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Cirurgias de Intestino Grosso e Delgado Intestino Delgado: Enterotomia: abertura Enteroectomia: retirada Ressecção e Anastomose intestinal (enterectomia): remove e une os segmentos Enteroenteropexia Anteropexia: fixação, para evitar recidiva na intussuscepção. Sinais Clínicos: Vômito Diarreia Anorexia Depressão Perda de peso Dor abdominal. Diagnostico: Anamnese; Sinais clínicos; Imagem (Rx, Us, endoscopia); Laboratoriais; Laparotomia, biopsias; Camadas: Mucosa: barreira que separa o lúmen da cavidade abdominal, camada mais interna que faz secreção e absorção de substancias. Submucosa: é a que da mais resistência a sutura, força mecânica. Muscular: motilidade Serosa: selagem rápida, cicatrização. Princípios da cirurgia Intestinal: Correção hídrica, acido básica e eletrolítica. Estabilização, esperar as vezes 24h, risco de necrose isquêmica. Diagnostico precoce Ruptura, perfurações, vólvulo(emergência). Observar fatores sistêmicos. Aproximação precisa (isolado, usa aproximação direta borda com borda). Avaliação da viabilidade intestinal (coloração, textura, peristaltismo, pulso, sangramento). Cicatrização ideal exige um bom suprimento sanguíneo. Alça hiperemica e fibrina, em resposta a inflamação. A fibrina é liberada para isolar e selar cicatriza qualquer coisa que esta anormal na cavidade. Padrão de sutura: Sutura de Gambee Ponto Isolado Simples de aprox. direta (aposição) Fio: monofilamentar absorvível (Monocryl) Indicações: Obstruções: corpos estranhos e massas. Traumatismos: perfuração, isquemia. Mal posicionamento: torções, intussuscepção. Infecções: fungicas. Procedimentos de diag. : biopsias, culturas. Suporte nutricional: sondas. ENTEROTOMIA (Abertura) Incisão: região ou borda antimesentérica (pela intensa vascularização). Indicação: biópsias, remoção de corpo estranho, exame luminal. Faz incisão em elipse ou longitudinal. RESSECÇÃO E ANASTOMOSE (retirada do segmento alterado) Remoção de segmentos: necrosados, isquêmicos, ulceras, neoplasias, intussuscepções irredutíveis. Usar clampes intestinais, colocar compressa úmida, fazer ligadura o mais próximo possível do segmento intestinal e sempre omentalizar, usa ponto continuo simples.Ulceras intestinais: frequente na região cranial e duodeno. Cicatrização do Intestino Delgado Bom suprimento sanguíneo, aproximação precisa da mucosa, mínimo de traumatismo possível. Serosa, omento e fibrina, facilitam a cicatrização, pois tem um bom suprimento sanguíneo, além de suporte e resistência. Sutura: PIS, padrão de aproximação direta (inversoras e eversoras) Fio: absorvível monofilamentar (monocryl) Cuidados Pós Operatório. Hidratação Analgesia Alimentação: fornecer para manter a motilidade, reintroduzindo aos poucos, alimento leve e de fácil digestão, com níveis baixos de gordura. Sondas. Cuida com ileo paralitico. ATB: por causa da peritonite (sulfa trimetoprim, cefalexina) Complicações: Choque Vazamento Íleo paralitico Deinscência Perfuração Peritonite Estenose Obito Sindrome intestino curto: resseccionar até 80%. Ocorre falta de absorção, o alimento não chega totalmente digerido, então terá diarreia, anemia e anorexia. Alimentar sempre o animal com alimentos de fácil digestão. Corpos Estranhos Intestinais. Conceito: objetos ingeridos que podem causar obstruções (completas ou parciais). Ossos, bolas, brinquedos, pedras, panos, caroços, objetos lineares. Obstruções parciais: passagem limitada de fluido/gás. Obstruções totais: mais graves, distensão oralmente a lesão. Obstruções Proximais: Sinais mais agudos e graves. Maior desidratação. Desequilíbrio eletrolítico, choque. Vômitos persistentes. Hipovolemia grave – óbito Obstruções Distais: Sinais indiciosos – vai e volta Anorexia Vômitos ocasionais Dias ou semanas Perda de peso gradual. Corpo Estranho Linear O fio fica preso na base da língua, piloro, dificilmente vai causar obstrução completa. Nunca puxar um corpo estranho linear, o cardia não permite que volte, vai ocorrer peristaltismo prolongado - laceração da mucosa e borda mesentérica levando a peritonite e óbito. Fazer exame da cavidade oral sempre – inspecionar . Se o animal estiver muito mau, fazer cirurgia. SC: não quer comer, come muito pouco. Nunca fazer uma única incisão e puxar, sempre fazer varias incisões e remover a linha segmento por segmento. Pois a linha já esta fazendo muita tensão no intestino delgado. Neoplasia. Tumores que surgem da parede intestinal, glândulas ou vasos associados. Obstrução mecânica Adenocarcinomas (infiltrativos, ulcerativos e proliferativos) e linfossarcomas. tto de escolha: ressecção cirúrgica prognostico favorável com excisão completa de pólipos e benignos. INTUSSUSCEPÇÃO Encaixe ou invaginação de um segmento intestinal no interior do lúmen de um segmento adjacente. As mais comuns são ileocólicas e jejuno-jejunais. Causa: aumento do peristaltismo (parvovirose, verminoses, enterites). Corpo estranho, massa, alterações dietéticas, obstrução parcial ou completa. Fisiopatologia: obstrução parcial pressão intraluminal edema, isquemia fibrina sela camadas intestinais necrose desvitalização peritonite (casos graves). SC: vômito, diarreia, depressão, dor abdominal, e quando é aguda, traciona e desfaz mas pode recidivar. Sempre tentar desfazer primeiro e depois cirurgia. Se tem resistência fazer ressecção e anastomose. Sempre palpar e a US define o diagnostico, ou laparotomia. TTO: redução manual percutânea, maioria requer redução cirúrgica, mas deve investigar as causas antes. INTESTINO GROSSO Colectomia (remoção do colon) Tiflectomia (remoção do ceco) Colopexia (fixação do colon) Colostomia (abertura do colon, fecha o reto e faz anastomose) Indicações: lesões que causam obstruções, perfurações, inercia cólica (fecaloma),ou inflamação cólica. Causas: tumores, intussuscepções e massas granulomatosas. SC: Tenesmo Disquesia Hematoquezia Muco fecal. Dor abdominal Fecalitos Prolapso retal Diarreia e vomito Diagnostico: RX, US Endoscopia Biopsia Exames laboratoriais Pré-cirurgico: Colon – bactéria 10 na sexta gramas de fezes, fazer ATB pois a quantidade de bactéria é bem maior que no ID. Alto risco de contaminação (aeróbios e anaeróbios G-) Realizar esvaziamento mecânico antes que qualquer cirurgia de IG Jejum solido 24h prolongado. Laxantes, enemas e cartaticos: óleo mineral e lavagem, mas não realizar próximo a cirurgia. Princípios cirúrgicos: Redução do numero bacteriano com jejum, preparação do colon e ATB. Avaliação da viabilidade intestinal Bom suprimento sanguíneo Mínimo trauma Boa aproximação de mucosa Submucosa em todas as suturas Omento e remendo de serosa Troca de instrumental Incisão: borda anti mesentérica Fio absorvível monofilamentar. Cicatrização IG: mais retardado que ID, pois a força tensil é menor, circulação colateral é fraca, passagem do bolo fecal = pressão intraluminal. Cuidados Pós Operatório. Hidratação Analgesia Alimentação: fornecer para manter a motilidade, reintroduzindo aos poucos, alimento leve e de fácil digestão, com níveis baixos de gordura. Sondas. Palpação abdominal Temperatura. ATB: por causa da peritonite (sulfa trimetoprim, cefalexina) Complicações: Choque Vazamento Hemorragia Deinscencia Perfuração Incontinência Estenose Obito COLOPEXIA (fixar na parede) Utilizada para criar aderências entre camada serosa e a parede abdominal. Indicada: prolapso retal, em caso de diarreia crônica (verminose). Incisional: incisão na serosa e muscular, utilizando sutura em 2 padrões. Não Incisional: apenas sutura, sem incisão. Prolapso retal: Colopexia É uma protrusão de mucosa retal do anus. Causas: parasitismo, enterite, tumor, hérnia perineal, tenesmo. As vezes com o próprio dedo consegue reduzir, fazer compressas de agua fria, sempre depois de recolocação ou cirúrgica, fazerbolsa de tabaco que auxilia no tratamento. Sempre deixar um orifício pra que ele consiga defecar. RESSECÇÃO E ANASTOMOSE COLICA: Indicações - excisar massas colonicas, megacolon menos comum traumatismo, perfurações intussuscepções. No pós operatório: fezes moles, defecação com maior frequência. TIFLECTOMIA (remoção cecal) Indicação: impactação, perfuração, inversão, neoplasia, inflamação. RESSECÇÃO RETAL Indicação: neoplasia, necrose, estenose, traumatismo (prolapso, fistula ou divertículo). Abordagem Ventral ( acesso pela pelve) Sinfisiotomia: fazer secção da sinfese pélvica e abrir para acessar o reto. Abordagem Anal Osteotomia púbica: quando pólipos pedunculados pequenos, problemas de incontinência, por que lesiona o esfíncter anal. Usar gelo e açúcar cristal para diminuir edema. SACULECTOMIA ANAL Indicação: remoção de sacos anais infectados, fistulas, neoplasias. SC: Perseguição da cauda; Lambedura, dor; Descarga perneal fétida; Nem sempre: tenesmo, disquezia, hematoquezia, constipação. Diagnostico: principalmente exame físico. Impactação: saco distendido, difícil compressão. Saculite anal: dor palpação, secreções liquidas. Abscedação: saco distendido, exudato purulento. Ruptura do saco anal: trato drenante Tecnica aberta: Localiza o óstio e secciona tudo. Faz ressecção do musculo esfinctérico Mas pode ter risco de incontinência. Tecnica fechada: É mais usada Vantagem: não secciona o musculo esfíncter externo. Sempre achar o óstio de abertura. Com um cateter introduzir dentro do saco, uma pomada e isola o saco anal que fica mais fácil de remover. Cirurgia do Trato Urinário Pré-operatório: Avaliar a função renal: exames: ureia, creatinina, urinalise, hematócrito, proteínas, eletrolítico. Hidratação do paciente. Apresentam-se indícios de IRA ou IRC. Ver produção, debito urinário (1-2ml/kg/h) Pressão arterial (45% do DC vai para o rim) ECG (excesso de potássio da parada cardíaca). Eritropoietina. Uremia: sangramento, fragilidade eritrocitária (leva hemorragia maior). ATB para evitar infecções, fazer cultura urinaria, e antibiograma, pacientes nefrotóxicos: sulfas e tetraciclinas. Pouca ou nenhuma lesão: amoxicilina e ampicilina. CALCULOS RENAIS E URETRAIS Estruvita é o mais comum. Fatores predisponentes: pH urinário, infecções do trato urinário, aumento das concentrações de cristais, dieta, raça, anormalidades metabólicas. SC: infecções recidivantes, hematúria, dor, uremia (anorexia, depressão, desidratação, vomito), obstrução urinaria ou não, pielonefrite. Diagnostico: RX(radiopaco) e US TTO médico: descobrir o tipo, descobrir a causa, corrigir as alterações metabólicas. Cuidado reduzir o tamanho e causar obstrução uretral. TTO cirurgico: Nefrectomia, nefrotomia, ureterotomia. Estabilização pré-cirurgica com uso de ATB. Fluidoterapia Avaliação do rim contralateral. Explorar todo sistema urinário pra ver se não tem mais cálculos. Sempre fazer analise do calculo. E para evitar recidivas utilizar dietas recomendadas. Estruvita: acidificação do pH urinário, usar dietas comerciais – Urinale da royal. Administração de vitamina C – acidifica a urina. Fazer urinalise e avaliar o pH urinário. CISTOTOMIA (remoção de cálculos, neoplasias e reparo de ureteres ectópicos) Incisão: na parte ventral ou dorsal da bexiga, no local menos vascularizado de preferencia. esvaziar a bexiga; sutura em dois planos: inversão e aposição; fio absorvível monofilamentar (poliglactina 910 – vicryl); URETROSTOMIA .... Vantagens: Diâmetro uretral maior, Uretra mais superficial, Menor tecido cavernoso. URETROSTOMIA ... Problemas: Estenose pós operatória; O animal continua com dificuldade de urinar. Queimaduras pela urina, hemorragia, maior tensão. PENECTOMIA (gatos) Evitar recorrência de obstrução em machos. Tratar obstrução que não pode ser eliminada por cateterização. Estenose pós-obstrução e cateterização. Cuidados Uretrostomia e Orientações Estenose, queimaduras pela urina, incontinência. Fluidoterapia – diurese (obstruções e coagulo) Alimentação adequada, agua. Cuidados com contaminação e deincencia. Calculos vesicais: Estruvita: fosfato amônio de magnésio Oxalato de cálcio Urato em dálmatas SC: polaciúria, estranguria. Diag: dificuldade de progressão da sonda, Rx, TTO médico: descompensação vesical, retroidropopulsão. TTO cirurgico: Cistotomia Controle pós operatório: Monitorar pH, cristaluria; Dieta para evitar recidiva Fazer analise dos cálculos. Cuidados no pós-operatório: Hemorragias, uruperitonio Hidratação – equilíbrio hidro eletrolítico Estenoses, obstruções. Colar elisabetano (sondas) Debito urinário IRA Analgesia (dipirona, Tramal) ATB (amoxicilina, sulfa trimetoprim) Complicações: Incontinência, Deinscencia Estenose Vazamentos Infecções Hematúria Contaminação, Necroses Ortopedia Fratura: é uma solução de continuidade, completa ou incompleta, em estruturas ósseas ou cartilagens, provocadas por um agente físico ou patológico. Foco da fratura: é o conjunto de tecidos lesados em consequência da fratura, nervos, tendões, vasos, músculos e ligamentos. Finalidade do tto: uso do membro afetado o mais rápido possível. O membro deve estar reduzido ou o mais próximo do normal. Paciente politraumatizado: Condução inicial: Realizar exame físico geral (palpar todo o corpo do paciente) Liberação de vias aéreas superiores. Controle da hemorragia e edema (crânio e coluna) Avaliar se tem lesões (SN, SR, SC) Controlar a dor. Estabilizar o paciente (fluido, O2, talas) 2-4 dias e depois da cirurgia. Radiografia. SC de fraturas: Desvios anatômicos; Inchaço; Claudicação; Crepitação; Dor; Relutância em se movimentar; Presença de escoriações; Sangramentos, hematomas, secreções. Sempre realizar o exame físico e neurológico completo! Diagnóstico: exame clinico: palpação, crepitação, instabilidade. RX: sempre em 2 posições: latero-lateral e antero-posterior Imobilização temporária: faz uma tala apenas para conforto. Usada antes da cirurgia; Com objetivo de prevenir maiores danos aos tecidos adjacentes Redução do edema, pois auxilia na drenagem linfática, venosa e redução de edema. Conforto do paciente; Acolchoamento; Pode deixar até entrar em cirurgia, pois diminui a contratura muscular. Causas de fraturas: Fratura por trauma: direto (coice) ou indireto (alavanca); Fratura por estresse: cães de corrida e equinos de corrida. Fratura patológica: tumores ósseos. Fratura por deficiência nutricional: ossos frágeis (osteodistrofia – galho verde) Classificação das fraturas: Conforme localização anatômica. Conforme direção da linha da fratura. Conforme o comprometimento dos tecidos moles. Conforme as extnções das lesões ósseas. Conforme estabilidade (estáveis ou instáveis). Conforme o deslocamento dos segmentos ósseos. 1 – conforme a localização anatômica: Serve para decidir qual tratamento usar. Se a fratura ocorreu no segmento epífise proximal, diáfise ou segmento epífise distal. 2 – conforme a direção da linha da fratura. Transversal: ângulo de 90º com o eixo Obliqua longa: quando o comprimento da fissura é maior 2x a largura do osso. Obliqua curta: quando o comprimento da fissura é 1x a largura do osso. Espiral: giro em torno do próprio eixo. Cominutiva redutível: quando consegue estabilizar (menos que 2 ossos fragmentados) Cominutiva não redutível: não consegue estabilizar, é difícil juntar todos os ossos pela quantidade de fragmentos. 3 – conforme o comprometimento dos tecidos moles. Fechada ou simples; Aberta ou exposta; Grau de exposição: Grau 1: fácil de tratar (saiu e voltou), fixador esquelético externo como tto Grau 2: não expõe, mas tem trauma tecidual. Grau 3: muita fratura e muita exposição óssea, chance maior de complicação, tto fixador esquelético externo. No caso de necrose, cuidar com osteomielite, remover todo tecido desvitalizado.Problema: encurtamento do membro; Solução: colocar uma prótese; TTO: fixação esquelético externo; 4 – conformo a extensão das lesões ósseas. Fratura completa: cortical a cortical; Fratura incompleta: sem continuidade total, em talo (galho verde), fissura. 5 – conforme a estabilidade. Estáveis: usa-se tala (quando consegue fazer a redução, a ranhura fixa e fica certo) - transversais e obliquas curtas. Instáveis: não consegue fazer redução, não usa tala (obliqua longa, espiral, cominutiva redutível e não redutível). 6 – conforme o deslocamento dos segmentos osses. Impactada: compactação dos segmentos entre si acontece principalmente no disco de crescimento. Por avulsão: em regiões de tendões e ligamentos, onde tem tração muscular. Depressão ou afundamento: crânio e costela. Articulares: Salter Haris Fraturas articulares: classificadas com salter, o tratamento é cirúrgico e não se usa talas. Modificação das fraturas nas regiões epifisárias, na região do disco de crescimento. Forças Atuantes nas Fraturas. (usar um implante que anule a força que esta agindo na fratura) Rotação: o osso rota no próprio eixo. Envergadura ou flexão: o osso ou curva é a única força que a tala anula. Compressão axial: os segmentos das fraturas escorrem um sobre o outro (fraturas obliquas), não pode usar pino intramedular. É muito importante saber a força que esta atuando na fratura, para escolher o melhor método de fixação. Pino e Tala: anula apenas a força de flexão. Placa: anula todas as forças. Princípios para o tratamento das fraturas. Redução anatômica dos fragmentos. Fechada: sem intervenção cirúrgica, pode ser feita por palpação (radio/ulna, tíbia/fíbula) Aberta: tratamento cirúrgico. Fixação estável: é o ideal, deve-se anular todas as forças atuantes. Preservação do aporte sanguíneo: mínimo de trauma possível. Técnica cirúrgica visa preservar o aporte sanguíneo. Quando diminui trauma tecidual mais rápida é a cicatrização. Técnica cirúrgica atrumatica. Mobilização ativa, precoce e sem dor dos músculos adjacentes. Apoio precoce é muito importante, pois o membro em desuso causa uma cicatrização inadequada. Placa – fixação estável, cicatrização primaria, sem formação de calo ósseo. Anula todas a as forças e é a melhor opção. Cicatrização óssea ocorre no sentido longitudinal depois de 30 dias. É obrigatório RX controle. Considerações gerais sobre a redução. Contração dos músculos opositores: fazer imobilização temporária ou entrar em cirurgia o quanto antes. Tração causada pelo espasmo: desloca cada vez mais os fragmentos, usar bloqueador neuromuscular. Tempo para redução: quanto mais rápido melhor, ideal até 5 dias após, no primeiro dia não se corrige. Complicações nos tecidos moles: pode danificar a circulação. Enrijecimento das articulações: articulação em desuso. Reparo das fraturas Fraturas instáveis: escolher o melhor método que anula todas as forças da fratura. Não consegue reduzir, não usa tala. Fraturas estáveis: simples de tratar, pode usar tala para reduzir. Fragmentos se interdigitam após redução e resistem. Requer fixação apenas para prevenir angulação. O fêmur e o úmero não se usam tala. COAPTAÇÃO EXTERNA OU TALAS Indicação: fraturas estáveis (transversa e obliqua curta), não expostas, com pouco ou sem cisalhamento (movimento lateralizado). Complicação: deslocamento de fratura, lesão de pele, adaptação do animal. Regra do 50%: mínimo de 50% de contato das duas estruturas fraturadas. Trocas semanais (cada 7 dias) Funções: Proteção Absorção de material drenado Compressão de tecidos moles Estabilização A escolha da utilização depende da força atuante, e da cooperação do paciente e proprietário. FIXAÇÃO ESQUELETICA EXTERNA Indicação: Fraturas estáveis e instáveis Fraturas expostas Fraturas por projetil (fragmentadas, contaminadas) Fratura cominutiva União retardada ou não união Estabilização trans articular Fraturas mandibulares Artrodese (quando imobiliza uma articulação definitivamente, impedindo o movimento total) Ocorre a formação de biofilmes que se formam sobre os implantes e dificulta a ação dos ATB. Vantagens: Mínima lesão aos tecidos moles e a vascularização. Amplo espectro de indicações. Fraturas reduzidas por método fechado ou aberto Bem tolerado Redução aberta com mínima abordagem. As feridas são acessíveis para curativos. Não disseminam contaminação. Compatíveis com outros métodos Custo razoável e uso precoce do membro. Método fechado: reduz fechado, sem abrir o foco da fratura. Fratura de úmero e fêmur não adianta. Método aberto: abre, localiza o foco da fratura e faz a redução. Por que pinos tortos: por que se deve coloca-los sempre em posição diferente, para evitar a mobilidade do implante. Evitar o afrouxamento dos pinos. Goniômetro: mede o ângulo da articulação. Quando colocar fixador externo na boca: em fraturas de mandíbula. Cuidar com a raiz dentaria, desviando o máximo possível, pois pode amolecer e vir a cair os dentes. FIXAÇÃO INTERNA DE FRATURAS Placas Parafusos Pinos intramedulares Hastes bloqueadas Suturas osseas (cerclagem) 1 – PINOS INTRAMEDULARES. Método simples, custo baixo e fácil colocação. Neutraliza a força de flexão ou envergadura, porem não impede a força de tração. Calibre do pino: olhar o diâmetro do canal medular, e usar um pino que atinja no máximo 70% do diâmetro do canal medular. Tipos: Pinos de Steinmann (longos e calibrosos) Pinos de Rush (finos e maleáveis) Pinos de Kirschner (curtos) Pinos intramedular bloqueado Pinos de Steinmann Vantagens: Facilidade e rapidez na colocação. Exposição mínima ou nenhuma do local da fratura. Requer menor conhecimento técnico e equipamentos Mínimo efeito na placa epifisária Não impede bloqueio da placa epifisária Desvantagens: A única força que impede é a de rotação. Estabilidade rotacional e migração. Pinos de Rush: Indicado para fraturas epifisárias, fratura em disco de crescimento. Fixação tipo mola Ponta deslizante e gancho Tem vários pontos de apoio, ajuda a estabilizar a fratura. Pinos de Kirschner São pequenos Indicados para fraturas epifisárias, condilares, bandas de tensão. Cuidar com pacientes jovens, pois pode ter um desvio ósseo no disco de crescimento. Pinos Intramedular Bloqueado. Calibroso Presos por parafusos Indicada em fraturas de diáfise Vantagens: bloqueia todas as forças resiste ao encurtamento axial, angular. Fraturas cominutivas. Difícil quebrar, pois é muito calibroso. Desvantagens: Instrumental especifico Alto custo Limitado em fraturas de terço médio de diáfise. Tratamento pós operatório: avaliação radiográfica imediata analgesia restrição física (mas que não impeça o apoio) remoção das suturas, reavaliação e exame local em 7-10 dias. Remoção do pino: animal jovem não precisa remover. O ideal, depois que cicatrizar é remover, para evitar tumores. Deve ser retirado se foi mau colocado, infecção óssea, migração. FIOS METALICOS – CERCLAGEM Método auxiliar na estabilização Cerclagem (se movimenta) ou hemicerclagem (não se movimenta) Geralmente associada a outros implantes. Fios de aço Vantagens: Versatilidade, Facilidade de uso; Baixo custo; Não impede a irrigação sanguínea periosteal. Fraturas obliqua longa: a tendência é estabilizar Fraturas em espiral, múltiplas, e em fissuras. Sinfese mandibular: faz um cerclagem ao redor da mandíbula. Casos de atropelamento, gatos (queda). Faz primeiro radiografia e depois cirurgia. Fratura transversa usar: placa, pino, tala, fixador esquelético externo. Tempo de cerclagem: 30 dias em média. Cerclagem: passa por toda circunferência do segmento ósseo. Hemi-cerclagem: não abraça totalmente, impede a rotação do segmento. PLACAS E PARAFUSOS OSSEO Indicação: estabilizam a grande maioria das fraturas. A placa causa muito trauma tecidual. A placa tem pouca deposição detecido mineral e colágeno. Colocar 2 parafusos para sustentar, o ideal é 3 para uma maior fixação. Não colocar parafuso no foco da fratura O parafuso que atinge a placa tem que passar pelas 2 corticais para dar sustentação. A placa precisa ficar no paciente por 4-5 meses. O fixador esquelético esterno fica de 30/35 dias é já da para remover. Vantagens: Conforto pós-operatório Uso precoce do membro Fixação rígida Resiste a todas as forças Pode ser associada a outros implantes Desvantagens: Treinamento Equipamento especial Alto custo Em caso de osteomielite, remove o implante do local sempre. Deve remover a placa e colocar o fixador esquelético externo, pois tem mínimo contato ósseo. Entra com ATB (no mínimo 30 dias, tem casos que anos). Pós operatório de placas: 4-5 meses para remover Analgesia (opioide, AINES, ATB) Estimulo precoce do membro (lento e gradativo) Evitar atividade excessiva nos primeiros dias. RX pós-operatório imediato Indicação para remoção de placas: Não funcionais e desconforto do animal (lambedura) Condutor térmico Osteoporose Ossos longos em animais jovens Irritação Infecção Cuidados gerais: Escolha do implante ideal para aquela fratura. Técnica correta com mínimo trauma Analgesia, AINE, ATB (amixilina + clavulonato – usa mesmo que não tenha contaminação, por 7 dias. Cefalexina. Gentamicina – direto no foco da fratura. Fisioterapia (pode começar imediatamente pós-cirurgia, o gelo reduz a inflamação no pós, por 15 min de 3-4 vezes ao dia). Cuidar com a contaminação (osteomielite) Repouso. Migração Atrofia muscular Lesões neurológicas Radiografia controle – no pós imediato depois com 30 dias. Não união ou união retardada (casos de infecção óssea ou instabilidade) deve trocar o implante. Afecções Articulares Artrite: inflamação de uma articulação. Artrose: afecção degenerativa não inflamada de uma articulação. Osteoartrite/osteoartrose: degeneração progressiva e lenta da cartilagem articular com formação de osteófilos. SC gerais: Dor articular, claudicação, intolerância ao exercício. Assimetria muscular Aumento articular (mais na fase aguda) Alteração da amplitude e movimento Instabilidade (teste de gaveta) – ruptura de ligamento cruzado. Crepitação. Diagnostico geral: Avaliação clinica e exame ortopédico. Imagem: RX (é suficiente para diagnostica artropatias) US (joaelho, para ver se tem ruptura de ligamento cruzado) Artroscopia (avaliar o liquido sinovial) Tomografia Artropatia degenerativa (osteoartrite/osteoartrose) Fatores predisponentes: Congênito: defeitos conformacionais. Desenvolvimento: displasia coxofemoral luxações congênitas fechamento fisario prematuro luxação patelar Adquiridas (agudas e crônicas): traumas, lesões superfície articular, tendões, ligamentos, meniscos. Incongruência – faz com que a articulação fique frouxa. Cartilagem articular tem 80% de H2O é um grande problema nas degenerações, quase impossível regredir a alteração. Pode amenizar, mas não resolver. TTO clinico: Repouso Redução de peso Fisioterapia e Acupuntura AINES Corticoides (evitar) Carprofeno (indicado em tratamento prolongado) Condroprotetores (acido hialuronico) TTO cirúrgico: Correção do fator desencadeante Artroplastia (remoção de tecidos danificados) Artrodese/prótese usa quando quer evitar amputação. Amputação Neurectomia (grandes) DISPLASIA COXOFEMORAL Distúrbio de desenvolvimento desta articulação, caracterizado por vários graus de frouxidão articular, instabilidade e má formação que geram uma subluxação. Etiologia: herança poligênica associada a fatores ambientais (chão liso, peso, excesso de exercícios). Raças puras de grande porte, predispostas a ter DCF, já da para fazer RX no filhote (3-4 meses), para ver se ele vai ter problema. Quando diagnosticada cedo tem técnicas para prevenir. SC: Claudicação de membros pélvicos - Dor Atrofia muscular dos membros pélvicos Subluxação Crepitação articular Diag: RX – ângulo de Norberg (o animal tem que estar perfeitamente alinhado, anestesia o animal, ângulo de 105º (exame clinico e ortopédico). TTO: depende da idade, dor, grau de displasia e degeneração. Tratar doenças concomitantes. TTO cirurgico: Sinfisiodese púbica. Objetivo: fechamento precoce induzido, aumento da cobertura acetabular – preventivo. Indicação: animais com diagnostico precoce de DCF, idade 3-6 meses, repouso pós operatório. Osteotomia tripla pélvica. Objetivo: cirurgia corretiva, rotação axial do acetábulo, ampliação a cobertura acetabular, prevenção de osteoartrose. Indicação: sinais evidentes de DCF (Rx). Ausência/ mínimo de degeneração articular. Até 10 meses. Denervação coxofemoral. Objetivo: curetagem do periósteo (dorso cranial), remover a sensibilidade articular (dor) acetábulo e íleo. Indicação: osteoartrose (com ou sem alterações concomitantes). Contra indicação: luxação coxo femoral e osteofitos articulares. Técnica simples mais nem sempre funciona. Cuidar com lesão no nervo ciático. Artroplastia excisional da cabeça e colo femoral/ colocefalectomia (remoção da cabeça e do colo femoral). Objetivo: alivio da dor, impedir contato ósseo, formação de uma pseudo articulação fibrosa. Indicação: osteoartrose, necrose asséptica, luxação crônica. Fraturas cominutivas. NECROSE ASSEPTICA DA CABEÇA DO FEMUR. Deficiência na vascularização da cabeça do fêmur. Afeta cães jovens e raças pequenas (York) Doença hereditária. Incongruência articular: aumento do espaço articular. SC: Claudicação progressiva 5 meses de idade Uni ou bilateral: claudicação intercalada ou postura agachada ou de coelho. Dor a manipulação do quadril (extenção e abdução) Crepitação (incongruência articular) Atrofia muscular glútea – eminencia do trocanter maior. Diagnostico: radiográfico. Diminuição da densidade óssea da cabeça e colo do fêmur Deformidade da cabeça femoral, associada a osteofitos periarticulares A velocidade das alterações dependera da precocidade em detectar os SC. TTO clinico: Fisioterapia e acupuntura Repouso 4-8 semanas Terapia de AINES e analgesia. TTO cirurgico: Artroplastia excisional da cabeça e colo femoral – colocefalectomia (único que resolve). RUPTURA DE LIGAMENTO CRUZADO O ligamento cruzado cranial é o principal elemento de estabilidade da articulação femorotibiopatelar. O ligamento se lesiona quando o joelho é rapidamente rotacionado ou quando a articulação se hiperextende forçadamente. Etiologia: traumatismos, degenerações, desenvolvimento SC: Claudicação Dor Instabilidade articular Diagnostico: RX US Artroscopia Tomografia Teste de gaveta e de compressão axial: sedar o animal (quando tem ruptura vê o deslocamento cranial da tíbia em relação ao fêmur) TTO clinico: Menos de 10kg AINES Imobilização Repouso Fisioterapia TTO cirurgico: é o indicado, visam restaurar a estabilidade da articulação do joelho. Reconstituição extracapsular. Objetivo: estabilizar a articulação por meio de intensificação da fibrose periarticular, eliminando o sinal de gaveta cranial. Indicação: pacientes com até 12kg. Reconstituição intracapsular Objetivo: promove a substituição do ligamento rompido por meio da utilização de material autógeno (fascia lata e/ou ligamento patelar), ou sintético (nylon, teflon, fibra de carbono). Previne o movimento de gaveta cranial, a hiperextensão do joelho e a rotação interna da tíbia. Indicação: pacientes com mais de 12kg. LUXAÇÕES PATELARES É o deslocamento da patela medial ou lateralmente apartir do sulco troclear. Considerações: raças miniatura são mais predispostas luxações lateral mais comum em raças grandes, mediais em raças pequenas. Associadas: deslocam medial do quadríceps, torção lateral fêmur, sulco troclear raso, rotação tíbia. Classificação: Grau 1: luxa quando é forçada, mais volta sozinha (leve). Grau 2: luxa manualmente e permanece até ser reduzida pelo examinador ou movimentos deflexão e extensão do joelho. Grau 3: fixa luxada a maior parte do tempo, quando reduzida volta a luxar. Grau 4: luxada permanente, não é possível reduzir. (anormalidades óssea e tecidos moles evidentes). Diagnostico: Claudicação intermitente ou permanente. Perna flexionada Rx Exame clinico e ortopédico. TTO clinico: fisioterapia – grau 1 TTO cirurgico: a partir do grau 2, sintomáticos ou não, claudicação. Trocleoplastia (Ressecção em cunha, em bulbo ou por desgaste) Transposição da tuberosidade tibial. Reforço lateral Liberação do retinaculo Suturas anti-rotacionais Cuidados pós operatório; Gelo por 20 min, 3x ao dia por 3 dias. Rx controle AINES e analgesia Repouso, restrição de movimento, espaço. Fisioterapia e acupuntura Cirurgia da Cavidade Torácica Toracotomia (intercostal, esternotomia) Lobectomia (completa, parcial) Pneumonetomia (retirada do pulmão) Toracocentese Indicação: Lesões traumáticas (peito móvel) Comprometimento respiratório agudo (ruptura de abscessos) Colocação de sonda Neoplasias Torções Cirurgias exploratórias Acessos cardíacos TORACOTOMIA Abordagem depende do processo patológico. Fazer sempre ampla tricotomia e assepsia. TORACOTOMIA INTERCOSTAL Mais utilizada Espaço intercostal entre 4º e 5º (direito ou esquerdo) Utilização dos afastadores de Finochietto ESTERNOTOMIA MEDIANA Permite acesso em ambos os lados da cavidade torácica. Toracotomia exploratória Intactas – 2 ou 3 esternébras craniais ou caudais, para diminuir o risco de não união óssea, evitar dor no pós e cicatrização retardada. Fechamento: estável, evitar pneumotórax, artrose do esterno. Fio de aço ao redor das esternébras é o ideal, tem que ser inabsorvivel, 0,8 mm a 1mm. Complicações: Não união das esternébras, se não fechar precisa abrir novamente. Infecção. Deinscência. Edema. Secreção. TORACORRAFIA Pré colocação de suturas isoladas ao redor das costelas. Fio monofilamentar forte (3-0 a 2) Animais maiores que 30Kg, deve suturar músculos intercostais. Precauções: Insuflação pulmonar antes do fechamento; Toracocentese para restabelecimento da pressão negativa; Rx pós para verificar pneumotórax ou acumulo de liquido; Analgesia (dipirona e tramal); ATB (amoxilina + clavulonato); AINE (meloxicam); Drenos; Bandagem firme, conforto do animal; Quando for fazer o ultimo ponto, avisa o anestesista para inflar o pulmão. LOBECTOMIA PULMONAR PARCIAL Indicação: Lesões que envolvam metade a dois terços periféricos do lobo; Biopsias; Neoplasias; Abcessos; Acesso cirúrgico: 4º ou 5º espaço intercostal ou esternotomia. LOBECTOMIA PULMONAR TOTAL Indicação: Traumatismos; Neoplasia; Torções; Abcesso; Acesso cirúrgico: toracotomia lateral Fios: inabsorvíveis ou absorvíveis Sutura: CS ou colchoeiro horizontal (2 suturas continuas) Cuidados pós operatório: Pneumotórax; Hemorragia; Oxigenação; Contaminação; Esvaziamento do ar; TRAUMATISMO DA PAREDE TORACIA Fratura uma ou varias costelas, dificultando ou até impossibilitando a respiração. Peito móvel – fratura de costela. Rupturas pulmonares, pleurais, musculares. Pneumotórax, hemotórax. Contusões pulmonares. Podem ser fechadas ou penetrantes. Animais jovens mais propensos. Histórico (ausente as vezes). Achados de exame físico: dificuldade respiratória, dor, arritmias cardíacas. Nem sempre há evidencias externas de trauma. Estabilização (fluidoterapia). Suporte ventilatório (oxigenioterapia). Toracocentese (quando necessário). Cuidar com edema pulmonar agudo. Diagnostico: RX (hemorragia x pneumotórax). TTO clinico: oxigênio suplementar, ATB, analgesia. Lado afetado para baixo (peito móvel) FRATURAS COSTAIS TTO cirurgico: Indicado em farturas costais que causam distúrbio na continuidade da parede torácica. Um ponto de fratura na costela*** Cerclagem ou hemi – cerclagem Pino intra medular Toracorrafia da musculatura rompida A maioria das fraturas costais não se meche, deixa cicatrizar sozinha.** PEITO MOVEL Umas ou mais costelas são fraturas, de maneira que o segmento fraturado se movimenta paradoxalmente com a respiração. Mais de um ponto de fratura na costela. Hipoxemia Diminuição da complacência Aumento no esforço respiratório TTO cirurgico: Indicado com há distúrbio de continuidade (concavidade) Tala externa (moldada para o paciente, plastico ou alumínio) Fixação das costelas na tala com sutura LESÕES PULMONARES Podem ser secundarias a fraturas costais. Pneumorrafia Fio absorvíveis monofilamentar (4-0 ou 5-0), agulha atraumática. Sutura de halsted ou cochoeiro + CS Em casos graves: realizar lobectomias (parcial ou total) NEOPLASIAS PULMONARES Primarias (mais raras) x secundarias (mais comuns) Primarias originam-se de tecidos pulmonares Solitárias ou multicêntricas Adenocarcinoma (mais comum) Benignos incomuns (adenomas, mixocondromas) Maioria malignos, altamente agressivos e matastizam rápido. Metástases (próprio pulmão e linfonodos regionais) – carcinoma mamário, carcinoma tireoidiano, hemangiossarcoma, ostessarcoma, carcinoma de células escamosas. SC: 25% assintomáticos. Tosse improdutiva; Dispneia; Hemoptise; Febre; Letargia; Intolerância a exercício; Perda de peso; Anorexia. Diagnostico: Idade média (10 a 12 anos) Boxers Assintomáticos Tosse improdutiva RX e Biopsias TTO cirurgico: lobectomia total ou parcial (parcial apenas quando o tumor estiver na região periférica) Toracotomia intercostal Cuidados: Posicionamento cirúrgico (cuidado com o lado da neoplasia, o lado da massa deixa para cima e depois vira para melhorar a respiração. Monitoração pós-operatória: oxigenioterapia Exercícios leves. Prognostico: bom em primários e solitários. Gatos é ruim TORACOCENTESE COM AGULHA Perfuração cirúrgica da parede torácica para remover ar (pneumotórax) ou fluido (derrame pleural). Para drenagem de efusões pleurais Diagnostico efusão e pneumotórax. Punção 6º, 7º ou 8º EIC – próximo a junção costocondral. Decúbito lateral/ esternal DRENOS TORACICOS Tem que repousar sobre o esterno Indicação: drenagem de derrames pleurais e pneumotórax. Sonda uni ou bilaterais (radiografia) Componentes: sondas (tamanho varia com o tamanho do animal) + conector + seringa ou frasco coletor. Continuas ou intermitentes Incisão cutânea (10º ou 11º EIC) Avanço da sonda subcutaneamente em direção cranioventral. Introdução da sonda na cavidade pleural (criação de um túnel) Cuidado: perfuração do parênquima Fixação com ponto bailarina Cuidados: Fazer curativo, bandagem Rx pra ver posicionamento da sonda Manter sempre a sonda fechada Piotorax – realizar lavagem, quando a solução é muito densa pode usar heparina. Sempre solução aquecida pois eles perdem muito a temperatura. Remoção do Dreno: Quando o derrame atingir 2,2ml/kg/dia Quando a pressão negativa atinge 12/24 horas (pneumotórax) Não há necessidade de anestesia Complicações: Pneumotórax iatrogênico; Colocação e manutenção incorreta da sonda; Infecções pleurais; Obstruções;
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