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Lista de Exercícios 2

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Exercícios Economia – 2º Semestre (Entrega no dia da prova P2)
* Pesquisar Temas Abordados em Jornais para questões de 01 a 04
1) Quais os objetivos da Política Econômica do Governo Dilma?
R: O exame de gestão macroeconômica do governo Dilma identificar elementos distintos, "consolidação fiscal" o que, na prática, significa que o governo deve começar a cortar gastos e reduzir estímulos.
A estratégia macroeconômica para iniciarmos esse novo ciclo de expansão é um ajuste tanto da política fiscal quanto da política monetária, reduzir despesas e controlar a inflação dentro do estipulado como meta, para isso o Banco Central aumentou os juros de 11% para 11,25% argumentando que a alta do câmbio criaria novas pressões inflacionárias. Em linhas gerais o plano apresentado pelo governo até agora parece confiar que, ao colocar as contas em dia, se conseguirá ao mesmo tempo promover um "choque de credibilidade" para destravar investimentos e reduzir a pressão sobre a inflação, permitindo uma queda da taxa de juros no longo prazo. A continuidade, ampliação e aprofundamento das políticas de transferência de renda, como o plano Brasil sem Miséria, provocou a melhoria das condições de vida de milhões de brasileiros. Contribuiu, igualmente, para a constituição 10 e o alargamento de um grande mercado de bens de consumo de massas, essencial para a dinâmica econômica.
Os recentes pacotes de ajuda ao mercado de capitais, manutenção do IPI reduzido para automóveis, melhores condições para o pagamento de dívidas tributárias, crédito a exportadores e estímulo ao setor de máquinas e equipamentos têm como objetivo quase exclusivo não piorar o que já não anda bem e sinalizar ao setor privado que a política de desonerações e crédito subsidiado será mantida.
2) Como tem evoluído o crescimento da economia brasileira nos últimos anos?
R: A economia brasileira cresceu 0,6% no primeiro trimestre de 2013, na comparação com os três últimos meses do ano passado, segundo dado divulgado pelo IBGE. A agropecuária foi a principal responsável pela alta. Os negócios do campo cresceram 9,7% em relação ao final de 2012, maior alta trimestral desde 1998. Mas a subida aconteceu sobre uma base de comparação "fraca", já que no último trimestre do ano passado o setor registrou recuo de 5,2%. Ou seja, parte do crescimento atual é recuperação da queda do período anterior. Os serviços, que têm o maior peso no PIB, cresceram apenas 0,5%. Já a indústria encolheu na comparação com o final do ano passado. A retração foi de 0,3%, puxada pelo extrativismo mineral, que recuou -2,1%. Mas o setor teve uma recuperação na produção de caminhões, que havia ficado praticamente parada em 2012, devido a mudanças nos padrões de emissões de poluentes dos veículos. Com isso, os estoques baixaram e a produção do início de 2013 foi acelerada.
3) Identifique os setores que operam nos Lados Real e Monetário da economia.
R: O lado real da economia interage com o lado monetário. É suficiente considerá-la como o instrumento básico das trocas e transações econômicas. A moeda substitui com muitas vantagens a troca direta entre produtos e serviços. Com o desenvolvimento das trocas monetárias, houve o desenvolvimento de todo um mercado monetário cada vez mais sofisticado. Os bancos são o principal elemento desse mercado. A regulamentação desse mercado é sempre uma atribuição do governo, que detém o monopólio da emissão da moeda e impõe a sua aceitação em todo o território nacional (daí falarmos em moeda de curso forçado). 
O mercado monetário também se constitui de uma demanda agregada por moeda e de uma oferta agregada de moeda. A oferta, como dito, é do governo, que decide o volume de moeda que pretende manter em circulação. Para isso, ele é o emissor exclusivo da moeda e dispõe, ainda, de instrumentos que regulam o volume de moeda que estará circulando a cada momento. Assim, a oferta de moeda é autônoma, depende dos objetivos da política econômica do governo. 
4) Identifique análises sobre os instrumentos de Política Econômica utilizados atualmente pelas autoridades monetárias.
R: Os instrumentos de política monetária, de um modo genérico, são as variáveis que o banco central controla diretamente. Os três instrumentos tradicionais de política monetária são a taxa de juros no mercado de reservas bancárias, a taxa de redesconto e as alíquotas das reservas compulsórias sobre os depósitos do sistema bancário. O banco central exerce o monopólio da moeda obrigando o sistema bancário a manter parte de seus depósitos sob a forma de reservas bancárias depositadas no banco central. Esta demanda de reservas bancárias é compulsória e depende da alíquota fixada pelo banco central. Os bancos podem, por necessidade do próprio negócio, ter reservas adicionais, cujo volume varia em função das condições de mercado. A demanda total de reservas bancárias depende da taxa de juros, a quantidade de reservas, sendo correlacionada negativamente com a taxa de juros.
5) Quando a Oferta Agregada é maior do que a Demanda Agregada, o que tende a acontecer com a inflação e com a decisão de investimento dos empresários? 
R: Assim, podemos compreender as crises econômicas. Quando a demanda efetiva é insuficiente, existe um excesso de poupança sobre o investimento, porque as pessoas estão guardando uma parcela proporcionalmente elevada de sua renda, sem consumi-la, enquanto os empresários não se sentem motivados a investir, porque percebem que o mercado não absorverá sua produção. 
6) Supondo que o governo queira combater a inflação, quais medidas fiscais e monetárias ele poderia usar para alcançar tal objetivo? De que maneira estas medidas atingem a Oferta e a Demanda da Economia?
R: A política fiscal define o orçamento e seus componentes, os gastos públicos e os impostos como variáveis de controle para garantir e manter a estabilidade econômica. Deveriam se voltar ao controle de gastos para não aumentar o déficit.
A política monetária pode ser usada para elevar a demanda agregada, através de emissões ou compra de títulos pelo governo – que aumentam o volume de moeda em circulação. Isso pode bastar para eliminar o risco de recessão e desemprego. No entanto, há situações em que a política monetária não funciona. Se e a crise for muito grande, quedas na taxa de juros decorrentes da expansão do volume de moeda podem não ser suficientes para animar os empresários a investir.
7) Supondo que o governo pretenda crescer a economia, quais medidas fiscais e monetárias ele poderia usar para alcançar tal objetivo? Analise os impactos destas medidas na Oferta e Demanda Agregadas da economia.
R: Uma medida mais correta é o PIB real per capita. Ao dividirmos o PIB pela população em vários anos seguidos, observamos se houve crescimento médio da produção de bens e serviços em intensidade superior ao crescimento da população. Esse é o indicativo mais utilizado para se afirmar que está ocorrendo (ou já ocorreu) crescimento econômico.
O significado desse indicativo é que aumentou o volume de bens e serviços à disposição da população. Em média, cada cidadão pode usufruir Macroeconomia mais bens e serviços, o que implica em melhor qualidade de vida (mais necessidades atendidas, maior utilidade obtida). Podemos ver também o processo pelo lado da renda: houve elevação média da renda nacional por habitante.
8) Se o governo objetiva eliminar seu déficit (Despesa > Receita), quais medidas fiscais ele poderia adotar de forma a não comprometer o crescimento da economia?
R: O principal instrumento de política econômica do setor público refere se à política fiscal. Esta, por sua vez, consiste na elaboração e organização do orçamento do governo, o qual demonstra as fontes de arrecadação e os gastos públicos a serem efetuados em um determinado período (exercício). Apolítica fiscal visa atingir a atividade econômica e assim alcançar dois objetivos inter-relacionados, a saber, estimular a produção, ou seja, crescimento econômico e combater,se forem o caso, a elevada taxa de desemprego. O financiamento do déficit do setor público, também e um fator de preocupação da política fiscal. O governo pode alterar o volume das receitas e gastos públicos através dos instrumentos fiscais. Estes instrumentos são: Impostos, Despesas e Orçamento do governo.
9) O governo resolve elevar o salário mínimo. Quais medidas ele poderia adotar adicionalmente para evitar aumento dos preços? 
R: As políticas econômicas devem atingir e vir a beneficiar os mais necessitados da sociedade. Com isso, modificam a distribuição de renda e riqueza entre pessoas e/ou regiões. A igualdade social deve ser uma prioridade a ser buscada pelos órgãos públicos. 
Os formuladores de políticas econômicas devem estar preocupados em estabilizar/controlar os grandes agregados macroeconômicos, tais como, taxa de inflação, taxa de desemprego.
e nível de produção, com o intuito de beneficiar a população.
10) O que podemos entender por “crescimento sustentado da economia” ? Explique, utilizando os conceitos de Oferta e Demanda Agregadas e de instrumentos de política econômica.
R: Para que um país alcance o desenvolvimento sustentável é imprescindível que ele consiga atender as necessidades atuais da sociedade, sem comprometer as necessidades das futuras gerações. Nessa linha de raciocínio, desenvolver significa muito mais que crescer, exige que este crescimento gere transformação qualitativa, para que os frutos desse crescimento, sejam finalmente incorporados pela sociedade como um todo. Nesse sentido, desenvolvimento pode ser entendido como um instrumento transformação social e aumento do bem-estar social da sociedade como um todo. 
Quanto ao tema crescimento econômico sustentável, não há dúvidas entre os economistas, e quer dizer que é necessário que a economia em longo prazo mantenha taxa de crescimento do PIB per capita ascendente e estável, levado a cabo por políticas macroeconômicas consistentes, excluindo assim, a possibilidade alterações bruscas e aleatórias nessa trajetória de crescimento. Para que um país alcance patamares superiores de desenvolvimento, não se pode conceber que algum país consiga elevar o seu nível de desenvolvimento sem crescimento equilibrado. Embora essa condição sejam válidas para qualquer país, procura-se a seguir destacar o Brasil
11) Supondo que você seja o Ministro(a) da Fazenda, que medidas tomaria para realizar Distribuição da Renda. Explique os instrumentos e os impactos desta política na economia.
R: Diminuir taxa de juros para aumentar o consumo estimular equilíbrio de oferta e demanda, aumentar tributos para os mais ricos e diminuir para os que possuem menor renda, aumentar salário mínimo e diminuir os gastos públicos com despesas ociosas e aumentar investimentos em saúde e educação para em longo prazo promover o crescimento econômico sustentável.
12) Conceitue Política Macroeconômica e os principais agentes envolvidos na sua condução.
R: A Microeconomia, ou teoria dos preços, analisa a formação de preços no mercado, ou seja, como a empresa e o consumidor interagem e decidem qual o preço e a quantidade de determinado bem ou serviço em mercados específicos. Assim, enquanto a Macroeconomia enfoca o comportamento da Economia como um todo, considerando variáveis globais como consumo agregado, renda nacional e investimentos globais, a análise microeconômica preocupa-se com a formação de preços de bens e serviços (por exemplo, soja, automóveis) e de fatores de produção (salários, aluguéis, lucros) em mercados específicos.
A teoria microeconômica não deve ser confundida com economia de em- presas, pois tem enfoque distinto. A Microeconomia estuda o funcionamento da oferta e da demanda na formação do preço no mercado, isto é, o preço obtido pela interação do conjunto de consumidores com o conjunto de empresas que fabricam um dado bem ou serviço.
Do ponto de vista da Administração de Empresas, que estuda uma empresa específica, prevalece a visão contábil-financeira na formação do preço de venda de seu produto, baseada principalmente nos custos de produção, enquanto na Microeconomia predomina a visão do mercado como um todo.
A abordagem econômica se diferencia da contábil mesmo quando são tratados os custos de produção, pois o economista analisa não só os custos efetivamente incorridos, mas também aqueles decorrentes das oportunidades sacrificadas, ou seja, os custos de oportunidade ou implícitos. Como detalharemos mais adiante, os custos de produção do ponto de vista econômico não são apenas os gastos ou desembolsos financeiros incorridos pela empresa (custos explícitos), mas incluem também quanto às empresas gastariam se tivessem de alugar ou comprar no mercado os insumos que são de sua propriedade (custos implícitos).
Os agentes da demanda – os consumidores – são aqueles que se dirigem ao mercado com o intuito de adquirir um conjunto de bens ou serviços que lhes maximize sua função utilidade, ou seja, seu grau de satisfação no consumo. A empresa ou estabelecimento comercial é a combinação realizada pelo empresário dos fatores de produção: capital, trabalho, terra e tecnologia, de tal modo organizados para se obter o maior volume possível de produção ou de serviços ao menor custo. Como vimos no capítulo introdutório, toda a renda pertence às famílias, o que inclui os proprietários das empresas. Nesse sentido, a empresa é definida como o local onde se organiza a produção, sendo que a renda auferida no processo de produção pertence aos empresários e trabalhadores.
13) Apresente as principais metas de Política Macroeconômica e seus principais instrumentos, explicando cada um deles.
R: As metas das políticas econômicas podem ser divididas em quatro objetivos diferentes, destacando que não são independentes e podem ser, até mesmo, conflitantes. São elas: 
Crescimento econômico: As políticas econômicas procuram estimular o crescimento da capacidade produtiva da economia (PIB) de uma maneira sustentável, ou seja, o aumento da quantidade de bens e serviços ofertados acompanhado do aumento do nível de emprego.
Estabilidade do nível geral de preços (controle da inflação): A inflação (perda do poder de compra da moeda), quando alta, acarreta distorções na renda, principalmente, sobre as classes baixas. Outro malefício é a impossibilidade de fazer cálculos baseados em valores futuros, abalando as expectativas. Por isso, uma das metas é a inflação controlada, o que não significa inflação zero.
Equilíbrio Externo: Déficit externo mais forte implica em perda de reservas, podendo levar a uma moratória. O superávit externo mais prolongado acarreta demanda por moeda e ao emiti-la é provocada a inflação ou expansão da dívida interna. Grave risco para a economia.
Distribuição Equitativa de Renda: É uma política de longo prazo que visa o aumento do poder de compra das classes mais baixas e gera o desenvolvimento econômico.
14) O que significa “capacidade ociosa de uma economia” e de que maneira a política econômica pode atuar sobre ela?
R: A existência de capacidade ociosa pode ser causada por escassez de matérias-primas ou queda na demanda, eventualmente ligada a um período de recessão econômica; mas pode também estar associada a manobras monopolistas, que visem criar uma escassez artificial do produto e assim forçar um aumento de preços.
15) Um dos desafios da Política Econômica é fomentar o crescimento econômico de forma sustentável. O que devemos entender por sustentável? O que seria então um crescimento “não sustentável”? Explique. 
R: O conceito de desenvolvimento sustentável em sua roupagem mais recente como economia verde reflete essa problemática na medida em que incorpora a necessidade de adoção de parâmetros de sustentabilidade tendo em conta o risco ambiental. Em relação ao suposto "trade-off" entre crescimento econômico e meio ambiente, reafirma-se sua inexistência,mas reforçando especialmente os argumentos que justificam essa premissa com base em expectativas sobre os avanços na geração de tecnologias triplamente ganhadoras: social, econômica e ambiental.
O fato é que o crescimento econômico realizado de forma não sustentável impactou fortemente o meio ambiente, comprometendo sua capacidade de recuperação e o próprio ciclo econômico. Atualmente podemos observar problemas ambientais muito graves originados dos processos econômicos e da exploração irracional dos recursos naturais.
16) O crescimento econômico implica, obrigatoriamente, na melhoria do padrão de vida dos trabalhadores de um país? Explique.
R: O desenvolvimento econômico de um país ou estados é o processo de acumulação de capital e incorporação de progresso técnico ao trabalho e ao capital que leva ao aumento da produtividade, dos salários, e do padrão médio de vida da população. A medida mais geral de desenvolvimento econômico é a do aumento da renda por habitante porque esta mede aproximadamente o aumento geral da produtividade;
O desenvolvimento econômico vise atender diretamente um objetivo político fundamental das sociedades modernas o bem estar e, apenas indiretamente os quatro outros grandes objetivos que essas sociedades buscam a segurança, a liberdade, a justiça social e a proteção do ambiente. Por isso, é importante não confundi-lo com o desenvolvimento ou o progresso total da sociedade que implica um avanço equilibrado nos cinco objetivos.
19) Qual a relação entre as decisões de política econômica e o processo político-eleitoral? Por que as decisões econômicas têm um forte caráter político? Explique.
R:Por força de princípios constitucionais fundamentais, somos uma democracia representativa fundada no pluralismo partidário e político. A legitimidade do sistema depende da lisura do processo eleitoral. Esta, por sua vez, somente se alcança quando o processo é isento dos vícios do abuso do poder econômico, do abuso do poder político, da fraude e da corrupção. O pluralismo político e partidário, de seu lado, resulta, sempre, da observância do princípio da igualdade jurídica dos partidos e candidatos, concretizada pela igualdade de oportunidade de participação no processo de formação da vontade popular. No plano político, esta vontade se expressa por meio de eleições periódicas, nas quais o sufrágio seja universal e a manifestação de vontade do eleitor, livre de qualquer vício.
20) Discuta os efeitos causados sobre o consumo e produção das empresas quando o governo aumenta o juros básico da economia (custo do dinheiro). 
R: Os juros altos desestimulam o investimento, o que, por sua vez, reduz a aumento da capacidade produtiva. Ao final do processo, a economia não cresce e cria-se um círculo vicioso: a baixa oferta provoca mais inflação, que faz os juros subirem mais, que inibe novos investimentos, o que, ao final, leva a taxas de investimento mais baixas  em situações favoráveis no mercado internacional, os juros altos apreciam a taxa de câmbio porque tornam aplicações em títulos brasileiros mais atraentes. A taxa de câmbio apreciada reduziria a competitividade da indústria nacional, prejudicando nossas exportações e emprego;
Já choques de custos tendem a pressionar a inflação e a levar a economia para uma situação de desemprego porque desestimulam a produção. Se o banco central tentar neutralizar totalmente o impacto inflacionário de um choque de oferta, aumentando os juros, poderá ser bem sucedido em fazer a inflação voltar para a meta, mas agravará o problema do desemprego. Por esse motivo, a teoria recomenda que o banco central acomode parcialmente um choque de oferta, deixando a inflação subir um pouco, para preservar o produto no curto prazo.
21) Apresente e explique os instrumentos da Política Monetária utilizados pelo Banco Central e de que maneira eles atuam sobre a inflação, positiva ou negativamente.
R: Por determinação legal, o Banco Central controla o volume de moeda manual da economia. Para entender como governo controla a base monetária, é necessário verificar quais fatores que, tradicionalmente, levam a uma expansão ou contração de base monetária.
Independente da política monetária existem três fatores que podem levar a oscilações na base monetária. O primeiro deles é o resultado das contas públicas. Se o governo registrar déficit em suas contas, uma das formas de bancar esse déficit é por meio de emissão de moeda, ampliando a base monetária. Na hipótese de superávit público, ocorre o contrário, o governo retira mais dinheiro da sociedade (por meio de tributos) do que injeta (por meio dos gastos), gerando redução da base.
22) Vocês como Ministros da Economia, qual política de rendas adotariam e como a operacionalizariam? Explique
R: Emprego e Renda, a redução da rotatividade da mão de obra no Brasil e o aumento da sua produtividade são elementos fundamentais para uma nova política de emprego e renda. 
Fomento à criação de empregos formais de qualidade, com a garantia de todos os direitos trabalhistas. Continuidade dos ganhos reais do salário mínimo. Implementação de políticas visando à diminuição da rotatividade no emprego. Uma das características que destaca o mercado de trabalho brasileiro do que ocorre nos países mais desenvolvidos á a elevada taxa de turn over. 
23) Explique os principais componentes do PIB e qual a influência da taxa de juros sobre cada um deles.
R: O primeiro fator que influencia diretamente a variação do PIB diz respeito ao consumo privado, ou seja, aos gastos das famílias para aquisição de bens ou serviços. Portanto, quanto mais as pessoas consomem, mais o PIB tende a crescer.
É o mesmo raciocínio vale para o caso contrário: uma queda no consumo pode limitar o crescimento, ou até mesmo levar o PIB a uma queda, dependendo do comportamento dos outros fatores.
O consumo por sua vez esta ligado diretamente a duas variáveis: a renda das pessoas e a taxa de juros. Considerando que quanto mais uma pessoa tem, mais ela pode gastar, conclui-se que a elevação na renda tende a levar o aumento do consumo e consequentemente, do PIB nacional. Vale lembrar que se trata de renda real, ou seja, aquela descontada a inflação.
Investimento Privado alem do consumo das famílias, outro fator que tem forte influencia sobre a variação do PIB são os investimentos privados, ou seja, aqueles feitos por empresas. Gastos públicos e a balança comercial também influenciam o PIB. 
 
24)	Explique a metodologia utilizada para o cálculo de inflação?
 
R: A medição da inflação é feita através de uma cesta de consumo média da população. Geralmente é realizada uma Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) para determinar a cesta de consumo média dessas famílias. Ou seja, é realizada uma média ponderada das cestas de produtos consumidas por estas famílias.
A maioria dos índices de preços ao consumidor utiliza o Índice de Laspeyres para calcular a variação dos preços de um mês para o outro. As quantidades consumidas nos índices de Laspeyres são fixas.
Assim, os índices de preços ao consumidor calculam a variação dos preços de bens e serviços entre dois períodos, ponderados pela participação dos gastos com cada bem no consumo total. Repare que o índice calcula o gasto com o mesmo consumo em dois períodos diferentes, o que faz com que não ocorra substituição no consumo. 
O mais importante índice no Brasil é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) do IBGE que é utilizado para determinar as metas de inflação. O IPCA apura a variação de preços nos bens consumidos por famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos, em nove regiões metropolitanas (Belém, Belo Horizonte, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo), no Distrito Federal e no município de Goiânia.
Para se medir o andamento dos preços sem o efeito de distúrbios resultantes de choques temporários, exclui-se do IPC o preço do petróleo e dos bens alimentares não transformados – chamando-se esta medida "núcleode inflação", ou "inflação subjacente".
25)	Apresente a relação entre inflação e poder aquisitivo, apresentando argumentos que justifiquem sua resposta.
R: A inflação é a desvalorização do dinheiro, ou seja, a desvalorização do poder de compra desse dinheiro. Ilustremos, então, uma situação que se dá quando há o aumento do salário, o reajuste salarial. Poderemos notar que esse aumento nem sempre é satisfatório. Algo que sempre ocorre diante dos reajustes salariais é o aumento dos preços de vários produtos. 
26)	Quais as principais distorções causadas pela inflação? Explique detalhadamente.
R: A inflação é responsável por diversas distorções na economia. As principais distorções acontecem na Distribuição de Renda (já que assalariados não tem a mesma capacidade de repassar os aumentos de seus custos, como fazem empresários e governos, ficando seus orçamentos cada vez mais reduzidos até a chegada do reajuste), na Balança de Pagamentos (inflação interna maior que a externa causa encarecimento do produto nacional com relação ao importado o que provoca aumento nas importações e redução nas exportações), na Formação de Expectativas (diante da imprevisibilidade da economia, o empresariado reduz seus investimentos), no Mercado de Capitais (causa migração de aplicações monetárias para aplicações em bens de raiz (terra, imóveis), e também a chamada Ilusão Monetária, que seria a interpretação errada da relação de ajuste do salário nominal com o salário real, por definição e que gera por sua vez a percepção errada de maior renda e consequentemente decisões equivocadas. As pessoas, julgando-se mais ricas, demandam mais bens e serviços e, com oferta a pleno emprego, causa dessa forma a inflação.
27)	Discuta as principais causas de um processo inflacionário, apresentando exemplos que justifique sua resposta.
R: Um efeito da inflação de pequena escala é que se torna mais difícil renegociar alguns preços, e particularmente contratos e salários, para valores mais baixos — então com o aumento geral de preços é mais fácil para que os preços relativos se ajustem. Muitos valores são bastante inelásticos para baixo, e tendem a subir; logo, os esforços para manter uma taxa zero se o nível aumenta, irão punir outros setores com queda de preços, lucros e empregos. Por conta disso alguns economistas e executivos vêem essa inflação suave como um mecanismo de "lubrificação" do comércio. Segundo algumas escolas de economia, esforços para manter uma estabilidade completa de preços podem também levar à deflação (queda constante de preços), que podem ser bastante destrutiva, estimulando falências, concordatas e finalmente a recessão, que é o "descontrole" ou "descomando", da economia, 
28)	Defina Balanço de Pagamento e apresente seus principais componentes.
R:Em Economia, balanço de pagamentos é um instrumento da contabilidade nacional referente à descrição das relações comerciais de um país com o resto do mundo. Registra o total de dinheiro que entra e sai de um país, na forma de importações e exportações de produtos, serviços, capital financeiro, bem como transferências comerciais.
29)	A valorização do real frente ao dólar tende a melhorar o saldo da Balança Comercial. Explique esta afirmação à luz dos conceitos de Balanço de Pagamentos, identificando sua veracidade ou não? 
R: Geralmente é chamado de "Economia Aberta"  um país que experimenta déficits ou superávits em sua balança de pagamentos. Um déficit na Balança de Pagamentos obriga o país nessa situação a tomar medidas ("ajustes") para evitar que o fluxo de capitais vindos do exterior não seja interrompido além de outras ocorrências que possam desestabilizar por completo a economia. Alguns desses ajustes (várias vezes adotados pelo Brasil em maior ou menor escala durante sua história inclusive por imposição do FMI) são: desvalorização real da taxa de câmbio, redução do nível de atividade econômica, restrições quantitativas ou tarifárias às importações, subsídio à exportação e controle de remessa de capitais ao exterior. Os quatro primeiros focam o déficit em transações correntes. 
30)	Conceitue inflação e taxa de câmbio.
R: A palavra "inflação" é utilizada para significar um aumento no suprimento de dinheiro e a expansão monetária, o que é a causa do aumento de preços; alguns economistas (como os da Escola Austríaca) preferem este significado, em vez de definir inflação pelo aumento de preços. Assim, por exemplo, alguns estudiosos da década de 1920 nos Estados Unidos referem-se a inflação, ainda que os preços não estivessem a aumentar naquele período. Mas popularmente, a palavra inflação é usada como aumento de preços, a menos que um significado alternativo seja expressamente especificado. Outra distinção também se faz, quando analisados os efeitos internos e externos da inflação: externamente, a inflação traduz-se mais por uma desvalorização da moeda local frente a outras, e internamente exprime-se mais no aumento do volume de dinheiro e, aumento dos preços.
Taxa de câmbio é uma relação entre moedas de dois países que resulta no preço de uma delas medido em relação à outra. Mas, além de expressar quantitativamente a condição de troca entre duas moedas, a taxa de câmbio expressa as relações de troca entre dois países. O câmbio é uma das variáveis macroeconômicas mais importantes, sobretudo para as relações comerciais e financeiras de um país com o conjunto dos demais países.
A taxa de câmbio é definida de forma direta quando exprime o preço de uma unidade de moeda estrangeira em moeda nacional - ou seja, exprime a quantidade de moeda nacional necessária para comprar uma unidade de moeda estrangeira. Por exemplo, a taxa de câmbio USD/EUR está definida de forma direta para os habitantes da zona euro.
Prof. Volney Gouveia		Economia

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