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PRINCÍOS DA CIRURGIA UFG DISCIPLINA DE TÉCNICA OPERATÓRIA E CIRURGIA EXPERIMENTAL PROF. SALUSTIANO GABRIEL NETO OPERAÇÃO CIRÚRGICA É o conjunto de gestos manuais ou instrumentais executados pelo cirurgião para a integral realização de ato cruento, com finalidade diagnóstica, terapêutica ou estética CIRURUGIA ROBÓTICA INDICAÇÃO DE CIRURGIA OPCIONAL - Programada, ex. cirurgia estética ELETIVA - Segundo conveniência do doente/cirurgião ou cirurgiã - Pode ser feita após dias/meses da confirmação de diagnóstico, não comprometendo a vida do doente(férias). NECESSÁRIA - Não tem escolha, é a única forma para tratar aquela doença. URGÊNCIA - É necessária dentro de 24 (a 48) horas, após esse período coloca-se em risco a vida do doente. EMERGÊNCIA - É necessária de imediato para salvar a vida do doente. 4 DIÉRESE HEMOSTASIA SÍNTESE DIÉRESE INTRODUÇÃO Grego dividir Via de acesso Realizado em todos os tecidos DIÉRESE MANOBRA DESTINADA A CRIAR DESCONTINUIDADE DE TECIDOS Bordos nítidos Respeito aos planos Respeitos as estruturas anatômicas (nervos, vasos) Acompanhamento das linhas de força da pele (LANGER) Extensão adequada DIÉRESE(técnica) .Magistral INCISÃO PROPRIAMENTE DITA .Bisturi elétrico .Divulsão .Raspado .Secção .Punção .Dilatação .Separação .Laser INSTRUMENTOS Cabo de Bisturi Lâmina Bisturi Elétrico Tesoura Instrumentos Auxiliares Pinças de dissecção e preensão Afastadores BISTURI Incisão Tipos de Diérese Secção Divulsão Punção Serração Serração Diérese Tipos de Diérese Dilatação Aumento do diâmetro Exemplos: Dilatação da uretra Dilatação do colo uterino Dilatação Diérese Tipos de Diérese Agulha de Veres Trocarte Diérese Instrumentos de Punção Técnicas de Diérese Diérese da Pele Impedir ou coibir a hemorragia Hemostasia TÉCNICAS DE HEMOSTASIA INTRODUÇÃO Perda excessiva de sangue Melhores condições à cirurgia ferida operatória e infecção TÉCNICAS DE HEMOSTASIA INSTRUMENTAIS TÉCNICAS DE HEMOSTASIA TÉCNICAS DE HEMOSTASIA CLASSIFICAÇÃO Temporária Definitiva Preventiva ou corretiva HEMOSTASIA TEMPORÁRIA Incruento Cruento HEMOSTASIA TEMPORÁRIA Tipos Garroteamento Ligadura elástica Compressão digital Tamponamento Ligadura falsa HEMOSTASIA TEMPORÁRIA Oclusão endovascular Compressão digital Parada circulatória Vasoconstrição local Hipotensão controlada Pinçamento Adesivo de fibrina GARROTEAMENTO Incruento Garrote de borracha Manguito pneumático Sistema de Esmarch Hemostasia temporária MANGUITO E GARROTE Hemostasia temporária SISTEMA DE ESMARCH Hemostasia temporária LIGADURA ELÁSTICA Hemostasia temporária COMPRESSÃO DIGITAL DE VASOS Incruenta Carótida comum Subclávia Braquial Femoral Hemostasia temporária COMPRESSÃO DIGITAL DOS VASOS Hemostasia temporária COMPRESSÃO DIGITAL DOS VASOS Hemostasia temporária Cruenta TAMPONAMENTO Gaze ou Compressa Sangramentos de superfície Compressão( 5 a 10 min.) Formação do coágulo Hemostasia temporária TAMPONAMENTO Hemostasia temporária LIGADURA FALSA Dupla laçada Tração contínua Hemostasia temporária LIGADURA FALSA 38 LIGADURA FALSA Sonda Balão insuflável Cirurgias cardíacas Vasculares Hemostasia temporária OCLUSÃO ENDOVASCULAR PARADA CIRCULATÓRIA Circulação extracorpórea Objetivo Hipotermia Cirurgias cardíacas Hemostasia temporária VASOCONSTRIÇÃO LOCAL Aplicação local de adrenalina Nível capilar Áreas mucosas Hemostasia temporária HIPOTENSÃO CONTROLADA Drogas de ação sistêmica Anestésicos Nitroprussiato de sódio Queda da PA Hemostasia temporária PINÇAMENTO Cruento Pinças hemostáticas Atramáuticas Backey ou cooley Hemostasia temporária PINÇAMENTO Hemostasia temporária ADESIVO SELANTE DE FIBRINA Componentes fisiológicos humanos Fibrinogênio Trombina e fator XIII Íons cálcio: coágulo de fibrina Aprotinina Hemostasia temporária HEMOSTASIA DEFINITIVA Objetivo Vaso arterial Zona de isquemia Destruição e desintegração HEMOSTASIA DEFINITIVA Tipos Clipagem Ligadura definitiva Sutura Obturação Cauterização Fotocoagulação CLIPAGEM Grampos metálicos Aço inoxidável ou titânico Material absorvível Videocirurgias e neurocirurgias Hemostasia definitiva CLIPES HEMOSTASIA COM ELEMENTOS METÁLICOS LIGADURA DEFINITIVA Amarração dos vasos Sem pinçamento - Vasos de grosso calibre Com pinçamento - Vasos pequenos Hemostasia definitiva LIGADURA DEFINITIVA SUTURAS Síntese e hemostasia Na parede do vaso Pontos separados ou contínuos Suturas em massa ou totais Pontos em U, X, outros. Hemostasia definitiva SUTURAS OBTURAÇÃO Substâncias exógenas Ocluir a luz dos vasos Sangramentos ósseos Cera Hemostasia definitiva CAUTERIZAÇÃO Agentes físicos - Calor - Frio - Eletricidade Agentes químicos Hemostasia definitiva CAUTERIZAÇÃO Eletrocautério Vasos com diâmetro menor que 1mm Contra - indicado Intensidade da corrente Tempo de aplicação no tecido Hemostasia definitiva CAUTERIZAÇÃO FOTOCOAGULAÇÃO Monocromática (seletividade) Laser de Argônio Laser Nd: YAG Hemostasia definitiva SÍNTESE OPERATÓRIA Conceito Critérios para uma boa síntese Anti-sepsia local Coaptação Bordas nítidas Hemostasia Corpos estranhos Espaços mortos Fios adequados INTRODUÇÃO SÍNTESE APROXIMAÇÃO DAS BORDAS DE TECIDOS SECCIONADOS OU RESSECADOS -MANTÉM A CONTIGÜIDADE DOS TECIDOS -FACILITA AS FASES INICIAIS DO PROCESSO DE CICATRIZAÇÃO. -SIMPLES AFRONTAMENTO ANATÔMICO DAS ESTRUTURAS -SUTURA PODEM SER SÍNTESE CARACTERÍSTICAS DO FIO IDEAL MANTÉM A FORÇA TÊNSIL ATÉ QUE A CICATRIZADQUIRA SUA PRÓPRIA RESISTÊNCIA PORTAR-SE COMO MATERIAL INERTE SÍNTESE NÓS (DEVE-SE CONSIDERAR): * TIPO DE NÓ * TREINO DO CIRURGIÃO * GRAU DE TENSÃO DO TECIDO * NATUREZA DO FIO SÍNTESE DEVEM SER DE FÁCIL EXECUÇÃO AFRONTAR AS BORDAS (COAPTAÇÃO) NÓS NÃO PODEM ENTRELAÇAR NEM SOLTAR SÍNTESE TIPOS PONTOS SIMPLES PONTOS SIMPLES COM NÓ INVERTIDO PARA O INTERIOR DA FERIDA PONTO EM “U” -VERTICAL E HORIZONTAL PONTO EM “X” -HORIZONTAL SÍNTESE TIPOS DE SUTURA: EM PONTOS SEPARADOS CONTÍNUA SÍNTESE CLASSIFICAÇÃO DOS FIOS NATURAIS SINTÉTICOS MONOFILAMENTARES MULTIFILAMENTARES ABSORVÍVEIS INABSORVÍVEIS SUTURA PORTA-AGULHAS PINÇAS DE DISSECÇÃO FIOS AGULHAS OUTROS MATERIAL SÍNTESE PORTA – AGULHAS AGULHAS AGULHAS curva / reta AGULHAS (corpo/ponta) PINÇAS DE DISSECÇÃO ANATÔMICA E DENTE DE RATO SÍNTESE SUTURA EM PONTOS SEPARADOS DESVANTAGENS: MAIS DEMORADO MAIS TRABALHOSO MENOS ECONÔMICO FIOS CARACTERES RESISTÊNCIA CALIBRE FINO E REGULAR MALEABILIDADE REAÇÃO TECIDUAL FÁCIL ESTERILIZAÇÃO BAIXO CUSTO FIOS CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURA ORIGEM FORÇA TÊNSIL ABSORÇÃO MEMÓRIA UTILIZAÇÃO SÍNTESE COM ELEMENTOS METÁLICOS AGRAFES DE MICHEL GRAMPOS SÍNTESE COM ELEMENTOS METÁLICOS TÉCNICAS DE SUTURA PONTOS SEPARADOS PONTO SIMPLES PONTO HALSTED PONTOS SEPARADOS PONTO EM U VERTICAL PONTOS SEPARADOS PONTO EM U HORIZONTAL PONTO EM X PONTOS SEPARADOS PONTO SEROMUSCULAR PONTOS CONTÍNUOS CHULEIO SIMPLES E ANCORADO PONTOS CONTÍNUOS BARRA GREGA PONTOS CONTÍNUOS CUSHING PONTOS CONTÍNUOS INTRADÉRMICO SÍNTESE SUTURA EM PONTOS CONTÍNUOS TIPOS * CHULEIO SIMPLES * CHULEIO ANCORADO * SUTURA EM BARRA GREGA SÍNTESE SUTURA EM PONTOS CONTÍNUOS VANTAGENS ECONOMIA DE TEMPO ECONOMIA DE MATERIAL MENOS TRABALHOSO SÍNTESE SUTURA EM PONTOS CONTÍNUOS DESVANTAGENS DEISCÊNCIA COMPLETA DA SUTURA CASO HAJA RUPTURA DE UM SEGMENTO A MESMA INVIÁVEL EM FERIDA POTENCIALMENTE CONTAMINADA NÓS CIRÚRGICOS GEOMETRIA COMUM NÓ QUADRADO NÓ DESLIZANTE ESPECIAL NÓ DE CIRURGIÃO NÓ DE ROSETA NÓ POR TORÇÃO NÓS CIRÚRGICOS COMPONENTES DO NÓ NÓ DE SEGURANÇA NÓ DE FIXAÇÃO NÓ DE CONTENSÃO NÓS CIRÚRGICOS NÓ QUADRADO NÓ DESLIZANTE NÓS CIRÚRGICOS NÓ DE CIRURGIÃO NÓ POR TORÇÃO NÓS CIRÚRGICOS NÓ EM ROSETA FIOS E NÓS CIRÚRGICOS FIOS CIRÚRGICOS Características do fio ideal: Resistência à tração e torção Calibre fino e regulador Mole, Flexível e pouco elástico Reação tecidual Esterilização Esterilização repetidas Custo CLASSIFICAÇÃO DO FIO Quanto à estrutura Monofilamentar Categute simples e cromado Seda Náilon Aço inoxidável Polipropileno Colágeno Polidioxanone Multifilamentar Algodão Seda Náilon Dácron Aço inoxidável Ác. Poliglicólico Poliglactin revestido CLASSIFICAÇÃO DO FIO Quanto à absorção Absorvíveis Origem animal – categute simples e cromado Origem sintética – ác poliglicólico e poliglactino (vicryl, dexon) CLASSIFICAÇÃO DO FIO Quanto à absorção Não absorvíveis Origem orgânica - seda Origem vegetal – algodão Origem sintética – náilon, polipropileno poliéster. Origem metálica – prata, cobre, aço, aço vitálico, agrafes ou clips de Michel CLASSIFICAÇÃO DO FIO CATEGUTE VANTAGENS Manuseio Elástico Absorvido Rim, bexiga, vesícula Versátil DESVANTAGENS Permeável Esterilização Absorção Reação tecidual Força Tênsil Capilaridade Infecção Absorção mais rápida – 5 a 10 dias Perde tensão em 1 ou 2 semanas Utilização: Subcutâneo Ligadura de vaso CATEGUTE SIMPLES Submetido a tratamento c/ sal de ác crômico Força tênsil aumentada para 2 a 3 semanas Utilização: Intestino, bexiga, peritônio Ligadura de vaso maiores e profundos CATEGUTE CROMADO ÁC. POLIGLICÓLICO E POLIGLACTINO VANTAGENS Força tênsil – 15 d Feridas infectadas Absorvido Reação tecidual Capilaridade UTILIZAÇÃO Peritônio Músculos Aponeurose Subcutâneo Chuleio intradérmico Laqueadura vascular SEDA VANTAGENS Força tensional Ñ irritante Barato Esterilização Nó firme Cicatrização DESVANTAGENS Infecção Tempo operatório Bexiga, rim, ureter Corpo estranho SEDA UTILIZAÇÃO Fechamento de parede Cirurgias gastrointestinais Cirurgias Oftálmicas Cirurgias torácicas Cirurgias ortopédicas ALGODÃO VANTAGENS Reação tecidual Barato Força Ferida forte Força tensional Esterilização DESVANTAGENS Tempo operatório Quebra c/ facilidade Grande resistência UTILIZAÇÃO Cirurgias gerais NÁILON VANTAGENS Ñ é capilar Ñ irritante Flexível Forte Reação tecidual DESVANTAGENS Elasticidade Difícil manuseio Perde resistência UTILIZAÇÃO Cirurgia arterial Fechar paredes AÇO VANTAGENS Resistência Inerte aos tecidos > Força p/ ferida Maleável Grande força tensional Infecção Esterilização UTILIZAÇÃO Finos – cir. plástica Médio – parede Grosso – ósso AÇO DESVANTAGENS Difícil manuseio Elasticidade Nós volumosos Opaco ao RX Uso limitado Ainda podem ser: Prata - clips de neurocirurgias e cirurgias vasculares. Cobre – cirurgias bucomaxilofaciais. Aço vitálico – osteossínteses. Agrafes ou clips de Michel – aproximação de bordas de pele. ORIGEM METÁLICA Quanto ao calibre CLASSIFICAÇÃO DO FIO Maior diâmetro Menor diâmetro 3-2–1–0–2.0–3.0–4.0–5.0–6.0–7.0–8.0– 9.0–10.0–11.0–12.0 CLASSIFICAÇÃO DO FIO Quanto a presença de agulhas Agulhados Não agulhados Quanto à reação tissular Desprezível Mínima Muito baixa Moderada CLASSIFICAÇÃO DO FIO Quanto à memória Desprezível Baixa Moderada Alta Bastante alta NÓS CIRÚRGICOS Compostos de 3 seminós 1° - contenção 2° - fixação 3 ° - segurança NÓS CIRÚRGICOS Estrutura geométrica Comum Antideslizante ou nó quadrado Deslizante NÓ ANTIDESLIZANTE NÓ DESLIZANTE NÓS CIRÚRGICOS Estrutura geométrica Especial Nó de cirurgião Nó de roseta Nó por torção NÓ DE CIRURGIÃO NÓ DE ROSETA NÓ POR TORÇÃO CONFECÇÃO MANUAL DOS NÓS Técnica de Pauchet Técnica do Sapateiro TÉCNICA DE PAUCHET TÉCNICA DO SAPATEIRO CONFECÇÃO MANUAL DOS NÓS Bisturi Tesoura Serra Bisturi Elétrico Diérese Instrumentos de Corte Pinça Hemostática Tesoura Afastador Diérese Instrumentos de Divulsão Vela de Hegar Beniqué Diérese Instrumentos de Dilatação Ter extensão suficiente para uma boa visibilidade do campo operatório Ter bordas nítidas, favorecendo cicatrização estética e firme Atravessar os tecidos, respeitando a anatomia regional, um plano de cada vez Não comprometer grandes vasos e nervos Acompanhar as linhas de forças da pele Diérese Vias de acesso Diérese Instrumentos Auxiliares FUTURO Cirurgia robótica
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