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INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA CINÉTICA DA REAÇÃO Equação de Arrhenius Caracteristicas do modelo de Arrhenius Quanto maior a inclinação da reta maior é a energia de ativação e mais forte a dependência entre a constante de velocidade e a temperatura. Se a energia de ativação for nula, a constante de velocidade não depende da temperatura. Se a energia de ativação for negativa, a constante de velocidade diminui com o aumento da temperatura. 2 Slope = - Ea/R ln A LEVINE, I. N. Physical Chemistry. 6 ed. McGraw Hill – Higher Education. 2009. Ea: Energia mínima que os reagentes devem ter para que se forme os produtos. ln A: Medida de frequência de colisões (independente da energia). e-Ea/RT: Distribuição de Boltzmann; fração de colisões com energia cinética maior que a energia de ativação. A e-Ea/RT: Velocidade das colisões que são bem sucedidas. 3 Equação de Arrhenius Casos em que a relação entre k e T não obedecem o comportamento de Arrhenius, o gráfico de ln k x 1/T não é linear. Assim, a energia ativação obedece a seguinte equação: Caso Anti-Arrhenius 4 ATKINS, P.; PAULA, J. de. Físico-química. Vol 3. 7 ed. LTC – Livros técnicos e Científicos Editora S.A. 2002. O comportamento diferente do de Arrhenius é, comumente, sinal de que um tunelamento quântico está desempenhando um papel importante no mecanismo da reação ATKINS, P.; PAULA, J. de. Físico-química. Vol 3. 7 ed. LTC – Livros técnicos e Científicos Editora S.A. 2002. “ ” Tunelamento quântico O termo tunelamento refere-se a penetração de uma partícula em uma região proibida, ou a passagem de uma partícula por um barreira mais energética que ela. 6 LEVINE, I. N. Quantum Chemistry. 5 ed. Prentice Hall, Inc. 2000. Interpretação dos parâmetros de Arrhenius 7 Energia de ativação (Ea) É necessário considerar como a energia potencial varia no decorrer de uma reação Química: As moléculas devem possuir uma quantidade de energia mínima necessária para que ocorra a reação. Para formar os produtos, as ligações devem ser quebradas nos reagentes A quebra requer energia. 8 ATKINS, P.; PAULA, J. de. Físico-química. Vol 3. 7 ed. LTC – Livros técnicos e Científicos Editora S.A. 2002. Complexo ativado Considere o exemplo: 9 Na molécula de 1-H-isobutônio ocorre um rearranjo em sua conformação, onde a carga positiva é transferida para um carbono secundário, essa estrutura é denominada complexo ativado. A energia necessária para a transferência da carga positiva, é denominada Energia de Ativação (Ea) Quando a molécula tem a Ea necessária, ela vence a barreira e forma os produtos da reação. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-40422000000300011 Complexo ativado 10 Estado transitório, ou fase intermediária, entre os reagentes, no qual o produto final ainda não foi formado. Esse choque efetivo, como qualquer ligação química, precisa de energia. Para sua formação são necessárias: Reagentes iniciarem a reação, com colisões ou rearranjo. Essa colisão na energia de ativação precisa ser mais próxima possível da formação geométrica do complexo; A colisão não pode ter uma energia inferior à energia de ativação. É necessário ser igual ou superior do que a propagada durante a reação. ATKINS, P.; PAULA, J. de. Físico-química. Vol 3. 7 ed. LTC – Livros técnicos e Científicos Editora S.A. 2002. Coordenadas de reação 11 É o conjunto de movimentos, como variações interatômicas e as variações nos ângulos de ligação, que estão envolvidos diretamente na formação dos produtos a partir dos reagentes. LEVINE, I. N. Physical Chemistry. 6 ed. McGraw Hill – Higher Education. 2009. Teoria das colisões 12 Ao entrar em contato os reagentes se deformam e começam a trocar ou perder elétrons, deve-se então considerar os parâmetros já mencionado: Coordenada de reação: variação nas distâncias interatômicas, ângulos de ligação; Complexo ativado: aglomerado de átomos que correspondem à região próxima ao máximo da energia potencial Energia de Ativação: máximo da curva de energia potencial. Estado de transição: configuração crítica dos átomos. ATKINS, P.; PAULA, J. de. Físico-química. Vol 3. 7 ed. LTC – Livros técnicos e Científicos Editora S.A. 2002. Teoria das colisões 13 Uma reação só ocorre se as moléculas reagentes colidem com uma energia cinética no mínimo igual a energia potencial, e elas só o fazem se tiverem a orientação correta. LEVINE, I. N. Physical Chemistry. 6 ed. McGraw Hill – Higher Education. 2009. 14 Fatores que influenciam a velocidade de uma Reação Fatores que influenciam a velocidade da reação 15 Será qualquer fator que puder modificar : - O número de choques por unidade de tempo - A energia de ativação da reação São eles: Temperatura Concentração dos reagentes Superfície de contato Catalisadores ATKINS, P.; PAULA, J. de. Físico-química. Vol 3. 7 ed. LTC – Livros técnicos e Científicos Editora S.A. 2002. Temperatura 16 ATKINS, P.; PAULA, J. de. Físico-química. Vol 3. 7 ed. LTC – Livros técnicos e Científicos Editora S.A. 2002. Concentração 17 ATKINS, P.; PAULA, J. de. Físico-química. Vol 3. 7 ed. LTC – Livros técnicos e Científicos Editora S.A. 2002. Superfície de contato 18 ATKINS, P.; PAULA, J. de. Físico-química. Vol 3. 7 ed. LTC – Livros técnicos e Científicos Editora S.A. 2002. Presença de catalizador 19 ATKINS, P.; PAULA, J. de. Físico-química. Vol 3. 7 ed. LTC – Livros técnicos e Científicos Editora S.A. 2002. Influência da Temperatura na hidrólise do acetato de etila Resultados experimentais 20 Reação 21 http://web.pdx.edu/~wamserc/CH332S96/EXAM%20gifs/F2d.gif Gráfico obtido para cinética à 25 °C 22 Gráfico obtido para cinética à 50 °C 23 Gráfico para a determinação da energia de ativação 24 Cálculos Para Ea 25 Ea = 14252,11 kJ/mol Ea = 3402,34 kcal/mol 26
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