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Odontologia Social e Ética (np1 e np2) Ato ilícito civil- violar direito e exceder limites (estimular ou acobertar alguém que pratique exercício ilícito da profissão). Ato ilícito penal- exercício ilegal (charlatanismo e curandeirismo) Art. 282 do código penal CHARLATANISMO CURANDEIRISMO Prometer cura para aquilo que não tem comprovação cientifica. Tratar através da administração de medicamentos de confecção própria, junto com gestos (“papo de vó” utilizando ervas etc.) O que caracteriza exercício ilegal! Atuar: Sem diploma Sem revalidação Excedendo limites de atuação Pode acarretar em: Pena de suspensão do CRO CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICO (Dito em aula) Art. 51. Os preceitos deste Código são de observância obrigatória e sua violação sujeitará o infrator e quem, de qualquer modo, com ele concorrer para a infração, ainda que de forma indireta ou omissa, às seguintes penas previstas no artigo 18 da Lei nº. 4.324, de 14 de abril de 1964: I - Advertência confidencial, em aviso reservado; II - Censura confidencial, em aviso reservado; III - Censura pública, em publicação oficial; IV - Suspensão do exercício profissional até 30 (trinta) dias; V - Cassação do exercício profissional ad referendum do Conselho Federal. Ética e Direito 1. Direito civil 2. Direito penal 3. Direito do trabalho 4. Direito previdenciário 5. Código de defesa do consumidor 6. Direito do Consumidor 7. Direito Administrativo 8. Direito tributário Inelegibilidade- Estrangeiro e condenação de suspensão do exercício. Lei 4.324 Regula direitos e deveres: Pessoa física e pessoa jurídica. Normas profissionais- Executar conhecimento adquirido em curso regular Norma ética- Conduta para o certo Conduta moral- Conduta de comportamento (biossegurança e ergonomia) Bioética (Princípios básicos) É a relação entre a opção de conduta baseado no biológico 1. Autonomia- Poder de decisão 2. Beneficência- Tratamento para o bem (enfatizar os benefícios possíveis e minimizar os possíveis danos) 3. Não maleficência- Não acarretar danos 4. Justiça- Racionalização dos trabalhos (riscos e benefícios) Lei 5.081 Regula o exercício da odontologia, sendo permitido aos cirurgiões dentistas legalmente habilitados por escola ou faculdade reconhecida (art. II). Assim, segundo o art. III, os habilitados por escolas estrangeiras só poderão exercer a odontologia no território brasileiro após a revalidação do seu diploma e cumprindo as demais exigências do art. II. O art. V ressalta que é nula qualquer autorização administrada a quem não for legalmente habilitado para o exercício da odontologia, assim como o art. VI, compete ao cirurgião dentista: Praticar todos os atos pertinentes à odontologia decorrentes de conhecimentos adquiridos em curso regular ou cursos de pós-graduação. Atestado- Gerado para o paciente, no qual o ato foi concebido. Justifica e abona a falta escolar/trabalhista. Só é valido se houver a pratica odontológica e para os dias nele descritos. O falso atestado acarreta como punição ao cirurgião, a responder processo penal e civil e ao paciente cabe em responder processo trabalhista. Não colocar diagnostico, pois acarretara em quebra de sigilo. O atestado devera conter em seu corpo: Nome do paciente Data e horário de atendimento Os devidos fins (trabalhista ou escolar) Carimbo com o nome e assinatura do profissional (CRO) Cid (caso o paciente exija) Período de validade do atestado (caso o paciente precise por mais de um dia). EX: ATESTO PARA DEVIDOS FINS QUE, MATHEUS COSTA, ESTEVE SOB OS MEUS CUIDADOS NO DIA 18/06/15 DAS 09:30 ÀS 10:00, DEVENDO FICAR EM REPOLSO NAS PROXIMAS 3 HORAS. Campinas, 18 de maio de 2015, ___________ (Assinatura do profissional, carimbo e CRO) CID (caso exigido). Declaração- Documento gerado pelo profissional para o acompanhante, não abona falta, mas tem finalidade de justifica-la. Vias de administração de medicamentos- documentos gerados a fim de prescrever qualquer tipo de medicamento de uso odontológico. São em 3 vias: 1. Azul- via na qual ficara com a farmácia 2. Branca- via na qual ficara com o paciente 3. Amarela- via na qual ficara no prontuário do paciente. O prontuário do paciente devera ser arquivado pela vida toda após a finalização do tratamento, podendo ser reaberto caso o paciente necessite de novo tratamento. É um importante documento na pratica clinica, pois nele, é possível arquivar informações como diagnostico, planejamento, evolução do tratamento e exames complementares (radiografias) e possui finalidade administrativa e legal. Com finalidade: Clinica: Tratamento do paciente Jurídica: Responsabilidade do ato Ética: Falta de documento. Negligencia- Não ter conhecimento sobre a técnica Imprudência- Ato afoito Imperícia- Não dar atenção àquilo que é importante Dano potencial- Quando vaza informação do paciente e causa danos verbais contra o mesmo. Inversão de ônus- Quando o profissional tem que provar que ele esta certo, pois o paciente não consegue provar pelo fato de não ter conhecimento técnico cientifico. Termo de consentimento- Documento que tem todo o acompanhamento do tratamento e assinado pelo paciente. ** Podemos interromper o tratamento caso o biológico do paciente não for favorável, realizando assim um termo de consentimento assinado pelo próprio paciente. ** Devemos sempre optar pelo melhor atendimento, levando em conta o biológico, custos, acessibilidade. E devemos apresentar mais de uma forma de tratamento ao paciente, para que o mesmo realize sua escolha, ao escolher se acharmos que por alguma outra razão o tratamento não apresentara o resultado previsto, podemos e devemos realizar a forma de tratamento que menos acarretara riscos a saúde do paciente mesmo que contra sua própria vontade, não deixando de explicar o porquê da escolha profissional e assim, só devemos realizar o tratamento se o paciente estiver de acordo e aceitar ser tratado, caso o contrário, não devemos atender.. Sempre com o termo de consentimento. Tipos de pacientes Relativamente incapaz- Pacientes entre 16 e 18 anos que não podem dar a palavra final e sua assinatura pode ou não ser valida. Absolutamente incapaz- Pacientes até 16 anos ou idosos, sua assinatura não é valida. Desvio de paciente- Quando chega um paciente com o tratamento em andamento ao seu consultório e você apresenta pontos positivos sobre o seu trabalho a fim de assumir as responsabilidades de tratamento do mesmo. (Não é caracterizado o desvio caso você seja indicação de outro profissional) Abandono ao paciente- Quando o tratamento é interrompido por motivos maiores decorrentes do paciente. Só é caracterizado abandono caso o profissional tente contatar o paciente por meio de carta e telefonemas e não obter a resposta do paciente. A importância do recibo para a pratica odontológica FINALIDADE: Declarar imposto de renda Para o paciente: O paciente pode pedir reembolso do gasto com o tratamento. Para o profissional: Documenta o que realmente foi feito financeiramente falando. Deverá conter: CPF do paciente Valor do tratamento (por extenso) Identificação profissional (CRO, CPF ou CNPJ) Data Local Assinatura do paciente. Aula 1>19/08/2016 Diploma: Habilitação técnica-cientifica, na qual da ao cirurgião o poder de decisão (autoridade) que é uma característica de um profissional liberal, sendo emitido por uma instituição legal (escola técnicaou universidade). Mas para que serve o diploma? O diploma valida a atuação do profissional frente ao exercício da profissão. Anamnese: É um documento expresso, assinado pelo paciente, e datado, onde contém informações importantes sobre o perfil do paciente, tais como: história médica, assim como qualquer outro evento que possa comprometer o tratamento. PROFISSONAL LIBERAL PROFISSIONAL AUTONOMO Esta submetido à normas de terceiros em relação ao tipo de serviço prestado. (não tenho especialização, então posso atuar em qualquer área, ortodontia, pediatria etc, porem sou contratado para praticar endodontia) ou (tenho mais de uma especialização, ortodontista, cirurgião e periodontista, mas sou contratado para ser ortodontista). (SEU CONSULTÓRIO) Tem limites na sua atuação. Tem o poder de decisão para executar a sua atividade Trabalha por conta própria Administra seu consultório, sua equipe e seus gastos. Também tem o poder de decisão para executar a sua atividade Pode exercer mais de uma especialização (caso tenha) Não tem limites na sua atuação. (MEU CONSULTÓRIO) CONSELHOS ODONTOLÓGICOS Foram criados em 1964 por um grupo de dentistas São divididos entre: Conselho Federal de Odontologia (CFO com uma única sede- Brasília) e Conselho Regional de Odontologia (CRO distribuídos em todos os estados) FUNÇÃO (para os dois conselhos): Realizar a supervisão ética do profissional. CRO: Cuida das inscrições, dos profissionais cadastrados, em cada jurisdição. É composto por: 5 membros efetivos 5 membros suplentes (todos os membros são eleitos) CFO: Cuida dos registros de cada profissional, além de dar a palavra final sobre as normas presentes no código de ética (juntos com os CRO´s). é composto por: 9 membros efetivos 9 membros suplentes (todos os membros são eleitos). IMPORTANTE!!! Não podem participar dos conselhos, os profissionais que cumprem suspenção, que são condenados ou os que são estrangeiros. CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA E LEI 5081 Código de ética- Nosso contrato com CFO Lei 5081- Regula a prática odontológica (tona legal/ impõe normas e regras). Aula 2>26/08/2016 Inscrições: Fiscaliza com mais eficácia e permite habilitação legal ( para lembrar basta tomar como exemplo a Carteira Nacional de Habilitação) Dentre as inscrições temos: 1. Provisória: Tem os mesmos direitos das demais inscrições 1º inscrição Validade de 2 anos É uma inscrição da ao recém-formado que permite o mesmo de atuar na área período de 2 anos ou ate que a principal fique pronta para uso (Carteira nacional de habilitação provisória) 2. Principal: Adquirida após 2 anos de provisória, validade pro resto da vida. (fora a validade, pode ser comparada com Carteira nacional de habilitação definitiva) 3. Secundária: Permite exercer a profissão em 2 jurisdições ( Estados, não comparação com CNH) 4. Temporária: Adquirida por estrangeiros que veem exercer a profissão no Brasil (Tirando a validade, pode-se comparar com Carteira Internacional de Habilitação). Validade de 2 anos Caso o estrangeiro opta por ficar no pais após os 2 anos, ele devera pedir ao CRO a sua inscrição principal. DIFERENÇA E SEMELHANÇA ENTRE PROVISÓRIA E TEMPORARIA: AS DUAS TEEM A MESMA VALIDADE DE 2 ANOS, POREM A PROVISORIA É ADQUIRIDA POR BRASILEIROS E A TEMPORARIA ADQUIRIDA POR ESTRANGEIROS ATUANTES NO BRASIL. 5. Remida: Para profissionais acima de 70 anos (BEM VELINHO QUE NEM EXERGA UMA CUSPIDE) Não paga anuidade e despesas para o CFO. Transferência: Troca de jurisdição, após 90 dias na jurisdição de atuação pode optar-se por transferir a principal para essa mesma jurisdição. Exemplo dado pela professora: Tenho minha principal no estado de São Paulo, mas minha prima que trabalha na Bahia, esta gravida e me chamou para cobrir ela, notifiquei o CRO de São Paulo e recebi uma autorização valida por 90 dias, passado esses 90 dias, resolvo continuar trabalhando com ela, assim notifico novamente o CRO SP que transfere a minha principal da jurisdição de São Paulo para a jurisdição da Bahia (envolvendo e notificando o CRO BH) Suspensão provisória: Suspende a sua inscrição por no mínimo 1 ano (em caso de viagens longas) e é valida para quais quer inscrições. Cancelamento: Cancela a inscrição impedindo que o profissional atue na área, pode ocorrer por pedido do próprio profissional ou por pedido do CFO por infrações como punição (Não pagamento de taxas) CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA É um conjunto de normas que tem por finalidade regular os direitos e deveres seja por pessoa jurídica ou por pessoa física. Apresenta os seguintes aspectos: Compulsório Orientador Coercitivo (Força uma ação por meio de punições ex: abandono de paciente que pode ser considerado como infração ética). Aula 3>02/09/2016 RELAÇÃO ODONTOLOGIADIREITO 1. Direito Civil Normas privativas e reguladoras (Dos direitos e deveres) Ex: Contrato de prestação de serviço> Acordo entre partes, o profissional proporciona o tratamento ao paciente em troca dos seus honorários. Gera processo civil, o não pagamento dos honorários, ou o não cumprimento de clausulas existente no contrato. Os honorários pode mudar de profissional para profissional, ou seja, quanto melhor o tratamento, mais caro são os honorários, pois têm caráter personalíssimo. Levando em conta: CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA Art. 19. Na fixação dos honorários profissionais, serão considerados: I - Condição socioeconômica do paciente e da comunidade; II - O conceito do profissional; III - O costume do lugar; IV - A complexidade do caso; V - O tempo utilizado no atendimento; VI - O caráter de permanência, temporariedade ou eventualidade do trabalho; VII - Circunstância em que tenha sido prestado o tratamento; VIII - A cooperação do paciente durante o tratamento; IX - O custo operacional; X - A liberdade para arbitrar seus honorários, sendo vedado o aviltamento profissional. Colocar no contrato: Como será o tratamento (a forma com que será feita) Pagamentos e formas de pagamentos (à vista ou parcelas, entre outras) Previsão de termino do tratamento (colocar uma perspectiva ampla, para que mesmo com algum imprevisto o tratamento seja finalizado, ainda dentro da mesma). OBS: O direito civil vem acompanhado do direito do consumidor que fiscaliza e regula o direito de prestação de serviço. 2. Direito penal Onde Há crime. São exemplos de direito penal (ou direito criminal): EXEMPLO 1: Estelionato ou Falso Atestado (Cheque sem fundo) EXEMPLO 2: Dano Físico (Extração de elemento que não precisava ser extraído) EXEMPLO 3: Lesão corporal (Se não comprovado o motivo pelo qual o profissional deixou de atender o paciente). Pretexto: Caso o profissional não tenha intensão de causar dano moral, dano físico ou lesão corporal, ele pode e tem do direito de se defender mediante aquilo que se acusa. 3. Direito PrevidenciárioÉ a equiparação* entre profissionais (liberal e autônomo). Tem caráter contributivo e se relaciona com o direito do trabalho Palavra chave: Previdência Social (para nunca esquecer) EXEMPLO: Em caso de afastamento, o profissional liberal tem os mesmos direitos dou profissional autônomo. Tem direito previdenciário aquele que se afastar por: Doença Invalidez Velhice (aposentadoria) Desemprego Morte Proteção a Maternidade 4. Direito dotrabalho Direitos do profissional baseados em sua jornada de trabalho. É o direito que o profissional tem de receber décimo terceiro e piso salarial. 5. Direito Tributário É um ramo do direito, no qual obriga o profissional (ou qualquer pessoa que receba renda) a pagar impostos. 6. Direito Administrativo Relação peculiar com o paciente (A saúde do paciente é prioridade) e (Clareza e transparência na relação profissional/paciente). NORMAS NO ATENDIMENTO Norma profissional: Conhecimento técnico cientifico EXEMPLO: Qualquer tratamento tem que ser comprovado cientificamente, mas ATENÇÃO: NÃO CONFUNDIR COM A ESCOLHA ENTRE 2 OU MAIS TRATAMENTOS. EXEMPLO DE ESCOLHA: Escolher entre os cimentos Ionômero de Vido e Fosfato de Zinco e eugenol. (Ambos são comprovados cientificamente). Norma ética e moral: Valores Sociais Norma econômica: Alteração de valores em relação aos aspectos: Material utilizado Tempo de atendimento (Por consulta) Técnica Utilizada (normalmente baseada nos materiais utilizados e no biológico) ** Conciliar um ótimo atendimento com a economia RELAÇÕES CONTRATUAIS Entre profissionais: Honorários: Constitui forma de contraprestação entre os profissionais envolvidos. Colaboração Entre profissional e paciente: Pode ser: Direta: Cirurgião-Dentista/paciente Indireta: Auxiliar/ Paciente HERMINEUTICA DO CODIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA = INTERPRETAÇÃO DO CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICA DIONTOLOGIA E DEONTOLOGIA = DIREITOS E DEVERES Aula 4> 16/09/2016 BIOÉTICA É o equilíbrio entre: 1. Conhecimento técnico 2. Desejo do paciente 3. Condições biológicas Ex: “O PACIENTE UQER EXTRAIR UM DENTE (DESEJO), MAS VOCÊ COMO PROFISSIONAL, SABE QUE O MESMO DENTE PODE SER RECUPERADO (CONHECIMENTO CIENTIFICO) E ENTÃO APRESENTA AO PACIENTE OUTRAS FORMAS DE TRATAMENTO, NAS QUAIS SÃO COMPATIVEIS COM O SEU BIOLÓGICO (CONDIÇÕES BIOLÓGICAS)”. Autonomia: Termo de consentimento livre esclarecido, no qual é escrito com as palavras do paciente a fim de autorizar o profissional a realizar o tratamento mencionado. Tem como característica atestar/documentar o que foi dito em consulta. Ex: Eu, Carlos Alberto, declaro estar ciente dos riscos e benefícios expostos pelo profissional, referente ao tratamento solicitado e autorizo o profissional a realizar o mesmo. Ass. do paciente_____________ (Data e hora) Beneficência: Proposta com comprovação/ benefício Ex: Escolher o tratamento que satisfaça as condições biológicas do paciente e favoreça as condições de trabalho do profissional, não deixando de atingir o resultado esperado. Não maleficência: Identificando uma alteração não benéfica para o tratamento, pode-se optar por interromper o tratamento ou escolher uma nova técnica que melhor condiz com a situação. Este também relacionado com as condições biológicas. Justiça: Adequar às condições do tratamento em relação à saúde do paciente seguindo os aspectos citados a baixo: BIOLÓGICO FINANCEIRO (TANTO PARA O CONSULTORIO COMO PARA O PACIENTE) POSSIVEIS MEDOS QUE CAUSAM ANSIEDADE NO PACIENTE AS EXPECTATIVAS DO PACIENTE EM RELAÇÃO AO RESULTADO A SAÚDE DO PACIENTE (PROPRIAMENTE DITA) Paternalismo: Escolher para o paciente o que é melhor pra ele (poder de decisão). Ex (fora da odontologia): Eu decido colocar meu filho na escola >> Eu como pai tenho o poder de decisão sobre o filho. Ex (dentro da odontologia): O paciente quer extrair um elemento, porem o mesmo da pra ser recuperado, o profissional então conversa com o paciente a fim de convencê-lo de que tratar o elemento é menos prejudicial a sua saúde do que realizar a própria extração. (Neste caso o profissional tem poder de decisão para que o resultado favoreça a saúde bucal do paciente) CÓDIGO DE ÉTICA ODONTOLÓGICO (Aprovado pela Resolução CFO- 118/2012) CAPÍTULO 1 ARTIGO 2 À 4 Art. 2º. A Odontologia é uma profissão que se exerce em benefício da saúde do ser humano, da coletividade e do meio ambiente, sem discriminação de qualquer forma ou pretexto. Art. 3º. O objetivo de toda a atenção odontológica é a saúde do ser humano. Caberá aos profissionais da Odontologia, como integrantes da equipe de saúde, dirigir ações que visem satisfazer as necessidades de saúde da população e da defesa dos princípios das políticas públicas de saúde e ambientais, que garantam a universalidade de acesso aos serviços de saúde, integralidade da assistência à saúde, preservação da autonomia dos indivíduos, participação da comunidade, hierarquização e descentralização político-administrativa dos serviços de saúde. Art. 4º. A natureza personalíssima da relação paciente/profissional na atividade odontológica visa demonstrar e reafirmar, através do cumprimento dos pressupostos estabelecidos por este Código de Ética, a peculiaridade que reveste a prestação de tais serviços, diversos, portanto, das demais prestações, bem como de atividade mercantil. Art. 2 e 3 Direitos e deveres do dentista legal Zelar pela saúde do paciente Só o profissional poderá realizar: Diagnóstico Planejamento Tratamento Ações realizadas por auxiliar acarretaram em punição (perante o código de ética) tanto para o cirurgião dentista como para a/o próprio (a) auxiliar. Capítulo 2 - Liberdade de convicção - Estado atual da ciência--> estar atualizado em relação as mudanças sofridas pela ciência. Capítulo V seção I- Do relacionamento com o paciente (Ler capítulo pelo código de ética) Abandono de paciente: Pode ser tanto o profissional que abandona o paciente (Abandono de paciente) como o paciente que abandona o profissional (abandono do paciente). Abandono de paciente: Dá-se o aspecto de não querer atender mais o paciente (em meio ao tratamento). Para evitar, o profissional terá que: Enviar carta ao paciente explicando o motivo (Normalmente quando o tratamento tem que ser interrompido por questões biológicas) Só se caracteriza como abandono se o profissional não entrar em contato com o paciente, dependendo do caso, no período de 1 mês. Período esse que pode variar em semanas ou ate 3 meses. Após as tentativas frustradas de contato do paciente com o profissional no período indicado e depois de caracterizado o abandono por parte do profissional, o paciente poderá entrar na justiça (segundo código de ética) e: Pedir ressarcimento, se não houver dano decorrente do abandono. (caso o profissional tenha que cobrir apenas o valor gasto no tratamento) O paciente também poderá, se houver, avaliar o dano decorrente do abandono e pedir indenização. (caso o profissional tenha que cobrir o valor gasto no tratamento + o valor pelo prejuízo) Abandono do paciente: Caracterizado quando o paciente não aparece nas consultas marcadas (Fugir das consultas), sendo que o tratamento não esteja acabado. Se confirmado o abandono o profissional devera: Ligar 2 ou 3 vezes na semana para tentar remarcar a consulta Após 1 semana, depois de realizar as ligações, enviar 3 cartas no intervalo de quinze dias entre uma e outra, notificando o paciente sobre as consequências de interromper o tratamento, a fim de convencê-lo a remarcar a consulta Após ligar e enviar as cartas e não surtindo o efeito, realizar uma nova tentativa de contato mandando e-mails (não muito benéfico, pois o paciente pode dizer que não recebeu) e mensagens pelo celular. Após as tentativasa cima sem quais quer retorno, o profissional devera anexa- las ao prontuário do paciente para que o mesmo sirva de prova em caso de processo. Capítulo V seção II- Com a equipe de saúde (Ler capítulo pelo código de ética) Desvio de paciente - O desvio de paciente tem aspectos (para o profissional), benéficos e avantajados a seu favor. 23/09/2016 Interpretação da lei 5081 A lei 5081 regula o exercício da odontologia, vejamos os predispostos na lei antes de interpreta-los. Competência legal- Tudo o que o cirurgião dentista pode fazer dentro da profissão “ART.1 - O exercício da Odontologia no território nacional é regido pelo disposto na presente Lei. ART.2 - O exercício da Odontologia no território nacional só é permitido ao cirurgião-dentista habilitado por escola ou faculdade oficial ou reconhecida, após o registro do diploma na Diretoria do Ensino Superior, no Serviço Nacional de Fiscalização da Odontologia, sob cuja jurisdição se achar o local de sua atividade. Parágrafo único. (Vetado). ART.3 - Poderão exercer a Odontologia no território nacional os habilitados por escolas estrangeiras, após a revalidação do diploma e satisfeitas as demais exigências do artigo anterior. ART.4 - É assegurado o direito ao exercício da Odontologia, com as restrições legais, ao diplomado nas condições mencionadas no Decreto-Lei n.º 7.718 de 9 de julho de 1945, que regularmente se tenha habilitado para o exercício profissional, somente nos limites territoriais do Estado onde funcionou a escola ou faculdade que o diplomou. ART.5 - É nula qualquer autorização administrativa a quem não for legalmente habilitado para o exercício da Odontologia. ART.6 - Compete ao cirurgião-dentista: I - praticar todos os atos pertinentes à Odontologia, decorrentes de conhecimentos adquiridos em curso regular ou em cursos de pós-graduação; II - prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno e externo, indicadas em Odontologia; III - atestar, no setor de sua atividade profissional, estados mórbidos e outros, inclusive, para justificação de faltas ao emprego; * Inciso III com redação dada pela Lei n.º 6.215 de 30/06/1975. IV - proceder à perícia odontolegal em foro civil, criminal, trabalhista e em sede administrativa” Art. 1- “A lei é a mesma em todo o Brasil, o que muda de uma região para a outra são as inscrições”- Professora Claudia. Art. 2- Faculdade oficial--> Instituição publica, criada pelo governo. Faculdade reconhecida--> Instituição particular, na qual é reconhecida pela diretoria do ensino superior. Exemplo de diretoria do ensino superior dado pela professora—MEC. Segundo a professora o serviço nacional de fiscalização da odontologia deixou de existir. Art. 3- Validar--> “Interessa à pessoa”, autoriza a pessoa a exercer a profissão. Revalidar--> “Interessa ao diploma” “OS DOCUMENTOS E AS CARGAS HORARIAS DAS DUAS INSTITUIÇÕES SERÃO COMPARADOS PARA VER SE TEM A EQUIVALENCIA, SE NÃO HAVER EQUIVALENCIA, O INDIVIDUO CUMPRIRÁ A CARGA HORARIA QUE FALTA E PASSARA POR UM PROVÃO PARA A REVALIDAÇÃO DO SEU DIPLOMA ANTES DE ABRIR O PEDIDO DE NOVA/OU REVALIDAÇÃO DE SUA INSCRIÇÃO, CASO CONTRARIO, É FEITA A REVALIDAÇÃO SOMENTE COM A COMPARAÇÃO DOS DOCUMENTOS.” A revalidação é feita por estrangeiros que veem para o Brasil para exercer a profissão e por brasileiros que vão exercer a profissão no exterior. ESTÁGIO não tem revalidação Mas o que GERA TITULO tem revalidação (são exemplos de documentos com revalidação, certificado de mestrado, certificado de doutorado e certificado de especialização). Provas que caracterizam o exercício ilegal da profissão 1. Habitualidade (ação que se repete sempre ou quase sempre) 2. Segundo a professora, Laboratório de prótese que tenha cadeira odontológica de uso exclusivo do dentista, também é considerada como prova característica do exercício ilegal da profissão. Art. 4- VETADO, pois contradiz o art. 2 Art. 5- O profissional ilegal apenas responderá criminalmente (comete crime) O profissional legal (que acoberta o crime) responderá eticamente e criminalmente. Ex: “SAMUEL (PROFISSIONAL ILEGAL) ATENDE, SOB SUPERVISÃO, NO CONSULTÓRIO DA DRA. CLAUDIA (PROFISSIONAL LEGAL) Aspecto ético--> Tudo que vai contra ao código de ética. DANOS POR COPETÊNCIA TECNICO CIENTIFICO ENTRAM NAS ESFERAS CIVIL E CRIMINAL (SECÇÃO DE NERVOS, FALSO ATESTADO, FALSIDADE IDEOLÓGICA, OU QUALQUER OUTRO ATO QUE CARACTERIZE O EXERCÍCIO ILEGAL DA PROFISSÃO) Ex: “PROFISSIONAL LEGAL, EM MEIO A UM PROCEDIMENTO CIRÚRGICO, SECCIONA O N. MANDIBULAR DO PACIENTE” Neste caso o profissional pode responder, processo civil e processo criminal/penal (desconsidere a sua defesa). Ex 2: “PROFISSIONAL LEGAL, EM MEIO A UM PROCEDIMENTO CIRÚRGICO, SECCIONA O N. MANDIBULAR DO PACIENTE. NO DIA SEGUINTE O PACIENTE PROCURA O CIRURGIÃO DENTISTA QUE RESOLVE NÃO ATENDE-LO” Neste outro caso, o profissional responderá processo civil, processo criminal/penal, e processo ético (desconsidere a sua defesa) Art. 6 inciso 1--> Pós-graduação Sentido amplo e gral- especialização Objetivo: Conhecimento de técnica de uma profissão Sentido restrito- Mestrado/Doutorado Objetivo: Natureza acadêmica, pesquisa “SÓ É DOUTOR QUEM TEM DOUTORADO, ASSIM COMO SÓ É MESTRE QUEM TEM MESTRADO”. Especialidade- definição encontra-se no art. 36 da resolução do CFO Inciso 2--> Prescrever e aplicar especialidades farmacêuticas de uso interno/ externo, que são indicados na odontologia. SEGUNDO O CONSELHO REGIONAL DE ODONTOLOGIA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE. “...O cirurgião-dentista pode prescrever qualquer classe de medicamento que tenha indicação comprovada em odontologia... Os grupos mais comumente administrados pelos cirurgiões-dentistas são anti-inflamatórios, analgésicos e antimicrobianos e anti-hemorrágicos, anestésicos locais... Não existe uma lista do que pode ou não ser prescrito, criar listas de restrições para prescrição pelo dentista seria desconsiderar os rápidos avanços da ciência, pois o medicamento que hoje não tem indicação em odontologia, num futuro poderá ter, exemplo disso é a talidomida, antes sem indicação em odontologia, atualmente indicada, com redução em até 90% nos casos de aftas e recorrentes em pacientes imunossuprimidos e nas aftas complexas causadas pela doença de Behçet. Por consequência, não é o medicamento em si que é permitido ou não, mas o uso a que ele se destina, podendo ser ou não indicados em odontologia.” EXEMPLOS DE DROGAS NÃO ADMINISTRADAS PELO CIRURGIÃO DENTISTA (DADOS PELA CLAUDIA) 1. Que controlam a hipertensão 2. Que controlam a diabetes Inciso 3--> Condições do atestado - Efetiva prática do ato profissional que originou o atestado - O profissional tem que ser habilitado e não pode estar suspenso. FALSIDADE IDEOLÓGICA X ALSO ATESTADO O ato citado no documente existe, porém o mesmo foi aumentado (houve um exagero por parte do profissional) O ato citado não existiu, sendo assim o cirurgião dentista atua de forma ilegal. Inciso 4--> Perícia e auditoria PERÍCIA AUDITORIA PROCEDIMENTO DE ANALISE PODE PEDIR EXAMES ATO DE VERIFICAR NÃO PODE PEDIR EXAMES COMPLEMENTARES Notificação não é prescrição e sim um documento no qual tem a finalidade de controle e que acompanha prescrição. Seu objetivo é controlar o uso da droga devidamente PRESCRITA (Via na qual fica com o paciente) Ao passo que a prescrição tem como objetivo documentar o uso da droga (viana qual fica com a farmácia). COMPLEMENTARES VERIFICA O PASSO A PASSO DO PROCEDIMENTO REALIZADO Ex: Secção de nervo--> Analisar se há movimentação/ sensibilidade e como foi feito o procedimento. VERIFICA APENAS SE O PROCEDIMENTO FOI RESALIZADO E QUAL FOI O RESULTADO Ex: Em uma extração, a auditoria verifica se o dente extraído foi o elemento notificado pelo cirurgião (existente em forma de documento guardado no prontuário) realizada Ex dado pela professora: Auditor da receita Federal. Analisar- Fragmentar algo Pericia no foro cível- Relação contratual (envolve apenas o que diz respeito ao contrato. Acordo entre as partes). Ex: Indenização (“Aquilo que posso lançar mão”)... Realizei o tratamento e cliente não pagou, ou, o cliente pagou, mas não recebeu o tratamento. Segundo o livro COMPÊNDIO DE ODONTOLOGIA LEGAL do autor: Moacyr da Silva: a. Ressarcimento de Danos (Indenização ao paciente, ou responsável) b. Arbitramento judicial de honorários (pagamento de honorários) c. Exclusão da paternidade (“Indenizar o pai da criança**”- requer teste de DNA) d. Estimativa da idade (Análise de acordo com a idade) ** “A mulher indica/ aponta três possíveis pais para a criança e o perito, através do teste de DNA exclui os pais que não são o pai biológico da criança” Pericia no foro criminal- Lesão corporal “O paciente reclama do dano” “O paciente alega que o dano biológico ocorreu durante ou por conta do tratamento, assim o juiz averigua a extensão do dano e se o dano foi causado por decorrência do tratamento. Para isso o juiz nomeia o perito para que o mesmo analise o dano.” Existe lesão? Se sim, qual a natureza do dano? Reversível Irreversível Leve Médio Grave Se após a auditoria, for comprovada a culpa por parte do profissional, as partes têm o direito de entrar no acordo, se requerer indenização, de ver a forma de pagamento que fique melhor para as duas (pode ocorrer junto com a pena determinada pelo juiz ou pode ocorrer somente a Indenização/ressarcimento, porem depende da natureza do dano), e se não houver o acordo, o juiz acaba por decidir as condições.. Isso chama-se de LIVRE ARBITRIO “Normalmente esse tipo de dano, no consultório é classificado como não culposo, ou seja, sem a intensão de fazer.” No consultório, dano culposo pode também ser caracterizado como um procedimento que não obteve o resultado desejado. Segundo o livro COMPÊNDIO DE ODONTOLOGIA LEGAL do autor: Moacyr da Silva: a. Lesões corporais b. Determinação da Idade c. Perícias de manchas d. Determinação de embriaguez alcoólica. A. Saliva- em caso de possíveis doenças (Segundo a professora) Pericia no foro trabalhista- “Infortunista**”, avaliar a lesão (motivo do afastamento). Caráter administrativo- “Convênio” É AUDITORIA E NÃO PERÍCIA ** “Alguma coisa que aconteceu e que ninguém espera além de não poder prevenir” DOENÇA DO TRABALHO (TECNOPATIA) Lesão quase inerente (natureza do trabalho, clima, temperatura) é Infortunista. Ex: Qualquer doença causa pelo esforço repetitivo, desvio na coluna. DOENÇA PROFISSIONAL (MSEOPATIA) Lesão inerente (tem como ser evitada) ex: infecção. Não é Infortunista. AS DUAS DOENÇAS TEM EQUIVALENCIA NO AFASTAMENTO DO PROFISSIONAL. “O CONVENIO PEDE AUDITORIA COMO PROTEÇÃO.” Inciso 5--> Autoriza o cirurgião dentista a usar tal tipo de anestésico. Hipnose e Acupuntura também têm seu uso autorizado neste inciso. HIPNOSE – “Leva o paciente em um quadro de relaxamento tão grande que acaba por diminuir a ansiedade (inciso 6 que diz sobre o emprego da hipnose mediante a comprovação da habilitação do cirurgião dentista)”. Inciso 7--> Uso de equipamento de acordo com a especialidade Ex: Liberado o uso de maquina de raios-X para radiografias Peri-apicais no consultório. Ex 2: O cirurgião dentista , pode ter em seu consultório um laboratório de prótese, mesmo que não tenha especialidade em prótese (podendo empregar um protético), e desde que separado do ambiente odontológico. Inciso 8--> “O cirurgião dentista, ao fazer especialização cumpre com a carga horaria sobre a disciplina de emergência médica.” Art. 7- Segundo o livro COMPÊNDIO DE ODONTOLOGIA LEGAL do autor: Moacyr da Silva: É vetado ao cirurgião-dentista: a) Expor em publico trabalhos odontológicos e usar de artifícios de propaganda para granjear clientela; b) Anunciar cura de determinadas doenças para as quais não haja tratamento eficaz; c) Exercício de mais de duas especialidades; d) Consultas mediante correspondências, rádio, televisão ou meios semelhantes; e) Prestação de serviços gratuitos em consultório particular; f) Divulgar benefícios recebidos de clientes; g) Anunciar preços de serviços, modalidades de pagamento e outras formas de comercialização da clinica e que signifiquem competição desleal. INTERPRETANDO O ART. 7 a) É proibida a divulgação do antes e depois; b) (“Charlatanismo”); c) Ementa: não é vetado o exercício de mais de duas especializações e sim, é vetado o titulo (divulgação) de mais de duas especializações. “você pode ter todas as especializações, mas devera anunciar apenas duas”; d) “Dentista não diagnostica através dos meios citados”; e) Pode atender gratuitamente em consultório particular, porem não se divulga nem beneficio e nem gratuidade; f) A INTERPRETAÇÃO ESTÁ CLARA; g) Vetada a divulgação dos quesitos acima citados.
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