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1a Questão (Ref.: 201308468914)
	
	Embora só possamos falar de Historiografia Brasileira após a independência do Brasil, no período colonial alguns cronistas e viajantes, nascidos na América ou Europeus, documentaram a vida na colônia e chegaram a escrever sobre a história da América portuguesa. Assinale a alternativa que indica corretamente um desses autores:
		
	
	Raimundo José da Cunha Matos
	
	Francisco Adolfo de Varnhagen
	 
	André João Antonil
	
	Januário da Cunha Barbosa
	
	Rodrigo de Souza da Silva Pontes
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308365623)
	
	Sem dúvida o maior historiador que produziu durante o período colonial brasileiro foi Antonil, um jesuíta italiano. Ele viveu em Salvador, na Capitania da Bahia, de 1681 até a sua morte, em 1716. Antonil foi um observador com arguto senso histórico, atento em especial ao fenômeno econômico. Descreveu com notável embasamento histórico a realidade econômica da Colônia, identificando com destaque a:
		
	
	As práticas funerárias estabelecidas nas colônias
	
	A sexualidade indígena
	
	É um poeta, não pode ser considerado na História
	
	As guerras indígenas, sendo nosso primeiro cronista de guerra
	 
	Produção de açúcar e demais atividades econômicas
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308477461)
	
	"PELA MAIOR PARTE SÃO BEM-DISPOSTOS, RIJOS E DE BOA ESTATURA; GENTE MUITO ESFORÇADA E QUE ESTIMA POUCO MORRER, TEMERÁRIA NA GUERRA E DE MUITO POUCA CONSIDERAÇÃO. SÃO DESAGRADECIDOS EM GRÃ MANEIRA, E MUI DESUMANOS E CRUÉIS, INCLINADOS A PELEJAR E VINGATIVOS EM EXTREMO". (GÂNDAVO, PERO DE MAGALHÃES DE. A PRIMEIRA HISTÓRIA DO BRASIL: HISTÓRIA DA PROVÍNCIA SANTA CRUZ A QUE VULGARMENTE CHAMAMOS BRASIL. RIO DE JANEIRO: JORGE ZAHAR EDITOR, 2004, PP. 134.) NA HISTÓRIA DA PROVÍNCIA SANTA CRUZ, DE PERO GÂNDAVO, A NATUREZA E O GENTIO OCUPAM MUITAS PÁGINAS. ESSA HISTÓRIA ESCRITA POR VOLTA DE 1573 CONSTA COMO UM DOS PRIMEIROS RELATOS SOBRE O BRASIL QUINHENTISTA.
SOBRE A ESCRITA DA HISTÓRIA DO BRASIL PODEMOS AFIRMAR:
		
	
	DIFERENTEMENTE DO QUE FOI APRESENTADO NA CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA, GÂNDAVO PRIVILEGIOU O ESTUDO DA NATUREZA E DOS INDÍGENAS PARA MELHOR COMPREENDER A TERRA.
	
	PREDOMINAVA ENTRE OS HISTORIADORES O MÉTODO CIENTÍFICO, ATRAVÉS DO QUAL O ESTUDO CRÍTICO DAS FONTES REVELARIA O PASSADO DO BRASIL.
	
	NÃO CONSIDERAMOS TAIS NARRATIVAS COMO RELATOS HISTORIOGRÁFICOS PORQUE AINDA NÃO EXISTIA PRODUÇÃO ACADÊMICA ORGANIZADA NA COLÔNIA.
	 
	OS RELATOS SOBRE O BRASIL COLONIAL, COMO O DE GÂNDAVO APRESENTAM UMA VISÃO ETNOCÊNTRICA DA HISTÓRIA E, ATÉ MESMO, DO ÍNDIO, REPRESENTADO À LUZ DA CULTURA EUROPEIA.
	
	ASSIM COMO NA CARTA DE PERO VAZ DE CAMINHA, GÂNDAVO PROCURAVA ENTENDER AS ESPECIFICIDADES DOS INDÍGENAS E DE SUA CULTURA PARA DEPOIS EFETIVAR A CONQUISTA DAS TERRAS.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201308365616)
	
	Sobre os discursos históricos brasileiros até 1838, podemos afirmar que eram:
		
	
	Uma série de relatos dos historiadores ingleses que nos contam a memória do Brasil.
	
	Eram não-oficiais, produzidos em guetos de São Paulo e Maranhã, por autores desconhecidos.
	 
	Uma série de relatos deixados por cronistas, viajantes e missionários.
	
	Eram oficiais, feitos pela coroa portuguesa e publicados no Brasil.
	
	Uma única crônica deixada por José de Anchieta.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201308365620)
	
	Um dos primeiros documentos históricos brasileiros, ainda que não tivesse este fim, é:
		
	 
	Carta de Pero Vaz de Caminha
	
	Crônicas tupinambás de Pe. Antônio Sardinha
	
	Cartas de José de Anchieta
	
	O tratado de Tordesilhas.
	
	Poema Navio Negreiro de Castro Alves
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201308365621)
	
	No século XVII, o poeta Gregório de Mattos Guerra, inaugurou outra forma de avaliar a sociedade brasileira, podendo ser considerado cronista da política da Bahia. Gregório analisou:
		
	 
	Aspectos da sociedade brasileira
	
	A Economia aurífera brasileira
	
	O autor era um poeta, não pode ser considerado em relatos históricos
	
	Aspectos da política portuguesa
	
	A Igreja Católica e defendeu a vinda do Tribunal da Inquisição
	 1a Questão (Ref.: 201308293959)
	
	Sobre a obra de Varnhagen marque a alternativa INCORRETA:
		
	
	Seu livro mais conhecido "HIstória Geral do Brasill" prima pela valorização do laços entre Brasil e Portugal.
	 
	O autor inovou ao inserir em sua narrativa historiográfica novos métodos voltados para a história da cultura do povo brasileiro.
	
	O autor possuía uma escrita historiográfica voltada aos anseios da elite brasileira, pois não escrevia sobre as contradições presentes ao longo do período do Império da História do Brasil.
	
	Varnhagem quis produzir uma verdade histórica sobre o Brasil e assim como os historiadores da escola metódica tratar os eventos tal como ocorreram.
	 
	O autor possuía uma historiografia tradicional e objetiva, baseada na narração de fatos e datas.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308477481)
	
	EM 1838, O IHGB LANÇOU UM CONCURSO DE MONOGRAFIAS. COM O TÍTULO "COMO SE DEVE ESCREVER A HISTÓRIA DO BRASIL", O VENCEDOR FOI O ALEMÃO KARL P. VON MARTIUS, CUJA PROPOSTA LEMOS ABAIXO: "(...) QUALQUER QUE SE ENCARREGAR DE ESCREVER A HISTÓRIA DO BRASIL, PAÍS QUE TANTO PROMETE, JAMAIS DEVERÁ PERDER DE VISTA QUAIS OS ELEMENTOS QUE AÍ CONCORRERAM PARA O DESENVOLVIMENTO DO HOMEM. SÃO PORÉM ESTES ELEMENTOS DE NATUREZA MUITO DIVERSA, TENDO PARA A FORMAÇÃO DO HOMEM CONVERGIDO DE UM MODO PARTICULAR TRÊS RAÇAS, A SABER: A DE COR DE COBRE OU AMERICANA, A BRANCA OU CAUCASIANA, E ENFIM A PRETA OU ETIÓPICA. DO ENCONTRO, DA MESCLA, DAS RELAÇÕES MÚTUAS E MUDANÇAS DESSAS TRÊS RAÇAS FORMOU-SE A ATUAL POPULAÇÃO, CUJA HISTÓRIA POR ISSO MESMO TEM UM CUNHO MUITO PARTICULAR". (MARTIUS, KARL PHILIPP VON. COMO SE DEVE ESCREVER A HISTÓRIA DO BRASIL.)
SOBRE A ATUAÇÃO DO IHGB NA CONSTRUÇÃO DA NAÇÃO DURANTE O SEGUNDO REINADO E A PROPOSTA DE VON MARTIUS, A ÚNICA QUESTÃO QUE NÃO ESTÁ CORRETA É:
		
	
	O INSTITUTO CONTRIBUIU PARA A CONSTRUÇÃO DA IDEIA DE NAÇÃO ATRAVÉS DA ESCRITA DE UMA HISTÓRIA QUE APRESENTASSE MOMENTOS PASSADOS DECISIVOS PARA A CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE COLETIVA.
	
	A PROPOSTA DE ESCRITA DA HISTÓRIA DO BRASIL ELABORADA POR VON MARTIUS FUNDOU UMA INTERPRETAÇÃO DA FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO A PARTIR DA MESTIÇAGEM.
	
	O MODELO DE ESCRITA DA HISTÓRIA COMO "MESTRA DA VIDA" AINDA ERA PREDOMINANTE NO INSTITUTO, QUE INCENTIVAVA A NARRATIVA DE UMA HISTÓRIA HEROICA E EXEMPLAR.
	
	"SOB AS ASAS DO IMPERADOR" O IHGB FOI RESPONSÁVEL PELA CONSTRUÇÃO DE UMA HISTÓRIA QUE LEGITIMAVA A MONARQUIA INSTITUÍDA ATRAVÉS DA VALORIZAÇÃO DA COLONIZAÇÃO PORTUGUESA.
	 
	NA PROPOSTA DE INTERPRETAÇÃO DA HISTÓRIA DO BRASIL APRESENTADA POR VON MARTIUS, AS TRÊS RAÇAS OCUPAVAM O MESMO NÍVEL DE IMPORTÂNCIA NA COMPOSIÇÃO DO POVO BRASILEIRO E POR ISSO É RELACIONADA AO "MITO DA DEMOCRACIA RACIAL" NO BRASIL.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308273218)
	
	Leia o fragmento a seguir: A preocupação com uma história que tomasse a idéia de um passado nacional aparece de forma mais clara o surgimento do IHGB. A monografia de Von Martius permite mais claramente visualizar as reais intenções do Império e perceber como nossa história oficial foi organizada de acordo com os interesses de D. Pedro II e de sua elite durante o século XIX. Sobre esse tema, marque a firmativa correta:
		
	
	A criação do IHGB vem atender os interesses de D. Pedro II e do partido conservador brasileiro que pretendiam a construção
	
	Von Martius, em sua obra, coloca o Brasil uma posição de igualdade em relação as outras nações latinas e de pertencimento a esfera da civilização americanae não européria.
	 
	O projeto de Von Martius descortina as orientações políticas e culturais que se pretendia para o Brasil de então: uma posição eurocêntrica e a idéia de pertencimento à esfera da civilização cristã européia
	
	O IHGB, desde a sua criação, influenciava o desenvolvimento de obras que valorizassem temas relacionados a movimentos republicanos.
	
	A obra de Von Martius primava pelo reconhecimento da posição do Brasil enquanto substituto do governo português desde o desenvolvimento da inconfidência mineira, primeiro movimento de independência nacional.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201308273226)
	
	A correta leitura sobre a sociedade brasileira, presente na literatura do IHGB, está presente em qual das afirmações a seguir:
		
	
	Apenas negros e brasncos eram representados como camadas importantes da sociedade brasileira, os indíos por sua condição de selvagens, para a época, foram esquecidos.
	 
	Os indígenas apareciam representados em cenários românticos, já a realeza surgia como um governo acima de qualquer instituição e a escravidão era literalmente esquecida.
	
	Para representar o caráter nacional brasileiro, o Instituto não apiava o desenvolvimento de obras de traziam a idéia de continuidade com o passado português.
	
	O indígena é descrito como herói e responsável pela expansão e desenvolvimento do país.
	 
	A sociedade brasileira era representada a partir de seu caráter miscigenador.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201308365628)
	
	Os Institutos históricos e geográficos no Brasil foram pioneiros no levantamento, na coleta e na sistematização da documentação histórica, levantamentos geográficos e estudos etnográficos e linguísticos. Foram responsáveis pela produção de um saber científico na época em que a história reivindicava para si um estatuto de cientificidade, que fosse fundado em uma vasta e sólida pesquisa documental. Podemos considerar esse esforço como :
		
	
	Uma tentativa de D. João VI de modernizar o Brasil
	 
	A tentativa de uma primeira afirmação de Nação
	
	Uma forma de justificar o trabalho de alguns membros da corte.
	
	A tentativa de contar a História do Brasil que até então nada havia sido escrito.
	
	Uma forma de organizar uma série de historiadores espalhados pelo Brasil com um instituto.
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201308289626)
	
	Sobre a historiografia nacional brasileira do século XIX é INCORRETO afirmar que:
		
	
	Sofreu influência da necessidade de construção da nacionalidade brasileira.
	
	Teve como alguns de seus principais representantes Vanhargen e Friedrich Von Martius.
	
	Sofria grande influência do cientificismo europeu característico desse período.
	 
	Está relacionada às intencionalidades políticas ligadas ao Império.
	 
	Utilizava como fontes históricas todos os tipos de documentação produzidos pela sociedade colonial, incluindo fontes orais e imagéticas.
		
	 1a Questão (Ref.: 201308273232)
	
	Sobre a obra de Capistrano de Abreu, leia as informações a seguir:
I- Renovou os métodos de investigação e interpretação historiográfica no Brasil.
II- Suas interpretações acerca da história do Brasil tinham como características interpretações com caráter imparcial e objetivo.
III- Suas análises acerca da sociedade brasileira partem do estudo do ambiente, dos fatores geográficos, raciais, econômicos e psicológicos.
IV- Seus estudos contemplavam uma análise historiográfica típica da historiografia dos Annales.
Marque abaixo a alternativa que afirma quais informações estão corretas:
		
	
	II, III, IV
	
	Somente I e III
	 
	I, II e III
	
	Somente I e II
	
	I, III, e IV
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308365641)
	
	Para Capistrano de Abreu o momento de formação de uma nação se deu no século XVIII quando os diversos grupos que compunham a nação brasileira se conscientizaram da:
		
	
	Influência francesa que oprimia nossas cidades.
	 
	Lei opressora e repressiva do colonizador.
	
	Necessidade das guerras contra os índios que atrasavam o desenvolvimento do Brasil.
	
	Dependência financeira anglo-portuguesa.
	 
	Dinâmica confusa da mistura das raças.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308289490)
	
	Capistrano pode ser considerado o primeiro esforço no sentido de se fazer, já em 1907, uma nova história colonial, pois:
		
	 
	Insere novas problemáticas na História do Brasil e as responde a partir de uma idéia de diversidade cultural.
	
	Capistrano, assim como as direções do IHGB, constrói a idéia de um Brasil colonial unido e centralizado.
	 
	Esse autor constrói o mito da nacionalidade brasileira.
	
	Capistrano analisava o Brasil através de uma perspectiva de unidade nacional presente desde a chegada dos portugueses.
	
	O autor, ao contrário de seus contemporâneos, verá na abordagem descritiva dos acontecimentos históricos o ponto chave para a compreensão do passado colonial.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201308288994)
	
	Historicista e não positivista, Capistrano quer captar a interioridade dos testemunhos. A história não é só fato, é emoção, sentimento e pensamento dos que viveram. Nesse sentido assinale a alternativa que NÃO corresponde ao pensamento historiográfico de Capistrano de Abreu:
		
	
	Ele será um dos iniciadores da corrente do pensamento histórico brasileiro que ¿redescobrirá o Brasil¿, valorizando o seu povo, as suas lutas, os seus costumes, a miscigenação, o clima tropical e a natureza brasileira.
	
	Ele atribuirá a este povo a condição de sujeito da sua própria história, que não deveria vir mais nem de cima e nem de fora, mas dele próprio. Capistrano foi pioneiro na procura das identidades do povo brasileiro.
	 
	Sua visão da história atribui predominância de um fator sobre outros; ele não a vê como um conjunto complexo de fenômenos humanos. Para ele, como historicista, o historiador deve recriar a vida.
	
	Capistrano optou pela valorização da singularidade, da historicidade de cada povo e formulou uma nova interpretação do Brasil que enfatizará o tempo histórico especificamente brasileiro.
	
	Ele não fez uma história exclusivamente político-administrativa ou biográfica, mas procurou apreender a vida humana na multilateralidade de seus aspectos fundamentais.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201308293969)
	
	Sobre a obra do historiador brasileiro Capistrano de Abreu, marque a alternativa incorreta:
		
	
	O historiador tinha como característica em suas obras a valorização da singularidade, da historicidade de cada povo e formulou uma nova interpretação sobre o Brasil.
	 
	Sgundo o autor o pesquisador da história deveria ser complatemente imparcial as fontes, cabendo a este apenas a cópia da documentação, a fim de que a verdade sobre o passado não fosse comprometida.
	
	Para Capistrano de Abreu o distanciamento do historiador deve se dar quando ele manipula as fontes.
	 
	Capistrano recusa os determinismos geográfico, climático e racial e o evolucionismo
	
	Em Capítulos de História Colonial Capistrano não fez uma história exclusivamente político-administrativa ou biográfica, mas procurou apreender a vida humana na multilateralidade de seus aspectos fundamentais.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201308272792)
	
	Capistrano de Abreu é considerado um marco na historiografia brasileira pois:
		
	 
	Propõe uma análise historiográfica baseada em uma análise econômica sobre o período imperial.
	
	Analisa a história política brasileira igualando-a ao desenvolvimento político da américa latina.
	 
	Inaugura na historiografia um olhar problematizadorbaseado no reconhecimento do diferente, como elemento formador da realidade social colonial.
	
	Não considera a diversidade socio cultura enquanto característica do Brasil colonial.
	
	Faz uma análise da história brasileira baseada nos moldes da micro-história.
		
	 1a Questão (Ref.: 201308289495)
	
	Sobre a obra de Gilberto Freyre marque a alternativa INCORRETA:
		
	
	O autor é bastante influenciado pelos estudos antropológicos desenvolvidos no período.
	
	Está inserida na chamada ¿tríade fundadora¿ da historiografia profissional brasileira moderna, que tem início na chamada ¿geração de 1930, devido as inovações em seus estudos.
	
	O autor desenvolveu seu estudo influenciado pelo modernismo e por movimentos em prol de um brasilianismo: um nacionalismo com características próprias.
	
	Casa Grande e Senzala dá grande importância às relações estabelecidas entre senhores e escravos, assumindo pela primeira vez a importância do negro na formação da sociedade brasileira.
	 
	Freyre rompe com a idéia de interdisciplinaridade influenciada pela obra de Caio Prado Junior.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308497233)
	
	Em Casa-Grande e Senzala, de Gilberto Freyre lemos o seguinte trecho: "Os portugueses não trazem para o Brasil nem separatismo políticos, como os espanhóis para o seu domínio, nem divergências religiosas, como os ingleses e franceses para as suas colônias. (...) Eram uma minoria imperecível em alguns dos seus característicos, economicamente odiosa, porém não agressiva nem perturbadora da unidade nacional. Ao contrário: a muitos respeitos, nenhuma minoria mais acomodatícia e suave". (FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. Rio de Janeiro, 2002, (p. 102.) A publicação de Casa-Grande e Senzala fez de Gilberto Freyre um dos intelectuais brasileiros de maior repercussão no Brasil e no Exterior. Podemos destacar como características da obra de Gilberto Freyre, as afirmativas abaixo EXCETO:
		
	
	Gilberto Freyre viu na relação entre senhores e escravos trocas culturais e afetivas que contribuíram para a formação do chamado "mito da democracia racial" no Brasil.
	 
	Em Casa-Grande e Senzala, podemos perceber um ¿elogio à colonização portuguesa¿, apresentado por meio de uma interpretação otimista da presença portuguesa no Brasil.
	
	Freyre foi influenciado pela antropologia cultural norte-americana, sobretudo através da obra de Franz Boas.
	 
	O Materialismo Histórico aplicado à interpretação do Brasil colonial fez de Casa-Grande e Senzala um marco para a nascente historiografia marxista no Brasil.
	
	Ao lado de Sergio Buarque de Holanda e Caio Prado Júnior, Gilberto Freyre forma a tríade de novas interpretações sobre o Brasil que marcaram a historiografia brasileira na década de 1930.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308284432)
	
	"Gilberto Freyre foi o grande idealizador do modus vivendi dos grupos dominantes no Brasil colonial.O livro Casa grande e senzala, clássico de nossa historiografia, permanece como um dos mais completos indicadores de caminhos a serem escolhidos por pesquisadores atuais, no que se refere a historia social da colônia ou, melhor dizendo, da história do cotidiano e da vida privada no período colonial."
FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em movimento. RJ: Nova Fronteira, 1998. P. 45
Um dos muitos méritos do livro clássico de Gilberto Freyre foi ter elencado uma série de fontes necessárias para os estudiosos do período colonial brasileiro. Entretanto, uma importante fonte, hoje largamente utilizada pelos historiadores, não foi citada por Freyre. Estamos falando:
		
	 
	Processos judiciais
	
	Registros paroquiais
	
	Inventários
	
	Testamentos
	
	Processos matrimoniais
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201308273259)
	
	Antropólogo por formação, Gilberto Freyre desenvolve seus primeiros estudos ainda na década de 1920, época em que o ambiente intelectual brasileiro passava por várias transformações. Sobre a obra desse autor marque a alternativa INCORRETA:
		
	
	Para Gilberto Freyre as diferenças entre os grupos sociais tinham uma origem cultural e não biológica.
	
	Casa Grande e Senzala, sua principal obra é a primeira que assume a importância do negro na formação do nosso ¿modo de ser¿.
	 
	Freyre não incorpora em suas obras ainda algumas inovações trazidas pelo grupo da Revista do Annales, tais como a interdisciplinaridade e a variedade no uso da documentação.
	
	Durante o período em que morou na Europa, Freyre sofreu muita influência da antropologia,
	
	Pode ser notada no texto de Freyre a preocupação em rebater as explicações de cunho biologizante racistas que possuiam muito destaque nesse momento.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201308497231)
	
	Sobre a obra de Gilberto Freyre marque a alternativa INCORRETA:
		
	
	O autor desenvolveu seu estudo influenciado pelo modernismo e por movimentos em prol de um brasilianismo: um nacionalismo com características próprias.
	
	Casa Grande e Senzala dá grande importância às relações estabelecidas entre senhores e escravos, assumindo pela primeira vez a importância do negro na formação da sociedade brasileira.
	
	O autor é bastante influenciado pelos estudos antropológicos desenvolvidos no período.
	
	Está inserida na chamada "Tríade Fundadora" da historiografia profissional brasileira moderna, que tem início com a "geração de 1930", devido as inovações em seus estudos.
	 
	Freyre rompe com a idéia de interdisciplinaridade influenciada pela obra de Caio Prado Junior.
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201308365591)
	
	As irmandades negras, criadas desde o período colonial, seguiam os mesmos preceitos religiosos das demais: todos os membros deveriam efetuar o pagamento da taxa anual ― dinheiro que seria revertido em festas, rituais fúnebres e missas das igrejas. A grande diferença dessas irmandades estava na condição de seus membros (a maioria eram escravos e/ou libertos) e o fato delas adorarem santos negros. Sobre as irmandades podemos afirmar:
		
	
	Que foi o embrião dos Tambores de Mina
	 
	Que foi uma importante forma de resistência
	
	Que não funcionou no auxílio aos negros
	
	Que eram organizadas nos quilombos
	
	Que enriqueceram a custa dos escravos
		
	
	 1a Questão (Ref.: 201308273248)
	
	leia as afirmativas abaixo acerca do pensamento de Sérgio Buarque de Holanda:
I- Para o autor a estrutura da sociedade colonial era rural. Dentro desse contexto, a abolição da escravatura aparece como um grande marco na nossa história;
II- Para Sergio Buarque de Holanda a estrutura da sociedade colonial era democrática, de acordo com o seu conceito de homem cordial;
III- Para Sérgio Buarque de Holanda no Brasil há uma dificuldade entre os homens detentores de posições públicas conseguirem distinguir entre o público e o privado."Falta ordenamento impessoal que caracteriza a vida no Estado burocrático";
IV - A impossibilidade que o brasileiro tem em se desvincular dos laços familiares a partir do momento que esse se torna um cidadão, gera o "homem cordial".
Marque dentre as altenativas abaixo aquela que demonstra quais estão corretas:
		
	 
	I, III e IV
	
	I, II e III
	
	II, III e IV
	 
	Apenas I e IV
	
	Apenas I e II
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308365647)
	
	A obra mais famosa de Sérgio Buarque de Holanda foi:
		
	
	Modernismo e a salvação do Brasil
	
	A História da Vida Privada
	
	Nos porões da ditadura
	
	Grande Sertão Veredas
	 
	Raízes do Brasil
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308365648)
	
	Para Sérgio Buarque a colonização portuguesa empreendida no Brasil foi:
		
	
	Foi pouco presente, uma vezque a presença portuguesa sempre foi superficial, sendo o Brasil nunca colonizado de fato.
	
	A força do projeto colonizador português, firme e bem estruturado, marcam as características do Brasil.
	
	Fruto de uma grande democracia racial, em que as tradições negras, indígenas e portuguesas se misturam em partes iguais.
	 
	A ausência da um projeto colonizador e de um empreendimento metódico, racional dos portugueses.
	 
	Marcada pelas tradições portuguesas no sentido de criar no Brasil um novo Portugal.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201308289002)
	
	Ao analisarem o processo de colonização lusitana no Brasil, Gilberto Freire e Sérgio Buarque de Holanda escreveram, em duas obras clássicas da nossa historiografia: I. ¿Quando em 1532 se organizou econômica e civilmente a [colonização], [...] formou-se na América tropical uma sociedade [...] que se desenvolveria defendida menos [...] pela ação oficial do que pelo braço e pela espada do particular. [...] sendo que entre nós através das grandes famílias proprietárias e autônomas [...], donos de terras e de escravos [...] dos senados de Câmara falaram sempre grosso aos representantes d'el-rei [...]. (FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: Círculo do Livro, 1990, p. 43.) II.
"No Brasil, onde imperou, desde tempos remotos, o tipo primitivo da família patriarcal [...], não era fácil aos detentores das posições públicas de responsabilidade, formados por tal ambiente, compreenderem a distinção fundamental entre os domínios do privado e do público [...]. Ao contrário, é possível acompanhar, ao longo de nossa história, o predomínio constante das vontades particulares." (HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 145-6).
As reflexões de Gilberto Freire e Sérgio Buarque de Holanda apresentam, na essência, relação com a
		
	
	constatação de que ocorriam congruências entre os interesses metropolitanos e os das elites coloniais.
	 
	análise do patrimonialismo enquanto uma característica inerente à formação da sociedade brasileira.
	
	diferenciação entre os valores reinantes na sociedade colonial e na sociedade brasileira contemporânea.
	
	latente oposição que contrapunha a família patriarcal às imposições privativas das classes proprietárias.
	
	a percepção do caudilhismo na sociedade brasileira
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201308497230)
	
	Para Sérgio Buarque de Holanda, o Brasil possui uma série de características em sua formação política que o levaram à sua afirmação célebre: "A democracia no Brasil foi sempre um lamentável mal-entendido." Todas as afirmações abaixo estão relacionadas ao pensamento de Sérgio Buarque de Holanda, EXCETO:
		
	
	A fermentação liberalista que precedeu a proclamação da independência constitui obra de minorias exaltadas, sua repercussão foi bem limitada entre o povo, bem mais limitada, sem dúvida, do que o querem fazer crer os compêndios da história pátria.
	
	É curioso notar-se que os movimentos aparentemente reformadores, no Brasil, partiram quase sempre de cima para baixo: foram de inspiração intelectual, se assim se pode dizer, tanto quanto sentimental.
	 
	Em geral, nos países latino-americanos, nos quais o personalismo e a oligarquia, que é o "prolongamento do personalismo no espaço e no tempo" conseguiram abolir as resistências liberais, assegurou-se, por essa forma, uma estabilidade política aparente que, de outro modo, não seria possível.
	
	A ideologia impessoal do liberalismo democrático jamais se naturalizou entre nós.
	 
	Já se disse, numa expressão feliz, que a contribuição brasileira para civilização será de cordialidade "daremos ao mundo o "homem cordial". Ou seja, o homem com "boas maneiras, civilidade, que se caracteriza por uma noção ritualista da vida caracterizada pela moderação e racionalidade instrumental, ou seja, de meio e de fins um "ser cordial".
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201308365652)
	
	Sérgio Buarque de Holanda diz que uma das maiores necessidade brasileiras ao estudar a sua história é:
		
	
	Afirmar uma identidade africana, indígena e européia
	
	Afirmar uma identidade étnica e separada entre os grupos que compõem o Brasil
	
	Afirmar uma identidade operária
	
	Afirmar uma identidade portuguesa
	 
	Afirmar uma identidade brasileira
		
	
	 1a Questão (Ref.: 201308288923)
	
	Segundo Caio Prado Jr no livro História Econômica do Brasil, a devastação da mata em larga escala ia semeando desertos estéreis atrás do colonizador, sempre em busca de solos frescos que não exigissem maior esforço da sua parte. De acordo com este autor, é possível afirmar que as práticas agrícolas implantadas pela colonização, como a queimada e a monocultura, levaram a um progressivo empobrecimento dos solos da América portuguesa. Essa atitude do colonizador português em relação ao meio ambiente pode ser compreendida historicamente como
		
	
	medieval, pois esta produção não era voltada para o mercado, e sim para a subsistência.
	
	humanista, pois havia um interesse direto no progresso e no bem-estar da humanidade.
	
	pré-capitalista, pois na colônia não existia uma produção organizada em larga escala.
	
	neoliberal, pois o Estado português não interferia nos negócios praticados na América.
	 
	mercantilista, pois a produção e o lucro rápido importavam mais que a degradação do solo.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308293791)
	
	Caio Prado Junior trabalhou a noção de sentido da colonização, ou seja, o estabelecimento dos portugueses na América tropical como tendo por objetivo a exploração dos recursos naturais e não o povoamento do novo território, inserindo-se no processo de expansão das atividades colonizadoras das potências européias. Ele aborda esse debate na obra:
		
	
	Formação Econômica do Brasil
	
	Casa Grande e Senzala
	
	Raízes do Brasil
	 
	Formação do Brasil Contemporâneo
	
	Como se deve escrever a História do Brasil
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308289475)
	
	Caio Prado Junior é considerado um dos maiores pensadores brasileiros e inovador em seu pensamento histórico, pois:
		
	
	Apresentou a primeira monografia para a história cultural do Brasil.
	
	Inaugurou a historiografia nacional brasileira.
	
	Sua historiografia apresentava características positivistas, muito em voga, neste período, na Europa.
	 
	Foi o primeiro intelectual a utilizar as teorias marxistas no estudo da História Colonial do Brasil.
	 
	Foi o primeiro historiador brasileiro a trabalhar com fontes orais e a relacionar história e memória.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201308289485)
	
	Sobre a obra de Caio Prado Junior é INCORRETO afirmar que:
		
	
	O autor utiliza-se de alguns pensamentos marxistas para compreender os fenômenos essenciais da formação histórica brasileira e explica como eles têm importância na sociedade nacional durante o período em que escreve.
	 
	Prado é o primeiro autor que aplica o marxismo na análise da História Brasileira, usando-a como um conjunto estamental e determinista de idéias aplicadas também a historiografia soviética.
	 
	Caio Prado Jr. defende que o sentido da colonização brasileira firmou-se durante os três séculos como colônia, e permaneceu ao longo do Império e República.
	
	Segundo Caio Prado, o Brasil surgiu de acordo com a exploração e produção de produtos agrícolas para a Europa, o que implicou na formação de um modo de produção específico.
	
	Para ele o sentido da formação e evolução histórica brasileira definiu-se com o objetivo de fornecer bens agrícolas tropicais para o comércio europeu.
		 Gabarito Comentado.5a Questão (Ref.: 201308288935)
	
	Gilberto Freyre com Casa Grande e Senzala (1933), Caio Prado Júnior com Evolução Política do Brasil (1933) e a sua principal obra Formação do Brasil Contemporâneo (1942) e Sérgio Buarque de Holanda com Raízes do Brasil (1936) formam o elenco de uma geração de grandes intérpretes do país, os quais surgiram nos anos 30.
Identifique os modelos de interpretação para a história do Brasil que estes autores introduziram conforme a ordem abaixo:
		
	 
	Freyre e a tese da democracia racial; Prado Júnior e a matriz historiográfica marxista; Holanda e o conceito de homem cordial
	
	Freyre e a tese do racismo cordial; Prado Júnior e o materialismo dialético; Holanda e a tese do brasileiro como homem cortês
	
	Freyre e a teoria do branqueamento; Prado Júnior e o materialismo dialético ; Holanda e a Tese do brasileiro como homem cordial
	
	Freyre e a democracia racial; Prado Júnior e a teoria da ditadura do proletariado brasileiro; Holanda e a tese dos corpos dóceis
	
	Freyre e a tese da democracia racial; Prado Júnior e a Matriz historiográfica marxista; Holanda e a tese do brasileiro como homem cortês
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201308477553)
	
	"A SOCIEDADE COLONIAL BRASILEIRA É O REFLEXO DE SUA BASE MATERIAL: A ECONOMIA AGRÁRIA QUE DESCREVEMOS. ASSIM COMO A GRANDE EXPLORAÇÃO ABSORVE A TERRA, O SENHOR RURAL MONOPOLIZA A RIQUEZA, E COM ELA SEUS ATRIBUTOS NATURAIS: O PRESTÍGIO, O DOMÍNIO". (PRADO JÚNIOR, CAIO. EVOLUÇÃO POLÍTICA DO BRASIL. SÃO PAULO: BRASILIENSE, 1947, PP. 36.) AO AFIRMAR QUE "A SOCIEDADE COLONIAL BRASILEIRA É O REFLEXO DE SUA BASE MATERIAL", CAIO PRADO JÚNIOR ESTAVA UTILIZANDO COMO FERRAMENTA TEÓRICA DE ANÁLISE DO PASSADO O (A):
		
	
	NOVA HISTÓRIA CULTURAL
	
	SOCIALISMO REAL
	 
	POSITIVISMO
	
	HISTORICISMO
	 
	MATERIALISMO HISTÓRICO
		
	 1a Questão (Ref.: 201308501884)
	
	Em 1920, depois de ter publicado livros como A Máquina do Tempo, O Homem Invisível e A Guerra dos Mundos, o escritor inglês H. G. Wells publicou The Outline of History (Esboço de uma História Universal). No mesmo ano, o historiador Marc Bloch escreveu uma longa resenha sobre essa obra, da qual foram destacadas as passagens a seguir.
"Diante de um livro semelhante, duas atitudes são admissíveis. Pode-se se dedicar a apontar um a um os erros dos detalhes: eles existem. [...] Ou, tomando-o absolutamente pelo que ele é e pelo não poderia ser, ou seja, uma obra tecnicamente imperfeita de um homem muito inteligente, pode-se procurar retirar dela as ideias mestras e evidenciar as tendências do espírito que ela revela. O trabalho crítico que está na base de nossas pesquisas evidentemente lhe é completamente estranho. Infelizmente sua obra está viciada por um defeito muito grave. Sua atitude diante do passado que ele examina com tanto ardor não é nunca a de um homem de ciência; porque o homem de ciência procura conhecer e compreender; ele não julga. O Sr. Wells julga sem parar. [...] Pode-se ser impunemente filho desse país onde desde séculos todos os movimentos liberais ou revolucionários são tingidos de puritanismo, onde quase tudo o que se fez de grande saiu do pregador? [...] Ele podia ser historiador. Cedendo a não sei que instinto hereditário, frequentemente ele foi apenas pregador". (BLOCH, M. Une nouvelle histoire universelle: H. G. Wells historien. In BLOCH,M. L´Histoire, la Guerre, la Résistance. Paris: Gallimard, 2006. p. 319-334).
 
A argumentação de Marc Bloch reporta-se a importantes questões relacionadas ao conhecimento histórico. De acordo com as ideias expostas nesses fragmentos, a razão que levava Marc Bloch a não reconhecer valor de obra histórica ao Esboço de uma História Universal pode ser atribuída
		
	
	ao combate que naquele momento a historiografia acadêmica travava com seu principal opositor, o ensaísmo histórico praticado pelos ingleses.
	 
	à recusa de uma prática diletante, que se fundava em opiniões pouco autorizadas e concentrava a atenção nos eventos políticos e militares.
	 
	à ausência de procedimentos que poderiam assegurar a objetividade da exposição e controlar a interferência da formação cultural do autor.
	
	à aplicação inadequada do método histórico na crítica interna e externa dos documentos, o que poderia ter evitado os erros factuais da obra.
	
	aos abundantes recursos criadores do romancista, que levavam a imaginação a substituir o conhecimento dos fatos resultantes da pesquisa nos arquivos.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308419958)
	
	Marque a alternativa que melhor identifica uma importante diferença entre a historiografia brasileira dos anos 1930 e a historiografia produzida no IHGB:
		
	 
	A principal diferença consiste no maior valor dado pelos autores dos anos 1930 à compreensão dos processos políticos que marcam a sociedade brasileira. Já os intelectuais do IHGB, como Capistrano, defendiam que os aspectos sociais eram fundamentais para compreender a nação brasileira.
	
	A historiografia dos anos 1930 é marcada pelo isolamento: buscava-se entender o Brasil a partir de referências puramente nacionais. Já a escrita da história desenvolvida no IHGB valorizava o diálogo com a produção historiográfica de outros países.
	 
	Uma importante diferença é o fato da historiografia dos anos 30 trabalhar com a noção de civilização brasileira, enquanto a historiografia do século XIX, notadamente o IHGB, tinha como noção-chave a ideia de nação brasileira.
	
	A historiografia dos anos 1930 foi marcada pelo nacionalismo do governo Vargas, enquanto a historiografia produzida nos quadros do IHGB pode ser caracterizada como independente em relação aos interesses do Império Brasileiro.
	
	Enquanto a historiografia produzida no Instituto Histórico percebia o Brasil como a integração de três raças, os historiadores dos anos 30 valorizavam o elemento português como símbolo da civilização brasileira.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308815209)
	
	A partir da década de 1930, podemos verificar uma crescente influência da historiografia francesa no Brasil. Essa presença está relacionada à Escola dos Annales e suas propostas para uma nova atitude do historiador no estudo do passado. Entre as influências dessa escola podemos destacar, EXCETO:
		
	
	alteração das temáticas, problemas, abordagens e objetos no trabalho do historiador, através da valorização da história econômica e social.
	 
	a escola dos Annales foi marcada pela tentativa de afirmar a visão positivista da história, como crônica de acontecimentos, com o propósito de tornar compreensível as dimensões do passado por meio do estudo das mentalidades.
	
	a emergência de novos atores sociais, como no Brasil após 1930, tornou indispensável se lançar na procura dos modelos teóricos que possibilitassem captar essa nova realidade histórica.
	
	o conhecimento histórico se tornou dinâmico, por causa da aproximação em relação às demais ciências sociais, tais como a antropologia e a sociologia.
	 
	o fazer história como ciência desafiou a constituição de produzir um entendimento sobre os sujeitos históricos em suas diversas manifestações.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201308477560)
	
	SEGUNDO FERNANDO NOVAIS E ROGÉRIO DA SILVA, "A NOVA HISTÓRIA CARACTERIZA-SE, PORTANTO, PELA AMPLA ABERTURA TEMÁTICA, E ESTA É A SUA GRANDEZA". (NOVAIS, FERNANDO A.; SILVA, ROGÉRIO FORASTIERI DA (ORG.) . NOVA HISTÓRIA EM PERSPECTIVA. VOLUME 1. SÃO PAULO: COSAC NAIFY, 2011, PP. 33)
SOBRE A INFLUÊNCIA DA NOVA HISTÓRIA FRANCESA NA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA, PODEMOS AFIRMAR QUE:
		
	
	PREDOMINOU A ANÁLISE MARXISTA, BASEADA NO MÉTODO CONHECIDO COMO MATERIALISMO HISTÓRICO.
	
	A HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA NÃO FOI MUITO AFETADA POR ESSA NOVA ABORDAGEM DA HISTÓRIA, POIS ESTAVA MAIS INCLINA AO NEW CRITICISM INGLÊS.ALINHADA A ESSA NOVA TENDÊNCIA, AS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS INVESTIRAM NA PESQUISA QUANTITATIVA E VOLTADA PARA A HISTÓRIA ECONÔMICA.
	 
	AMPLIARAM-SE OS OBJETOS DE PESQUISA ATRAVÉS DO DIRECIONAMENTO DO OLHAR PARA A VIDA COTIDIANA E AS FORMAS DE PENSAR.
	
	HOUVE UMA SIGNIFICATIVA RUPTURA COM A TENDÊNCIA CULTURAL ORIUNDA DA INFLUÊNCIA DA ESCOLA DOS ANNALES.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201308505221)
	
	Qual das opções abaixo apresenta os principais propósitos da escola de Annales?
		
	
	Romperam com as análises dos processos de longa duração e preocuparam-se em compreender exclusivamente o fato histórico.
	
	Promoveram o estudo das mentalidades para melhor analisar a relação entre História, Positivismo, Antropologia e Cultura.
	
	Fundaram a "história problema", assim chamada porque incorporou a estatística à História Demográfica.
	
	Incentivaram estudos políticos, principalmente aqueles relativos às biografias dos reis.
	 
	Romperam com as abordagens positivistas que não permitiam análises mais densas, pautadas no processo histórico, e, para isso, incorporaram os métodos das Ciências Sociais à História.
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201308419965)
	
	Marque a alternativa que melhor identifica a importância dos Annales para a historiografia brasileira:
		
	
	A importância deste movimento reside na ênfase dada aos processos históricos de curta duração, importantes para a compreensão da sociedade brasileira.
	
	Os Annales foram importantes, pois associaram o trabalho do historiador à busca da verdade, alcançada a partir da pesquisa com fontes primárias.
	
	Sua importância reside no diálogo que manteve com as instituições brasileiras, em especial o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
	
	Os Annales introduziram no Brasil, ainda nos anos 1930, a micro-história, revolucionando o fazer histórico no país.
	 
	Sua importância reside no fato de ter estimulado o diálogo com outras áreas do conhecimento, como a antropologia.
		
	
	
	 1a Questão (Ref.: 201308815208)
	
	Sobre as posições teórico-metodológicas assumidas pela chamada "Nova História" no Brasil a partir da década de 1970, podemos afirma que:
		
	
	tendo em vista o cenário político brasileiro na década de 1970, os historiadores empreenderam análises historiográficas notadamente marxistas, com o objetivo de legitimar a revolução brasileira, afastando-se da história cultural francesa.
	
	a Nova História assumia sua preocupação com a história cultural, negligenciando outros âmbitos da vida social como a política e a economia.
	 
	tinha como seu fundamento, duas inspirações básicas, a escola dos Annales e o Marxismo, pautando suas análises e interpretações históricas nos métodos da história quantitativa, muito bem sucedida nos campos da história econômica e social.
	
	sua principal característica foi o afastamento em relação às ferramentas analíticas fornecidas pelo marxismo, e a constituição de uma história marcada pela investigação das mentalidades.
	
	foi marcada por uma retomada da história política narrativa, sob forte influência da historiografia positivista do século XIX.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308505225)
	
	A partir da segunda metade do século XX, a vertente da tradição e a vertente da inovação constituíram os polos dos quais emanavam as práticas historiográficas brasileiras. Escolha a opção que melhor definir essas vertentes.
		
	 
	A vertente tradicional guardava ainda fortes influências do positivismo, enquanto a vertente inovadora combinava influências de Annales e da teoria marxista.
	
	A vertente tradicional guardava influências de Annales, enquanto a vertente inovadora era influenciada pela teoria marxista.
	 
	A vertente tradicional recebia influências do positivismo e das teorias marxistas, enquanto a vertente inovadora era influenciada por Annales.
	
	A vertente tradicional guardava influências da teoria marxista, enquanto a vertente inovadora era influenciada por Annales.
	
	A vertente tradicional combinava influências de Annales e da teoria marxista, enquanto a vertente inovadora guardava ainda influências do positivismo.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308419981)
	
	São características da historiografia brasileira a partir dos anos 1980, EXCETO:
		
	
	O interesse por novos temas e abordagens.
	 
	O isolamento da história como disciplina.
	
	Uma maior problematização em relação ao trabalho do historiador.
	
	A maior profissionalização, em virtude do desenvolvimento dos programas de pós-graduação no país.
	
	A multiplicidade de objetos historiográficos.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201308815207)
	
	A partir dos anos 1970, a historiografia brasileira será influenciada por elaborações conceituais advindas, principalmente, de duas tendências ou perspectivas historiográficas. Que perspectivas historiográficas seriam essas?
		
	
	empirismo e marxismo
	 
	nova história cultural e marxismo
	
	nova história cultural e positivismo
	
	marxismo e história narrativa
	
	positivismo e historicismo
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201308505227)
	
	As mudanças resultantes da crise do racionalismo historiográfico não se fizeram sentir de forma imediata na historiografia brasileira. Essas transformações foram lentas e sempre marcadas pelo intenso diálogo com as tradições locais e podem ser detectadas com mais precisão a partir da década de 1980. O que aconteceu no Brasil, a partir dessa década, permitindo a intensificação das mudanças?
		
	
	A partir de 1980, com a expansão do ensino teórico e com o contato com os debates marxistas do "giro linguístico", ganha cada vez mais terreno na universidade brasileira o campo dos estudos historiográficos e as reflexões epistemológicas que vão tornar cada vez mais complexas as relações entre o historiador, a sua prática profissional e o seu objeto de estudos.
	
	A partir de 1980, com a expansão do ensino fundamental e com o contato com os debates materialistas do "giro linguístico", ganha cada vez mais terreno na universidade brasileira o campo dos estudos historiográficos e as reflexões epistemológicas que vão tornar cada vez mais complexas as relações entre o historiador, a sua prática profissional e o seu objeto de estudos.
	
	A partir de 1980, com a expansão do ensino básico e com o contato com os debates positivistas do "giro linguístico", ganha cada vez mais terreno na universidade brasileira o campo dos estudos historiográficos e as reflexões epistemológicas que vão tornar cada vez mais complexas as relações entre o historiador, a sua prática profissional e o seu objeto de estudos.
	 
	A partir de 1980, com a expansão da pós-graduação e com o contato com os debates narrativistas do "giro linguístico", ganha cada vez mais terreno na universidade brasileira o campo dos estudos historiográficos e as reflexões epistemológicas que vão tornar cada vez mais complexas as relações entre o historiador, a sua prática profissional e o seu objeto de estudos.
	 
	A partir de 1980, com a expansão do ensino médio e com o contato com os debates arrivistas do "giro linguístico", ganha cada vez mais terreno na universidade brasileira o campo dos estudos historiográficos e as reflexões epistemológicas que vão tornar cada vez mais complexas as relações entre o historiador, a sua prática profissional e o seu objeto de estudos.
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201308502108)
	
	Nos anos 1970, diversas correntes historiográficas entraram no Brasil, renovando os estudos históricos. Sobre essa renovação, marque a alternativa correta:
		
	
	O empirismo e o positivismo são vertentes que também marcaram a renovação da historiografia brasileira nesse período,na medida em que criticava o excesso de teorização da vertente tradicional da historiografia.
	
	A renovação da historiografia brasileira se deu principalmente em espaços como o IHGB, visto que as universidades de história ainda eram profundamente tradicionalistas.
	
	Essa renovação, simbolizou um retorno da narrativa e também a propagação dos estudos de micro-história, especialmente em função da entrada no Brasil das obras de Carlo Ginzburg.
	 
	A entrada no Brasil da chamada "História quantitativa", muito forte tanto nos Annales quanto entre os marxistas, constituiu uma opção à historiografia positivista tradicional.
	 
	Tanto a Escola dos Annales quanto o marxismo fazem parte dessa renovação. No caso brasileiro, essas duas correntes foram logo entendidas como opostas, trazendo uma espécie de divisão no campo historiográfico.
	
	 1a Questão (Ref.: 201308289582)
	
	A idéia de revolução burguesa está ligada ao desenvolvimento do marxismo no Brasil. Essa noção está presente na produção intelectual do campo teórico do marxismo, alcançando seu auge sobre o desenvolvimento capitalista brasileiro, na obra do sociólogo Florestan Fernandes. O sociólogo paulista situou a interpretação marxista da história brasileira a um plano certamente elevado de conceitualização, sobretudo com o clássico "A Revolução Burguesa no Brasil". Sobre a referida obra é correto afirmar que:
		
	
	A burguesia brasileira é dotada de um espírito modernizador, mas o restringe à esfera econômica. Foram as classes industriais e não a oligarquia tradicional agrária e a elite dos negócios comerciais e financeiros que decidiram o que deveria ser a dominação burguesa na prática.
	 
	O desenvolvimento do capitalismo, no Brasil, ocorre em um momento de transição do poder das oligarquias agrárias para a burguesia. Uma característica singular do país é a presença de um confronto de estrutura entre a antiga e a nova ordem, não havendo união entre os dois grupos.
	 
	Segundo Florestán Fernandes, a revolução burguesa acelera-se no século XX, com a industrialização, a Revolução de 1930 e vários episódios de golpe de Estado e de exclusão dos movimentos populares.
	
	Florestan Ferandes defende a ideia da luta de classes entre as elites brasileiras e os negros brasileiros.
	
	A revolução contou com a participação da população brasileira, abrindo espaço para o acesso ao poder político e incentivando as conquistas democráticas. Tanto o liberalismo político quanto o econômico foram praticados.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308505230)
	
	O quantitivismo foi uma das várias correntes que produziram inovações na historiografia, inclusive a brasileira, no século XX. Assinale a opção que melhor o define.
		
	
	O quantitativismo foi uma corrente historiográfica que se caracterizou pela utilização de metodologias igualitárias para obter o mapeamento seriado dos mais variados campos do estudo histórico, entretanto sempre de forma a constituir uma abordagem amplificadora que era aplicada a toda uma vasta área de estudos sócio-históricos.
	
	O quantitativismo foi uma corrente historiográfica que se caracterizou pela utilização de metodologias relativas para obter o mapeamento seriado dos mais variados campos do estudo histórico, entretanto sempre de forma a constituir uma abordagem redutora que era aplicada a toda uma vasta área de estudos sócio-históricos.
	 
	O quantitativismo foi uma corrente historiográfica que se caracterizou pela utilização de metodologias quantitativas para obter o mapeamento seriado dos mais variados campos do estudo histórico, entretanto sempre de forma a constituir uma abordagem quantificadora que era aplicada a toda uma vasta área de estudos sócio-históricos.
	
	O quantitativismo foi uma corrente historiográfica que se caracterizou pela utilização de metodologias associativas para obter o mapeamento seriado dos mais variados campos do estudo histórico, entretanto sempre de forma a constituir uma abordagem limitadora que era aplicada a toda uma vasta área de estudos sócio-históricos.
	
	O quantitativismo foi uma corrente historiográfica que se caracterizou pela utilização de metodologias explicativas para obter o mapeamento seriado dos mais variados campos do estudo histórico, entretanto sempre de forma a constituir uma abordagem multiplicadora que era aplicada a toda uma vasta área de estudos sócio-históricos.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308502114)
	
	Ao longo do século XX, especialmente nos anos 1950 e 1960, percebemos um grande diálogo entre a história e a economia. Isso pode ser explicado, em parte, pela importância que os assuntos econômicos ganhavam para uma Europa que precisava se reconstruir após o impacto da Segunda Guerra. Em sintonia com o crescimento da história econômica, desenvolveram-se estudos pautados em análises seriais. Nesse contexto historiográfico,
 I. A história serial era entendida como uma possibilidade "mais científica"
PORQUE
II. Permitia formar séries documentais e criar gráficos que ajudavam o historiador a construir um conhecimento mais seguro e acompanhar aquilo que se repetia ao longo do tempo.
		
	 
	As afirmativas I e II são verdadeiras e a segunda NÃO justifica a primeira.
	
	A afirmativa I é falsa e a II é verdadeira.
	 
	As afirmativas I e II são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
	
	A afirmativa I é verdadeira e a II é falsa.
	
	Ambas as afirmativas são falsas.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201308815206)
	
	Dentre as características abaixo, apenas uma delas não pode ser relacionada à historiografia marxista, assinale-a:
		
	
	destaque para a história economia e social.
	
	aproximação com outras ciências sociais como a sociologia.
	
	análise da relação entre a infraestrutura e a superestrutura.
	 
	defesa de uma historiografia politicamente neutra.
	
	crítica à história narrativa positivista.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201308505233)
	
	Quais temas a historiografia marxista mais se dedicou a estudar?
		
	
	A história dos movimentos sociais, a história da moda e a história do corpo.
	 
	A história do movimento operário, a história das revoltas sociais e os discursos pedagógicos e religiosos.
	
	A história do movimento operário, a história dos partidos políticos e a história das relações de gênero.
	
	A história das mentalidades, a história cultural e a história das religiões.
	
	A história do urbanismo, a história cubana e a história dos Estados Unidos.
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201308505236)
	
	Como o materialismo histórico influenciou a historiografia ocidental?
		
	
	Ao enfatizar a importância das condições básicas, econômicas e sustentáveis da vida.
	 
	Ao enfatizar a importância das condições materiais, econômicas e produtivas da A feitiçaria nos tempos coloniais a partir dos processos da Inquisição, a história das mulheres, da infância, das festas, do cotidiano no período colonial, novas temáticas como as relações entre a história e literatura, entre a cultura e o cotidiano. Assim como foi posto em destaque, o cotidiano dos trabalhadores em seus espaços de trabalho e de sociabilidade, como a fábrica, o lar, o botequim, as habitações populares, as doenças, a vida cotidiana dos escravos.
	
	Ao enfatizar a importância das condições imateriais, econômicas e improdutivas da vida.
	
	Ao enfatizar a importância das condições climáticas, econômicas e reprodutivas da vida.
	
	Ao enfatizar a importância das condições internas, econômicas e distributivas da vida
		
	 1a Questão (Ref.: 201308289515)
	
	Sobre a questão da identidade na historiografia brasileira podemos afirmar que:
		
	
	Florestan Fernandes e a escola antropológica paulistafoi a primeira a discutir de fato a questão da identidade do povo brasileiro.
	 
	O IHGB é a primeira tentativa de afirmativa de criar uma identidade brasileira através da história, mas não pode ser considerado um movimento historiográfico.
	 
	Casa Grande e Senzala, apesar de não escrito por um historiador foi o grande marco da construção de uma proposta clara para o Povo Brasileiro
	
	Nunca foi uma questão preponderante.
	
	É Caio Prado Jr. que traz a questão a tona com a discussão sobre a formação do Povo Brasileiro.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308484982)
	
	A nova história cultural chegou ao Brasil especialmente a partir da década de 80 e favoreceu aos historiadores brasileiros a ampliação de seus temas, fontes e objetos de pesquisa. NÃO é exemplo dessa ampliação do campo temático:
		
	
	Os estudos sobre as dimensões do cotidiano.
	
	Os estudos sobre as mulheres.
	
	Os estudos culturais.
	 
	Os estudos sobre a sexualidade.
	 
	Os estudos sobre as estruturas econômicas.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308289528)
	
	Sobre a historiografia brasileira e representações do Brasil, é correto dizer que:
		
	 
	a partir das décadas de 1970 e 1980, realiza-se, na historiografia, uma importante revolução metodológica no trabalho, com as fontes elegendo novos temas de pesquisa e como interlocutores as classes pobres e os excluídos, se utilizando processos crimes e cíveis, inventários, testamentos, entre outros documentos.
	
	influenciada principalmente pelas análises marxistas da História Social Inglesa e da Micro- História italiana, a historiografia contemporânea brasileira desconheceu a importância da contribuição da historiografia francesa dos Annales e da História Cultural de matriz norteamericana.
	
	influenciada profundamente pela história materialista marxista, em sua crítica à história oficial e tradicional positivista, a historiografia brasileira, ao longo das décadas de 1980 e 1990, privilegiou as análises estruturais econômicas sem se preocupar com o sujeito.
	
	na década de 1990, a historiografia brasileira foi profundamente marcada por dois eixos de discussão: a história econômica e as análises em torno da categoria de modo de produção; e a história política com sua narrativa e fontes históricas tradicionais, não havendo estudos sobre os excluídos.
	
	na década de 1920, a historiografia brasileira foi profundamente marcada por dois eixos de discussão: a história econômica e as análises em torno da categoria de modo de produção; e a história política com sua narrativa e fontes históricas tradicionais, não havendo estudos sobre os excluídos.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201308502124)
	
	Marque a alternativa que expressa de forma correta a maneira como os atuais estudos historiográficos entendem o que é cultura:
		
	
	A noção de cultura encontra-se profundamente articulada aos sistemas filosóficos desenvolvidos pelos grandes pensadores.
	
	Os estudos atuais trabalham a categoria cultura a partir de duas dimensões opostas: a de cultura popular e cultura erudita.
	 
	O conceito de cultura é entendido no sentido antropológico, como significados partilhados e construídos pelos homens para explicar o mundo.
	 
	O conceito de cultura esta diretamente associado à produção cultural e artística, como o cinema, a fotografia, a pintura etc.
	
	Para os estudos atuais, cultura é uma esfera separada das relações sociais e um reflexo das estruturas econômicas e materiais.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201308505239)
	
	Assinale a opção que melhor define as abordagens pós-estruturalistas.
		
	 
	São os resultados da crise da tradição europeia e do colapso da pretensão espacial das análises estruturalistas. Temos então a re-habilitação heurística dos sujeitos.
	 
	São os resultados da crise da tradição racionalista e do colapso da pretensão macro das análises estruturalistas. Temos então a re-habilitação heurística dos sujeitos.
	
	São os resultados da crise da tradição colonial e do colapso da pretensão ilusória das análises estruturalistas. Temos então a re-habilitação heurística dos sujeitos.
	
	São os resultados da crise da tradição anglo-saxônica e do colapso da pretensão exagerada das análises estruturalistas. Temos então a re-habilitação heurística dos sujeitos.
	
	São os resultados da crise da tradição imperialista e do colapso da pretensão micro das análises estruturalistas. Temos então a re-habilitação heurística dos sujeitos.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201308505237)
	
	As influências da New History inglesa, do estruturalismo e da Nova História francesa permitiram o surgimento de novos objetos de interesse para os historiadores brasileiros, entre eles podemos citar:
		
	 
	A feitiçaria nos tempos coloniais a partir dos processos da Inquisição, a história das mulheres, da infância, das festas, do cotidiano no período colonial, novas temáticas como as relações entre a história e literatura, entre a cultura e o cotidiano. Assim como foi posto em destaque, o cotidiano dos trabalhadores em seus espaços de trabalho e de sociabilidade, como a fábrica, o lar, o botequim, as habitações populares, as doenças, a vida cotidiana dos escravos.
	
	A feitiçaria nos tempos coloniais a partir dos processos da Inquisição, a história das mulheres, da infância, das festas, do cotidiano no período imemorial, novas temáticas como as relações entre a física a e literatura, entre a cultura e o cotidiano. Assim como foi posto em destaque, o cotidiano dos trabalhadores em seus espaços de trabalho e de sociabilidade, como a fábrica, o lar, o botequim, as habitações populares, as doenças, a vida cotidiana dos escravos.
	
	A feitiçaria nos tempos coloniais a partir dos processos da Prospecção, a história das mulheres, da infância, das festas, do cotidiano no período imemorial, novas temáticas como as relações entre a história e literatura, entre a cultura e o cotidiano. Assim como foi posto em destaque, o cotidiano dos trabalhadores em seus espaços de trabalho e de sociabilidade, como a fábrica, o lar, o botequim, as habitações espetaculares, as doenças, a vida cotidiana dos escravos.
	
	A feitiçaria nos tempos coloniais a partir dos processos da Inquisição, a história das mulheres, da infância, das festas, do cotidiano no período imemorial, novas temáticas como as relações entre a química e a física, entre a cultura e o cotidiano. Assim como foi posto em destaque, o cotidiano dos trabalhadores em seus espaços de trabalho e de sociabilidade, como a fábrica, o lar, o botequim, as habitações populares, as doenças, a vida cotidiana dos escravos.
	
	A feitiçaria contemporânea a partir dos processos da Inquisição, a história das mulheres, da infância, das festas, do cotidiano no período imemorial, novas temáticas como as relações entre a história e literatura, entre a cultura e o cotidiano. Assim como foi posto em destaque, o cotidiano dos patrões em seus espaços de repouso e de sociabilidade, como a fábrica, o lar, o botequim, as habitações populares, as doenças, a vida cotidiana dos escravos.
		
	
	
	
	  HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA
	
	Simulado: CEL0521_SM_201308213867 V.1 
	 Fechar
	Aluno(a): FREDERICO SOUZA LACERDA
	Matrícula: 201308213867
	Desempenho: 2,0 de 8,0
	Data: 07/10/2014 20:48:26 (Finalizada)
	
	 1a Questão (Ref.: 201308273226)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	A correta leitura sobre a sociedade brasileira, presente na literatura do IHGB, está presente em qual das afirmações a seguir:
		
	
	O indígena é descrito como herói e responsável pela expansão e desenvolvimento do país.
	 
	Os indígenas apareciam representados em cenários românticos, já a realeza surgia como um governo acima de qualquer instituição e a escravidão eraliteralmente esquecida.
	
	Apenas negros e brasncos eram representados como camadas importantes da sociedade brasileira, os indíos por sua condição de selvagens, para a época, foram esquecidos.
	
	A sociedade brasileira era representada a partir de seu caráter miscigenador.
	
	Para representar o caráter nacional brasileiro, o Instituto não apiava o desenvolvimento de obras de traziam a idéia de continuidade com o passado português.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308272791)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	"Na medida em que Estado, Monarquia e Nação configuram uma totalidade para a discussão do problema nacional brasileiro, externamente define-se o "outro" desta Nação a partir do critério político das diferenças quanto às formas de organização do Estado."
GUIMARÃES, Manuel Luís Salgado. NAÇÃO E CIVILIZAÇÃO NOS TRÓPICOS: O INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO BRASILEIRO E O PROJETO DE UMA HISTÓRIA NACIONAL. In:http://www.educacaopublica.rj.gov.br/biblioteca/historia
No processo de construção da nacionalidade brasileira pode-se observar que a definição "do outro" estava relacionada a(s):
		
	
	Espanha, pois tinha claras pretensões em tomar posse das terras de Portugal, sobretudo após a idependência de suas colônias.
	 
	Republicas latino americanas que representavam a barbárie, uma vez que possuiam uma forma diversa de organização política.
	
	Província da Cisplatina, pois fora região que entrara em guerra contar o Brasil durante o Primeiro Reinado.
	 
	Nação portuguesa, apontada como responsável pelo atarso econômico do Brasil.
	
	Europa, pois representava o representava o risco de um processo recolonizador na América.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308273233)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Sobre a contribuição do IHGB para a historiografia brasileira, pode-se afirmar que:
		
	 
	Pretendia construir uma história do Brasil que negava uma continuidade em relação ao passado colonial português.
	
	O papel desse instituto foi fundamental, pois se constituiu como a primeira universidade do Brasil.
	
	A preocupação do Instituto era em priorizar a História contemporânea mundial.
	
	O IHGB foi responsável por reunir os que pensavam a história atrelada a literatura e estavam interessados em discuti-las.
	 
	Sua função era de conduzir discussões e, por meio da sua Revista, publicar documentos pertinentes aos estudos históricos.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201308273238)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Leia as frases abaixo:
 I-A obra História Geral do Brasil escrita por Varnhagen faz um elogio à colonização portuguesa;
II-Varnhagen que este quis produzir a "verdade histórica" do Brasil e assim como Ranke, quis narrar os eventos tal como se passaram;
III- A historiografia de Varnhagen rompe com os laços de colonização portuguesa;
IV- Varnhagen faz uma história factual, relatando os feitos dos portugueses em sua conquista; uma história cheia de nomes e datas, de eventos contados em um ritmo quase diário.
Marque abaixo a letra que demontra quais alternativas estão corretas:
		
	
	Apenas I e III
	
	I, II e III
	 
	I, II e IV
	
	Apenas I e II
	 
	II, III, IV
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201308272784)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Segundo o professor Manoel Luis Salgado o pensar a história é uma das marcas características do século XIX na Europa, ao longo do qual são formulados os parâmetros para um moderno tratamento do tema. Nesse período, ainda segundo o professor, a história articula-se num quadro mais amplo, no qual a discussão da questão nacional ocupa uma posição de destaque. No Brasil, pode-se afirmar que o processo de formação do Estado Nacional fica claro com:
		
	
	A proclamação da República que inaugura o início da identidade nacional brasileira.
	
	A Independência do Brasil e a formação das primeiras instituições brasileiras.
	 
	A transferência da corte em 1808 e a inauguração da Biblioteca Nacional e do Banco do Brasil.
	 
	A criação do Istituto Histórico e Geográfico brasileiro em 1838, pois viabilizou um projeto de escrita da História brasileira de forma sistematizada.
	
	O fim do Segundo Reinado que inviabilizava o desenvolvimento da construção do Brasil enquanto Estado Nacional.
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201308284432)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	"Gilberto Freyre foi o grande idealizador do modus vivendi dos grupos dominantes no Brasil colonial.O livro Casa grande e senzala, clássico de nossa historiografia, permanece como um dos mais completos indicadores de caminhos a serem escolhidos por pesquisadores atuais, no que se refere a historia social da colônia ou, melhor dizendo, da história do cotidiano e da vida privada no período colonial."
FARIA, Sheila de Castro. A Colônia em movimento. RJ: Nova Fronteira, 1998. P. 45
Um dos muitos méritos do livro clássico de Gilberto Freyre foi ter elencado uma série de fontes necessárias para os estudiosos do período colonial brasileiro. Entretanto, uma importante fonte, hoje largamente utilizada pelos historiadores, não foi citada por Freyre. Estamos falando:
		
	
	Processos matrimoniais
	 
	Inventários
	
	Registros paroquiais
	
	Testamentos
	 
	Processos judiciais
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201308272790)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Sobre a idéia da construção da nacionalidade brasileira na escrita da história, leia as afirmativas abaixo:
I- A história brasileira, pensada pelo IHGB, traz uma idéia de continuidade em ralação à tarefa civilizadora iniciada pelos portugueses;
II- A gênese do Brasil é pensada a partir da independência política, momento de ruptura com o atrasado passado colonizador;
III- Nação, Estado e Coroa aparecem enquanto uma unidade para os intelectuais do IHGB;
 IV- A historiografia do IHGB define o Brasil como "a nação civilizada do Novo Mundo".
Estão corretas as afirmativas:
		
	
	I e II apenas.
	
	I e III apenas.
	 
	II, III e IV.
	
	I, II e III
	 
	I, III e IV
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 8a Questão (Ref.: 201308273259)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Antropólogo por formação, Gilberto Freyre desenvolve seus primeiros estudos ainda na década de 1920, época em que o ambiente intelectual brasileiro passava por várias transformações. Sobre a obra desse autor marque a alternativa INCORRETA:
		
	
	Casa Grande e Senzala, sua principal obra é a primeira que assume a importância do negro na formação do nosso ¿modo de ser¿.
	
	Pode ser notada no texto de Freyre a preocupação em rebater as explicações de cunho biologizante racistas que possuiam muito destaque nesse momento.
	
	Para Gilberto Freyre as diferenças entre os grupos sociais tinham uma origem cultural e não biológica.
	
	Durante o período em que morou na Europa, Freyre sofreu muita influência da antropologia,
	 
	Freyre não incorpora em suas obras ainda algumas inovações trazidas pelo grupo da Revista do Annales, tais como a interdisciplinaridade e a variedade no uso da documentação.
		
	
	
	 9a Questão (Ref.: 201308289596)
	
	No tocante ao tema da miscigenação, que von Martius apontara como chave para se compreender o Brasil, Capistrano avançou muito pouco. Entre seus raros comentários sobre o assunto, reiterou estereótipos sobre negros e mestiços, relacionando o primeiro às "danças lascivas" que alegravam o cotidiano da colônia (a compensar "o português taciturno e o índio sorumbático") e vendo os mulatos como indóceis e rixentos: podiam ser contidos a intervalos por atos de prepotência, mas reassumiam logo a rebeldia originária . Ainda que de forma atenuada, Capistrano revelou-se afinado, neste ponto, com certa "raciologia cientificista", concebida na Europa e assimilada pela intelectualidade brasileira,a qual via na mestiçagem um perigo para a sobrevivência das civilizações. A mesma raciologia que inspirava intelectuais do porte de Nina Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio Romero, Mello Moraes, Oliveira Vianna e outros que, como já se disse certa vez, eram "racistas por ofício".
 Ronaldo Vainfas
Discuta a questão racialista no discurso histórico.
		
	
Sua Resposta: ???
	
Compare com a sua resposta: O aluno deve construir esta noção, introduzindo a visão de Freyre no debate.
		
	
	
	 10a Questão (Ref.: 201308289627)
	
	Faça uma breve análise sobre a historiografia brasileira desenvolvida pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro
		
	
Sua Resposta: O Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro nasceu, em 1838, da aspiração de uma entidade que refletisse a nação brasileira que, não muito antes, conquistara a sua Independência."coligir, metodizar, publicar ou arquivar os documentos necessários para a História e a Geografia do Brasil..
	
Compare com a sua resposta: O aluno deverá abordar o contexto político do Segundo Reinado e relacioná-lo ao surgimento das obras de Varnhagen e Von Martius para a construção da nacionalidade brasileira.
		
	 1a Questão (Ref.: 201308273232)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Sobre a obra de Capistrano de Abreu, leia as informações a seguir:
I- Renovou os métodos de investigação e interpretação historiográfica no Brasil.
II- Suas interpretações acerca da história do Brasil tinham como características interpretações com caráter imparcial e objetivo.
III- Suas análises acerca da sociedade brasileira partem do estudo do ambiente, dos fatores geográficos, raciais, econômicos e psicológicos.
IV- Seus estudos contemplavam uma análise historiográfica típica da historiografia dos Annales.
Marque abaixo a alternativa que afirma quais informações estão corretas:
		
	
	II, III, IV
	 
	I, II e III
	
	Somente I e III
	
	Somente I e II
	 
	I, III, e IV
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201308273218)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Leia o fragmento a seguir: A preocupação com uma história que tomasse a idéia de um passado nacional aparece de forma mais clara o surgimento do IHGB. A monografia de Von Martius permite mais claramente visualizar as reais intenções do Império e perceber como nossa história oficial foi organizada de acordo com os interesses de D. Pedro II e de sua elite durante o século XIX. Sobre esse tema, marque a firmativa correta:
		
	
	O IHGB, desde a sua criação, influenciava o desenvolvimento de obras que valorizassem temas relacionados a movimentos republicanos.
	 
	A obra de Von Martius primava pelo reconhecimento da posição do Brasil enquanto substituto do governo português desde o desenvolvimento da inconfidência mineira, primeiro movimento de independência nacional.
	
	A criação do IHGB vem atender os interesses de D. Pedro II e do partido conservador brasileiro que pretendiam a construção
	 
	O projeto de Von Martius descortina as orientações políticas e culturais que se pretendia para o Brasil de então: uma posição eurocêntrica e a idéia de pertencimento à esfera da civilização cristã européia
	
	Von Martius, em sua obra, coloca o Brasil uma posição de igualdade em relação as outras nações latinas e de pertencimento a esfera da civilização americana e não européria.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201308272792)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	Capistrano de Abreu é considerado um marco na historiografia brasileira pois:
		
	 
	Inaugura na historiografia um olhar problematizador baseado no reconhecimento do diferente, como elemento formador da realidade social colonial.
	
	Propõe uma análise historiográfica baseada em uma análise econômica sobre o período imperial.
	
	Não considera a diversidade socio cultura enquanto característica do Brasil colonial.
	
	Analisa a história política brasileira igualando-a ao desenvolvimento político da américa latina.
	 
	Faz uma análise da história brasileira baseada nos moldes da micro-história.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201308273240)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Leia as afirmativas abaixo:
I- A obra de Varnhagen "HIstória Geral do Brasill" faz um elogio a colonização portuguesa;
II- Varnhagen escrevia uma história que atendia aos anseios da elite brasileira, pois não retratava conflitos e contradições acerca da História do Brasil;
III- O autor caracteriza uma historiografia tradicional e objetiva, baseada em fatos e datas;
IV- Varnhagem quis produzir uma verdade histórica sobre o Brasil e, assim como Ranke, tratar os eventos tal como eles ocorreram.
Marque a alternativa abaixo que identifica quais afirmativas estão corretas.
		
	
	Apenas a I e III estão corretas.
	 
	As alternativas I, II, III e IV estão corretas.
	
	Apenas I, III e IV estão corretas.
	
	Apenas a I e II estão corretas.
	
	Apenas I, II e III estão corretas.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201308273237)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	Sobre a obra de Gilberto Freyre, marque a alternativa INCORRETA:
		
	 
	A obra de Gilberto Freire foi muito bem aceita pela elite de sua época.
	
	Freyre ressaltou a importância do índio e do negro para a formação da sociedade brasileira.
	
	O autor além de tratar da importância do negro para a formação social brasileira ressaltou o papel do índio nesse processo explicando a origem do nosso hábito de dormir em redes, de se pintar, de tomar banho diariamente, bem como a valorização das ervas, da cor vermelha e dos remédios caseiros.
	
	Na obra Casa-Grande & Senzala o autor escreveu sobre a presença do negro em diversas facetas da nossa cultura, como na música, na dança, no vocabulário e etc.
	
	Em sua obra Freyre inaugura o mito da domocracia racial brasileira.
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201308273235)
	Pontos: 0,0  / 1,0
	O IHGB promoveu, em 1840, um concurso destinado a premiar o melhor plano para a escrita da História do Brasil. O prêmio foi outorgado a Carl von Martius, naturalista, nascido na Baviera, que entre 1817 e 1820 havia percorrido algumas províncias do Brasil. O texto apresentado - Como se deve escrever a história do Brasil - Apresentava como características exceto:
		
	
	Salientava, como característica principal na história brasileira o Império e a fusão das raças branca, negra e indígena.
	
	A preocupação em apresentar uma origem histórica comum aos "brasileiros": o surgimento político do Brasil independente.
	 
	A negação do passado colonial português e a valorização da figura de Tiradentes.
	 
	A valorização da contribuição portuguesa, especialmente do regime monárquico.
	
	A preocupação com a escrita de uma história brasileira que tomasse a idéia de um passado nacional, comum a todos os "brasileiros".
		
	
	
	 7a Questão (Ref.: 201308273248)
	Pontos: 1,0  / 1,0
	leia as afirmativas abaixo acerca do pensamento de Sérgio Buarque de Holanda:
I- Para o autor a estrutura da sociedade colonial era rural. Dentro desse contexto, a abolição da escravatura aparece como um grande marco na nossa história;
II- Para Sergio Buarque de Holanda a estrutura da sociedade colonial era democrática, de acordo com o seu conceito de homem cordial;
III- Para Sérgio Buarque de Holanda no Brasil há uma dificuldade entre os homens detentores de posições públicas conseguirem distinguir entre o público e o privado."Falta ordenamento impessoal que caracteriza a vida no Estado burocrático";
IV - A impossibilidade que o brasileiro tem em se desvincular dos laços familiares a partir do momento que esse se torna um cidadão, gera o "homem cordial".
Marque dentre as altenativas abaixo aquela que demonstra quais estão corretas:
		
	 
	I, III e IV
	
	I,

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