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1a Questão (Ref.: 201306140944)
	
	Muitos autores que viveram ainda no período colonial escreveram sobre a história do Brasil e de algumas de suas regiões. Qual das alternativas abaixo NÃO apresenta um autor deste período?
		
	 
	Fernão Cardim
	
	Frei Vicente Salvador
	
	Sebastião da Rocha Pita
	
	Pe André João Antonil
	 
	Caio Prado Jr.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201306140946)
	
	Um dos primeiros documentos históricos brasileiros, ainda que não tivesse este fim, é:
		
	
	Crônicas tupinambás de Pe. Antônio Sardinha
	
	O tratado de Tordesilhas.
	 
	Carta de Pero Vaz de Caminha
	
	Poema Navio Negreiro de Castro Alves
	
	Cartas de José de Anchieta
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201306140942)
	
	Sobre os discursos históricos brasileiros até 1838, podemos afirmar que eram:
		
	
	Eram não-oficiais, produzidos em guetos de São Paulo e Maranhã, por autores desconhecidos.
	 
	Uma série de relatos deixados por cronistas, viajantes e missionários.
	
	Uma única crônica deixada por José de Anchieta.
	
	Uma série de relatos dos historiadores ingleses que nos contam a memória do Brasil.
	 
	Eram oficiais, feitos pela coroa portuguesa e publicados no Brasil.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201306140947)
	
	No século XVII, o poeta Gregório de Mattos Guerra, inaugurou outra forma de avaliar a sociedade brasileira, podendo ser considerado cronista da política da Bahia. Gregório analisou:
		
	
	Aspectos da política portuguesa
	 
	Aspectos da sociedade brasileira
	
	A Economia aurífera brasileira
	
	O autor era um poeta, não pode ser considerado em relatos históricos
	
	A Igreja Católica e defendeu a vinda do Tribunal da Inquisição
		
	
	
	 
5a Questão (Ref.: 201306140949)
	
	Sem dúvida o maior historiador que produziu durante o período colonial brasileiro foi Antonil, um jesuíta italiano. Ele viveu em Salvador, na Capitania da Bahia, de 1681 até a sua morte, em 1716. Antonil foi um observador com arguto senso histórico, atento em especial ao fenômeno econômico. Descreveu com notável embasamento histórico a realidade econômica da Colônia, identificando com destaque a:
		
	
	As guerras indígenas, sendo nosso primeiro cronista de guerra
	 
	Produção de açúcar e demais atividades econômicas
	
	É um poeta, não pode ser considerado na História
	
	A sexualidade indígena
	
	As práticas funerárias estabelecidas nas colônias
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201306244240)
	
	Embora só possamos falar de Historiografia Brasileira após a independência do Brasil, no período colonial alguns cronistas e viajantes, nascidos na América ou Europeus, documentaram a vida na colônia e chegaram a escrever sobre a história da América portuguesa. Assinale a alternativa que indica corretamente um desses autores:
		
	
	Januário da Cunha Barbosa
	 
	André João Antonil
	
	Francisco Adolfo de Varnhagen
	
	Raimundo José da Cunha Matos
	
	Rodrigo de Souza da Silva Pontes
		
	
	1a Questão (Ref.: 201306064952)
	
	Sobre a historiografia nacional brasileira do século XIX é INCORRETO afirmar que:
		
	
	Teve como alguns de seus principais representantes Vanhargen e Friedrich Von Martius.
	
	Sofreu influência da necessidade de construção da nacionalidade brasileira.
	 
	Está relacionada às intencionalidades políticas ligadas ao Império.
	 
	Utilizava como fontes históricas todos os tipos de documentação produzidos pela sociedade colonial, incluindo fontes orais e imagéticas.
	
	Sofria grande influência do cientificismo europeu característico desse período.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201306064304)
	
	Quanto a independência do Brasil. O pensamento historiográfico de Varnhagen tem o compromisso de estar em consonância com:
		
	 
	O pensamento republicano brasileiro
	 
	a ótica do colonizador
	
	O pensamento indigianista
	
	A ótica multicultural
	
	O pensamento laico
		
	
	
	
	
	Sobre o pensamento historiográfico de Varnhagen, apesar de bem documentado em suas fontes, podemos afirmar que:
		
	
	Defendia a supremacia da cultura indígena e africana
	 
	não coisifica o negro
	
	Não defendia os interesses da coroa portuguesa
	 
	Considera o índio como vagabundo, violento e bárbaro
	
	Atesta a igualdade entre as culturas que constituíram o Brasil
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201306064237)
	
	O naturalista nascido na Baviera, Karl von Martius, escreveu o livro Como se deve escrever a História do Brasil. Qual o objetivo da obra?
		
	
	Descaracterizar a importância da extensão territorial do país;
	 
	Foi inserida em uma preocupação com uma História que tomasse a idéia de um passado nacional, comum a todos os "brasileiros";
	 
	Teve o objetivo de subjulgar os valores indígenas;
	
	Foi escrita no intuito de enaltecer os negros na sociedade brasileira;
	
	Foi inserida na tradição historiográfica dos Annales.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201306048566)
	
	Leia as afirmativas abaixo:
I- A obra de Varnhagen "HIstória Geral do Brasill" faz um elogio a colonização portuguesa;
II- Varnhagen escrevia uma história que atendia aos anseios da elite brasileira, pois não retratava conflitos e contradições acerca da História do Brasil;
III- O autor caracteriza uma historiografia tradicional e objetiva, baseada em fatos e datas;
IV- Varnhagem quis produzir uma verdade histórica sobre o Brasil e, assim como Ranke, tratar os eventos tal como eles ocorreram.
Marque a alternativa abaixo que identifica quais afirmativas estão corretas.
		
	
	Apenas I, III e IV estão corretas.
	
	Apenas I, II e III estão corretas.
	 
	As alternativas I, II, III e IV estão corretas.
	
	Apenas a I e III estão corretas.
	 
	Apenas a I e II estão corretas.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 
6a Questão (Ref.: 201306105431)
	
	Leia atentamente o fragmento abaixo:
"Assim, é no bojo do processo de consolidação do Estado Nacional que se viabiliza um projeto de pensar a história brasileira de forma sistematizada. A criação, em 1838, do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) vem apontar em direção à materialização deste empreendimento, que mantém profundas relações com a proposta ideológica em curso." (GUIMARÃES, Manoel Luiz Salgado. Nação e civilização nos trópicos. Revista Estudos Históricos. Rio de Janeiro. N. 1, 1998. pp.5-27. p. 6)
De acordo com as considerações de Manoel Salgado, a historiografia brasileira nasce com uma dupla dimensão:
		
	 
	Intelectual e Política, já que o IHGB foi financiado pela Monarquia e tinha como missão escrever uma história oficial.
	
	Intelectual e Jurídica, já que o IHGB também tinha o poder de criar leis e era completamente independente das interferências da Monarquia.
	
	Intelectual e Jurídica, já que os historiadores também eram os principais juristas da Monarquia.
	
	Política e Jurídica, já que o IHGB não tinha qualquer dimensão intelectual, sendo os seus membros interessados tão somente na legislação imperial.
	
	Puramente intelectual, já que a história é, por definição, uma neutra e imparcial.
		
	1a Questão (Ref.: 201306272558)
	
	Em Capítulos de História Colonial, Capistrano de Abreu defendeu a seguinte tese: "em suma, dominavam forças dissolventes, centrífugas no organismo social; apenas se percebiam as diferenças; não havia consciência de unidade, mas de multiplicidade. Só muito devagar foi cedendo esta dispersão geral pelo meados do século XVII". (ABREU, Capistrano de. Capítulos de História Colonial. Belo Horizonte: Itatiaia,2000, pp. 98.) Segundo Capistrano, no início da história do Brasil os grupos que habitavam a terra ainda não formavam um povo, e a configuração da identidade somente começou a se articular em meados do século XVII. Sobre a concepção de história presente na obra de Capistrano de Abreu, analise as afirmativas a seguir e assinale a alternativa correta:
I - Diferentemente de Varnhagen, em Capítulos de História Colonial não encontramos um "elogio à colonização portuguesa", pelo contrário, Capistrano apresenta o português como um elemento exógeno e responsável pelo caráter violento da colonização.
II- A escrita da história de Capistrano de Abreu ainda pode ser associada ao modelo da História Magistra Vitae, porque sua narrativa busca no passado exemplos louváveis para a construção do povo brasileiro.
III- Capistrano de abreu foi precursor de uma historiografia metódica, isto é baseada na análise das fontes. Ele mesmo foi um grande descobridor de fontes, principalmente sobre o período colonial.
 IV- A história crítica de Capistrano de Abreu motivou novos olhares sobre o passado brasileiro, como por exemplo a interpretação de Sergio Buarque de Holanda, em Raízes do Brasil.
		
	 
	Todas as afirmativas estão corretas.
	
	Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas
	
	Apenas as afirmativas I, II e IV estão corretas.
	 
	Apenas as afirmativas I, III e IV estão corretas.
	
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	
	
	Sobre a obra de Capistrano de Abreu, leia as informações a seguir:
I- Renovou os métodos de investigação e interpretação historiográfica no Brasil.
II- Suas interpretações acerca da história do Brasil tinham como características interpretações com caráter imparcial e objetivo.
III- Suas análises acerca da sociedade brasileira partem do estudo do ambiente, dos fatores geográficos, raciais, econômicos e psicológicos.
IV- Seus estudos contemplavam uma análise historiográfica típica da historiografia dos Annales.
Marque abaixo a alternativa que afirma quais informações estão corretas:
		
	
	I, III, e IV
	
	Somente I e III
	 
	I, II e III
	 
	II, III, IV
	
	Somente I e II
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201306140965)
	
	Alguns autores defendem que Capistrano de Abreu é o precursor da ideia de um projeto de identidade nacional, afastando-se das influências:
		
	
	Inglesas
	
	Africanas
	 
	Francesas
	 
	Portuguesas
	
	Americanas
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201306140966)
	
	Capistrano de Abreu coloca no século XVII a criação do brasileiro, com os desbravadores do(a):
		
	
	Planalto Meridional
	
	Litoral
	
	Amazônia
	
	Pantanal
	 
	Sertão
		
	
	
	
	
	Para Capistrano de Abreu o momento de formação de uma nação se deu no século XVIII quando os diversos grupos que compunham a nação brasileira se conscientizaram da:
		
	 
	Dinâmica confusa da mistura das raças.
	
	Dependência financeira anglo-portuguesa.
	 
	Lei opressora e repressiva do colonizador.
	
	Necessidade das guerras contra os índios que atrasavam o desenvolvimento do Brasil.
	
	Influência francesa que oprimia nossas cidades.
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201306069295)
	
	Sobre a obra do historiador brasileiro Capistrano de Abreu, marque a alternativa incorreta:
		
	
	Em Capítulos de História Colonial Capistrano não fez uma história exclusivamente político-administrativa ou biográfica, mas procurou apreender a vida humana na multilateralidade de seus aspectos fundamentais.
	
	Para Capistrano de Abreu o distanciamento do historiador deve se dar quando ele manipula as fontes.
	 
	O historiador tinha como característica em suas obras a valorização da singularidade, da historicidade de cada povo e formulou uma nova interpretação sobre o Brasil.
	 
	Sgundo o autor o pesquisador da história deveria ser complatemente imparcial as fontes, cabendo a este apenas a cópia da documentação, a fim de que a verdade sobre o passado não fosse comprometida.
	
	Capistrano recusa os determinismos geográfico, climático e racial e o evolucionismo
		 Gabarito Comentado.
	1a Questão (Ref.: 201306140917)
	
	As irmandades negras, criadas desde o período colonial, seguiam os mesmos preceitos religiosos das demais: todos os membros deveriam efetuar o pagamento da taxa anual ― dinheiro que seria revertido em festas, rituais fúnebres e missas das igrejas. A grande diferença dessas irmandades estava na condição de seus membros (a maioria eram escravos e/ou libertos) e o fato delas adorarem santos negros. Sobre as irmandades podemos afirmar:
		
	
	Que não funcionou no auxílio aos negros
	
	Que foi o embrião dos Tambores de Mina
	
	Que enriqueceram a custa dos escravos
	
	Que eram organizadas nos quilombos
	 
	Que foi uma importante forma de resistência
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201306069121)
	
	Nessa obra, Gilberto Freyre discute a formação da sociedade brasileira a partir das contribuições das raças branca, índia e negra, agregada aos conceitos de raça e cultura. Segundo ele, através da relação entre os primeiros portugueses e as índias que tem início a povoação do Brasil. Segundo ele, a Companhia de Jesus foi um elemento muito importante para consolidar a influência do colonizador europeu sobre o índio brasileiro, através do ensino religioso e moralizante. Estamos falando da seguinte obra:
		
	
	Sobrados e Mocambos
	
	História Geral do Brasil
	 
	Casa Grande Senzala
	
	Formação do Brasil Colonial
	
	Raízes do Brasil
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201306064821)
	
	Sobre a obra de Gilberto Freyre marque a alternativa INCORRETA:
		
	
	Está inserida na chamada ¿tríade fundadora¿ da historiografia profissional brasileira moderna, que tem início na chamada ¿geração de 1930, devido as inovações em seus estudos.
	 
	Freyre rompe com a idéia de interdisciplinaridade influenciada pela obra de Caio Prado Junior.
	
	Casa Grande e Senzala dá grande importância às relações estabelecidas entre senhores e escravos, assumindo pela primeira vez a importância do negro na formação da sociedade brasileira.
	 
	O autor desenvolveu seu estudo influenciado pelo modernismo e por movimentos em prol de um brasilianismo: um nacionalismo com características próprias.
	
	O autor é bastante influenciado pelos estudos antropológicos desenvolvidos no período.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201306140969)
	
	Controverso, mas com uma contribuição inegável ao estudo da formação social do país, foi um dos pioneiros do culturalismo no estudo da sociedade brasileira. Opôs-se ao racismo, que considerava o mestiço uma forma degenerada e defendeu a tese de que a mistura de raças imprimia força e riqueza cultural ao povo brasileiro. Por propostas como essas Gilberto Freyre é considerado um dos idealizadores da ideia de uma:
		
	
	A necessidade de um movimento Eugenista
	
	O índio como o único grupo brasileiro
	 
	Democracia racial brasileira
	
	República africanista brasileira
	
	A ditadura do branquiamento
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201306272557)
	
	Sobre a obra de Gilberto Freyre marque a alternativa INCORRETA:
		
	
	O autor é bastante influenciado pelos estudos antropológicos desenvolvidos no período.
	
	Casa Grande e Senzala dá grande importância às relações estabelecidas entre senhores e escravos, assumindo pela primeira vez a importância do negro na formação da sociedade brasileira.
	
	O autor desenvolveu seu estudo influenciado pelo modernismo e por movimentos em prol de um brasilianismo: um nacionalismo com característicaspróprias.
	 
	Freyre rompe com a idéia de interdisciplinaridade influenciada pela obra de Caio Prado Junior.
	
	Está inserida na chamada "Tríade Fundadora" da historiografia profissional brasileira moderna, que tem início com a "geração de 1930", devido as inovações em seus estudos.
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201306252847)
	
	EM CASA-GRANDE E SENZALA, DE GILBERTO FREYRE LEMOS O SEGUINTE TRECHO: "OS PORTUGUESES NÃO TRAZEM PARA O BRASIL NEM SEPARATISMO POLÍTICOS, COMO OS ESPANHÓIS PARA O SEU DOMÍNIO, NEM DIVERGÊNCIAS RELIGIOSAS, COMO OS INGLESES E FRANCESES PARA AS SUAS COLÔNIAS. (...) ERAM UMA MINORIA IMPERECÍVEL EM ALGUNS DOS SEUS CARACTERÍSTICOS, ECONOMICAMENTE ODIOSA, PORÉM NÃO AGRESSIVA NEM PERTURBADORA DA UNIDADE NACIONAL. AO CONTRÁRIO: A MUITOS RESPEITOS, NENHUMA MINORIA MAIS ACOMODATÍCIA E SUAVE". (FREYRE, GILBERTO. CASA-GRANDE E SENZALA. RIO DE JANEIRO, 2002, PP. 102.) A PUBLICAÇÃO DE CASA-GRANDE E SENZALA FEZ DE GILBERTO FREYRE UM DOS INTELECTUAIS BRASILEIROS DE MAIOR REPERCUSSÃO NO BRASIL E NO EXTERIOR.
PODEMOS DESTACAR COMO CARACTERÍSTICAS DA OBRA DE GILBERTO FREYRE, EXCETO:
		
	
	GILBERTO FREYRE VIU NA RELAÇÃO ENTRE SENHORES E ESCRAVOS TROCAS CULTURAIS E AFETIVAS QUE CONTRIBUÍRAM PARA A FORMAÇÃO DE UM "MITO DA DEMOCRACIA RACIAL" NO BRASIL.
	
	EM CASA-GRANDE E SENZALA, PODEMOS PERCEBER UM ¿ELOGIO À COLONIZAÇÃO PORTUGUESA¿, APRESENTADO POR MEIO DE UMA INTERPRETAÇÃO OTIMISTA DA PRESENÇA PORTUGUESA NO BRASIL.
	
	FREYRE FOI INFLUENCIADO PELA ANTROPOLOGIA CULTURAL NORTE-AMERICANA, SOBRETUDO ATRAVÉS DA OBRA DE FRANZ BOAS.
	 
	O MATERIALISMO HISTÓRICO APLICADO À INTERPRETAÇÃO DO BRASIL COLONIAL FEZ DE CASA-GRANDE E SENZALA UM MARCO PARA A NASCENTE HISTORIOGRAFIA MARXISTA NO BRASIL.
	
	AO LADO DE SERGIO BUARQUE DE HOLANDA E CAIO PRADO JÚNIOR, GILBERTO FREYRE FORMA A TRÍADE DE NOVAS INTERPRETAÇÕES SOBRE O BRASIL QUE MARCARAM A HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA NA DÉCADA DE 1930.
		 Gabarito Comentado.
	1a Questão (Ref.: 201306064328)
	
	Ao analisarem o processo de colonização lusitana no Brasil, Gilberto Freire e Sérgio Buarque de Holanda escreveram, em duas obras clássicas da nossa historiografia: I. ¿Quando em 1532 se organizou econômica e civilmente a [colonização], [...] formou-se na América tropical uma sociedade [...] que se desenvolveria defendida menos [...] pela ação oficial do que pelo braço e pela espada do particular. [...] sendo que entre nós através das grandes famílias proprietárias e autônomas [...], donos de terras e de escravos [...] dos senados de Câmara falaram sempre grosso aos representantes d'el-rei [...]. (FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: Círculo do Livro, 1990, p. 43.) II.
"No Brasil, onde imperou, desde tempos remotos, o tipo primitivo da família patriarcal [...], não era fácil aos detentores das posições públicas de responsabilidade, formados por tal ambiente, compreenderem a distinção fundamental entre os domínios do privado e do público [...]. Ao contrário, é possível acompanhar, ao longo de nossa história, o predomínio constante das vontades particulares." (HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 145-6).
As reflexões de Gilberto Freire e Sérgio Buarque de Holanda apresentam, na essência, relação com a
		
	 
	constatação de que ocorriam congruências entre os interesses metropolitanos e os das elites coloniais.
	
	latente oposição que contrapunha a família patriarcal às imposições privativas das classes proprietárias.
	
	diferenciação entre os valores reinantes na sociedade colonial e na sociedade brasileira contemporânea.
	 
	análise do patrimonialismo enquanto uma característica inerente à formação da sociedade brasileira.
	
	a percepção do caudilhismo na sociedade brasileira
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201306069120)
	
	Nessa obra, Sérgio Buarque de Holanda busca nas bases da sociedade brasileira uma explicação para o atraso social existente no Brasil, produzindo ao mesmo tempo, hipóteses para a superação desse processo. Segundo ele, a formação do Brasil Contemporâneo está ligada às origens da sociedade brasileira ou seja, atrelada a colonização e ao seu legado político, cultural e institucional. A análise aqui proposta aborda a seguinte obra:
		
	
	Formação do Brasil Contemporâneo
	
	História Geral do Brasil
	 
	Raízes do Brasil
	
	Casa Grande Senzala
	
	História do Brasil Contemporâneo
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201306140975)
	
	Entre as influências claras no trabalho de Sérgio Buarque de Holanda podemos destacar a obra de:
		
	
	Carlo Ginzburb
	
	Pierre Bourdieu
	
	Von Martius
	
	Jacques Le Goff
	 
	Max Weber
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201306140978)
	
	Sérgio Buarque de Holanda diz que uma das maiores necessidade brasileiras ao estudar a sua história é:
		
	
	Afirmar uma identidade étnica e separada entre os grupos que compõem o Brasil
	
	Afirmar uma identidade africana, indígena e européia
	
	Afirmar uma identidade portuguesa
	 
	Afirmar uma identidade brasileira
	
	Afirmar uma identidade operária
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201306140977)
	
	Para Sérgio Buarque é preciso que os brasileiros avaliem criticamente seu passado no que ele tem de pior e ...
		
	
	a partir daí, reconquistem antigos territórios, atuais Guianas, Uruguai, Paraguai e parte da Argentina
	 
	a partir daí, o reformulem para a transformação do presente
	
	a partir daí, reafirmem os acertos e ignorem os erros, pois eles ficaram no passado.
	
	a partir daí, reafirmem a tradição portuguesa que não deveria ter sido perdida
	
	a partir daí, se convençam que o Brasil em suas dimensões não pode ser uma nação
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201306140980)
	
	Sérgio Buarque defende a ideia de que características como, cordialidade do povo, generosidade e hospitalidade nada têm de civilidade. São na verdade traços de um:
		
	
	Uma sociedade marcada pelo Africanismo
	
	Uma sociedade marcada pelo Tropicalismo
	
	Uma sociedade marcada pelo Portucalismo
	 
	Uma sociedade patriarcal
	
	Uma sociedade matriarcal
	1a Questão (Ref.: 201306064328)
	
	Ao analisarem o processo de colonização lusitana no Brasil, Gilberto Freire e Sérgio Buarque de Holanda escreveram, em duas obras clássicas da nossa historiografia: I. ¿Quando em 1532 se organizou econômica e civilmente a [colonização], [...] formou-se na América tropical uma sociedade [...] que se desenvolveria defendida menos [...] pela ação oficial do que pelo braço e pela espada do particular. [...] sendo que entre nós através das grandes famílias proprietárias e autônomas [...], donos de terras e de escravos [...] dos senados de Câmara falaram sempre grosso aos representantes d'el-rei [...]. (FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala: formação da família brasileira sob o regime da economia patriarcal. São Paulo: Círculo do Livro, 1990, p. 43.) II.
"No Brasil, onde imperou, desde tempos remotos, o tipo primitivo da família patriarcal [...], não era fácil aos detentores das posições públicas de responsabilidade, formados por tal ambiente, compreenderem a distinção fundamental entre os domínios do privado e do público [...]. Ao contrário, é possível acompanhar, ao longo de nossa história, o predomínio constante das vontades particulares." (HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 145-6).
As reflexões de Gilberto Freire e Sérgio Buarque de Holanda apresentam, na essência, relação com a
		
	 
	constatação de que ocorriam congruências entre os interesses metropolitanos e os das elites coloniais.
	
	latente oposiçãoque contrapunha a família patriarcal às imposições privativas das classes proprietárias.
	
	diferenciação entre os valores reinantes na sociedade colonial e na sociedade brasileira contemporânea.
	 
	análise do patrimonialismo enquanto uma característica inerente à formação da sociedade brasileira.
	
	a percepção do caudilhismo na sociedade brasileira
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201306069120)
	
	Nessa obra, Sérgio Buarque de Holanda busca nas bases da sociedade brasileira uma explicação para o atraso social existente no Brasil, produzindo ao mesmo tempo, hipóteses para a superação desse processo. Segundo ele, a formação do Brasil Contemporâneo está ligada às origens da sociedade brasileira ou seja, atrelada a colonização e ao seu legado político, cultural e institucional. A análise aqui proposta aborda a seguinte obra:
		
	
	Formação do Brasil Contemporâneo
	
	História Geral do Brasil
	 
	Raízes do Brasil
	
	Casa Grande Senzala
	
	História do Brasil Contemporâneo
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201306140975)
	
	Entre as influências claras no trabalho de Sérgio Buarque de Holanda podemos destacar a obra de:
		
	
	Carlo Ginzburb
	
	Pierre Bourdieu
	
	Von Martius
	
	Jacques Le Goff
	 
	Max Weber
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201306140978)
	
	Sérgio Buarque de Holanda diz que uma das maiores necessidade brasileiras ao estudar a sua história é:
		
	
	Afirmar uma identidade étnica e separada entre os grupos que compõem o Brasil
	
	Afirmar uma identidade africana, indígena e européia
	
	Afirmar uma identidade portuguesa
	 
	Afirmar uma identidade brasileira
	
	Afirmar uma identidade operária
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201306140977)
	
	Para Sérgio Buarque é preciso que os brasileiros avaliem criticamente seu passado no que ele tem de pior e ...
		
	
	a partir daí, reconquistem antigos territórios, atuais Guianas, Uruguai, Paraguai e parte da Argentina
	 
	a partir daí, o reformulem para a transformação do presente
	
	a partir daí, reafirmem os acertos e ignorem os erros, pois eles ficaram no passado.
	
	a partir daí, reafirmem a tradição portuguesa que não deveria ter sido perdida
	
	a partir daí, se convençam que o Brasil em suas dimensões não pode ser uma nação
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201306140980)
	
	Sérgio Buarque defende a ideia de que características como, cordialidade do povo, generosidade e hospitalidade nada têm de civilidade. São na verdade traços de um:
		
	
	Uma sociedade marcada pelo Africanismo
	
	Uma sociedade marcada pelo Tropicalismo
	
	Uma sociedade marcada pelo Portucalismo
	 
	Uma sociedade patriarcal
	
	Uma sociedade matriarcal
	
	1a Questão (Ref.: 201306064249)
	
	Segundo Caio Prado Jr no livro História Econômica do Brasil, a devastação da mata em larga escala ia semeando desertos estéreis atrás do colonizador, sempre em busca de solos frescos que não exigissem maior esforço da sua parte. De acordo com este autor, é possível afirmar que as práticas agrícolas implantadas pela colonização, como a queimada e a monocultura, levaram a um progressivo empobrecimento dos solos da América portuguesa. Essa atitude do colonizador português em relação ao meio ambiente pode ser compreendida historicamente como
		
	
	humanista, pois havia um interesse direto no progresso e no bem-estar da humanidade.
	
	pré-capitalista, pois na colônia não existia uma produção organizada em larga escala.
	
	neoliberal, pois o Estado português não interferia nos negócios praticados na América.
	
	medieval, pois esta produção não era voltada para o mercado, e sim para a subsistência.
	 
	mercantilista, pois a produção e o lucro rápido importavam mais que a degradação do solo.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201306069117)
	
	Caio Prado Junior trabalhou a noção de sentido da colonização, ou seja, o estabelecimento dos portugueses na América tropical como tendo por objetivo a exploração dos recursos naturais e não o povoamento do novo território, inserindo-se no processo de expansão das atividades colonizadoras das potências européias. Ele aborda esse debate na obra:
		
	
	Como se deve escrever a História do Brasil
	 
	Raízes do Brasil
	
	Formação Econômica do Brasil
	 
	Formação do Brasil Contemporâneo
	
	Casa Grande e Senzala
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201306064801)
	
	Caio Prado Junior é considerado um dos maiores pensadores brasileiros e inovador em seu pensamento histórico, pois:
		
	
	Sua historiografia apresentava características positivistas, muito em voga, neste período, na Europa.
	
	Inaugurou a historiografia nacional brasileira.
	
	Apresentou a primeira monografia para a história cultural do Brasil.
	
	Foi o primeiro historiador brasileiro a trabalhar com fontes orais e a relacionar história e memória.
	 
	Foi o primeiro intelectual a utilizar as teorias marxistas no estudo da História Colonial do Brasil.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201306064811)
	
	Sobre a obra de Caio Prado Junior é INCORRETO afirmar que:
		
	 
	Prado é o primeiro autor que aplica o marxismo na análise da História Brasileira, usando-a como um conjunto estamental e determinista de idéias aplicadas também a historiografia soviética.
	
	O autor utiliza-se de alguns pensamentos marxistas para compreender os fenômenos essenciais da formação histórica brasileira e explica como eles têm importância na sociedade nacional durante o período em que escreve.
	
	Para ele o sentido da formação e evolução histórica brasileira definiu-se com o objetivo de fornecer bens agrícolas tropicais para o comércio europeu.
	
	Segundo Caio Prado, o Brasil surgiu de acordo com a exploração e produção de produtos agrícolas para a Europa, o que implicou na formação de um modo de produção específico.
	 
	Caio Prado Jr. defende que o sentido da colonização brasileira firmou-se durante os três séculos como colônia, e permaneceu ao longo do Império e República.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201306064261)
	
	Gilberto Freyre com Casa Grande e Senzala (1933), Caio Prado Júnior com Evolução Política do Brasil (1933) e a sua principal obra Formação do Brasil Contemporâneo (1942) e Sérgio Buarque de Holanda com Raízes do Brasil (1936) formam o elenco de uma geração de grandes intérpretes do país, os quais surgiram nos anos 30.
Identifique os modelos de interpretação para a história do Brasil que estes autores introduziram conforme a ordem abaixo:
		
	 
	Freyre e a tese da democracia racial; Prado Júnior e a matriz historiográfica marxista; Holanda e o conceito de homem cordial
	
	Freyre e a tese da democracia racial; Prado Júnior e a Matriz historiográfica marxista; Holanda e a tese do brasileiro como homem cortês
	
	Freyre e a teoria do branqueamento; Prado Júnior e o materialismo dialético ; Holanda e a Tese do brasileiro como homem cordial
	
	Freyre e a tese do racismo cordial; Prado Júnior e o materialismo dialético; Holanda e a tese do brasileiro como homem cortês
	
	Freyre e a democracia racial; Prado Júnior e a teoria da ditadura do proletariado brasileiro; Holanda e a tese dos corpos dóceis
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201306252879)
	
	"A SOCIEDADE COLONIAL BRASILEIRA É O REFLEXO DE SUA BASE MATERIAL: A ECONOMIA AGRÁRIA QUE DESCREVEMOS. ASSIM COMO A GRANDE EXPLORAÇÃO ABSORVE A TERRA, O SENHOR RURAL MONOPOLIZA A RIQUEZA, E COM ELA SEUS ATRIBUTOS NATURAIS: O PRESTÍGIO, O DOMÍNIO". (PRADO JÚNIOR, CAIO. EVOLUÇÃO POLÍTICA DO BRASIL. SÃO PAULO: BRASILIENSE, 1947, PP. 36.) AO AFIRMAR QUE "A SOCIEDADECOLONIAL BRASILEIRA É O REFLEXO DE SUA BASE MATERIAL", CAIO PRADO JÚNIOR ESTAVA UTILIZANDO COMO FERRAMENTA TEÓRICA DE ANÁLISE DO PASSADO O (A):
		
	
	NOVA HISTÓRIA CULTURAL
	
	POSITIVISMO
	
	SOCIALISMO REAL
	
	HISTORICISMO
	 
	MATERIALISMO HISTÓRICO
		
	1a Questão (Ref.: 201306277210)
	
	Em 1920, depois de ter publicado livros como A Máquina do Tempo, O Homem Invisível e A Guerra dos Mundos, o escritor inglês H. G. Wells publicou The Outline of History (Esboço de uma História Universal). No mesmo ano, o historiador Marc Bloch escreveu uma longa resenha sobre essa obra, da qual foram destacadas as passagens a seguir.
"Diante de um livro semelhante, duas atitudes são admissíveis. Pode-se se dedicar a apontar um a um os erros dos detalhes: eles existem. [...] Ou, tomando-o absolutamente pelo que ele é e pelo não poderia ser, ou seja, uma obra tecnicamente imperfeita de um homem muito inteligente, pode-se procurar retirar dela as ideias mestras e evidenciar as tendências do espírito que ela revela. O trabalho crítico que está na base de nossas pesquisas evidentemente lhe é completamente estranho. Infelizmente sua obra está viciada por um defeito muito grave. Sua atitude diante do passado que ele examina com tanto ardor não é nunca a de um homem de ciência; porque o homem de ciência procura conhecer e compreender; ele não julga. O Sr. Wells julga sem parar. [...] Pode-se ser impunemente filho desse país onde desde séculos todos os movimentos liberais ou revolucionários são tingidos de puritanismo, onde quase tudo o que se fez de grande saiu do pregador? [...] Ele podia ser historiador. Cedendo a não sei que instinto hereditário, frequentemente ele foi apenas pregador". (BLOCH, M. Une nouvelle histoire universelle: H. G. Wells historien. In BLOCH,M. L´Histoire, la Guerre, la Résistance. Paris: Gallimard, 2006. p. 319-334).
 
A argumentação de Marc Bloch reporta-se a importantes questões relacionadas ao conhecimento histórico. De acordo com as ideias expostas nesses fragmentos, a razão que levava Marc Bloch a não reconhecer valor de obra histórica ao Esboço de uma História Universal pode ser atribuída
		
	 
	aos abundantes recursos criadores do romancista, que levavam a imaginação a substituir o conhecimento dos fatos resultantes da pesquisa nos arquivos.
	
	à recusa de uma prática diletante, que se fundava em opiniões pouco autorizadas e concentrava a atenção nos eventos políticos e militares.
	 
	à ausência de procedimentos que poderiam assegurar a objetividade da exposição e controlar a interferência da formação cultural do autor.
	
	ao combate que naquele momento a historiografia acadêmica travava com seu principal opositor, o ensaísmo histórico praticado pelos ingleses.
	
	à aplicação inadequada do método histórico na crítica interna e externa dos documentos, o que poderia ter evitado os erros factuais da obra.
		 Gabarito Comentado.
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201306195284)
	
	Marque a alternativa que melhor identifica uma importante diferença entre a historiografia brasileira dos anos 1930 e a historiografia produzida no IHGB:
		
	
	A principal diferença consiste no maior valor dado pelos autores dos anos 1930 à compreensão dos processos políticos que marcam a sociedade brasileira. Já os intelectuais do IHGB, como Capistrano, defendiam que os aspectos sociais eram fundamentais para compreender a nação brasileira.
	
	A historiografia dos anos 1930 é marcada pelo isolamento: buscava-se entender o Brasil a partir de referências puramente nacionais. Já a escrita da história desenvolvida no IHGB valorizava o diálogo com a produção historiográfica de outros países.
	
	A historiografia dos anos 1930 foi marcada pelo nacionalismo do governo Vargas, enquanto a historiografia produzida nos quadros do IHGB pode ser caracterizada como independente em relação aos interesses do Império Brasileiro.
	 
	Uma importante diferença é o fato da historiografia dos anos 30 trabalhar com a noção de civilização brasileira, enquanto a historiografia do século XIX, notadamente o IHGB, tinha como noção-chave a ideia de nação brasileira.
	 
	Enquanto a historiografia produzida no Instituto Histórico percebia o Brasil como a integração de três raças, os historiadores dos anos 30 valorizavam o elemento português como símbolo da civilização brasileira.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201306590535)
	
	A partir da década de 1930, podemos verificar uma crescente influência da historiografia francesa no Brasil. Essa presença está relacionada à Escola dos Annales e suas propostas para uma nova atitude do historiador no estudo do passado. Entre as influências dessa escola podemos destacar, EXCETO:
		
	
	alteração das temáticas, problemas, abordagens e objetos no trabalho do historiador, através da valorização da história econômica e social.
	
	a emergência de novos atores sociais, como no Brasil após 1930, tornou indispensável se lançar na procura dos modelos teóricos que possibilitassem captar essa nova realidade histórica.
	
	o fazer história como ciência desafiou a constituição de produzir um entendimento sobre os sujeitos históricos em suas diversas manifestações.
	 
	o conhecimento histórico se tornou dinâmico, por causa da aproximação em relação às demais ciências sociais, tais como a antropologia e a sociologia.
	 
	a escola dos Annales foi marcada pela tentativa de afirmar a visão positivista da história, como crônica de acontecimentos, com o propósito de tornar compreensível as dimensões do passado por meio do estudo das mentalidades.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201306252886)
	
	SEGUNDO FERNANDO NOVAIS E ROGÉRIO DA SILVA, "A NOVA HISTÓRIA CARACTERIZA-SE, PORTANTO, PELA AMPLA ABERTURA TEMÁTICA, E ESTA É A SUA GRANDEZA". (NOVAIS, FERNANDO A.; SILVA, ROGÉRIO FORASTIERI DA (ORG.) . NOVA HISTÓRIA EM PERSPECTIVA. VOLUME 1. SÃO PAULO: COSAC NAIFY, 2011, PP. 33)
SOBRE A INFLUÊNCIA DA NOVA HISTÓRIA FRANCESA NA HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA, PODEMOS AFIRMAR QUE:
		
	
	ALINHADA A ESSA NOVA TENDÊNCIA, AS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS INVESTIRAM NA PESQUISA QUANTITATIVA E VOLTADA PARA A HISTÓRIA ECONÔMICA.
	
	HOUVE UMA SIGNIFICATIVA RUPTURA COM A TENDÊNCIA CULTURAL ORIUNDA DA INFLUÊNCIA DA ESCOLA DOS ANNALES.
	
	PREDOMINOU A ANÁLISE MARXISTA, BASEADA NO MÉTODO CONHECIDO COMO MATERIALISMO HISTÓRICO.
	
	A HISTORIOGRAFIA BRASILEIRA NÃO FOI MUITO AFETADA POR ESSA NOVA ABORDAGEM DA HISTÓRIA, POIS ESTAVA MAIS INCLINA AO NEW CRITICISM INGLÊS.
	 
	AMPLIARAM-SE OS OBJETOS DE PESQUISA ATRAVÉS DO DIRECIONAMENTO DO OLHAR PARA A VIDA COTIDIANA E AS FORMAS DE PENSAR.
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201306280547)
	
	Qual das opções abaixo apresenta os principais propósitos da escola de Annales?
		
	 
	Romperam com as abordagens positivistas que não permitiam análises mais densas, pautadas no processo histórico, e, para isso, incorporaram os métodos das Ciências Sociais à História.
	
	Promoveram o estudo das mentalidades para melhor analisar a relação entre História, Positivismo, Antropologia e Cultura.
	
	Incentivaram estudos políticos, principalmente aqueles relativos às biografias dos reis.
	 
	Fundaram a "história problema", assim chamada porque incorporou a estatística à História Demográfica.
	
	Romperam com as análises dos processos de longa duração e preocuparam-se em compreender exclusivamente o fato histórico.
		
	
	
	 6a Questão (Ref.: 201306195291)
	
	Marque a alternativa que melhor identifica a importância dos Annales para a historiografia brasileira:
		
	
	Sua importância reside no diálogo que manteve com as instituições brasileiras, em especial o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
	 
	Sua importância reside no fato de ter estimulado o diálogo com outras áreas do conhecimento,como a antropologia.
	 
	Os Annales foram importantes, pois associaram o trabalho do historiador à busca da verdade, alcançada a partir da pesquisa com fontes primárias.
	
	A importância deste movimento reside na ênfase dada aos processos históricos de curta duração, importantes para a compreensão da sociedade brasileira.
	
	Os Annales introduziram no Brasil, ainda nos anos 1930, a micro-história, revolucionando o fazer histórico no país.
	a Questão (Ref.: 201306590534)
	
	Sobre as posições teórico-metodológicas assumidas pela chamada "Nova História" no Brasil a partir da década de 1970, podemos afirma que:
		
	
	tendo em vista o cenário político brasileiro na década de 1970, os historiadores empreenderam análises historiográficas notadamente marxistas, com o objetivo de legitimar a revolução brasileira, afastando-se da história cultural francesa.
	
	foi marcada por uma retomada da história política narrativa, sob forte influência da historiografia positivista do século XIX.
	
	a Nova História assumia sua preocupação com a história cultural, negligenciando outros âmbitos da vida social como a política e a economia.
	 
	tinha como seu fundamento, duas inspirações básicas, a escola dos Annales e o Marxismo, pautando suas análises e interpretações históricas nos métodos da história quantitativa, muito bem sucedida nos campos da história econômica e social.
	
	sua principal característica foi o afastamento em relação às ferramentas analíticas fornecidas pelo marxismo, e a constituição de uma história marcada pela investigação das mentalidades.
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201306280551)
	
	A partir da segunda metade do século XX, a vertente da tradição e a vertente da inovação constituíram os polos dos quais emanavam as práticas historiográficas brasileiras. Escolha a opção que melhor definir essas vertentes.
		
	 
	A vertente tradicional guardava ainda fortes influências do positivismo, enquanto a vertente inovadora combinava influências de Annales e da teoria marxista.
	
	A vertente tradicional recebia influências do positivismo e das teorias marxistas, enquanto a vertente inovadora era influenciada por Annales.
	
	A vertente tradicional guardava influências de Annales, enquanto a vertente inovadora era influenciada pela teoria marxista.
	
	A vertente tradicional guardava influências da teoria marxista, enquanto a vertente inovadora era influenciada por Annales.
	
	A vertente tradicional combinava influências de Annales e da teoria marxista, enquanto a vertente inovadora guardava ainda influências do positivismo.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201306195307)
	
	São características da historiografia brasileira a partir dos anos 1980, EXCETO:
		
	 
	O isolamento da história como disciplina.
	
	Uma maior problematização em relação ao trabalho do historiador.
	
	A maior profissionalização, em virtude do desenvolvimento dos programas de pós-graduação no país.
	 
	A multiplicidade de objetos historiográficos.
	
	O interesse por novos temas e abordagens.
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201306590533)
	
	A partir dos anos 1970, a historiografia brasileira será influenciada por elaborações conceituais advindas, principalmente, de duas tendências ou perspectivas historiográficas. Que perspectivas historiográficas seriam essas?
		
	
	nova história cultural e positivismo
	 
	nova história cultural e marxismo
	 
	marxismo e história narrativa
	
	empirismo e marxismo
	
	positivismo e historicismo

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