Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* * * SOCIOLOGIA * * * I Fundamentação Teórica * * * CLÁSSICOS DA SOCIOLOGIA * * * KARL MARX Trier, Alemanha 05 de maio de 1818. Londres, Inglaterra, 14 de março de 1883. * * * O Materialismo Histórico Karl Marx, filósofo alemão (1818-1883) Jovem Marx (1841 a 1850): filososfia “A questão judáica (1843); “A ideologia alemã” (1846); Transição (1852 a 1856) “O dezoito brumário de Luís Bonaparte” (1851-1852); Marx maduro (1857 a 1880): economia Grundrisse (1857-1858) “O Capital” (1867-1895) * * * CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE Textos Básicos: 1848 1859 1863 O Manifesto Comunista O Capital Prefácio à Contribuição à Crítica da Economia Política * * * O Materialismo Histórico Marx se preocupava com a sociedade de seu tempo: Os movimentos migratórios do campo para as cidades. A pauperização dos trabalhadores. O crescimento vertiginoso da indústria. E as grandes transformações sociais. * * * O Materialismo de Marx A mudança social é estimulada primeiramente por influências econômicas O homem, para satisfazer suas necessidades, atua sobre a natureza criando relações técnicas de produção. Desenvolve as relações técnicas de produção através do processo de trabalho (força humana e ferramentas) * * * O Materialismo Histórico Na perspectiva de Marx, o fator econômico é de fundamental importância para entender a sociedade e as mudanças que nela acontecem. “A riqueza das sociedades em que domina o modo de produção capitalista aparece como uma ‘imensa coleção de mercadorias’, e a mercadoria individual como sua forma elementar.” “O Capital” * * * SOCIEDADE CAPITALISTA CAPITALISMO: UM MODO DE PRODUCÃO CUJOS MEIOS ESTÃO NAS MÃOS DOS CAPITALISTAS, QUE CONSTITUEM UMA CLASSE DISTINTA DA SOCIEDADE. CARACTERISTICAS FUNDAMENTAIS : PROPRIEDADE PRIVADA DIVISAO SOCIAL DO TRABALHO TROCA DE MERCADORIAS. * * * 1. CONCEPCÃO DA SOCIEDADE CAPITALISTA: forcas de produção, relações de produção, modo de produção, infra-estrutura econômica, super-estrutura política, jurídica e ideológica, Estado, ideologia, classes sociais, alienação ANALISE CRITICA DA SOCIEDADE CAPITALISTA: O PENSAMENTO DE KARL MARX * * * 2. ANALISE DA MERCADORIA: valor de uso e valor de troca, a determinação do valor de troca, os processos históricos de troca, a forca de trabalho como mercadoria, o valor da forca de trabalho, o processo da mais-valia, o fetichismo da mercadoria. ANALISE CRITICA DA SOCIEDADE CAPITALISTA: O PENSAMENTO DE KARL MARX * * * PRESSUPOSTOS PARA O CONHECIMENTO DA SOCIEDADE Conceito de Homem Conceito de História Conceito de Trabalho * * * CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE HOMEM ser de necessidades satisfação das necessidades produção de bens materiais produção de bens materiais TRABALHO * * * O Materialismo de Marx O processo de trabalho dá origem às forças produtivas Forças produtivas geram um determinado sistema de produção (distribuição, circulação e consumo de mercadorias) * * * O Materialismo de Marx O sistema de produção provoca uma crescente divisão do trabalho. A divisão do trabalho pode ser apenas técnica ou incluir a propriedade privada dos meios de produção, separando a sociedade em classes. * * * O Materialismo de Marx A divisão entre proprietários e não-proprietários dos meios de produção leva ao choque entre as forças produtivas e os proprietários e determina a mudança social. “A história de todas as sociedades até nossos dias é a história de lautas de classes” “Manifesto do Partido Comunista” * * * CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE Relações A ) com a Natureza Forças de Produção (instrumentos de produção) B ) dos Homens entre si Relações de Produção (divisão do trabalho) modo de produção + História Capitalista Antigo Feudal = * * * “A história humana é a história das relações dos homens com a natureza e dos homens entre si.” Nesses dois tipos de relação aparece como intermediário um elemento essencial: O TRABALHO HUMANO Assim como Darwin havia descoberto a lei da evolução das espécies, Marx descobriu as leis da HISTÓRIA * * * CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE O conjunto das forças produtivas e das relações sociais de produção de uma sociedade forma sua base ou infra-estrutura que por sua vez é o fundamento sobre o qual se constituem as instituições políticas e sociais. Esta base material é o modo de produção que serve para caracterizar distintas etapas da história humana. INFRA ESTRUTURA Na produção da vida os homens geram outra espécie de produtos que não têm forma material: as ideologias políticas, concepções religiosas, códigos morais e estéticos, sistemas legais, de ensino, de comunicação, o conhecimento filosófico e científico, representações coletivas de sentimentos, ilusões, modos de pensar e concepções de vida. SUPER ESTRUTURA A explicação das formas jurídicas, políticas, espirituais e de consciência, encontra-se na base econômica e material da sociedade, no modo como os homens estão organizados no processo produtivo * * * O Materialismo de Marx A sociedade exibe duas dimensões: a base material (estrutura) e a base ideológica (superestrutura) * * * CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE SUPER ESTRUTURA IDEOLÓGICA POLÍTICA ESTADO JURÍDICA DIREITO FORÇA DE PRODUÇÃO + RELAÇÕES DE PRODUÇÃO (MODO DE PRODUÇÃO) INFRA ESTRUTURA ECONÔMICA IDEOLÓGICA * * * O Materialismo de Marx Infra-estrutura: é a estrutura econômica formada: das relações de produção (na produção e distribuição necessárias ao consumo, o homem relaciona-se com outros homens) (são as forças sociais e políticas) e forças produtivas (são as relações técnicas). * * * CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE RELAÇÕES DE PROPRIEDADE PROPRIETÁRIOS CLASSE DOMINADA CLASSE DOMINANTE PROLETARIADO BURGUESIA NÃO PROPRIETÁRIOS RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO MPC * * * O Materialismo de Marx O conjunto das relações de produção forma o modo de produção: De acordo com o tipo predominante as sociedades formam historicamente os seguintes modos de produção: Comunidade tribal, Sociedade asiática, Cidade antiga, Sociedade germânica, Sociedade feudal, Sociedade capitalista burguesa (comercial, manufatureira e industrial, financeira e colonialista) e Sociedade comunista sem classes. * * * CONSCIÊNCIA EXISTÊNCIA CONCEPÇÃO MARXISTA DE SOCIEDADE SUPER ESTRUTURA IDEOLÓGICA POLÍTICA ESTADO JURÍDICA DIREITO FORÇA DE PRODUÇÃO + RELAÇÕES DE PRODUÇÃO (MODO DE PRODUÇÃO) INFRA ESTRUTURA ECONÔMICA IDEOLÓGICA * * * O Materialismo de Marx - Superestrutura: são as idéias da época. 1º Nível: estrutura jurídica e política: formada pelas normas e leis que correspondem à sistematização das relações já existentes. * * * O Materialismo de Marx - Superestrutura: são as idéias da época. 2º Nível: estrutura ideológica: inclui filosofia, arte, religião etc, justificativa do real, é formada por um conjunto de idéias de determinada classe social (a ideologia dominante é a da classe dominante). * * * O Materialismo de Marx - Sendo a infra-estrutura determinante, toda mudança social se origina das modificações nas forças produtivas e nas relações de produção. * * * O Materialismo de Marx A relação da economia (produção) para com as idéias (superestrutura) não é, porém, determinística e reducionista como à primeira impressão pode parecer; existe uma relação dialética entre essas duas entidades. * * * O Materialismo de Marx “Os homens fazem história, mas não em circunstâncias de sua livre escolha!” “O 18 brumário de Luis Bonaparte” * * * O Materialismo de Marx Fórmula da circulação do Capital: (K) → D = Mp + Maux + Instr + Força de Trab = M M = D’ (K+Lucro) (K comercial) D = D’ (K especulativo) * * * “O modo de produção da vida material condiciona o processo da vida social, política e espiritual em geral” “Não é a consciência do homem que determina a sua existência, mas ao contrário, é a sua existência que determina a sua consciência” “Do mesmo modo que não podemos julgar um indivíduo pelo que ele pensa de si mesmo, não podemos julgar estas épocas de revolução pela sua consciência, mas pelo contrário, é necessário explicar esta consciência pelas contradições da vida material, pelo conflito existente entre as forças produtivas e as relações de produção” “Nenhuma formação social desaparece antes que se desenvolvam todas as forças produtivas que ela contem e jamais aparecem relações de produção novas antes de amadurecerem no seio da própria sociedade antiga as condições materiais para a sua existência” Prefácio à Contribuição à Crítica da Economia Política * * * ANÁLISE DA MERCADORIA O duplo valor dos bens materiais A determinação do valor de troca Os processos históricos de troca A força de trabalho como mercadoria O processo da mais valia O fetichismo da mercadoria Valor de uso Valor de troca * * * ANÁLISE DA MERCADORIA 1 O duplo valor dos bens materiais Valor de uso Valor de troca homem necessidades satisfação produção de bens materiais valor dos bens Utilidade do bem material para o seu produtor Quando o bem produzido não tem valor de uso para o seu produtor e este o coloca no mercado para troca: MERCADORIA Toda mercadoria é essencialmente valor de troca, mas tem embutido nela um valor de uso * * * ANÁLISE DA MERCADORIA 1 2. A determinação do valor de troca O que determina o valor de troca de uma MERCADORIA ? QUANTIDADE ? NECESSIDADE ? FINALIDADE ? EQUIVALÊNCIA (valores iguais) * * * ANÁLISE DA MERCADORIA 2. A determinação do valor de troca trabalho tempo de trabalho necessário para a sua produção * * * ANÁLISE DA MERCADORIA 2 2. A determinação do valor de troca Socialmente Tempo médio Tempo social Tempo de trabalho SOCIALMENTE necessário para a sua produção Trabalho da sociedade: ao trocar as mercadorias, há uma comparação de trabalho humano. Logo toda mercadoria expressa relações sociais Exemplo : compra no supermercado Pacote de arroz = 10 reais O preço é o que aparece. O que significa? * * * “Ao equiparar os seus diversos produtos na troca como valores, os homens equiparam os seus diversos trabalhos como trabalho humano. Não se dão conta, mas fazem-no”. O que é comum a todas as mercadorias não é trabalho concreto de um ramo de produção determinado,não é o trabalho de um gênero particular, mas o trabalho humano abstrato, o trabalho humano geral. * * * ANÁLISE DA MERCADORIA 3 3. Os processos históricos de troca I) Processo Pré-Capitalista a) Processo de circulação simples (troca direta) b) Processo de circulação complexa (troca indireta) II) Processo Capitalista A troca direta não dinamiza a troca Há necessidade de um equivalente geral O processo Pré-Capitalista não tem como objetivo o LUCRO Qual a vantagem ? Dinheiro tem valor de uso ? * * * ANÁLISE DA MERCADORIA O processo pré-capitalista começa com M a mercadoria é produto do trabalho O processo capitalista começa com D Questão Básica De onde veio o dinheiro para o início do capitalismo? Comércio = troca de mercadoria, conquista, pirataria, saque, exploração, suborno, fraude ... o dinheiro é necessariamente produto do trabalho ? * * * ANALISE DA MERCADORIA “Se o dinheiro .... Vem ao mundo com uma mancha congênita de sangue numa das faces, o capital vem pingando da cabeça aos pés,de todos os poros, sangue e lama” (Marx, O Capital, vol 1) * * * ANÁLISE DA MERCADORIA D máquina matéria prima força de trabalho (Capital constante) (Capital variável) M D + No capitalismo a força de trabalho tornou-se uma mercadoria. Antes, o trabalhador era dono de sua força de trabalho: camponeses e artesãos Camponeses = expulsos do campo Artesãos = destituídos de suas ferramentas * * * ANÁLISE DA MERCADORIA 4 4. A força de trabalho como mercadoria Qual o valor desta mercadoria ? a) o valor de uma mercadoria é determinado pelo tempo de trabalho necessário para que ela exista b) ora, a força de trabalho é uma mercadoria c) logo, o valor da força de trabalho é determinado pelos meios necessários para que ela exista d) ora, a força de trabalho não existe desvinculada de seu dono, o trabalhador f) ora, um dia o trabalhador vai morrer g) logo o valor da força de trabalho é determinado pelos meios necessários à subsistência do trabalhador e sua reprodução e) Logo, o valor da força de trabalho é determinado pelos meios necessários para que o trabalhador exista * * * ANÁLISE DA MERCADORIA Enquanto cresce, estuda e trabalha, o homem consome uma certa quantidade de mercadorias, que pode ser medida em tempo de trabalho. MEDINDO ESTE VALOR, ESTAREMOS MEDINDO, INDIRETAMENTE, O VALOR DA FORÇA DE TRABALHO PORTANTO, O VALOR DA FORÇA DE TRABALHO É IGUAL AO VALOR DOS MEIOS DE SUBSISTÊNCIA, PRINCIPALMENTE GÊNEROS DE PRIMEIRA NECESSIDADE, INDISPENSÁVEIS À REPRODUÇÃO DA CLASSE OPERÁRIA Esse valor é pago no salário, que deve dar apenas para o estritamente necessário ao futuro trabalhador. É esse o circulo vicioso do capitalismo, em que o assalariado vende a sua força de trabalho para sobreviver e o capitalista lhe compra a força de trabalho para enriquecer. A razão do circulo vicioso esta no processo de MAIS VALIA * * * ANÁLISE DA MERCADORIA 1. Economistas Clássicos A força de trabalho como criação de valor 2. Marx O trabalho provoca nos objetos uma espécie de “ressurreição” 3. Economistas Clássicos O valor das mercadorias depende do tempo de trabalho gasto na produção 4. Marx Tempo de trabalho socialmente necessário à sua produção tempo médio tempo social 5. O processo da mais valia * * * ANÁLISE DA MERCADORIA Primeiro Modo Hipótese: 08 horas 5. O processo da mais valia Tempo Necessário: o tempo de trabalho necessário para produzir mercadorias cujo valor é igual ao valor da força de trabalho Tempo Excedente: o tempo de trabalho que excede, que vale mais que a força de trabalho: mais valia. O trabalhador, embora tenha feito juridicamente um contrato de trabalho de 08 horas, trabalha 04 horas de graça Mais Valia Absoluta: Se o capitalista exigir aumento das horas, ainda que pague mais, estará aumentando a mais valia: Mais Valia Relativa: Se o capitalista investir em novas tecnologias diminuirá o tempo necessário estará aumentando a mais valia * * * ANÁLISE DA MERCADORIA Segundo Modo 5. Exemplo Produção de um par de sapatos 100 unit de moeda Matéria Prima = Desgaste Instrumentos Salário Diário Como o capitalista obtém o lucro? 5. O processo da mais valia 20 unit de moeda 30 unit de moeda O valor de um par de sapatos é a soma de todos os valores representados pelas diversas mercadorias que entraram na produção Não é no âmbito da compra e venda É no âmbito da produção = = * * * ANÁLISE DA MERCADORIA Nessas 03h o trabalhador cria uma quantidade de valor correspondente ao seu salário Nas outras 06h produz mais mercadorias que geram um valor maior do que lhe foi pago na forma de salário * * * ANÁLISE DA MERCADORIA + salário Meios de Produção 120 30 150 + = + salário Meios de Produção 120 30 390 + = x 03 03 130 = * * * MAIS VALIA Ao final da jornada, o trabalhador recebe 30 unidades de moeda e o seu trabalho rendeu o dobro ao capitalista: 20 unidades de moeda em cada um dos pares de sapato. Este valor a mais não retorna ao operário: incorpora-se ao produto e é apropriado pelo capitalista Assim como um boi produz mais do que consome e enriquece o seu dono, a classe trabalhadora produz mais valia do que consome e enriquece os proprietários dos meios de produção. Os trabalhadores são os bois do sistema capitalista * * * * * * O FETICHISMO DA MERCADORIA FETICHISMO FETICHE FREUD Adoração ou culto de fetiches Objeto animado ou inanimado, feito pelo homem ou produzido pela natureza, ao qual o homem da o caráter de sagrado e presta culto A aplicação do processo de fetichismo ao comportamento individual: fetiches sexuais MARX A aplicação do processo do fetichismo ao comportamento social: a mercadoria e o dinheiro são fetiches (1856 – 1939) (1818 – 1883) * * * O que é MERCADORIA ? Trabalho humano concentrado e não pago. Ao trocar mercadorias, o homem compara trabalho humano. A mercadoria expressa, pois, relações sociais Aparece como uma coisa dotada de valor de uso (utilidade) e de valor de troca (preço) Exemplo de relações: a mercadoria 3,00 se relaciona com a mercadoria sabonete Gessy, a mercadoria 200,00 se relaciona com a mercadoria menino-que-faz-pacotes As coisas-mercadorias começam a se relacionar umas com as outras como se fossem sujeitos sociais, dotados de vida própria: 01 apartamento estilo “mediterrâneo” = um modo de viver 01 cigarro marca X = um estilo de vida 01 calça jeans griffe X = um vida jovem * * * As coisas-mercadorias aparecem como sujeitos sociais, dotados de vida própria e os homens-mercadorias aparecem como coisas A mercadoria é um fetiche no sentido religioso da palavra: uma coisa que existe por si e em si A mercadoria, como fetiche, tem poder sobre seus crentes O FETICHISMO DA MERCADORIA As relações sociais de trabalho aparecem como relações materiais entre as pessoas e como relações sociais entre coisas COMO ENTÃO APARECEM AS RELAÇÕES SOCIAIS DE TRABALHO ? Os homens são transformados em coisas e as coisas são transformadas em “gente” * * * O FETICHISMO DA MERCADORIA trabalhador trabalho proprietário Os homens são transformados em coisas: uma coisa chamada mercadoria que possui outra coisa chamada preço uma coisa chamada capital que possui outra coisa chamada capacidade de ter lucros. Produzir, distribuir, comerciar, acumular, consumir, investir, poupar, trabalhar = funcionam e operam sozinhas, por si mesmas, independente dos homens que as realizam Desaparecem os seres humanos, ou melhor, eles existem sob a forma de coisas: reificação (Lucaks) Uma coisa chamada força de trabalho E a coisas são transformadas em “gente”: * * * Questões Finais Por que os homens conservam essa realidade ? Como se explica que não percebam a reificação ? Como entender que o trabalhador não se revolte contra uma situação na qual não só lhe foi roubada a condição humana, mas ainda é explorado naquilo que faz ? Como explicar que essa realidade nos apareça como natural, normal, racional, aceitável ? De onde vem o obscurecimento da existência das contradições e dos antagonismos sociais ? De onde vem a não percepção da existência das contradições e dos antagonismos sociais ? A resposta a essas questões nos conduz diretamente ao fenômeno da ALIENAÇÃO e da IDEOLOGIA * * * ALIENAÇÃO alienum = alheio - outro Alienar um imóvel ALIENAÇÃO ECONÔMICA Os trabalhadores são expropriados dos seus meios de produção da vida material e do saber do qual dependia a fabricação de um produto e a própria posição social do artesão Vender = separar o proprietário da propriedade CAPITALISMO * * * ALIENAÇÃO O capitalismo reduziu o trabalhador à execução de tarefas simplificadas, parciais e repetitivas na linha de produção da fábrica O trabalhador só aprende que deve trabalhar para receber o salário e viver, pois esta é a percepção que tem da realidade na vida cotidiana O trabalhador só aprende que deve trabalhar para receber o salário e viver, pois esta é a percepção que tem da realidade na vida cotidiana ALHEAMENTO O trabalho é percebido pelo trabalhador como algo fora de si, que pertence a outros. Daí adquire uma consciência falsa do mundo em que vive: IDEOLOGIA * * * IDEOLOGIA É aquele sistema ordenado de idéias e concepções, de normas e de regras (com base no qual as leis jurídicas são feitas) que obriga os homens a comportarem-se segundo a vontade do “sistema”, como se estivessem se comportando segundo sua própria vontade A ideologia dominante numa dada época histórica é a ideologia da classe dominante nessa época. * * * IDEOLOGIA Ao contrário de outras épocas históricas (escravidão e servidão), no capitalismo o trabalhador acha que é justo que ele seja separado do produto de seu trabalho, mediante o pagamento de seu salário. Para Marx, o salário não remunera todo o trabalho, pois uma parte é apropriada pelo capitalista e se transforma em lucro. O trabalhador não percebe isso por causa da ideologia que é uma concepção de mundo gerada pela classe dominante e assumida pela classe dominada como se fosse sua. * * * Bibliografia http://www.sociologialemos.pro.br GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4ªedição, Porto-Alegre:Ed. Artmed, 2005. MARX, Karl. O Manifesto Comunista. Petrópolis: Ed. Vozes, 1999 Marx, Karl – O Capital, livro 1, vol. 1 – São Paulo : Difel, 1984
Compartilhar