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1 
FORMAS FARMACÊUTICAS OBTIDAS POR 
DISPERSÃO MECÂNICA 
AEROSSÓIS 
Profa Dra Maria Bernadete Riemma Pierre- UFRJ 
DEFINIÇÃO 
• AEROSSÓIS SÃO FORMAS FARMACÊUTICAS 
PRESSURIZADAS, CONTENDO UMA OU MAIS 
SUBSTÂNCIAS ATIVAS, AS QUAIS SÃO ASPERGIDAS 
DO RECIPIENTE COMO UMA NÉVOA. 
 
• SÃO CONSTITUÍDOS POR PARTÍCULAS SÓLIDAS OU 
LÍQUIDAS, DISPERSAS EM UM GÁS (sistema 
coloidal). 
 
• RECIPIENTE: VÁLVULA E GÁS PROPULSOR PARA A 
ASPERSÃO DO MEDICAMENTO (acondicionamento 
pressurizado). 
recipiente 
válvula 
gás 
propulsor 
Fase dispersa 
 
Meio de dispersão 
 
Nome Exemplos 
Líquido Gás Aerosol líquido Neblina, nuvem 
Líquido Líquido Emulsão Leite, maionese 
Líquido Sólido Emulsão sólida 
Sólido Gás Aerosol sólido Fumaça, fumo 
Sólido Líquido Suspensão 
Sólido Sólido Suspensão sólida Vidros coloridos 
Gás Líquido Espuma Espuma sabão, 
cerveja 
Gás Sólido Espuma sólida Pedra pomes 
 
neblina 
Pedra pomes 
 
2 
VANTAGENS 
1. Enorme superfície de dispersão (rendimento 
no espalhamento) 
 
2. Proteção do produto contra contaminações 
e ação externa (ar, luz, umidade) 
 
3. Rigor posológico (calibração das válvulas 
faz com que cada dose seja igual a 
anterior). Ação localizada (válvula dosadora 
apropriada para direcionar a garganta, por 
exemplo) 
4. O uso de aerossóis por inalação substituem 
a administração parenteral de vários 
fármacos (a rapidez da absorção do 
aerossol é semelhante a da injeção IV); os 
medicamentos absorvidos escapam à 
barreira hepática 
 
 
Profa Dra Maria Bernadete Riemma Pierre- UFRJ 
 
5. Evita contato com a área a ser tratada 
(aplicação tópica) 
 
 
6. Provocam menos irritação na pele e 
mucosas 
 
7. São estéreis e portanto, suscetíveis de 
aplicação em feridas infectadas 
 
8. Efeito refrescante pela evaporação do 
propelente. 
 
 
9. Aplicação fácil, rápida, limpa e higiênica 
USOS DOS AEROSSÓIS 
• USO EXTERNO: 
 
 Aplicação tópica : 
 Pele, 
 Mucosa nasal, 
 Vaginal (estrógenos como contraceptivos) 
 Retal (Proctofoam® para inflamação anoretal) 
 
Exemplos: 
 
 Antissépticos (povidona iodada, timerosal) 
 Desodorizantes 
 Anti-histamínicos 
 Fungicidas 
 Administração dentária (anestésico local 
cloridrato dibucaína, anti-infecciosos 
 Administração auricular (otite média) 
 
 
 
Espuma para uso anal e perianal 
3 
USOS DOS AEROSSÓIS 
 
 ABSORÇÃO SISTÊMICA 
 
-Através da mucosa nasal ou traqueopulmonar (inalação). 
 
-Ex: fármacos mucolíticos, anti-asmáticos, anti-inflamatórios, anti-
infecciosos 
•Tamanho da partícula: geralmente < 50 μm 
•menores se depositam mais profundamente. 
Local deposição Tamanho 
partícula 
Fossa nasal, laringe, 
faringe 
30- 50 µm 
traqueia 20-30 µm 
Brônquios e pulmão 10-20 µm 
Bronquíolos 
terminais 
3-10 µm 
Canais alveolares e 
alvéolos 
pulmonares 
< 3 µm 
Via aérea superior: cavidade nasal- nasofaringe-
 orofaringe- laringofaringe- laringe metade superior da 
traquéia- 
Via aérea inferior: metade inferior da traquéia-
 brônquios- brônquios lobares- brônquios segmentares-
 bronquíolos terminais 
AEROSSOL 
 Formulação 
concentrado do produto propelente 
P.A 
+ 
adjuvantes 
 (antioxidantes, 
tensoativos, solventes) 
GASES LIQUEFEITOS 
 
CFCs ou Freons 
Hidrocarbonetos fluorados (HCF) 
Hidrocarbonetos 
 
GASES COMPRIMIDOS 
Dióxido de carbono, 
Nitrogênio 
Oxido nitroso 
Solubilidade do fármaco no Propelente! 
Tipos de aerossol 
4 
GASES LIQUEFEITOS: 
 
São gases: a T ambiente e sob pressão atmosférica; 
 
 
São líquidos: 
 
- Com abaixamento da T (abaixo do PE; - 30C) ou 
- Aumentando a Pressão (13,4-135 psi) 
 
Profa Dra Maria Bernadete Riemma Pierre- UFRJ 
I- SISTEMA AEROSSOL COM GÁS LIQUEFEITO 
PROPELENTE VAPORIZADO (fase de vapor) 
PROPELENTE LÍQUIDO + CONCENTRADO DO FÁRMACO (fase líquida) 
Recipiente fechado: 
• Equilíbrio entre a porção liquefeita do propelente e a que se vaporiza e ocupa 
a parte superior do recipiente. 
• Vapor exerce pressão em todas as direções forçando a saída da fase líquida 
para cima através da válvula. 
Recipiente aberto: 
• O propelente evapora rapidamente em contato com o ar, liberando o 
concentrado do produto em gotículas líquidas ou partículas secas. 
TUBO IMERSO (formulação válvula) 
Aerossol tipo SOLUÇÃO: fármaco solúvel no propulsor 
Aerossol tipo SUSPENSÃO ou tipo EMULSÃO: fármaco 
insolúvel no propulsor ou sistema propulsor/solvente 
5 
SISTEMA DE GASES LIQUEFEITOS 
 
Reservatório liquido do propelente= a pressão não 
diminui com o tempo! 
Sistemas Aerossóis 
I- Gases liquefeitos 
(resfriamento ou 
compressão) 
(CFCs= Freons; HCF;HC) 
II- Gases comprimidos 
(Azoto ou N2 e anidrido 
carbônico) 
Bifásico Trifásico 
 
 
I- SISTEMAS COM GASES LIQUEFEITOS 
 
FREONS= CFCs, 
Hidrocarbonetos fluorados e 
Hidrocarbonetos 
• Sistema de 2 fases 
 
As substâncias ativas estão dissolvidas no propelente (por via direta ou por 
co-solventes) e formam 2 fases: 
2 
1 FASE DO VAPOR DO 
PROPELENTE 
FASE LÍQUIDA (PROPELENTE + PA solubilizados 
Se necessário: 
 
• Adjuvantes ou co-solventes: 
 solubiliza o PA no propelente 
 álcool, acetona, metanol, PG. 
 
• Tensoativos 
2 
AEROSSOL TIPO SOLUÇÃO 
6 
I-SISTEMAS COM GASES LIQUEFEITOS 
 Sistema de 3 fases: 
Quando PA e propelente não são solubilizados (imiscíveis). Têm-se 
portanto 3 fases: 
FASE DO VAPOR DO 
PROPELENTE 
FASE LÍQUIDA DO PA (AQUOSA) 
FASE LÍQUIDA DO PROPELENTE (NÃO MISCÍVEL EM ÁGUA) 
CFC: + denso que água (fica no fundo) 
HC: menos denso água (acima da fase liquida) 
Exemplos: ESPUMA (=Emulsão). Quando 
propulsor se encontra na fase interna (O/A) 
uma espuma é produzida. 
 
Sabões de barba, xampus (2 fases 
emulsionáveis) 
 
INDICAÇÃO DO RÓTULO: 
AGITE ANTES DE USAR! 
(para promover a dispersão do PA no 
propelente líquido) 
1 
2 
3 
ADJUVANTES: AEROSSOL TIPO SUSPENSÃO OU EMULSÃO 
CFC= clorofluorcarbonos = FREONS 
 
 
• Ex: diclorofluormetano, triclorofluormetano, diclorotetrafluoretano 
 
• Vantagens: não inflamáveis, não tóxicos 
 
• Desvantagens: depleção camada de ozônio 
 
GASES LIQUEFEITOS: 
PROPRIEDADES DOS CFCs 
Propriedade Tricloro- 
monofluormetano 
Diclorodifluormetano Diclorotetrafluoretano 
Fórmula molecular CCl3F CCl2F2 CCIF2CCIF2 
Designação 
numérica 
11 12 114 
Peso molecular 137,28 120,93 170,93 
Pressão vapor 
(psia) 
13,4 84,9 27,6 
Ponto ebulição (C) 23,7 -29,8 3,55 
Solubilidade em 
água (% peso) 
0.11 0,028 0,013 
GASES LIQUEFEITOS: 
7 
Propriedades dos hidroclorofluorcarbonetos 
HCFCs 
Propriedade Mono 
clorodifluormetano 
Monoclorodifluoretano 
Fórmula molecular CHClF2 CH3CClF2 
Designação numérica 22 142b 
Peso molecular 86.5 100.5 
Pressão vapor (psia) -135,7 43,7 
Ponto ebulição ( C) -40,8 -9,7 
Solubilidade em água (% 
peso) 
3.0 0,5 
GASES LIQUEFEITOS: 
Nomenclatura CFC 
(HCFC) ou Freons 
Algarismo 1 Algarismo 2 Algarismo 3 NOTA 
nº de C - 1 nº de H + 1 nº de F 
O nº de Cloros é 
obtido pela 
diferença 
Exemplo: CFC 012: 
constituído por um C, 
nenhum H e dois F e 2 Cl 
 
CFC 115: constituído 
por dois C, nenhum 
H e cinco F 
HCFC 122: 
constituído por dois 
C, um H e dois F 
 
 
-C- 
Cl 
Cl F 
F F 
-C-C- F 
F 
F 
F 
Cl 
H-C-C-Cl 
F 
F 
 Cl 
Cl 
(SOMAR 1) (TIRAR 1) 
CFC= CLOROFLUORCARBONO: 
 
composto sintético,gasoso, atóxico. 
Usado como solvente, expansor plásticos, 
refrigerante em freezers, ar condicionado e 
geladeiras, 
propelente (sprays cosméticos e 
farmacêuticos) 
DESVANTAGEM: 
FOTÓLISE DO CFC: radiação UV---Libera 
cloro– reage com O3... 
...formando oxigênio gasoso e monóxido de cloro: 
 
 
Cl + O3 -> O2< + Ocl 
 
 
 
OCl + O3 -> 2O2 + Cl 
GASES LIQUEFEITOS: 
8 
Uso de gases propelentes 
LEGISLAÇÃO 
Clorofluorcarbonos= CFCs  
redução da quantidade de ozônio 
GASES LIQUEFEITOS: 
Os CFC (s) só devem ser usados se: 
 
 
 
• Não existam alternativas tecnicamente viáveis para o uso de outro 
propelente; 
 
 
• O produto proporciona substancial benefício público na área de saúde; 
 
 
• O uso não envolva uma liberação significativa de gás na atmosfera. 
 
GASES LIQUEFEITOS: 
 
Alternativos ao CFC= HIDROFLUORCARBONO (SEM CLORO) 
 
 Exemplos: HFC (tetrafluoretano; heptafluorpropano) 
 
 Vantagens: menos prejudiciais para camada de ozônio 
 
 Desvantagens: EFEITO ESTUFA 
 
GASES LIQUEFEITOS: 
9 
PROPRIEDADES DOS HIDROFLUORCARBONETOS (HFCs) 
Propriedade Tetrafluoretano Heptafluorpropano 
Fórmula molecular CF3CH2F CF3CHFCF3 
Designação numérica 134A 170 
Peso molecular 102 120,93 
Pressão vapor 71,1 43 
PONTO EBULIÇÃO -26.2 -16.5 
Solubilidade em água (% 
peso) 
 
0.15 0,058 
Alternativos aos HCF: SEM FLUOR OU CLORO 
 
 
 São os hidrocarbonetos (HC) como PROPANO, BUTANO, ISOBUTANO, 
ETC 
 
 Vantagens: miscíveis com água, baratos, mais aceitos ambientalmente, 
estabilidade química, não sujeitos à hidrolise 
 
 Desvantagens: inflamáveis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GASES LIQUEFEITOS: 
PROPRIEDADES DOS HIDROCARBONETOS (HC) 
Propriedade ‘ PROPANO 
 
 
ISOBUTANO N-BUTANO 
Fórmula molecular C3H8 C4H10 C4H10 
 
Peso molecular 44,1 58,1 58,1 
Pressão vapor 110 30,4 16,5 
Densidade 0.50 0,56 0,58 
Ponto ebulição (°F) -43,7 10,9 31,1 
10 
Farmacêuticos 
 Combinação de vários propelentes 
 Requisitos 
• não reagir com outros elementos da fórmula 
• não reagir com embalagem /componentes válvula 
• efeito fisiológico 
• atoxicidade 
PROPELENTES 
Sistemas Aerossóis 
I- Gases liquefeitos 
(resfriamento ou 
compressão) 
(CFCs= Freons; HCF;HC) 
II- Gases comprimidos 
(Azoto ou N2 e anidrido 
carbônico) 
Bifásico Trifásico 
CFC= CAMADA OZONIO 
HCF= EFEITO ESTUFA 
HC (PROPANO, BUTANO)=INFLAMÁVEIS 
 
 
• II- SISTEMAS COM GASES COMPRIMIDOS: 
 
 
• São gases a T ambiente e sob pressão atmosférica; 
 
 
• 
Aumentando a T e a pressão: continuam como gases 
Dióxido de carbono (CO2) 
Nitrogênio (N2) 
Oxido nitroso (N2O) 
11 
II- Sistema de Gás Comprimido 
•Azoto = nitrogênio (N2) 
•Anidrido carbônico = dióxido de carbono = CO2; 
•Óxido nitroso (N2O) 
DESVANTAGEM: 
Não existe reservatório de propelente 
• Pressão diminui progressivamente 
•Inertes e ação protetora sobre substâncias 
sujeitas á oxidação; 
•Inodoro e insípido (N2) 
Usos dos sistemas com GÁS COMPRIMIDO: 
 
•CREMES DENTAIS 
•PREPARAÇÕES PARA CABELOS 
•ANTISSÉPTICOS E GERMICIDAS AQUOSOS 
 
•TIPOS: SOLUÇÃO, EMULSÃO, SUSPENSÃO 
Propriedade Dióxido de 
carbono 
Óxido nitroso Nitrogênio 
Formula molecular CO2 N2O N2 
Peso molecular 44 44 28 
Ponto ebulição (F) -109 -127 -320 
Pressão de vapor 
(psig a 70F) 
852 735 492 
Solubilidade em 
água 
0,7 0,5 0,014 
Densidade (gás) 
g/mL 
1,53 1,53 0,96699 
Propriedades dos Gases Comprimidos 
II- Sistema de Gás Comprimido 
III- Sistemas aerossóis tipo barreira 
• Concentrado do produto separado do 
propulsor por uma barreira; 
• Para produtos semi-sólidos (cremes, 
géis, pomadas) ou viscosos os quais 
são difíceis de serem expelidos do 
aerossol; 
 
 
A) Tipo pistão: 
 produto na parte superior do frasco 
 é impulsionado pelo pistão pela 
pressão do gás liquefeito ou 
comprimido 
 
12 
b) Tipo saco plástico: 
 produto colocado dentro de um saco plástico articulável (dobra 
como fole de acordeão) ajustado em um frasco padrão. 
 Propulsor acionado pelo botão 
 
III-Sistemas aerossóis tipo barreira 
A= válvula 
B= frasco padrão 
C= saco plástico 
D= entrada de preenchimento do 
gás 
c) Sistemas aerossóis de lata dentro de lata 
• Lata de alumínio dentro da qual 
outra lata contendo o produto, de 
paredes finas foi inserida; 
 
• Propulsor (gás liquefeito ou 
comprimido) adicionado por 
abertura no fundo da lata, lacrada 
com tampão de borracha; 
 
• Propulsor fica entre as duas latas; 
 
• Liberação do produto a partir da lata 
interna quando a válvula é acionada. 
III- Sistemas aerossóis tipo barreira 
Material dos Recipientes do Aerossol: 
 
1. VIDRO (sem revestimento ou revestido externamente com plástico) 
2. METAL (aço-estanhado alumínio ou aço-inox) 
3. PLÁSTICO 
 
 
 
Escolha: 
 
 
 - Custo 
 - Adequação aos métodos de produção 
 - Compatibilidade com componentes da formulação 
 - Capacidade de suportar pressão pretendida 
 - “Design” 
 
13 
1- Recipientes de Vidro 
 compatibilidade fórmulas • fragilidade 
 
 não sujeito à corrosão • menor segurança* 
 
 maior adaptação “designer” 
 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
2-Recipientes de Metal 
 Aço estanhado 
 - Mais usado 
 - Parte interna revestida 
 - Evita problemas com corrosão 
 Alumínio 
 - Maior segurança contra vazamento 
 - Melhor compatibilidade 
 - Custo elevado 
Aço inoxidável 
 - Aerossóis pequeno volume 
 - Grande resistência química 
 - Custo elevado 
3-Recipientes de Plástico 
 permeáveis 
 interagem com fármacos (adsorção) 
 podem reduzir eficácia produto 
14 
TIPOS DE JATO 
• FINA NEBLINA LÍQUIDA (inalação) 
 
• DISPERSÃO GROSSEIRA UMIDA OU SECA (spray 
dermatológico) 
 
• JATO LÍQUIDO (anestésicos locais pele) 
 
 
 
 
• ESPUMA 
(para barba, cabelo, creme dental, etc) 
• Válvulas 
Conjunto de Válvula= mecanismo acionador para aspersão do produto 
 permitem a aspersão do conteúdo do 
recipiente na FORMA e VELOCIDADE 
apropriadas 
 Materiais: plástico, borracha, 
alumínio, aço inoxidável 
 
Forma física do conteúdo emitido depende: 
 
 FORMULAÇÃO DO PRODUTO 
 (tipo de dispersão) 
 
TIPO DE VÁLVULA 
 - desenho câmara interna 
 - Tamanho orifício 
Tipos de Válvulas 
• Spray continuo 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Para espuma 
 orifício de expansão 
 Câmara de expansão (bocal) 
 A expansão do produto pressurizado forma a 
 bola de espuma 
 Ex: espumas retais e vaginais 
 
 
15 
• Fornece o volume desejado do 
produto; 
• Tamanho câmara: 25 a 100 uL 
 
• Dois tipos válvulas dosadoras: 
 Usa frasco na posição invertida: 
quando frasco não tem tubo 
imerso; usado para aerossol tipo 
suspensão ou emulsão. 
 
 Usa frasco posição vertical: 
contém tubo imerso e usada para 
aerossol tipo Solução. 
 
 
Válvulas dosadoras: 
 
quantidade do aerossol é regulada por uma câmara auxiliar da válvula 
controle da dose do medicamento (potentes) 
IMD= inalação com medidor de dose 
 
Espaçadores 
Permitem que partículas grandes fiquem retidas nele e 
somente as pequenas são inaladas. 
PREPARO DOS AEROSSÓIS 
A) Preparo do medicamento em si 
 
B) Escolha do propelente (gás liquefeito 
ou comprimido) 
 
C) Enchimento dos recipientes 
 
16 
A) Preparo do medicamento em si 
 
Observar: 
 
 A solubilidade do PA 
 Tipo de aerossol que se deseja 
 
1o) tentar asolubilização do PA (sistema de 2 fases) ou 
solubilização do PA com auxílio de co-solventes ou 
tensoativos (Tweens, Spans) 
 
2o) formar suspensão ou emulsão 
 
B) Escolha do Propelente 
 
 
c) Enchimento dos recipientes 
 
Gases Liquefeitos: 
 por resfriamento ou compressão: 
 
ENVASE 
À FRIO POR PRESSÃO 
Envase à frio (gases liquefeitos) 
3- resfriamento propelente 
-37 - 57°C 
(gelo seco, acetona, sistema de refrigeração) 
1- acondicionamento do CONCENTRADO DO FÁRMACO no 
recipiente 
2- resfriar recipiente + fármaco (-37 - 57°C) 
 
4- adição do gás liquefeito por resfriamento ao recipiente 
5- colocação imediata do conjunto da válvula 
 
Banho água 60º C para verificar bolhas de ar (escape do gás) 
 
• Sistemas aquosos não podem ser envasados por este 
processo, devido às baixas temperaturas (congela). 
17 
Envase por pressão (gases liquefeitos) 
1- acondicionamento do concentrado do fármaco no 
recipiente 
2- inserção do conjunto da válvula 
3- Retirar ar com bomba vácuo 
 
Introdução do gás liquefeito pela haste da válvula, sob 
pressão 
• Processo utilizado para a maioria dos aerossóis de uso 
farmacêutico 
Enchimento dos recipientes com gás comprimido 
 
 (N2, óxido nitroso, dióxido carbono) 
 
O gás é transferido por PRESSÃO a partir de grandes cilindros 
de aço para os recipientes de aerossol. 
1º- adição do produto concentrado do fármaco no recipiente; 
2º- Conjunto de válvulas é fixado no lugar; 
3º- Retirada do ar por uma bomba de vácuo; 
4º- Adição do gás comprimido através de válvula redutora de 
pressão ligada ao cilindro de gás. 
Maquina de Envasamento /enchimento 
18 
 
Bulas e armazenagem: 
 
• “Não perfurar o recipiente pressurizado”, 
• “Não colocar próximo ao calor ou chama”, 
• “Não incinerar”. 
• Exposição a T maior que 50˚C explode o recipiente. 
• “Agite antes do uso” 
• Armazenagem: 15-30˚C 
Esterilização dos Aerossóis 
• Técnica asséptica ou 
• Óxido de etileno (C2H4O) 
 
Características físico-químicas do Óxido 
de Etileno 
 Fórmula Química: C2H4O 
 Peso Molecular: 44,06 
 Volume específico: 0,56 m3/Kg 
 Altamente tóxico: TLV 1 PPM 
 Inflamável: entre 2,6% e 100% 
 Neurotóxico, carcinogênico e corrosivo para 
a pele 
 Odor: semelhante a Éter (olfato: acima de 
300 PPM) 
 Mais pesado que o ar 
 Solúvel em água, éter, acetona, solução 
aquosa com pH ácido ou básico 
 Excelente poder de penetração 
Ensaios dos Aerossóis 
 
 
-Aspecto da dispersão (jato fino, grosseiro, líquido) 
 
-Velocidade de descarga (g/seg) 
 
-Viscosidade do líquido a dispersar 
 
-Diâmetro das partículas e distribuição tamanho 
19 
Aerossóis para Inalação 
• Para fármacos ou suas soluções, 
administrados pelas vias respiratórias oral 
ou nasal. 
 
• Ação local: administrados sobre a árvore 
brônquica 
 
• Ação sistêmica: pela absorção pulmonar 
(partículas pequenas). Ex: cromolina sódica 
para asma crônica. 
 
• Inaladores 
 
 
Nebulizador 
 aspiração de um pó micronizado diretamente pelos pulmões 
Inalantes 
 Exemplos de aerossóis para inalação 
Aerossol para Nome comercial Categoria 
 inalação de 
Albuterol Proventil Agonista -adrenérgico 
 (alívio bronco espasmo) 
Brometo de Atrovent Agente anticolinérgico 
 (broncodilatador) 
ipratrópio 
Sulfato de Brethine Agonista -adrenérgico 
terbutalina 
Triamcinolona Azmacort Antiinflamatório 
Acetonida 
Aerossóis 
20 
 VAPORIZADOR: medicação volátil é acrescentada à 
água . Ex: broncodilatadores 
 
UMIDIFICADOR ULTRASSÔNICO: produzem uma névoa 
de vapor para umidificar ambientes. Água estéril 
Vaporizadores e Umidificadores 
REFERÊNCIAS 
BIBLIOGRÁFICAS 
 
REMINGTON- A CIÊNCIA E A PRATICA DA FARMÁCIA 
20ª ediição (ALFONSO R. GENNARO- EDITOR- 
GUANABARA KOOGAN- CAPITULO 50- AEROSSÓIS) 
 
 
FARMACOTÉCNICA: FORMAS FARMACÊUTICAS & 
SISTEMAS DE LIBERAÇÃO DE FÁRMACOS. AUTORES: 
ANSEL, H.C.; POPOVICH, N. G.; ALLEN, L. V., JR. 2000, 6a 
ed., Ed. Premier. 
Profa Dra Maria Bernadete Riemma Pierre- UFRJ

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