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Aula 12 Strongyloides stercoralis

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*
Strongyloides stercoralis
Disc. Parasitologia
Curso: Enfermagem/Nutrição
Profª Msc. Áurea Welter
*
Duas espécies do Gênero Strongyloides são consideradas infectantes para os humanos: 
 Strongyloides stercoralis 
Strongyloides fuelleborni - África e Ásia.
 
Estrongiloidíase
*
Morfologia:
Fêmea partenogenética: 
- corpo cilíndrico, 1,7 a 2,5 mm de comp., 30 a 40 ovos por dia e esses ovos já estão larvados, parasita o homem.
2) Fêmea de vida livre: 
-0,8 a 1,2 mm de comp., não parasita o homem.
3) Macho de vida livre: 
- 0,7mm de comp., não parasita o homem.
*
Morfologia:
Fêmea partenogenética: 
- corpo cilíndrico, 1,7 a 2,5 mm de comp.; extremidade anterior é arredondada e a posterior afilada; 30 a 40 ovos/dia já estão larvados, parasita o homem.
2) Fêmea de vida livre: 
-0,8 a 1,2 mm de comp.; extremidade anterior arredondada e posterior afilada; não parasita o homem.
3) Macho de vida livre: 
- 0,7mm de comp.; extremidade anterior é arredondada e a posterior recurvada não parasita o homem.
*
Morfologia:
4) Ovos: são elípticos, parede fina e transparente
-fêmea partenogenética: 0,05 x 0,03 mm. 
- fêmea de vida livre: 0,07 x 0,04 mm
 interior dos ovos: larva L1  eclode no intestino do homem liberando a larva que será eliminada junto com as fezes. Excepcionalmente, ovos podem ser observados nas fezes de indivíduos com diarréia ou após utilização de laxantes.
*
Morfologia:
5) Larvas rabditóides: 
0,2 a 0,3 mm de comp,; 
apresentam vestíbulo bucal curto o que as diferencia das larvas de ancilostomídeo, que apresentam vestíbulo bucal alongado;
possui cauda pontiaguda;
eliminada junto com as fezes  estágio de diagnóstico.
*
Morfologia:
6) Larvas filarióides:
0,35 a 0,5 mm de comprimento; 
apresentam vestíbulo bucal curto;
porção anterior é ligeiramente afilada e a posterior afina-se gradualmente terminando em duas pontas, conhecida como cauda entalhada;
estão presentes no meio externo , sendo a forma infectante (L3) para o homem.
*
Fêmea parasita partenogenética
Fêmea de vida livre
Macho de vida livre
Larva rabditóide
Larva filarióide
Ovo larvado
Ovo embrionado
*
Larva rabditóide
*
Ciclo de vida: monoxênico
a) Ciclo direto ou partenogenético (fase no hospedeiro humano):
larvas rabditóides (L1, sendo esta 3n) eliminadas junto com as fezes sofrem uma muda (L2) e posteriormente outra originado as larvas filarióides infectantes (L3).
*
b) Ciclo indireto ou de vida livre (fase no meio externo):
 
larvas rabditódes (L1, sendo esta 1n- macho ou 2n- fêmea) eliminadas junto com as fezes sofrem quatro mudas larvárias e se diferenciam em formas adultas machos e fêmeas sexualmente maduros. 
após a fecundação a fêmea elimina os ovos e no interior destes se encontra larva rabditóide (L1, sendo esta 3n) que sofre duas mudas originando a larva filarióide infectante(L3).
*
Ciclos direto e indireto: 
 se completam pela penetração ativa da larva filarióide (L3) na pele e/ou mucosa oral ou gástrica do homem. 
L3→ corrente circulatória ou linfática → pulmão: sofre nova muda (L4)→ L4 migra árvore brônquica  faringe: expelida ou deglutida → intestino delgado → fêmea partenogenética→ oviposição: ovos larvados eclodem no intestino → larva rabditóide (L1, que pode ser 1n, 2n ou 3n) → eliminada junto com as fezes (estágio diagnóstico). 
*
Ciclo biológico: monoxênico
*
Ciclo biológico
1n= macho
2n=fêmea
3n= larva filarióide
3n- viável por 4 semana 
1n
2n
3n
15 a 25 dias após infecção: liberação ovos
*
Habitat:criptas da mucosa duodenal e porção superior do jejuno.
Transmissão: 
Heteroinfecção: penetração larva filarióide (L3)
na pele, mucosa da boca e esôfago  + frequente.
2) Auto infecção externa: larvas rabditóides →
região perianal transformam-se L3→ penetram
a pele da região perianal completando o ciclo 
direto  crianças, idosos, pacientes internados
que defecam na fralda, roupa ou indivíduos que por
deficiência de higiene, deixam pemanecer restos
fecais na região perianal. 
*
Transmissão: 
3) Auto infecção interna: 
larvas rabditóides → luz intestinal transformam-se L3 → penetram na mucosa intestinal completando o ciclo direto  indivíduos com constipação intestinal, em que se observa um retardo da eliminação do material fecal.
*
Patogenia e manifestações clínicas: 
Cutânea: inflamação no local da penetração das larvas ou devido a migração das larvas filarióides no tecido subcutâneo determinando um aspecto serpiginoso com prurido, lesão caracterizada como larva currens, avançando de 5 a 15 cm por hora.
b) Pulmonar (larvas): tosse e dispnéia, quadros mais graves, de pneumonia, edema pulmonar e insuficiência respiratória.
*
c)Intestinal (fêmeas partenogenéticas, ovos e larvas):
Enterite catarral: 
- parasito localizado nas criptas glandulares
- inflamação leve   produção de muco. 
2) Enterite edematosa: 
- parasitos localizados nas túnicas da parede intestinal
- reação inflamatória com edema  síndrome de má-absorção
- desaparecimento do relevo mucoso
*
3) Enterite ulcerosa:
- inflamação, ulceração → conseqüência: formação de tecido fibrótico: rigidez da mucosa intestinal e alteração do peristaltismo: íleo paralítico (irreversível).
invasão bacteriana  septicemia.
-Sintomas:
 - diarreia - desidratação
 - náusea - emagrecimento
 - vômito - esteatorreia
 - choque hipovolêmico  que associado às outras condições, pode ser fatal. 
*
d)Disseminada: neoplasias malignas, e imunocomprometidos, íleo paralítico ou constipação intestinal que favorecem auto-infecção, com grande produção de larvas filarióides e rabditóides no intestino, as quais alcançam a circulação e atingem múltiplos órgãos. 
Locais: além do intestino e pulmões, são encontradas nos rins, fígado, vesícula biliar, coração, cérebro, pâncreas, próstata, glândulas mamárias e linfonodos. 
Sintomas: dor abdominal, diarréia intensa, pneumonia hemorrágica, insuficiência respiratória culminando com óbito. 
*
Sintomatologia da 
estrongiloidíase crônica
- anemia 
diarreia
fraqueza
emagrecimento
irritabilidade
insônia
dor no hipocôndrio direito, simulando uma úlcera gástrica
*
Epidemiologia
distribuição em área de clima tropical e temperado, com maior freqüência nas regiões quentes e úmidas.
nos países desenvolvidos, a infecção prevalece em trabalhadores rurais e agricultores.
nos países tropicais, a infecção prevalece em crianças.
fatores epidemiológicos:
 - contaminação do solo com fezes
 - temperatura entre 25 a 35°C
 - solo arenoso, úmido, rico em matéria orgânica e com ausência de luz direta.
*
Profilaxia: 
-usar calçados
-lavar adequadamente os alimentos consumidos crus
-melhorar os hábitos de higiene pessoal
-tratar indivíduos infectados
-saneamento básico
-educação sanitária
*
Diagnóstico:larvas de S. stercoralis podem ser pesquisadas em:
Fezes (larvas rabditóides): utilizar o método de Baerman-Moraes.
Secreção pulmonar (larvas filarióides): pesquisa das larvas através de exame direto do escarro ou lavado broncoalveolar.
Métodos imunológicos: ELISA, Imunofluorescência Indireta  detecção de anticorpos.
*
Tratamento:
Tiabendazol: 50 mg/Kg/dia, durante 3 dias.
Albendazol: 400mg/dia, durante 3 dias.
- Ivermectina: 200 g/Kg, dose única.

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