Buscar

resenha ética na educação

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL – ULBRA
LETRAS INGLÊS 
FELIPE DE OLIVEIRA GOULART
ÉTICA NA EDUCAÇÃO
LIVRO: ÉTICA E COMPETÊNCIA
Canoas, maio de 2014.
FELIPE DE OLIVEIRA GOULART
ÉTICA NA EDUCAÇÃO
LIVRO: ÉTICA E COMPETÊNCIA
Trabalho apresentado à disciplina de Filosofia da educação do curso de Letras Inglês da Universidade Luterana do Brasil, como requisito parcial para a avaliação de grau dois referente ao primeiro semestre de 2014.
.
Prof. Dra. Graciela Maria Lima Lopez.
Canoas, maio de 2014.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4
ÉTICA E MORAL ................................................................................................... 5
O que é ética e moral? ........................................................................................ 5 
LIVRO: ÉTICA E COMPETÊNCIA ...................................................................... 6
AUTORA................................................................................................................. 10
CONCLUSÃO .........................................................................................................11
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 12
INTRODUÇÃO
Para realizar o trabalho sobre ética, optei em utilizar o livro “Ética e Competência” da escritora Terezinha Azeredo Rios que nos faz refletir sobre a formação e o desempenho do educador relacionado com a questão da qualidade do trabalho escolar. A autora questiona a competência do professor, mais especificamente a presença de uma dimensão ética nesta competência mencionando o duplo caráter em sua dimensão técnica e política. A obra tem por objetivo contribuir para uma reflexão crítica dos profissionais da educação. 
ÉTICA E MORAL.
1.1 - O que é ética e moral?
Ética é "o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto". (AURÉLIO, Buarque de Holanda Ferreira, 2014, p. 98). 
A ética tem um interesse voltado para a ação do que para a aprovação de nossos atos; constitui-se mais em direção e explicação desses mesmos atos. Seu propósito principal é estabelecer um ideal, uma norma de conduta ou de carácter, ou seja, um critério ético.
A moral é o conjunto de normas e regras que regulam as relações dos indivíduos numa comunidade. As regras e normas se sustentam nos valores criados pelos homens em suas próprias relações.
A moralidade nos faz pensar em como devemos agir em diversas situações para alcançar as expectativas da sociedade em que vivemos, pois existe a necessidade de agir corretamente para ser aceito.
Os valores não são estáticos, estão sempre mudando conforme o tempo passa e difere de uma cultura para outra.
O que somos está sempre ligado ao que devemos ser os seres sociais impõe uns aos outros um comportamento que seria o “desejável”.
O contexto social caracteriza a educação por isso devem-se estabelecer relações entre educação, cultura e sociedade. A educação é transmissão de cultura (mundo transformado pelos homens).
“O mundo existe para o homem na medida do conhecimento que o homem tem dele e da ação que exerce sobre ele” (RIOS, 1997, p. 31), o mundo está dentro do homem e dele resulta.
LIVRO: ÉTICA E COMPETÊNCIA.
No primeiro capitulo, intitulado “A filosofia e a compreensão da realidade: ética, política e filosofia da educação” é caracterizado o instrumento de trabalho do educador baseado numa reflexão filosófica sobre educação, ética e política. Inicialmente Rios conceitua etimologicamente esses termos, diferenciando a ética da moral e discutindo sobre os valores morais impostos pela sociedade. Logo após a autora relaciona educação, ética e política com outros ramos do saber, dialogando as especificidades deles.
Os valores não são estáticos, estão sempre mudando conforme o tempo passa e difere de uma cultura para outra. O que somos está ligado ao que devemos ser. Os seres sociais impõem uns aos outros um comportamento que seria o “desejável”.
O contexto social caracteriza a educação por isso devem-se estabelecer relações entre educação, cultura e sociedade. 
A educação é transmissão de cultura (mundo transformado pelos homens). “O mundo existe para o homem na medida do conhecimento que o homem tem dele e da ação que exerce sobre ele” (RIOS, 1997, p. 31), o mundo está dentro do homem e dele resulta.
Os homens fazem a cultura por necessidade, por sobrevivência, para satisfazer essas necessidades é posto em ação sua razão e sua criatividade. O senso comum identifica a cultura como erudição, acúmulo de conhecimentos, atividade intelectual. Os cientistas sociais, antropólogos, conceituam cultura como tudo o que resulta da interferência dos homens no mundo que os cerca e do qual fazem parte. Assim, todos os homens são cultos, na medida em que participa de algum modo da criação cultural, estabelecem certas normas para sua ação, partilham valores e crenças. Tudo isso é resultado do trabalho. Por isso não se fala em cultura sem falar em trabalho, intervenção intencional e consciente dos homens na realidade. É o trabalho que faz os homens saberem, serem.
No segundo capitulo “Educação e sociedade perspectiva política da pratica educativa”, percebeu-se que a autora relaciona educação, cultura e sociedade, onde afirma que a educação deve está refletida no contexto social, pois é isso que irá lhe conferir especificidade, e que através dela ocorre a transmissão de cultura. A autora ainda pontua sobre a perspectiva política da prática educativa e discute aspectos da escola () em nossa sociedade.
A escola é o espaço de transmissão sistemática do saber historicamente acumulado pela sociedade, com o intuito de formar indivíduos, capacitando-os a participar como agentes na construção dessa sociedade, mas grande parte da população está excluída do processo educativo formal e a muitos que frequentam a escola não tem recebido condições corretas de ensino.
Devemos analisar criticamente a relação escola-sociedade para expor os mecanismos da prática educativa, acredita-se que tendo uma boa escola se terá a sociedade desejada expressando uma visão otimista e ingênua da escola. 
A instituição escolar é vista como impulsionadora da sociedade por ser transmissora de cultura. Uma concepção pessimista chama a atenção para reprodução dos valores no âmbito escolar, mostrando que a escola não se encontra fora da sociedade.
Essas duas concepções são ingênuas por verem apenas uma das funções desempenhadas pela escola. A escola não tem autonomia absoluta diante das mudanças sociais e nem é subordinada reprodutora do que ocorre na sociedade. Ela faz parte da sociedade, ao mesmo tempo em que faz a manutenção transforma a cultura.
No capitulo “As dimensões da competência do educador” a escritora faz uma reflexão sobre a questão da presença da dimensão ética ligada a dimensão técnica e política.
Os papeis sociais do educado são definidos levando-se em consideração as instituições onde esse desenvolve a prática dos sujeitos. O educador desenvolve sua prática no espaço da instituição que é a escola. É tarefa da escola a transmissão / criação sistematizada da cultura entendida como resultado da intervenção dos homens na realidade transformando-a e transformando a si mesmos. A escola tem características específicas e cumpre uma função determinada que resulte do trabalho e das relações estabelecidas em seu interior e na prática desses sujeitos. O educador exerce sua função tem que realizar suas obrigações e uma maneira especifica usando-se de competência, saber fazer bem, técnica e politicamente. Isto na prática significa ter domínio no saber escolar, habilidade de organizar e transmitir essesaber, organizar os períodos de aula, desde o momento da matrícula, agrupamento de classes, currículo, e métodos de ensino, saber relacionar o preparo técnico da escola e os resultados de sua ação, e compreender a relação escola e sociedade.
O professor deve ter domínio do conteúdo a ser transmitido; habilidade de organizar e transmitir saberes para que o aluno interiorize o aprendizado, entender as múltiplas relações entre os vários aspectos da escola e as relações entre a escola e a sociedade. 
Não devemos confundir o “saber bem” ou “fazer bem“ com conhecer o bem, “fazer o bem“ porque o bem, o certo ou errado são valores criados socialmente que podem ser discutidos pela sociedade. “A qualidade da educação tem sido prejudicada por educadores preocupados em “fazer o bem” sem questionar criticamente sua ação”. (RIOS, 1997, p. 49). O que o educador decide fazer com o saber é extremamente relevante para que sua ação seja qualificada de competente. A tarefa do professor não é apenas ensinar o ABC, mas perceber a pessoa de seus alunos e a condição em que vivem, tornando-se um agente de mudança, contribuindo através de um ensinamento comprometido para as transformações necessárias na sociedade. Deve ver a dimensão individual de sua ação para não atribuir ao “sistema”, aos “outros” as razões de seu insucesso buscando superá-lo.
“O educador competente terá de ser exigente” (RIOS, 1997, p. 69) devendo assumir determinadas posturas em certas circunstâncias que serão necessárias. O educador exigente não procurará o fácil mesmo com as dificuldades que se apresentarão, não ficará imobilizado, mas irá pensar no que será possível no espaço da escola para superar os problemas.
Em seu último capítulo “Competência e utopia: prática profissional e projetos”, a autora trata da relação entre ética e utopia baseados na articulação dos capítulos anteriores, Rios aponta as perspectivas utópicas que devem integrar a atuação competente do educador manifestado na elaboração de projetos. Para melhor compreensão ela caracteriza o que seja projeto e aponta a importância do processo histórico. 
Ela ainda afirma que os projetos devem aproveitar as diversas possibilidades das situações do presente e recuperar as reflexões filosóficas que possibilitarão uma vida mais produtiva.
A escola deve desenvolver um trabalho coletivo e participante, tendo como pressuposto que o trabalho que se realiza com a participação responsável de cada um dos sujeitos envolvidos é o que atende de forma mais efetiva as necessidades concretas da sociedade em que vivemos. É preciso que ele seja possível. O que ainda não é pode vir a ser. O possível ainda não está pronto, deve ser construído. A ideia de projeto e a de utopia está ligada à ideia de esperança, movimento, que é alimentada pela ação do homem. A organização de projetos utópicos é uma forma de se enfrentar as crises. 
Na ação competente, haverá sempre um componente utópico no dever, no compromisso, na responsabilidade. A competência é construída cotidianamente e se propõe como um ideal a ser alcançada, ela é também compartilhado, por outras pessoas, a qualidade de seu trabalho não depende só de uma pessoa. A competência do profissional e na articulação dessa competência com os outros e com as circunstâncias.
Na direção do bem comum, da ampliação do poder de todos como condição de participação na construção coletiva da sociedade e da histórica, apresenta-se ao educador, como profissional, em meio a crise. A necessidade de responder ao desafio. Ele o fará tanto mais competentemente quanto mais garantir em seu trabalho, no entre cruzamento das dimensões que o constituem. A dimensão utópica. Esperança a caminho. 
AUTORA:
Terezinha Azeredo Rios nasceu em Belo Horizonte e formou-se em filosofia na Universidade Federal em Minas Gerais. Mora em São Paulo desde 1968. É mestre em Filosofia da Educação pela Pontifícia Universidade de São Paulo e doutora em Educação pela Universidade de São Paulo. É membro do Grupo de Estudos e pesquisas sobre Formação de Educadores (Gepefe) e da Sociedade Filosofia da Educação dos Países de Língua Portuguesa. 
CONCLUSÃO
Podemos compreender através da leitura do livro o papel do professor como formador de opinião e mediador de conhecimento. Desse modo o educador que reflete sobre sua ação pedagógica de maneira ética deve saber analisar o contexto escolar em que está inserido e proporcionar melhores métodos de aplicar os conteúdos discutidos nas aulas, estabelecendo uma melhor aprendizagem nesse processo, não esquecendo que o aluno também possui conhecimentos e leitura de mundo facilitando sua própria aprendizagem. O professor que detém o conhecimento possui habilidades para praticar sua profissão, e tem atitudes que ajudam a desenvolver o processo de ensino e aprendizagem pode ser considerado um professor competente para educar para cidadania.
A escola é um ambiente complexo, onde indivíduos com diferentes modos de pensar, agir e se desenvolver convivem. O professor deve perceber as dificuldades de cada aluno mantendo uma ação coletiva, mas uma visão individual para estimulá-los e motivá-los a fazer novas descobertas tornando cada aula uma novidade.
Durante a leitura há possibilidades de nos remeter ao pensamento da educação em seu sentido amplo, em que se percebe a interdisciplinaridade e as possibilidades de serem visualizadas quando se trata da educação para se viver melhor nos contextos de vida da contemporaneidade do educador e da educação que se faz necessária com a qualidade de romper paradigmas, de ir além do saber técnico e teórico para abranger o saber filosófico de vida com visão mais ampla e transcendente, visto que, a vida não é uma empresa, desse modo, a educação fragmentada pouco consegue contribuir para a qualidade humana de vivência nos contextos sociais. 
REFERÊNCIAS
RIOS, Terezinha Azeredo. Ética e Competência. 6ª ed. São Paulo: Cortez, 1997.
VALLS, Á. L. M. O que é ética. - 9. Ed., - São Paulo: Brasiliense, 1994. Coleção primeiros passos.

Outros materiais