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Teoria Geral do Processo - TGP

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TEORIA GERAL DO PROCESSO – JURISDIÇÃO 
JURISDIÇÃO - Tem 3 interpretações:
1) PODER : Poder que o Estado tem de impor suas decisões coercitivamente;
Poder de resolver seus conflitos;
 2) FUNÇÃO: O Estado eliminando os conflitos, fazendo voltar à paz social;
Ele vai dizer o que é justo e qual é o direito;
3) ATIVIDADE: O conjunto de procedimentos e trabalhos desenvolvidos pelo Estado para alcançar a pacificação;
CARACTERÍSTICAS DA JURISDIÇÃO
A) CARÁTER SUBSTITUTIVO: O Estado substitui as partes;
 Quem cuida do autor e do réu é o Estado;
 O Estado substitui as partes na solução dos conflitos;
B) INÉRCIA: é parada;
Não toma iniciativa sem ser provocada 
Exceção – Exemplo: Art. 989, CPC = inventário.
C) FUNÇÃO SOCIAL: fazer voltar um convívio pacífico entre os litigantes;
D) LIDE: É um litígio que o Estado deve resolver
São interesses contrariados/ Conflito de interesses entre as partes
E) IMUTABILIDADE / DEFINITIVIDADE: quando tem a decisão do Estado, não pode mais mudar;
Quando o processo já foi decidido pelo Poder Judiciário, não poderá ser revisto por outro poder.
 PRINCÍPIOS DA JURISDIÇÃO
1) INVESTIDURA - Art. 93, CF
Alguém poder falar em nome do Estado;
O Estado exerce a jurisdição por meio de seus órgãos constitucionalmente definidos e essa função jurisdicional é exercida por agentes políticos que preenchem rigorosos critérios legais.
 2) ADERÊNCIA AO TERRITÓRIO / PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE
Base territorial onde um magistrado pode falar em nome do Estado;
Onde o juiz pode dar suas decisões;
O juiz somente pode exercer suas funções no seu território;
O STF pode exercer em todo o território nacional;
SOLUCIONAM PROBLEMAS DO P. DA TERRITORIALIDADE:
A) CARTAS PRECATÓRIAS: o juiz de uma base territorial pede ajuda a algum colega que é de outra comarca;
Juízo deprecante: envia a carta precatória
Juízo deprecado: recebe a carta precatória
B) CARTAS ROGATÓRIAS: quando são mandadas para um juiz do exterior;
C) CARTAS DE ORDEM: utilizada por juízes de hierarquia superior que ordenam a juízes de hierarquia inferior para que pratiquem determinados atos processuais;
Art. 236 e 237, CPC;
3) PRINCÍPIO DA INDELEGABILIDADE
Atos tipicamente jurisdicionais;
Não podem ser delegados, devem ser feitos pelo juiz;
Ex.: Citação; Intimação; Ouvir testemunhas; Sentenciar;
4) PRINCÍPIO DA INEVITABILIDADE
Tem que ser cumprido o que o juiz falar
Tem caráter: - coercitivo
 - obrigatório
 - compulsório
*5) PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE
Art. 5°, XXXV, CF. A lei não excluirá da apreciação do poder judiciária lesão ou ameaça a direito.
Não há assunto que deva ser deixado de fora pelo judiciário;
Art. 140, CPC. O juiz não pode deixar de julgar alegando que não há legislação;
O Estado deve decidir a questão, não se eximindo de sentenciar. (CPC, art. 126)
6) PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL
Art. 5°, XXXVII e LIII, CF
Contrário ao juízo de exceção -> criado especialmente para julgar determinado fato ocorrido. Ex. Tribunal criado para julgar os nazistas.
Tem competência legal para julgar determinado fato;
Não existe 2 juízes naturais, somente 1;
ESPÉCIES DE JURISDIÇÃO - Distribuição do conjunto de processos em determinadas categorias.
1) QUANTO A MATÉRIA
Civil = residual do penal -> o que não for penal vai ser civil
Penal = crimes/comportamentos/contravenções não aceitas na ordem jurídica; o que sobrar é civil.
RESIDUAL: separa um determinado critério, o resto é residual;
Exemplos: Acidente de automóvel – lesão corporal = penal
 - danos causados = civil
Cheque sem fundo – estelionato = penal
 - valor do cheque = civil
Há pontos de contato entre civil e penal, eles se comunicam, não são isolados um do outro.
a) Art. 91 CP = a condenação penal torna certa a obrigação de reprovar o dano (civil).
b) suspenção pré-judicial ( deve ser julgado antes) do processo civil, aguardando o julgamento do penal.
c) suspenção pré-judicial do processo penal, aguardando julgamento do civil.
d) prova emprestada: quando pega uma prova do civil para julgar também no penal.
2) QUANTO AOS ÓRGÃOS JURISDICIONAIS
Jurisdição ESPECIAL – PENAL MILITAR
 - ELEITORAL
 -TRABALHISTA
Jurisdição COMUM – TODAS as outras, menos as da jurisdição especial.
É o residual
Justiça Federal e Justiça Estadual
3) QUANTO À FONTE DE DIREITO
Jurisdição de DIREITO: aplicar o que manda a lei
No civil, é nos casos expressamente permitidos.
Jurisdição de EQUIDADE: art. 59, CP
Aplicar a lei mais justa que conseguir;
Deixar de aplicar a letra fria da lei e aplicar a melhor justiça que conseguir;
Deixar de usar a lei e usar o bom senso;
Civil: nos casos previstos em lei – é exceção
Penal: é a regra – é sempre equidade
Art. 59, CP
Itens analisados para dar a pena > equidade
Culpabilidade
Antecedentes
Conduta social
Personalidade
Motivos 
Circunstâncias
Consequências do crime
4) QUANTO À HIERARQUIA
Jurisdição SUPERIOR = órgãos de 2° grau que se situam hierarquicamente acima dos outros (inferiores) e recebem os recursos destes.
Sua função é de DERROGAÇÃO
Não há vinculação ou obrigatoriedade das decisões do superior em relação a inferior, salvada sempre, a persuasão racional dos juízes.
Jurisdição INFERIOR = órgãos de 1° grau que se situam hierarquicamente abaixo dos superiores.
 PARTICIPANTES NA DISTRIBUIÇÃO DA JUSTIÇA
1) MAGISTRADO – ESTADO/JUIZ
2) MINISTÉRIO PÚBLICO – PROMOTORES
3) ADVOGADOS – PARTES
- São operadores do direito -> intervém na solução dos conflitos 
1. MAGISTRADO
Representa o Estado/juiz
Concurso público, Quinto Constitucional, STF.
Princípio da persuasão racional do juiz
1° grau = juiz (eleitoral, do trabalho...)
2° grau = desembargadores
Tribunais Superiores = Ministro
Imparcialidade= garantias, vedações, suspenção, impedimento, exceções de imparcialidade.
2.MINISTÉRIO PÚBLICO – É uno e indivisível
Representa a sociedade, art. 127, CF
Não pertence a nenhum dos 3 poderes: executivo, legislativo, judiciário
Cada estado tem seu MP
 MP Federal = atua na justiça comum federal
MP tem autonomia/ não pode ser subordinado
Defesa da ordem jurídica – sempre que alguém fizer algo contra a lei, o MP vai agir.
Defesa do regime democrático
 Interesses sociais – Indispensáveis ( direito a vida, saúde...) – difusos e coletivos
 Interesses individuais – quando atinge só uma pessoa
CLASSIFICAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
A)Ministério Público da União = Procurador Geral da República –“comanda” o MP
A1)MP Federal – Atua na Justiça Comum Federal
A2)MP do Trabalho
A3)MP Militar
A4) MP do DF e Territórios – Sistema de justiça do DF
1° - Procurador Geral da República
2° - Procurador de Justiça
B) Ministério Público dos Estados - -Art. 128 CF.
Tem suas funções dentro do estado
Atua na Justiça Estadual
FUNÇÕES DO MP – ART. 129,CF
1) Promover, privativamente, a ação penal – I
2) Interesses difusos e coletivos – ACP -> Patrimônio Público - III
Ex.: muito barulho na rua, carne sem procedência em mercados.
- Princípios da adm. – art.37, CF
3)Defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas. – V
4)Exercer o controle externo da atividade policial – VII
5) É vedado prestar assessoria e representar as pessoas jurídicas de direito público – IX
- Com isso, nasce o Direito Público.
6) Atender (zelar) pelos interesses dos incapazes: idosos, crianças, adolescentes.
MINITÉRIO PÚBLIDO DOS ESTADOS 
Todos os anos, o procurador geral da justiça deve ir à assembleia legislativa e apresentar as atividades feitas naquele ano.
Nas comarcas: promotores de justiça
Tribunais de 2° grau: procuradores de justiça
Ordem: 
1° Proc. Geral da República
2° Proc. de Justiça
3° Promotores deJustiça
3. ADVOGADOS
Representam as partes
Defendem os interesses das partes
Deve ser bacharel em direito e ter passado na prova da OAB
TIPOS DE ADVOGADOS
1) ADVOCACIA PARTICULAR (PROFISSIONAIS LIBERAIS) – EAOAB, Lei 8906/94
Pode advogar em todo o território nacional
Não tem hierarquia entre juízes, promotores e advogados – ninguém manda em ninguém.
São operadores do direito diferenciados com funções diferentes
Trabalha se quer, quando quer e onde quer.
2) ADVOCACIA PÚBLICA
Devem fazer concurso público
União e suas autarquias = Advocacia Geral da União – ABU
Chefe: advogado geral da União
 Estados = Procuradoria Geral do Estado 
Representa os interesses do Estado e suas autarquias
 Municípios = Lei Orgânica Municipal
Em municípios pequenos pode ter assessor jurídico
Dentro da advocacia pública está a:
3) DEFENSORIA PÚBLICA – art. 137, CF
Art. 5°, LXXIV
Advogado público que representa os interesses dos necessitados
Quando não tem defensor público, o juiz nomeia um advogado profissional liberal para representar os necessitados – assistência jurídica gratuita.
4) AUXILIARES PERMANENTES (SERVENTUÁRIOS)
Pessoas que trabalham na distribuição da justiça
São concursados – ingressam com concurso público
Dedicação exclusiva
Ocupam um cargo público criado por lei
São remunerados pelos cofres públicos
Trabalham em: fórum, vara federal, justiça militar...
Escrivão - (chefe de secretaria na justiça federal)
O mais importante dentro do fórum
É encarregado dos autos
Oficial de Justiça – encarregado das diligências externas
Ex. Citar, prender, penhora, busca e apreensão.
Contador – faz cálculo de custos
Distribuidor
Depositário judicial
Administrador – administra a empresa
PARTICULARIDADES DOS SERVENTÁRIOS
Tem fé-pública
As certificações que eles fazem são tidas como verdadeiras até que prove o contrário.
Ex.: registros públicos
5) AUXILIARES EVENTUAIS
Também participam da distribuição da justiça
Eventualmente são chamados para prestar serviços na justiça 
Ex.: - Peritos – não são concursados. / Intérprete – linguagem de libras
6)AUXILIARES EVENTUAIS-EXTRAVAGANTES
Raramente são chamados para prestar serviço/ prestam serviço indiretamente
Ex.: Correios; seguranças.
COMPETÊNCIA
Competência = é a quantidade de jurisdição distribuída por lei a cada juízo.
Jurisdição = poder e dever que o Estado tem para solucionar conflitos
Juiz competente 
Aquele que tem poder legal de decidir determinado processo
Só existe 1 juiz competente
Os Tribunais Superiores (STF) tem competência em todo o território nacional,
Regiões = TRFs
Estados = Tribunais Estaduais – TRE, TRT
Grupo de municípios = 1 ou + municípios
COMO SABEMOS A COMPETÊNCIA DE CADA UM?
Todos os juízos tem definição na lei.
CRITÉRIOS DA DISTRIBUIÇÃO DA COMPETÊNCIA
1)Em razão da MATÉRIA 
Objeto litigioso que está sendo discutido
O assunto do conflito. Ex.: penal militar
2)Em razão do LUGAR
Lugar onde o crime aconteceu
3)Em razão da PESSOA - Partes
São aqueles que têm foro privilegiado
4) Em razão da COMPETÊNCIA RECURSAL
5) Em razão do VALOR DA CAUSA
Poderá ser um critério de determinação de competência
6) FUNCIONAL
Gera a competência originária
Move a causa no Tribunal
Com a quantidade de processo, eles são distribuídos funcionalmente entre os juízes.
A distribuição se fará de acordo com as atribuições de cada magistrado 
TIPOS DE JURISDIÇÃO - CRITÉRIOS
1) COMPETÊNCIA ABSOLUTA- Art. 113, CPC
Está determinada em lei
Não pode ser mudada/modificada por ninguém
É invariável
Prevalece o interesse público
Prevalecem os direitos indisponíveis
É TOTAL no PENAL
No Civil: quase tudo
Ex.: Se um delito aconteceu em Palmitos, quem deve julgar é o juiz de Palmitos.
2) COMPETÊNCIA RELATIVA – Art. 115, II, CPC
Pode ser modificada pelas partes
Prevalece o interesse privado
Só acontece em 2 hipóteses:
A) DIREITOS DISPONÍVEIS – em razão do LUGAR
Civil - (Penal não tem)
Eleição de foro – É um direito disponível
As partes podem escolher o foro (o LUGAR)
É válido quando são direitos civis disponíveis
B) QUANTO AO VALOR DA CAUSA 
A justiça comum tem competência para julgar causas de qualquer tipo de valor
Do mais para o menos (valor), preferencialmente. 
CONFLITOS DE COMPETÊNCIA
A)POSITIVO
Quando 2 ou + juízes se dizem competentes para julgar determinado fato
B) NEGATIVO
Quando, entre 2 ou + juízes, nenhum se declara competente
**Como se resolve o conflito?**
Quem resolve o conflito é o Tribunal Imediatamente Superior
O Tribunal vai dizer 3 coisas:
1°) Qual é o juiz competente
2°) Quais os atos processuais já praticados são considerados válidos e quais precisam ser repetidos
3°) Vai remeter os autos para o juiz estabelecido como competente
DOS CONFLITOS DE JURISDIÇÃO – CPP, art. 113
Conflito é de competência, não de jurisdição.
Jurisdição não tem conflito
CONFLITO DE COMPETÊNCIA - CPC- arts. 951, 953, 957, 66
Se um juiz que for incompetente julgar um caso, o processo não será válido.
Juízo de exceção – será o competente
Todos os tribunais estão estabelecidos em lei
MODIFICAÇÕES OU PRORROGAÇÕES DE COMPETÊNCIAS
A lei admite essas mudanças em alguns casos de maior importância
Crime continuado: sucessão de crimes com diversas competências / diversos crimes dentro da mesma ação.
Competência por:
A)PREVENÇÃO: CPP, art. 70-§3°, 71
Juiz prevento (quem vai julgar o caso) – o que primeiramente tomou uma iniciativa sobre o fato.
B) CONEXÃO E CONTINÊNCIA – art. 55, 56 do CPC.
Matéria Civil
Se tratando da mesma causa com o mesmo autor, é possível mudar a competência para fazer dela 1 processo só e julgar na mesma comarca.
Ex.: Boate Kiss
O Ministério Público é o autor
C) DESAFORAMENTO – CPP, art. 427
Funciona nos crimes dolosos contra a vida (crimes graves), no Tribunal do Júri.
Não tem imparcialidade para julgar, então, a competência vai se desaforar para outra comarca próxima.
AÇÕES NA JURISDIÇÃO PENAL
1) AÇÕES PENAIS PÚBLICAS INCONDICIONADAS
Compete ao MP propor ação penal
Autor: MP
Nome da inicial: Denúncia -> Nome que se dá à peça com a qual o MP inicia a ação penal/ provoca a jurisdição.
Como saber se uma ação é penal pública incondicionada? 
Com o silêncio da CF, se ela nada disser, será ação penal pública incondicionada. / Tá no art. 109, CF.
2) AÇÕES PENAIS PÚBLICAS CONDICIONADAS
A) Representação do ofendido
Ex.: art. 147, CP – ameaçar alguém.
O MP só vai ajuizar uma ação representando o ofendido se ele quiser (manifestar interesse)
B) Requisição do ministro da justiça – art. 138, 145, CP.
Autor: MP 
Nome: Denúncia
3) AÇÕES PENAIS PRIVADAS – 131, 139, 140, CP
Autor: Ofendido – ou quem tenha qualidade para representá-lo.
Nome da inicial: Queixa-Crime – Querelante e Querelado - CP, 145
4) AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSTITUTIVA/SUBSIDIÁRIA DA PÚBLICA – art. 5°, LXIX, CF
O MP pode adotar a ação e tocar adiante
Titular: Ofendido 
Nome da peça inicial: Queixa-Crime
PROVAS
São os meios pelos quais as partes pretendem convencer o juiz de que a sua versão é a verdadeira.
**Regra geral da produção da prova: a quem alegar, compete provar.
O ônus da prova é de quem alega – deve provar
Inversão do ônus da prova – exceção
Objetivo: Salvar o princípio da igualdade
Só nos casos previstos em lei. EX.: Código do Consumidor
CPC, 369 – Todos os meios morais são legítimos para comprovar.
CPC, 374-II, 384, 385, 389, 396, 405, 442, 464
Produzidas as provas, o juiz vai sentenciar
SENTENÇA 
É a decisão
Manifestação do juiz
Se dá de 3 modos:
1. ATOS DE MERO EXPEDIENTE
Designa o dia da audiência, manda fazer cálculos, citar...
2. DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS
Decidem itens do processo, preliminares levantados (ilegitimidade de partes, incompetências de juízo, prescrição...) sem decidir o mérito.
3. DECISÕES DE MÉRITO
É sobre o assunto que está sendo discutido
1° grau de jurisdição: as decisões são chamadas de sentenças
2° grau de jurisdição: acórdãos
Tribunais Superiores: julgados
Passado o prazo, a decisãotransita em julgado.
COISA JULGADA
É a qualidade conferida à sentença judicial contra a qual não cabem mais recursos, tornando-a imutável e indiscutível.
Torna imutáveis as ações do Estado
Formal: refere-se especialmente às interlocutórias
Material: decisão de mérito – questão que foi submetida ao Estado decidir

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