido por muitas pessoas. O empresário é um individuo de direito que exerce a empresa, ou seja, aquele que coordena profissionalmente uma atividade econômica, ou melhor, busca gerar lucro pra dentro da empresa, o empresário tem dois tipos: pessoa física (empresário individual) e pessoa jurídica (sociedade empresarial). Os sócios de uma sociedade empresária (sejam eles empreendedores, sejam eles investidores) não são empresários; o empresário é a própria sociedade, sujeito de direito com personalidade autônoma em relação aos sócios. 
As empresas são uma unidade econômica, que é integrada por indivíduos e elementos materiais e técnicos, que tem como ênfase ter fatores produtivos como, por exemplo, capital, terra e trabalho, e se classificam com sua atividade econômica que se desenvolve, outra classificação igualmente possível para as empresas é de acordo com a sua constituição jurídica. Existem empresas individuais (que pertencem a uma única pessoa) e societárias (constituídas por várias pessoas). Neste último grupo, as sociedades, por sua vez, podem ser anônimas, de responsabilidade limitada e de economia social (as chamadas cooperativas), entre outras. 
	
CAPITULO 02
2.1 A FUNÇÃO SOCIAL DA EMPRESA
Ao longo das últimas décadas observamos como as empresas tem se apresentado diante das grandes transformações sofridas na sociedade em que vivemos e diante disso está a Constituição Federal de 1988, na qual através da mesma abriram-se portas dantes não vistas, nesse elo entra o papel fundamental das empresas, construírem uma sociedade com direitos mais justos, onde cada indivíduo possa se sentir um cidadão Brasileiro respeitado com dignidade, independente de níveis sociais, cargos ou departamentos, enfim, visto como humano.
Quantas vezes em debates e até mesmo em livros, revistas ou jornais ouvimos e lemos alguém expressar que o objetivo principal de uma empresa é o lucro, não se pode fugir desse fato, no entanto o mercado vem ganhando uma nova face nos últimos anos, na qual o que faz uma empresa desenvolver não é somente lucrar e sim trazer para a sociedade atual, contribuições visíveis, esse diferencial tem sido um grande desafio mundial para as empresas de hoje, pois o lucro é uma consequência de uma empresa com visão do seu meio social, resultando assim uma responsabilidade que o código civil de 2002 transpareceu ao frisar os interesses da cidadania.
A empresa VILALTA CONTABILIDADE, é uma microempresa de contabilidade e conhecedora da legislação e Constituição Brasileira, procura contribuir com a sua parcela social visando um crescimento na sociedade em que atua.
Na área em que atua a VILALTA CONTABILIDADE, situada na localidade de Crato tem contribuído dentro de suas condições para a melhoria de empregos, possibilitando aos colaboradores crescimento profissional, através de promoções contratuais na prestação de serviço com seus respectivos clientes e assim os mesmos possam por incentivo da empresa adquirir conhecimento uma da outra incluindo o financeiro. Com tal posicionamento a VILALTA CONTABILIDADE tem promovido a justiça social. No cotidiano da empresa é focado um dos pontos mais importantes para seu desenvolvimento a ética, face ao compromisso e a responsabilidade nos serviços prestados aos nossos clientes.
O Código Civil de 2002 foi substituído pela socialidade, coletividade, oticidade e dignidade, no entanto a Constituição de 1988 já retratava uma lei focada no bem estar da cidadania, o CC/02 veio para atrelar e fortalecer a função social das empresas.
A Constituição Federal de 1988 muito contribuiu para que as empresas atuais possam visualizar a importância da sociedade, que tanto tiveram seus direitos refutados e muitas vezes afligidos. Outro fator importante que a constituição frisa é a Lei n. 8.078, de 11/09/90, denominada como Código de Defesa do Consumidor – CDC, onde antes da lei o consumidor sempre era o lado mais fraco, com a lei de defesa ao consumidor a sociedade consegue buscar seus direitos de forma mais segura. A VILALTA CONTABILIDADE também atenta para o código de defesa do consumidor, pois através de seus serviços prestados a sociedade, o consumidor não deve sair prejudicado por conta de relatórios vazados e em hipótese alguma passar o scanner de um determinado cliente para interesses dos demais, pois tal atitude aflige a proteção de seus interesses econômicos (consumidor final).
Com a revogação parcial do direito comercial de 1850, foram adotados como premissa os valores constitucionais da Constituição Federal de 1988 como fundamentos interpretativos, validando para a constitucionalização do direito privado. Com a exposição da Função social da empresa fica visível a importância representativa que qualquer instituição deve ter diante a sociedade atual.
2.2. Questionário sobre a Empresa VILALTA CONTABILIDADE.
1º Qual a legislação específica da empresa em relação ao seu tipo de negócio?
 R: A Legislação é fiscal, contábil e trabalhista.
2º Os órgão de classe?
 R: Junta Comercial, Receita Federal, Sefaz, Prefeitura e etc.
3º Os impostos e tributos da empresa e seus perceptuais.
 R: A empresa tem por opção o regime de tributação Simples Nacional e seus impostos são a partir da alíquota que a empresa declara anualmente, iniciando se em 6% com sub limite ate 180.000,00 e podendo chegar ate 17,42% com faturamento total de 3.600.000,00
4º Identificar se há alguma consideração ética para comercialização dos produtos/serviços.
 R: O Código de Ética (CE) ou compromisso social é um instrumento complementar a MISSÃO, VALORES e VISÃO da empresa VILALTA CONTABILIDADE, que orienta seus serviços de maneira explicita, com uma postura social a todos com quem mantém relações. É sua maior preocupação é proporcionar a melhor prestação de serviços.
5º Restrições para comunicação.
 R: Não possuímos.
6º Código de Defesa do Consumidor.
 R: Está em acordo com os Direitos do consumidor, em especial aos:
Art. 1º O presente código estabelece normas de proteção e defesa do consumidor, de ordem pública e interesse social, nos termos dos art. 5º, inciso XXXII, 170, inciso V, da Constituição Federal e art. 48 de suas Disposições Transitórias.
Art.2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
Parágrafo único. Equipara-se o consumidor a coletividade de pessoas, ainda que indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
CAPITULO 03
3.1 TEORIA GERAL DOS TITULOS DE CREDITO E PRINCIPIOS CAMBIARIOS.
Antes de dar início faz-se necessário saber que crédito é um fenômeno econômico que importa em um ato de confiança entre o credor e o devedor. De forma que, o título em um sentido mais largo nomeia uma relação jurídica obrigacional, onde aquele que ocupa uma posição ativa é titulado como credor, e aquele que possui uma posição passiva são titulado como devedor. O título de crédito não é um mero documento, mas um instrumento que representa um crédito ou débito.
Na definição de Vivante "título de crédito é um documento necessário para o exercício do direito literal e autônomo nele mencionado", a qual coincide com a definição adotada no art. 887 do Código Civil: "título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei".
Voltando um pouco na história, temos a utilização da moeda como substituição ao sistema do escambo, o que foi um grande avanço no campo econômico. Porém, com sua criatividade, o homem criou o crédito, permitindo que a riqueza circulasse com mais rapidez. Para entender o surgimento dos títulos de crédito, encontramos em Roma a prática da fiança, os primeiros indícios de empréstimos,onde o credor como garantia do seu pagamento deveria matar o devedor ou vendê-lo como escravo. Já na Idade Média, com o fortalecimento da atividade mercantil, as coisas necessitavam ser simplificada, daí surgiu à letra de cambio e os títulos de crédito passaram a ser disseminados.
Segundo o novo Código Civil Brasileiro título de crédito é o documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, e que somente produz efeito quando preenche os requisitos da lei.
Os princípios básicos dos Títulos de Crédito, abordados no art. 887 do Código Civil, como mencionado anteriormente, são os seguintes:
Literalidade: o título é literal porque sua existência é regulada pelo teor do seu conteúdo, ou seja, só se leva em consideração o que nele está contido. Observando o título é possível dizer: quem é o credor, quem é o devedor, quanto é, se há aval, se há endosso e quando vence. Assim o devedor não é obrigado a mais, nem o credor pode ter outros direitos além daqueles declarados no título.
Autonomia: este princípio garante a cambiaridade, a circulabilidade e a negociabilidade do título, é dela que decorrem os subprincípios da abstração e da inoponibilidade das exceções pessoais ao terceiro de boa-fé. O título de crédito constitui uma declaração autônoma do devedor comprometendo-se a pagar as obrigações nele estabelecidas. Significa que o título pode circular livremente, essa autonomia encontra-se positivada no art. 916 do Código Civil. 
Cartularidade: o título de crédito se materializa numa cártula, ou seja, num papel ou documento, e somente quem exibe a cártula, no seu original, é considerado como seu possuidor, e como legítimo titular do direito creditício pode pretender a satisfação das obrigações estabelecidas no título, através do direito cambial. A exibição do documento é necessária para o exercício do direito de crédito. Esse princípio não se aplica inteiramente as duplicatas, conforme disposições expressas na Lei das Duplicatas, §1º, art. 13. 
Segundo o Ministro Luís Felipe Salomã, relator da STJ no julgamento do Recurso Especial nº 1078399 na assentada da Quarta Turma da Corte Superior, asseverou que os princípios da literalidade, autonomia e cartularidade “visam a conferir segurança jurídica ao tráfego comercial e celeridade na circulação do crédito, que deve ser transferido a terceiros de boa-fé purificado de todas as questões fundadas em direito pessoal”.
Como atributos complementares a esses princípios, temos: a circularidade (possibilidade de circulação do título, através da cártula, assim quem a possui tem um crédito representado por um título e pode transferi-lo a outrem para pagamento de uma obrigação - do direito cambiário – cambiare = mudança), executividade (permite ao credor sua execução, caso não cumprido o que está estabelecido o credor pode entrar com um processo de execução amparado por lei) e abstração (é um subprincípio da autonomia, dá-se quando o título é colocado em circulação).
Em relação à abstração deve-se ainda enfatizar que consiste na separação da causa ao título por ela originado. Pode se ter embasado a emissão do título numa compra e venda um contrato de mutuo, de aluguel, etc. No título emitido poderá ou não constar esta obrigação. Quando essa relação inicial não for mencionada no título este se torna abstrato em relação ao negócio original. Ele passa a circular sem qualquer ligação com a causa que lhe deu origem. Em oposição a tais títulos, existem os títulos causais, ou seja, aqueles que expressamente declaram a relação jurídica que a eles deu causam.
Os títulos de crédito são classificados segundo sua natureza em abstratos (aqueles em que a causa da sua geração não está ligado, como a nota promissória e o cheque) e causais (vinculados a sua origem, só podem circular mediante endosso, como é o caso das duplicatas).
Podem ser classificados segundo o modelo em: Vinculados (atendem ao padrão exigido, como é o caso do cheque) e livres (não existe o padrão, o emitente dispõe conforme sua vontade os elementos essenciais do título, como exemplo a promissória).
Quanto à circulação, pode ser ao portador (não revela o nome do credor), nominativo (o nome consta no registro do emitente, só se transfere por endosso em preto) e a ordem (são emitidas em favor de pessoa determinada, transferindo por simples endosso).
No momento em que é emitido um título de crédito, o emitente afirma que existe uma obrigação jurídica a ser cumprida.
Os principais títulos de crédito são:
Letra de câmbio: É um título nominativo, uma ordem de pagamento à vista ou a prazo, na qual encontramos três personagens cambiários: o emitente ou sacador (pessoa que emite o título); o sacado (pessoa que recebe a ordem e deve cumpri-la) e o tomador ou beneficiário (pessoa que se beneficia da ordem de pagamento). Vale lembrar que a letra de câmbio é documento formal e por isso obedece a diversos requisitos estabelecidos em lei, tais como: a denominação letra de câmbio escrita no texto do documento; a quantia a ser paga; o nome do sacado e do tomador; a data e o local onde a letra é sacada e a assinatura do sacador.
Nota promissória: de um modo claro, podemos defini-la como uma promessa de pagamento. Envolve dois personagens cambiários: o emitente (é a pessoa que emite a nota promissória, na qualidade de devedor do título) e o beneficiário (pessoa que se beneficia da nota promissória, na qualidade de credor do título). Também obedece a vários requisitos estabelecidos em lei, tais como: denominação “nota promissória” escrita no texto do documento; promessa de pagar determinada quantia; a data do vencimento – pagamento; o nome do beneficiário; o local onde o pagamento deverá ser efetuado; a data em que a promissória foi emitida e a assinatura do emitente ou subscritor.
Cheque: é uma ordem de pagamento a vista, pode ter como beneficiário o próprio emitente ou terceiros. Possui três personagens cambiários: o sacador (pessoa que emite, passa ou saca o cheque); o sacado (é o banco que recebe o cheque tendo o dever de pagá-lo com base nos fundos à disposição do sacador); o tomador (é a pessoa em cujo beneficio o cheque é emitido – o tomador pode ser terceiro ou próprio sacador). Quanto à circulação, existe o cheque ao portador: só pode ser emitido ao portador (sem a indicação do beneficiário) até o valor de R$ 100,00 conforme lei nº 9.069/95 e o cheque nominal: é aquele que indica expressamente o nome do beneficiário para que o banco, no momento da apresentação do cheque, possa conferi-lo. Divide-se em nominal à ordem (é aquele que é transmitido por endosso em branco. O beneficiário do cheque assina, no verso, autorizando seu pagamento pelo banco) e nominal não à ordem (é aquele que não transmite pelo o endosso. Nesse modo, o cheque só é pago a própria pessoa do beneficiário). 
Os requisitos fundamentais impostos pela lei para a elaboração do cheque são: a denominação “cheque” escrito no texto do documento; a ordem pura e simples de pagar determinada quantia; o nome do sacado, nesse caso o banco; a assinatura do sacador; a data e o local de emissão; data abertura da conta, RG, CPF. 
Duplicata: é o título de crédito emitido com base na obrigação proveniente de compra e venda comercial ou prestação de certos serviços. A duplicata é também um título formal, e apresenta diversos requisitos em lei: a denominação duplicata, a data de sua emissão e o número da ordem; o número da fatura; a data do vencimento ou a declaração de ser duplicata á vista; o nome e o domicílio do vendedor e do comprador; a importância a pagar, em algarismos e por extensos; a praça de pagamento; a cláusula á ordem; a declaração do recebimento, de sua exatidão e da obrigação de pagá-la, a ser assinada pelo comprador, com aceite cambial; a assinatura do emitente. 
Com referencia aos títulos de crédito e a forma como funcionam, nos da empresa VILALTA CONTABILIDADE, trabalhamos diretamente com os clientes antes de mas nada deixando claro em forma de contrato para depois definirmosde qual maneira seja mais viável ao cliente fazer seu pagamento.
Por fim, a empresa citada ao longo desta atividade, a VILALTA CONTABILIDADE, empresa a qual tem como objetivo a prestação de serviços, citou que a mesma não utiliza os títulos de crédito é que a melhor forma que a empresa achou para cumprimento de pagamento de seus clientes foram que tanto pode ser na utilização de boleto bancário (que são entregues mensalmente junto a folha de pagamento no inicio de cada mês) ou a mesma pode ser quitada na própria empresa assim sanando seus débitos de forma rápida e pratica. Levando em conta que o impacto da empresa em relação aos princípios do Direito Cambiário é mínimo.
CAPÍTULO 04
4.1 O NOVO DIREITO EMPRESARIAL, COM ÊNFASE NA FUNÇÃO SOCIAL E NA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA, É COERENTE E ADEQUADO À ATUALIDADE.
A sociedade globalizada influenciou em termo de economia, mudando os conceitos, interferindo na razão de ser da atividade empresarial e, principalmente, na consolidação de parcerias e novas estratégias para ganhos em escala de mercado. A capacidade contributiva em sentido objetivo funciona como fundamento jurídico para delimitar a atividade legislativa no momento da eleição, fatos passíveis de dar nascimento a obrigações tributárias. Impedindo que o mero capricho do legislador venha a escolher situações que não sejam reveladoras de riqueza.
Sendo assim, a elaboração de exações deve estar em harmonia com a Ciência das Finanças, pois é esta disciplina que estuda as situações que espelham as manifestações da riqueza das pessoas. Com isso não se quer dizer que o legislador esteja condicionado a tributar toda e qualquer manifestação de riqueza, pois a escolha de que situações serão efetivamente tributadas é sempre uma decisão política (COSTA, 2003).
O que podemos ver nos tempos de hoje e que devido ao aumento da carga tributaria, a produção de bens e serviços vem caindo gradativamente, com o alto custo da carga tributaria tanto no setor de produção quanto na mão de obra esta deixando ser atrativa às pessoas que se dispõem a contribuir para o setor produtivo, o que podemos analisar e que as cargas tributarias variam muito para cada estado, como podemos ver em São Paulo o estado cobra sobre o valor liquido dos produtos uma taxa de 7% enquanto já aqui nos nosso estado do Ceará a carga tributaria e no teto de 17%, dependendo do produto a carga tributaria imposta sobre ele pode ate ultrapassar os 17%, com isso para ajudar os consumidores o estado do Ceará impôs um imposto de Substituição Tributaria, imposto esse que as microempresas, que comprarem de industrias ou fabricas de outros estados são obrigados a pagar para que cheguem com um valor mais acessível para o consumidor final. Que por sua vez tem direito em saber sobre qual carga tributaria esta pagando sobre aquele objeto ou serviço contratado.
Segundo na leitura que fizemos muitos dos chamados direitos da personalidade adquiriram relevância constitucional, principalmente a partir do momento em que a Carta de 1988 instaura, como um dos princípios estruturantes da sociedade brasileira, o princípio da dignidade da pessoa humana. Isto não faz com que se possa, contudo, verificar a total identidade entre direitos da personalidade e direitos fundamentais. Isto porque nem todos os direitos fundamentais são direitos da personalidade, como é o caso do próprio direito de acesso aos tribunais, citado como exemplo por Jorge MIRANDA (2000, p. 61).
Com tudo as taxas e a forma de cobrança dos impostos são muitos burocráticos, varia muito os impostos para cada estado independente de ser uma empresa simples, fabricante ou prestadora de serviço, com tudo isso sabe que o governo tem que arrecadar os impostos para por em pratica suas funções para garantir uma boa qualidade de vida aos cidadãos, com isso eles fazem contratos com grandes empresas para uma isenção de imposto por um prazo determinado para incentivar o crescimento da cidade fazendo com que gere cada vez mais empregos e serviços a população.
Entramos em contato com a contadora e proprietária da empresa VILALTA CONTABILIDADE, Antonia Vilma Alexandre P. Fernandes, ela disse que as cargas tributárias no Brasil estão muito elevadas, sendo uma das maiores da América Latina ultrapassando quase todos os países e perdendo somente para a Argentina, Segundo o levantamento, os impostos e tributos pagos pelos brasileiros e pelas empresas no país correspondem a 36,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Na Argentina, essa proporção é de 37,3%. No Uruguai, terceiro no ranking, a carga tributária é de 26,3%.
Assim vemos que as empresas brasileiras independente de seu estado, acaba pagando muito impostos, fazendo assim com que seu produto ou prestação de serviços fique mais caro a cada dia, e no final das contas quem paga isso é o consumidor.
Veja por exemplo a nossa empresa VILALTA CONTABILIDADE, quando se soma seus encargos que são recolhidos varia mensalmente entorno de R$ 1.500,00 em media, então com isso vimos que tudo gera imposto, exceto alguns produtos tais como: bonificação, devolução, amostra grátis etc. então com isso concluímos que seja produto ou mão de obra se tira o imposto em cima do mesmo, assim por sua os clientes também pagam seus impostos que são atribuídos na nota fiscal de venda ou de prestação de serviço.
 
CONCLUSÃO
Esta ATPS sobre Direito Empresarial e Tributário foi bastante interessante assim podemos compreender de fato como se funciona uma empresa e suas cargas tributarias, sem esquecer do principal fator de crescimento das empresas que são seus consumidores e os direitos que a eles são dados. Podemos ver também o valor elevadíssimo da carga tributaria, que no final das contas de uma maneira ou de outra acaba caindo sobre nos consumidores
Mas vimos também que de alguma forma essa carga tributaria e necessária para que os governos possam manter um bem estar para a população tal como na saúde, educação e lazer. Atentamos também para o direito do consumidor, pois através de seus serviços prestados a sociedade, o consumidor não deve sair prejudicado (visto que o descumprimento ao Código de Defesa do Consumidor aflige a proteção dos interesses econômicos do consumidor final). 
Com tudo vale ressaltar que aprendemos muito sobre as cargas tributarias, direitos e deveres tanto dos consumidores quanto dos fornecedores e daqueles que prestam serviço, isso foi bastante importante para nos que estamos cursando a área de Ciências Contábeis, pois temos que esta atentos as leis tanto aos consumidores quanto as empresas para que nem um nem outro seja prejudicado e que assim poderemos dar aos nossos clientes um serviço de qualidade.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFIA
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