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CARBONO + ÁGUA = O QUE É UM CARBOIDRATO? São poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas, ou substâncias que liberam aldoses ou cetoses por hidrólise. Reação de quebra. GRUPO CETONA CARBO IDRATOS HIDRATOS DE CARBONO GRUPO ALDEÍDO QUAL FUNÇÃO? 1. ENERGIA - Fornece energia para os seres vivos; - Atua como reserva de energia do corpo. 2. ESTRUTURAL - Atua como componentes da célula (membrana e parede celular) - Atua como componentes de esqueleto (exoesqueleto dos insetos). 3. OUTRAS FUNÇÕES - Anticoagulante, adesão, reconhecimento celular e lubrificante. CLASSIFICAÇÃO SIMPLES TAMANHO COMPLEXO MONOSSACARÍDEO É a menor porção de carboidrato chamada de aldoses (aldeído) ou cetoses (cetona). MONOSSACARÍDEOS OLIGOSSACARÍDEOS POLISSACARÍDEO HOMOPOLISSACARIDEO HETEROPOLISSACARIDEO FORMADOS POR APENAS UM TIPO DE MONOSSACARÍDEO. FORMADOS POR DOIS OU MAIS TIPOS DE MONOSSACARÍDEOS. De acordo com seu numero de átomos de carbono são designados trioses, tetroses, pentoses, hexoses ou heptoses. Os monossacarídeos apresentam carbonos quirais (assimétricos) e por isso formam isômeros ópticos. As aldoses e cetoses exibem propriedades típicas de aldeídos e cetonas, como a capacidade de reduzir agentes oxidantes fracos: são chamados açúcares redutores. As ligações entre os carbonos da molécula têm ângulos muito menores. Resultam, então, “dobramentos” da cadeia de carbonos, que aproximam uma das hidroxilas ao grupo carbonila (C = O), tanto nas aldoses como nas cetoses. Esta aproximação propicia a reação entre os dois grupos, resultando em uma estrutura cíclica, encontrada nos monossacarídios com cinco ou mais átomos de carbono. No caso da molécula de glicose, a ligação do carbono 1 é feita, mais frequentemente, com a hidroxila ligada ao carbono 5, formando um anel hexagonal e ficando o carbono 6 excluído do anel (Figura 6.2 a). Na estrutura resultante, o carbono 1 torna-se assimétrico, possibilitando a existência de dois isômeros, nos quais a hidroxila ligada a este carbono pode ficar situada abaixo ou acima do plano do anel; as formas correspondentes são designadas α e β, respectivamente. Na realidade, os átomos que compõem o anel das formas cíclicas dos monossacarídeos não se situam no mesmo plano, como mostrado na Figura 6.2. As moléculas tendem a assumir outras conformações de menor conteúdo energético — a conformação mais frequente da glicose é denominada “cadeira”. OLIGOSSACARÍDIOS São carboidratos formados por um pequeno número de monossacarídeos unidos por ligações glicosídicas. Estas ligações são, teoricamente, formadas entre duas hidroxilas de duas moléculas de monossacarídeos, pela exclusão de uma molécula de água. Assim como a ligação peptídica não se forma diretamente entre dois aminoácidos, a ligação glicosídica não se forma diretamente entre dois monossacarídeos. A ligação glicosídica mostrada é designada α-1,4 por ter sido estabelecida entre o carbono 1, com configuração α, e o carbono 4. Os oligossacarídios mais comuns são os dissacarídios, que incluem a sacarose — formada por glicose e frutose, unidas por ligação α-1,2 — e a lactose, constituída de glicose e galactose, unidas por ligação β-1,4. POLISSACARÍDIOS São polímeros constituídos de centenas ou milhares de resíduos de monossacarídios, mais comumente a glicose. Podem formar cadeias lineares, como na celulose e na quitina, ou cadeias ramificadas, como no amido e no glicogênio. Na celulose, as unidades de glicose são polimerizadas por ligações glicosídicas entre os carbonos 1 (com configuração β) e 4: ligações β-1,4; na quitina, o mesmo tipo de ligações é estabelecido entre resíduos de N-acetil- glicosamina. O amido e o glicogênio contêm cadeias de glicose similares, mas a organização supramolecular das cadeias para formar grânulos é totalmente diferente nos dois polissacarídios. Nas plantas superiores, grânulos de amido são encontrados nas folhas, em cloroplastos, onde ocorre a fotossíntese, e nos tecidos não fotossintéticos, em organelas especializadas, denominadas amiloplastos. Alimentos importantes para os seres humanos são constituídos por órgãos de armazenamento de amido das plantas cultivadas, tais como as sementes de cereais (arroz, milho, trigo etc.), tubérculos e raízes (batata, mandioca etc.) e feijões e ervilhas. As cadeias de glicogênio assemelham-se às da amilopectina, embora sejam mais ramificadas. A molécula de glicogênio assemelha-se a uma esfera, composta por camadas concêntricas de cadeias ramificadas, basicamente, e de cadeias lineares periféricas; são no máximo 12 camadas e, em média, sete. O glicogênio é armazenado nas células animais como grânulos citosólicos, que constituem unidades funcionais dinâmicas: as enzimas necessárias ao seu metabolismo associam-se aos grânulos ou deles se dissociam, dependendo do conteúdo celular do carboidrato. Figura 6.5 a) Cadeia de amilopectina, com duas porções lineares e uma ramificação. Os resíduos de glicose das extremidades não redutoras estão assinalados em cinza; aquele que inicia a ramificação, em vermelho, e o resíduo da única extremidade redutora, em azul. b) Modelo bidimensional da estrutura do glicogênio, mostrando apenas 5 camadas concêntricas de cadeias de glicose. A estrutura de cor verde simboliza a glicogenina O amido é o carboidrato mais abundante da dieta dos seres humanos, seguido por sacarose e lactose. Consequentemente, o principal produto da digestão dos carboidratos é a glicose, secundada por pequenas quantidades de frutose e galactose. Carboidratos componentes de fibras dietéticas, como a celulose, por exemplo, não podem ser digeridos pelos seres humanos, que não dispõem de enzimas capazes de catalisar a hidrólise das ligações β-1,4 deste polissacarídio. Apesar disto, a presença de fibras na alimentação resulta em efeitos fisiológicos benéficos. As funções dos carboidratos são bastante diversificadas, incluindo a sustentação (celulose nos vegetais, quitina nos animais) e a reserva (glicogênio nos animais, amido nos vegetais), além de poderem estar ligados a lipídios e proteínas, formando os glicolipídios e as glicoproteínas, componentes de membranas.
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