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A2 PSICOLOGIA E URBANIZAÇÃO - UNISUAM

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A2 PSICOLOGIA E URBANIZAÇÃO
1 – O Acompanhamento Terapêutico tem como percursores o movimento antipsiquiatrico e a psicoterapia constitucional que ocorreram a partir da década de 50 na Europa e nos Estados Unidos... A partir das aulas, da citação acima e do texto “ Utópicas cidades de nossas andanças: flanerie e amizade no acompanhamento terapêutico” (PALOMBINI, 2009), caracterize de modo argumentativo o Acompanhamento terapêutico (AT), e analise possibilidades de uso nas práticas em psicologia.
A pesar de ter surgido a 30 anos atrás, o AT ainda é algo novo. A regra fundamental do AT é a sucessão de acontecimentos que ocorrem nos espaços da cidade, por isso é um processo muito solicitado em casos em que circule por via pública é algo impossibilitado e o acompanhamento geralmente está confinado em espaço fechado. O espaço urbano produz mistura, promove encontros e conta histórias, desta maneira, podemos concluir que o espaço público constrói relações. Toda essa produção do espaço auxilia no quadro clinico do acompanhamento, pois gera subjetividade. A experiência de circular no espaço urbano com o encontro do acompanhante e do acompanhado, constrói uma cidade onde os dois vão flanar juntos. Esses encontros também produz uma amizade onde a diferença incita transformações, mudanças. Ou seja, o trabalho do AT no espaço urbano gera a construção de uma cidade vista de forma desnaturalizar encontros, relações que transformam, modalidade ao acompanhamento, historias e subjetividade. Desta forma a psicologia em conjunto com a pratica do AT disponibiliza uma atenção voltada ao sujeito na cidade. Aprender mais a respeito do AT durante a formação do psicólogo é possibilitar uma atenção que colabore com o movimento antipisiquiátrico e prove a inclusão, pois torna a mobilidade a fuga possível.
2 – Texto: “ Não somos lixo. Não somos lixo e nem bicho. Somos humanos... (Carlos Eduardo {Cadu} Morador de rua em Salvador. Fonte MS, 2015). A partir das aulas, da citação acima e do texto “ A clínica nos consultórios na rua: territórios, coletivos e transversalidades” (SOUZA; MACERATA,2015), explique o que é o consultório na rua e analise a sua importância para a atuação na interface entre a psicologia e os processos de urbanização.
O consultório na rua busca atender a demanda que o capitalismo não apoia, esta demanda utiliza o espaço público como o privado e acaba sendo apontado como desordem pública. O consultório na rua, usa, atende os moradores de rua como seres sociais em sua integridade. Segundo Guattari, o indivíduo não pode ser visto como ser fragmentado, a partir desta questão, o consultório na rua busca compreender o espaço urbano como parte dos indivíduos, pois esse espaço produz subjetividade e influencia no quadro clinico. Dessa maneira, se for muito necessária a multidisciplinaridade do consultório na rua incluindo o trabalho da psicologia com o objetivo de ver a integralidade do sujeito e os processos de urbanização, fazem parte do indivíduo e da sua subjetividade, da composição do ser como um todo. O consultório na rua atende az demanda de pessoas que são excluídas do modelo que a sociedade aborda como ideal, pois são pessoas que fogem do modelo capitalista.
3 - Em São Paulo, o acompanhamento terapêutico foi trazido para o Instituto A casa em 1981 pela psicanalista argentina Beatriz Aguirre, dois anos após sua fundação... A partir das aulas, da citação acima e do texto “ Utópicas cidades de nossas andanças: flanerie e amizade no acompanhamento terapêutico” (PALOMBINI, 2009), os enunciados corretos são:
I – Com muita frequência o acompanhante terapêutico é solicitado nos casos em que a circulação pela via pública se encontra impossibilitada, com sujeitos cuja existência mantem-se confinada ao espaço de um quarto.
II – É preciso que o acompanhante terapêutico se desprenda da cidade em que se reconhece, para que uma outra cidade possa ser habitada, uma cidade que, emergindo do encontro entre acompanhante e acompanhado, constrói-se no exato instante em que, juntos, eles a percorrem.
4 – Gráfico “A PSR NO BRASIL” (População em situação de rua por acesso a programas governamentais – 3% - 8% - 89%). A partir da imagem apresentada e das aulas e do texto“ A clínica nos consultórios na rua: territórios, coletivos e transversalidades” (SOUZA; MACERATA,2015), as afirmações corretas são:
I – A rua evidencia as dinâmicas contraditórias da cidade. As pessoas em situação de rua inserem o desafio de uma clínica que não opera na unidade do sujeito ou da família, mas na multidisciplicidade de coletivos em movimentos nômades.
II – Apesar do princípio da Universalidade do SUS, na pratica e na maioria das vezes, a população de rua não acessa os serviços de saúde.
III – O território de rua, na atuação com pessoas em situação de rua, pode ser considerado como o território do desterritorializado na cidade.
5 - ... as cidades, assim como suas propostas de mobilidade/imobilidade, longe de restringir-se ao assentamento no qual o homem desloca-se ou é impelido a reter seu movimento, seriam também um modo de operar e dar sentido a existência... De acordo com o texto “ Jornadas Urbanas: viajar e as cidades” (CAIAFA,2002), com as aulas e a citação apresentada, as afirmações corretas são:
I - O transporte coletivo é uma figura chave para a promoção da heterogeneidade urbana. Eis o que o transporte coletivo pode fazer de mais potente nas cidades: dar fuga, ou seja, realizar a cidade.
II – Se a alteridade é um efeito sempre possível nas engrenagens urbanas, quando o transito de fato mistura, as cidades estariam munidas de grande potencial para fazer a estagnação do desejo, sem a qual a forma de dominação que nos imobiliza não poderia prosseguir.
6 – Figura – espaço que 60 pessoas ocupam no transito: ônibus – bicicleta – carro. Pôster do departamento de transito de Munique, 2001. De acordo com o texto “ Jornadas Urbanas: viajar e as cidades” (CAIAFA,2002), com as aulas e a citação apresentada, os enunciados corretos são:
I – O transito urbano é uma figura do movimento próprio da cidade por que produz um grande espaço de exterioridade em relação ao espaço privado do sujeito e da família, onde o capitalismo precisa se apoiar.
III – Não pode mover-se ou faze-lo com dificuldade e estar desprovido numa cidade, é ser destituído da principal senha para a vida urbana.
7 – Gráfico: População residente, por situação do domicilio – Brasil – 1940/2000. O processo indicado no gráfico demonstra um aumento significativo da população urbana em relação a população rural no Brasil. Esse fenômeno pode ser explicado pela:
Atuação de mão de obra pelo setor produtivo concentrado nas áreas urbanas.

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