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Microfisioterapia: Autocura e Identificação de Causas

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Microfisioterapia
INTRODUÇÃO
	A Microfisioterapia é uma técnica manual que identifica a causa primaria de uma doença ou sintoma e estimula a autocura do organismo para que o corpo reconheça o agente agressor (trauma) e assim inicie o processo de eliminação do mesmo. Quando nosso Sistema Imunológico não consegue eliminar a agressão sofrida, esta informação fica registrada na memória dos tecidos como uma cicatriz (cicatriz patológica), o que atrapalha o funcionamento das células. Essa técnica foi desenvolvida pelos fisioterapeutas e osteopatas Daniel Grosjean e Patricie Benini, em 1983, na França. Através de estudos de embriologia, filogênese e ontogênese, elaboraram mapas corporais específicos. Por meio da micropalpação desses mapas é possível identificar a causa primária de uma doença ou disfunção e promover o equilíbrio e manutenção da saúde. “As mãos do Fisioterapeuta mobilizam e estimulam os diferentes tecidos de acordo com o tipo de agressão (Tóxica, química, física e emocional). Esta técnica é aplicável em todas as idades, num objetivo terapêutico ou preventivo” (GROSJEAN/BENINI apud SALGADO).[1: <http://emac-edu.com/novo/capitulo%20do%20livro%20de%20Afonso%20Salgado.pdf> acessado em 01/07/2014]
	Seu princípio de cura segue duas leis: a cura pelo infinitesimal (o medicamento diluído, a palpação mínima) e pela similitude (o semelhante cura o semelhante). Existem quatro grandes princípios básicos: Autocura, Cicatriz Patológica, Correção Homeopática e Micropalpação.
	A pedra fundamental desta técnica é a noção fundamental da informação. Nosso organismo é levado a controlar permanentemente um número importante de informações e, dependendo do tipo encontrado, deverá por vezes se defender, e, portanto rejeitar em caso de perigo potencial. Se este trabalho simples não é realizado, a informação agressora irá se instalar no corpo. A Microfisioterapia visa detectar por meio da micropalpação o local da marca e estimular esse local para que a informação que foi armazenada possa reaparecer. O corpo, portanto encontra uma possibilidade de eliminação.
PRINCÍPIOS E CARACTERÍSTICAS
	Cada tecido que compõe o corpo humano é um conjunto de células animadas por oscilações e movimentos visíveis ao microscópio. A vida é um movimento. Os tecidos estão igualmente animados por um ritmo vital característico e identificável pela palpação e duração de seu período. Este ritmo varia segundo a origem embriológica do tecido palpado. Desta maneira, observamos um ritmo de 3 segundos para ida e 3 segundos para volta, seja um período total de 6 segundos, para o tecido originário do mesoblasto: músculos, ossos (é o MRP de Sutherland), tendões, ligamentos, derme. O período é em torno de 30 segundos para o tecido proveniente do ectoblasto que gera o sistema nervoso, a epiderme a as faneras, e de 60 segundos para as mucosas derivadas do endoblasto.
AUTOCURA
	De acordo com CLAUDE BERNARD, um ser vivo tem um meio interior que deve se proteger do meio exterior pelo qual encontrará para manter seu equilíbrio vital que LANNON chamou de HOMEOSTASIA. Para que isto aconteça o organismo se beneficia da capacidade que denominamos atualmente de autopoiese, o que quer dizer que é capaz de fazer algo por ele mesmo e para ele mesmo usando sua capacidade de auto gestão e de auto correção, que está na base da cicatrização ou da imunologia. O corpo pode reconhecer seu agressor (antígeno) e se defender (anticorpos). Quando a agressão é muito forte ou quando chega de surpresa e o corpo não conhece o agente agressor, esta capacidade de autopoiese não se manifesta e os sintomas da doença se instalam; o terapeuta faz seu trabalho para mostrar ao corpo a origem da agressão, o mecanismo de auto cura poderá então se iniciar. Esta faculdade permite ao nosso corpo, em caso de perturbação internas ou em caso de agressões exteriores, de produzir a resposta adaptada quer dizer de regularizar as diferentes funções de nosso organismo, para reagir e controlar melhor os eventos, mas também de se autocorrigir, de cicatrizar, se existir uma deterioração desta função.
	Porque o corpo não realiza este trabalho todas às vezes? 
	Durante nossa vida, determinadas agressões são difíceis de serem evacuadas, por vezes impossíveis, seja porque foram muito intensas ou muito recentes, seja porque não vieram em uma boa hora ou simplesmente porque o corpo recusa estas agressões. Nestes casos, a cura fica incompleta e o organismo conserva a marca ou rastro do traumatismo. Existe a formação de uma cicatriz patogênica. Um incômodo residual, por vezes imperceptível no inicio, irá se instalar e ser a origem de um desequilíbrio funcional (acúmulo de eventos diferentes ou reprodução do mesmo evento) que pode transbordar sobre uma verdadeira doença.
CICATRIZ PATOLÓGICA
	É uma perturbação do ritmo vital. É a marca ou rastro, palpável sobre o corpo da pessoa, de uma sequela de agressão que o paciente sofreu como um traumatismo e que o organismo não o eliminou, é aí que é formada uma cicatriz patológica que deforma a célula e atrapalha sua função provavelmente gerando sintomas. O tecido onde a cicatriz patológica está instalada é caracterizado pela diminuição ou perda de vitalidade, um tecido endurecido, fixo, imóvel, resistente á solicitação. Pode fazer surgir um ou vários sintomas sobre o local de agressão ou á distância do mesmo.
	Esta cicatriz patogênica pode assemelhar-se ao que físicos dizem ser “memória tecidual”. Essa memória conservaria todas as marcas dos eventos que nos perturbaram durante a nossa vida, alimentando assim um banco de dados gigantesco, já existente, pois vindo de um passado e que une aos que os psicólogos chamam uma transmissão epigenética (memória étnica, memória hereditária etc.). Cada vez que um indivíduo é submetido á um fenômeno apresentando semelhanças com um evento registrado anteriormente, é despertada uma memória tecidual. Este despertar leva uma reação de defesa da parte do corpo, traduzindo-se por vários bloqueios em função das fraquezas próprias de cada um. Esta natureza de agressão é qualificada de “virtual” por oposição ás agressões reais. Virtuais ou reais, as agressões são traduzidas por um fenômeno reativo do organismo para se proteger e manter seu equilíbrio de vida, pelas quais surgirão desordens físicas e psíquicas.
CORREÇÃO HOMEOPÁTICA
	Existe uma grande lei na imunologia, e é enunciada da seguinte maneira:- para que um organismo possa iniciar um anticorpo (um mecanismo de defesa), será necessário que o mesmo tenha reconhecido o antígeno (o agressor). 
	Samuel HAHNEMANN enunciou dois princípios fundadores da homeopatia denominados: lei da “semelhança “e da “infinitesimal” (micro). Estas duas leis foram retomadas e são utilizadas pela microfisioterapia. Estimulando a cicatriz patogênica que foi identificada, através de uma maneira suave e lenta, o Fisioterapeuta fornece ao organismo a possibilidade de reconhecer o agressor e desencadear a autocorreção.
	Reinformamos sobre o seu passado para que o corpo possa reagir hoje sobre este evento. É oferecida uma nova chance ao paciente de fazer ELE MESMO o trabalho inacabado e o corpo fará de uma maneira suficientemente suave para não criar um despertar da cicatriz, mas unicamente para lembrar ao corpo da presença de um agressor.
MICROPALPAÇÃO
	É o gesto manual utilizado pelo terapeuta para trabalhar. O trabalho é feito sempre com as duas mãos fazendo uma ligeira aproximação destas. Não é o que se passa sob as suas mãos que interessa, mas o que se passa entre as mãos. É a sensação entre estas duas mãos que vai dizer se o ritmo vital percebido através dos tecidos é sinônimo de um bom estado de funcionamento dos tecidos, ou uma ausência do ritmo percebida como algo de denso entre as mãos, que é sinônimo da presença de uma "memória" de agressão qualquer. Desta maneira pode-se sentir os ritmos vitais presentes ou alterados, sem movimentar as mãos, é chamado de escuta. Podemos fazer solicitaçõesdo tipo estiramento, empuxos sinérgicos, pressões, aspirações e efetuar assim uma interrogação palpatória para saber como o tecido reage á estes fatores externos. O modo, por interrogação palpatório foi privilegiado. Consiste em efetuar uma solicitação manual sobre uma zona precisa. Cada zona corresponde a tipos de etiologia possíveis (informações particulares). Se o organismo apresenta uma resistência para este gesto e neste local, é que os ritmos vitais estão alterados por um evento que atrapalha as funções do organismo e que não foi excluído ou eliminado.
O RITMO DE VIDA OU MRP
	O ritmo vital é a capacidade que tem um tecido de manifestar de maneira palpável seu estado de funcionamento e indica desta maneira se está em boa saúde ou não. “Se manifesta entre as mãos do Fisioterapeuta, por uma sensação de balanço rítmico e suave dos tecidos e seu conjunto, se a zona corporal testada estiver normal (Sã)”.[2: <http://emac-edu.com/novo/capitulo%20do%20livro%20de%20Afonso%20Salgado.pdf> p.118. acessado em 08/07/2014]
A CHAVE DA LEITURA DA PATOLOGIA É A EMBRIOLOGIA
	Voltando a origem do desenvolvimento humano, graças à embriogênese do mesoblasto, que uma lógica foi encontrada no desenvolvimento das futuras estruturas músculo-esqueléticas permitindo desta maneira de classificar os diferentes músculos que os compõe. Durante a 3ª semana de vida intrauterina, um novo tecido formado em direção ao movimento, o mesoblasto. Este é repartido em três grandes conjuntos: o Mesoblasto paraxial na região dorsal do embrião, o mesoblasto lateral na região ventral e o mesoblasto intermediário entre os dois.
	Na Microfisioterapia possuímos quatro tubos dos tecidos embriológicos, denominados:
- Tubo 2 – material extra- embrionário
- Tubo 4 – Endoderma ou Endoblasto
- Tubo 6 – Ectoderma ou Ectoblasto
- Tubo 8 – Mesoderma ou Mesoblasto 
	No mesoblasto paraxial situado de um lado a outro do canal neural, as células indiferenciadas que o compõe vão se especializar para formar: Tecido ósseo que engloba as vértebras, as costelas, tanto em sua porção ósseo como articular; A derme que recobre o embrião; Os músculos intrínsecos da coluna vertebral e das costelas e determinados músculos que tenham migrados á distância de seus metâmeros de origem.
	Os músculos deste conjunto possuem uma ação na estabilidade e o movimento das vértebras e das costelas entre as mesmas. Uma lesão sobre estes músculos provoca um desequilíbrio nas tensões musculares, mas igualmente uma patologia de metâmero levando uma repercussão sobre as articulações e o derme correspondente. A articulação raquidiana pode desta maneira se tornar incômoda ou dolorosa até artrósica. A derme perda sua vitalidade. O gesto terapêutico consiste em reinformar o músculo da origem de seu estado reproduzindo a direção da informação que persiste em sua estrutura e de atingir que ele responda restaurando seu ritmo vital. O desaparecimento da cicatriz patogênica traumática leva uma normalização definitiva deste conjunto. No caso de uma lesão de origem nervosa, a correção é frequentemente insuficiente porque a origem está inscrita no sistema nervoso, além do músculo tratado.
MESOBLASTO LATERAL - Este mesoblasto situa-se na porção ventral do embrião e comporta dois folhetos:
- O folheto interno ou esplancnopleura, constitui a musculatura lisa ou especifica involuntária das vísceras.
- O folheto externo ou somatopleura, origem da musculatura estriada voluntária, notavelmente dos membros e das cinturas.
	O corpo humano é composto por 32 níveis situados pelo corpo um sobre o outro, o que permite através de uma palpação nível á nível do corpo, detectar o nível afetado. Neste conjunto os músculos dominam sobre as articulações ósseas. Uma lesão destes músculos possui como conseqüência perturbação de todos os outros músculos da mesma VIA criando desta maneira mialgias e dores articulares periféricas. Mas, a lesão principal consiste a musculatura lisa da víscera correspondente a Via. Existe, portanto uma patologia visceral associada. O gesto terapêutico é o mesmo que precedentemente. Nas lesões de origem traumática, permite de restaurar definitivamente ás funções músculo- articulares e as funções músculo viscerais associadas. 
MESOBLASTO INTERMEDIÁRIO – Consiste no sistema urogenital, considerado em microfisioterapia como uma modificação dos níveis corporais da região caudal. É um conjunto constituído dos músculos do aparelho urogenital com as inserções ósseas e porções da derme, enfocamos o trabalho em todos os músculos do assoalho pélvico.
	Todas as disfunções articulares são abordadas de diferentes maneiras, LESÕES TRAUMÁTICAS E LESÕES NERVOSAS. As lesões traumáticas podem ser tratadas separadamente com gestos manuais sobre os músculos em lesão reinformando o corpo o gesto lesional músculo-cápsulo-ligamentar 
	Lesões nervosas são tratadas através de outra abordagem manual sobre o corpo trabalhando o ECTODERMA ou ECTOBLASTO, enfocamos o desenvolvimento do sistema nervoso através da filogênese até o neocórtex. 
	O organismo pode utilizar diferentes mecanismos de alerta para limitar os efeitos de uma patologia muito acentuada ou que dure por muito tempo e que o organismo não pode eliminar pela identificação, no objetivo de manter um equilíbrio aceitável para ele. 	As micropalpações específicas permitem encontrar o mecanismo de proteção que mascarou a etiologia inicial. Sua estimulação permite reinformar o organismo para que o mesmo os elimine. Após a estimulação, durante alguns minutos, a etiologia primitiva aparece e se encontra eliminada por sua vez.
INFLUÊNCIAS EPIGENÉTICAS
	A flexibilidade epigenética humana, que permite a melhora e o desenvolvimento da qualidade de vida, pode ter influência negativa e levar a uma série de doenças crônicas que se manifesta com a idade, caso o individuo enfrente circunstâncias difíceis em termos nutricionais ou ambientais durante o período fetal e neonatal de seu desenvolvimento (Bateson et al., 2004 apud Salgado). Para o cérebro em crescimento de uma criança, o mundo social oferece experiências importantes que configuram a expressão dos genes que determinam como os neurônios se conectam para criar as redes neurais que dão origem á atividade mental (Siegel, 1999 apud Salgado). As crianças necessitam de um ambiente positivo para ativar os genes que tornam o cérebro saudável. 
FÍSICA QUANTICA 
	Pensamentos podem estimular comportamentos com mais eficiência que as moléculas físicas. Quando nossa mente consciente tem uma crença que entra em conflito com as “verdades” armazenadas em nosso subconsciente, o resultado é o enfraquecimento dos músculos do corpo.
DESCRIÇÃO DE UMA CONSULTA
	A duração média é de 30 a 45 minutos. 
	Após explicar as razões que motivaram sua consulta, o paciente se deita sobre a mesa de consulta sem tirar a roupa, na maioria das vezes. Os ritmos vitais são mais fáceis de sentir quando a roupa é leve. O terapeuta não é « distraído » por outras percepções e o paciente se sente mais confortável.
	A primeira parte do trabalho é uma pesquisa micro palpatória no intuito de encontrar a etiologia responsável pela desordem observada, ou seja evidenciar as cicatrizes patogênicas.
	A segunda parte consiste em procurar o sintoma que provém dessa etiologia. Concretamente, o terapeuta mantém uma mão na causa (a cicatriz) e procura com a outra mão a consequência (o sintoma) percorrendo a linha mediana do corpo e procurando o nível atingido. Uma vez definido o nível, ele procura, com uma palpação transversal deste nível, o tecido afetado que permite encontrar o sintoma e sua localização no corpo que se manifesta por uma sensação de bloqueio entre o tecido afetado dentro do nível e o órgão atingido.
	Nesse momento, é possível definir aproximadamente a data na qual o acontecimento se instalou solicitando pela palpação uma resposta do órgão a uma data definida pelo terapeuta. O organismo do paciente reage a essa data e a sensação de bloqueio é percebida de forma mais intensa pelas mãos do terapeuta.Apesar do elemento que explica esse fenômeno não ser completamente compreendido, a datação do traumatismo é uma informação interessante porque permite ao paciente situar mais precisamente a origem da desordem. Compreender as causas passadas das dores presentes também é uma forma de revenção.
	Uma vez identificada e localizada, a cicatriz é estimulada provocando o início dos processos de autocura, quase que instantaneamente. É um diálogo direto com a memória tecidual do paciente, efetuado pela palpação, sem outro suporte. O mecanismo de autocorreção é obtido dessa maneira, tanto nos adultos, nos bebês ou nos animais.
APÓS A CONSULTA
	As desordens importantes que não puderam ser sanadas pelo paciente em tempo útil e que estão em relação com o motivo da consulta foram encontradas, despertadas e apresentadas de novo pelo terapeuta. Após a consulta, o organismo começa a evacuá-las iniciando um mecanismo de eliminação. Muitas vezes, o paciente se sentirá cansado durante 48 horas. Durante esses dois dias, dores e emoções ligadas as cicatrizes patogênicas liberadas podem voltar a “superfície”. Os pacientes são aconselhados a se hidratar bem e a não realizar esforços inúteis para facilitar essa eliminação.
INDICAÇÕES:
- Prevenção de doenças;
- Alergias em geral;
- Enxaquecas;
- Depressão e depressão bipolar;
- Distúrbios do sono;
- Distúrbios hormonais;
- Síndrome do pânico;
- Alteração no funcionamento dos órgãos (constipação, azia, etc.);
- Traumas emocionais (perdas, abandonos, separações, etc.);
- Dores físicas (lombalgias, ciatalgias, cervicalgias, etc.);
- Traumas físicos (entorses, contusões, luxações, acidentes, etc.);
- Ansiedade;
- Fobias/Medos;
- Problemas escolares (dificuldade de aprendizagem);
- Falta de atenção e concentração;
- Hiperatividade;
- Agressividade;
- Problemas urogenitais;
 - Fibromialgia;
	É indicada para qualquer pessoa, independente da patologia ou idade.
OBJETIVO
	A microfisioterapia vai atuar sobre as desordens que não puderam ser eliminadas pelo corpo no momento da lesão e que são responsáveis pelas patologias observadas ou referidas.Estas desordens deixam marcas em nosso organismo durante nossa história. O objetivo desta técnica consiste em reproduzir manualmente, em seu local de memorização, estas marcas não eliminadas pelo organismo afim de que estas possam reconhecer, e portanto serem evacuadas. 
MÉTODO
	Foi realizada uma busca nas Bases de Dados: Bireme, Scielo e Lilacs e no google acadêmico com o termo: microfisioterapia e auto-cura. Não houve êxito nessa pesquisa, então foi pesquisado no google o termo microfisioterapia, e foram encontrados alguns sites que falavam do assunto. Por ser uma técnica recente no campo da fisioterapia, chegando no Brasil em 2003, houve uma grande dificuldade de encontrar estudos relacionados. O material mais utilizado no nosso estudo foi o capítulo de Microfisioterapia do livro de Afonso Salgado. 
CONCLUSÃO
 
	Sabemos que a microfisioterapia é uma técnica de fisioterapia manual que consiste em identificar a causa primária de uma doença ou sintoma e estimular a auto-cura do organismo, para que o corpo reconheça o agressor (antígeno) e inicie o processo de eliminação através de reprogramação celular e tecidual (MENEZES). Muitas doenças e dores se devem a pequenas disfunções que se acumulam durante a nossa existência e terminam por enfraquecer o organismo. Essas disfunções podem ter com causa uma frustração, perdas, sentimentos de abandono, traumas que ocorreram na gestação, intoxicações e até mesmo as memórias hereditárias. A microfisioterapia ajuda o corpo a eliminar estas "cicatrizes" e pode ajudar a melhorar muitos estados de saúde. Ajuda o organismo a fazer sua reconstituição, evacuando os vestígios tanto emocionais como traumáticos. Com leves toques das mãos em pontos específicos, os pontos vitais, irá se verificar pelo fisioterapeuta se os ritmos são normais, especialistas garantem que essa técnica é capaz de apagar do cérebro certas informações. É como se a microfisioterapia fosse usada como uma técnica pra tratar disfunções, ou melhor, cicatrizes internas, acreditando que algumas doenças pode ter uma ligação emocional, e com uso do toque pode-se tratar esses desequilíbrios emocionais e assim alcançar a cura. É uma técnica natural que busca o evacuamento de traumas emocionais que ficam guardados nas células, do nosso corpo. Contudo, se as infrações não forem identificadas, não reconhecidas ou muito fortes, o corpo não pode reagir de forma eficaz: a agressão deixa então uma espécie de “cicatriz” nos tecidos, uma memória do acontecimento. Apesar deste vestígio, causar uma impressão de cura, o acúmulo destas memórias pode fazer com que uma dor apareça, uma doença se desenvolva, e que o corpo, se enfraqueça, sendo incapaz de lutar. Então, aparecem as dores e doenças crônicas. A microfisioterapia vai ajudar na eliminação natural destas memórias que enfraquecem o nosso organismo. Quando liberado o obstáculo, o corpo vai então poder reencontrar as capacidades que perdeu, às vezes mesmo após anos. Na Europa já existem microfisioterapeutas. No Brasil ainda está havendo pesquisas e estudos pra que possa haver embasamento sobre os benefícios que a microfisioterapia trás ao corpo.
REFERÊNCIAS
Microfisioterapia. Disponível em: <http://www.microfisioterapiasp.com.br>. Acesso em: 
Microfisioterapia. Disponível em: <http://emac-edu.com/novo/capitulo%20do%20livro%20de%20Afonso%20Salgado.pdf> Acesso em 23 jun 2014. 
Microkinesitherapie. Disponível em: <http://www.microkinesitherapie.com/pt/> Acesso em: 23 jun 2014. 
Microfisioterapia. Disponível em: <http://www.microfisioterapia.com/arquivos2/microfisioterapia.php> Acesso em: 04 jul 2014. 
A microfisioterapia e o SGB na pubalgia. Disponível em: <http://www.microfisioterapia.com/arquivos2/conteudo_down/29062011155318a_micro_e_o_sga_nas_pubalgias.pdf> Acesso em: 02 jul 2014. 
Avaliação do tratamento de microfisioterapia em 300 pacientes sofredores de lombalgia. Disponível em: <http://www.microfisioterapia.com/arquivos2/conteudo_down/29062011155449avaliacao_micro_300_pacientes_lombalgia.pdf> Acesso em: 02 jul 2014. 
Estudo do efeito da microfisiotarapia em crianças que sofrem da síndrome de Chernobil. Disponível em: <http://www.microfisioterapia.com/arquivos2/conteudo_down/29062011155518estudo_do_efeito_da_micro_em_criancas_chernobil.pdf> Acesso em: 02 jul. 2014. 
A aplicação da microfisioterapia no sistema oral de crianças com sequelas de paralisia cerebral. Disponível em: <http://cursos.institutosalgado.com.br/wp-content/uploads/2013/11/Terapia-Manual-Suplemento-2013_Completo6.pdf>. Acesso em: 16 jun. 2014. 
Microfisioterapia. Disponível em: <http://microfisioterapia.com.br/novo/page.php?i=9> Acesso em 07 julho 2014

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