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historia_da_psicologia (1)

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PSICOLOGIA
Aplicada ao Direito 
História da Psicologia
João R. Zancanaro
Psicólogo Clínico
Psique = alma, mente 
Logos = Ciência, razão, conhecimento, estudo
Psicologia = Estudo da mente
 
 
Conceito de Psicologia
 
Psicologia é o estudo científico dos processos mentais e do comportamento do ser humano e as suas interações com o ambiente físico e social.
O QUE É PSICOLOGIA?
A Psicologia tem suas origens na Filosofia, sendo pensada e questionada há mais de 2600 anos, por filósofos como:
Tales (625-558 a.C.)
Pitágoras (580-497 a.C.)
Heráclito (540-470 a.C.)
Platão (428-347 a.C.)
Sócrates (470-399 a.C.)
Aristóteles (384-322 a.C.)
Santo Agostinho (354-430)
São Tomás de Aquino (1225-1274)
René Descartes (1596-1650)
John Locke (1632-1704) e outros. 
ORIGEM
Para Sócrates (469/399 a.C.) a principal característica do ser humano era a razão – aspecto que permitiria ao homem deixar de ser um animal irracional. Tem como princípios: a prevalência da razão sobre o mito; da alma sobre o corpo; do estado sobre o indivíduo; da ética sobre os desejos, e o princípio do discurso argumentativo sobre o preconceito e sobre o senso comum. 
Platão (427/347 a.C.) – discípulo de Sócrates, conclui que o lugar da razão no corpo humano era a cabeça, representando fisicamente a psique e, a medula, teria como função a ligação entre a mente e o corpo. 
TEORIAS
Já Aristóteles (387/322 a.C.) – entendia corpo e mente de forma integrada, e percebia a psique como o princípio ativo da vida. O homem é um ser desse mundo e, portanto, é capaz de se comunicar com o ambiente interno e externo. Para a comunicação com o externo ele tem os sentidos, e para dentro de si, o interno, ele tem a percepção. A mente paciente sofre influência do ambiente, e a razão agente, trabalha e organiza o mundo. 
Durante a “era cristã” – quando todo conhecimento era produzido e mantido a sete chaves pela Igreja, Santo Agostinho e São Tomé de Aquino partem dos posicionamentos de Platão e Aristóteles respectivamente. 
Em 1649, René Descartes – filósofo francês – publica Paixões da Alma, reafirmando a separação entre corpo e mente. Pensamento que dominou o cenário científico até o século XX. Alguns pesquisadores alegam que essa hipótese assumida por Descartes foi um subterfúgio encontrado para continuar suas pesquisas, desenvolvidas a partir da dissecação de cadáveres, com o apoio da Igreja e protegido contra a Inquisição. Foi a maior expressão dentro do racionalismo, o homem através da razão começou a tomar conta da natureza.
TEORIAS
Com o racionalismo, criou o método científico do conhecimento, substituindo a fé cega pela ciência. Recorre para isso à dúvida como método de raciocínio, reconhece que duvidar significa pensar. “Penso logo existo”. 
É neste cenário investigativo que surgem três correntes teóricas
O Estruturalismo foi a primeira escola que se formou através de Wundt e Edward Titchener (1867/1927), também se preocupava com a consciência, mas com seus aspectos estruturais – percebiam a consciência , isto é, seus estados elementares como estruturas do Sistema Nervoso Central. 
TEORIAS
O Funcionalismo foi elaborado por William James (1842/1910), dizia que o ser humano existe para uma finalidade, teve a consciência como sua grande preocupação – como funciona e como o homem a utiliza para adaptar-se ao meio. Isto é, para que servem as várias atividades da mente e como o homem às utiliza para adaptar-se. 
O Associacionismo foi apresentado por Edward Thorndike (1874/1949). Seu ponto de vista era que o homem aprende por um processo de associação de ideias – da mais simples para a mais complexa. 
TEORIAS
No início do século XX, surgem mais escolas teóricas que, por sua vez, originaram a diversidade de correntes psicológicas que conhecemos hoje. Citaremos a seguir algumas principais, tais como: 
Behaviorismo – surgiu nos EUA com John Watson (1878/1958). Foi conhecido pela teoria S-R, ou seja, para cada resposta comportamental existe um estímulo. Skinner, Becheterev e Pavlov, estudam as teorias dos condicionamentos, tirando a autonomia individual, o sujeito é um repertório de respostas ao determinismo ambiental. É um conjunto de respostas aprendidas, explicando o comportamento humano como um produto do meio, dependente de suas experiências. 
Psicanálise – teoria elaborada por Sigmund Freud (1856/1939) recupera a importância da afetividade e tem como seu objeto de estudo o inconsciente. Explica o comportamento a partir de condicionamentos biológicos e motivacionais, e pelo conjunto de experiências inconscientes – “Pulsão de Vida e Pulsão de Morte”. 
TEORIAS
Cognitivismo – Jean Piaget (1896-1980), desenvolveu amplo sistema teórico do desenvolvimento intelectual e perceptivo, procurava descobrir o complexo campo da cognição, do pensamento, especialmente como se desenvolve na infância, como crianças e adolescentes pensam e adquirem conhecimento. Piaget salientava que quanto maior a riqueza e complexidade do ambiente, maior a probabilidade de aquisições superiores de níveis mentais. Tendo sido contemporâneo de Piaget, Vigotsky (1896-1934) elaborou uma teoria que tem por base o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio histórico e o papel da linguagem e da aprendizagem neste desenvolvimento. Havendo convergências e divergências entre o pensamento destes dois teóricos, sendo que o interesse primordial de Piaget era estudar o desenvolvimento das estruturas lógicas, enquanto o de Vigotsky era o de entender a relação pensamento/linguagem e suas implicações no processo de desenvolvimento intelectual. 
TEORIAS
A lei nº 4.119, de 27 de agosto de 1962, regulamenta e dispõe sobre a Profissão de Psicólogo no território brasileiro, quanto ao exercício profissional, funções legais do psicólogo, formação, diplomação e vida escolar. Esta lei federal regulamenta a profissão e estabelece os critérios legais e civis para desempenhá-la. A regulamentação da profissão garante seu exercício, delimitando sua prática e competências a graduados em curso superior em Psicologia. 
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