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Energia Eólica Unidade I Histórico e Estado Atual Prof. Alexandro Vladno da Rocha Junho / 2014 Unidade 1 Histórico e Estado Atual Conteúdo v Introdução; v Energia eólica e mudanças climáticas v Mecanismos de incentivo às fontes renováveis de energia; v Breve histórico da evolução da energia eólica; v O desenvolvimento das turbinas eólicas após a crise do petróleo; v Evolução mundial na oferta de energia eólica. Introdução v O aproveitamento da energia dos ventos é uma das melhores formas de produção e eletricidade; v Necessidade cada vez maior de conscientização de técnicos e políticos no apoio às medidas que promovam o desenvolvimento sustentável; v Substituição gradual da utilização da energia fóssil convencional, mesmo a nuclear, quer pelos danos ambientais quer pela escassez de matéria primal; v O Brasil tem um grande potencial a ser explorado com Energia: v Eólica; v Solar; v Biomassa; v Oceânica; v Hidrogênio. Energia Eólica e Mudanças Climáticas - Queima de combustíveis fosseis - Desmatamento Fatores Principais Mudanças climáticas 12,30% 80,90% 6,80% Oferta Mundial de Energia(BEN - 2006) Energias Renováveis Combustíveis Fosséis Outros 20,50% 26,00% 34,40% Combustíveis Fósseis (BEN – 2006) Gás natural Carvão Mineral Petróleo Energia Eólica e Mudanças Climáticas 18,00% 66,90% 15,10% Oferta Mundial de Energia Elétrica (BEN - 2006) Energias Renováveis Combustíveis Fosséis Outros 20,10% 41,00% 5,80% Oferta Mundial de Combustíveis Fosséis (BEN - 2006) Energias Renováveis Combustíveis Fosséis Outros Crescimento de 28% ao ano da energia eólica na potência instalada no mundo Energia Eólica e Mudanças Climáticas Especificação MIL TEP 07/06 % ESTRUTURA % 2006 2007 2006 2007 Não Renovável 124.464 129.102 3,7 55,0 54,1 Petróleo e derivados 85.545 89.239 4,3 37,8 37,4 Gás natural 21.716 22.199 2,2 9,6 9,3 Carvão mineral e derivados 13.537 14.356 6,1 6,0 6,0 Urânio (U328) e derivados 3.667 3.309 9,8 1,6 1,4 Renovável 101.880 109.656 7,6 45,0 45,9 Hidráulica e eletricidade 33.357 35.505 5,9 14,8 14,9 Lenha e carvão vegetal 28.589 28.628 0,1 12,6 12,0 Derivados da cana-de-açúcar 32.999 37.847 14,6 14,6 15,9 Outras renováveis 6.754 7.676 13,7 3,0 3,2 Total 226.344 238.759 5,5 100,0 100,0 Energia Eólica e Mudanças Climáticas Fonte No de Usinas MW Estrutura (%) Hidrelétrica 669 76.400 71,2 Gás 108 11.344 10,6 Petróleo 596 4.475 4,2 Biomassa 289 4.113 3,8 Nuclear 2 2.007 1,9 Carvão mineral 7 1.415 1,3 Eólica 16 247 0,2 Potência Instalada 1.687 100.001 93,2 Importação Contratada 7.250 6,8 Potência disponível 107.251 100,0 Mecanismos de Incentivos às Fontes Renováveis de Energia Efeito estufa Preocupação governamental Emissão de dióxido de carbono e outros gases v Protocolo de Kyoto (1997): v Objetivo de estabelecer metas de redução das emissões de gases de efeito estufa em 5% com relação às emissões de 1990 até 2012, tornou-se legalmente implementado em 02/2005, após a ratificação da Rússia (11/2004). Incentivo às “novas fontes renováveis” (o que exclui as hidrelétricas de grande e médio porte) - Redução dos gases de efeito estufa; - Segurança energética; - Emprego e renda. Mecanismos de Incentivos às Fontes Renováveis de Energia v Sistema de Leilão: Empreendedores concorrem para ganhar através da oferta mais competitiva Leilão administrado pelo governo - Contratos (Power Purchase Agrements) ou - Receber um subsídio de um fundo administrado pelo governo Obs: Podem ser separados por tipo de tecnologia (Technological bands) Mecanismos de Incentivos às Fontes Renováveis de Energia v Sistema de Cotas (com certificados verdes) ou Renewable Portfolio Standard (RPS) ou Meta de Energia Renovável (Renewable Targets): Que podem ser impotas por: - Consumo (dist. de energia) - Produção Governo estabelece quantidade mínima ou a porcentagem de eletricidade a ser produzida por novas fontes de energia renováveis - Multas para quem não cumprir as metas - Certificado verde para quem cumprir Objetiva promover a geração de eletricidade aumentando a demanda por eletricidade renovável Mecanismos de Incentivos às Fontes Renováveis de Energia v Sistema de Cotas (com certificados verdes) ou Renewable Portfolio Standard (RPS) ou Meta de Energia Renovável (Renewable Targets): v Mercado paralelo de certificados verdes; v Certificados verdes garantem aos produtores um valor adicional à receita; v Certificados verdes podem ser comercializados entre os produtores caso algum não consiga atender a meta estipulada. Mecanismos de Incentivos às Fontes Renováveis de Energia v Sistema baseado em Preço (Feed-in Tariffs): v Reconhecido como o mais capacitado na promoção das novas fontes renováveis de energia, com base nos resultados obtidos na: v Alemanha; v Espanha; v Dinamarca. Preço estabelecido pelo governo para cada tipo de tecnologia (e outros fatores, tais como, capacidade da planta,…) Concessionárias pagam um “preço Premium” pela energia gerada A duração do subsídio e o nível da tarifa são importantes para dar segurança ao investidor v Pode incluir uma taxa de regressão anual no valor do “preço premium”de forma a promover a eficiência das tecnologias agraciadas com o subsídio (caso da Alemanha). v Principal vantagem: Estabilidade financeira ao investidor (subsídios e preços determinados por contrato). Mecanismos de Incentivos às Fontes Renováveis de Energia v Subsídios Financeiros: v Incentivo financeiro do governo às novas tecnologias de geração. Pode ser: v Um valor por KW ($ / KW); ou v % sobre investimento. v Normalmente é adotado o incentivo de % sobre investimento; v Criticado por não incentivar a eficiência da operação. Mecanismos de Incentivos às Fontes Renováveis de Energia v Incentivos Fiscais: Podem ser de várias formas: - Isenção das taxas aplicadas ao uso da energia; - Reembolso de taxas para eletricidade verde; - Redução de impostos; - Benefícios fiscais. Mecanismos de Incentivos às Fontes Renováveis de Energia v Certificados Verdes de Energia Renovável: v Não são considerados como instrumentos de política, apenas de verificação de quantidade de energia produzida; v São normalmente utilizados nos sistemas de cotas, mas podem ser utilizados também nos chamados acordos voluntários; v Os certificados fornecem um sistema de contabilidade para autenticar: v Fontes de energia; v Demanda atendida. v A demanda pode ser voluntária ou imposta pelo governo (Quota Obligation System). Uma multa é aplicada caso a obrigação não seja atendida. v Os instrumentos para promoção das fontes renováveis de energia refletem a condução da política energética adotada por cada país e seu maior ou menor enquadramento nos preceitos de mercado e ao nível de participação da esfera de poder na condução da política energética. Mecanismos de Incentivos às Fontes Renováveis de Energia v Primeira ação de incentivo no Brasil: Lei no 10.438 de 2002 (PROINFA) v PROINFA: v Programa de incentivo às fontes alternativas de energia; v Fixou metas para participação das energias alternativas no sistema interligado nacional. v Duas fases do PROINFA: v PROINFA: adicionar 3.300MW até o final de 2006 v 1.100MW de Eólica; v 1.100MW de biomassa; v 1.100MW de PCH. v PROINFA 2: Meta de 10% de participação das fontes alternativas no consumo de eletricidade em 20 anos. v A lei no 10.438 também obrigou as concessionárias a fazer a universalização do acesso à energia elétrica. Mecanismos de Incentivos às Fontes Renováveis de Energia v PROINFA: v Incorporou características do Sistema Feed-in, como a garantia do acesso da eletricidade renovável à rede elétrica e o pagamento de preço fixo (por tipo de fonte renovável); v Adotou premissas do sistema de cotas: v Leilão de projetos de energia renovável, com cotas para cada tecnologia, v Subsídios do BNDES (cobrindo até 70% do investimento, excluindo bens e serviços importados e aquisição de terrenos); v Eletrobrás foi declarada responsável pela contratação dos projetos selecionados e administração do PROINFA por 20 anos. v Lei 10.438 v Custo do transporte de energia <= 50% do valor total para projetos de até 30MW; v Contratação das instalações por chamada pública; v Prioridade das instalações por tempo de: v Licença Ambiental de Instalação (LI); v Licença Prévia Ambiental (LP). v Limite de 200MW por estado; v Índice de nacionalização de 60% para empreendimentos energéticos. Mecanismos de Incentivos às Fontes Renováveis de Energia v Índice de nacionalização foi flexibilizado devido aos projetos eólicos, ainda muito dependentes de importação v Lei 10.762 de 11 de novembro de 2003 v Permitiu a participação de um maior número de estados; v Excluiu os consumidores de baixa renda do rateio da compra de energia nova; v Decreto 5.025 de 30 de março de 2004 v Incluiu benefícios financeiros provenientes de créditos de carbono entre as receitas das contas do PROINFA. v Lei 11.075 de 30 de dezembro de 2004 v Alterou os prazos de celebração de contratos e de início de funcionamento dos empreendimentos. Início de funcionamento para 2006 postergado para 2008 para contratos celebrados pela Eletrobrás até 30 de junho de 2004. v Relatório do Greenpeace (2008) intitulado: A caminho da sustentabilidade energética: como desenvolver um mercado de renováveis no Brasil. Breve Histórico da Evolução da Energia Eólica v Energia mecânica e moinhos de vento v Estima-se que os moinhos de vento foram usados no Egito, perto de Alexandria, há supostamente 3.000 anos. v Primeira informação confiável é a de que os moinhos surgiram na Pérsia por volta de 200 a.c. v Usados na moagem de grãos e bombeamento de água; v Baixa eficiência; v Eixo de rotação vertical. v Os chineses já usavam os moinhos na drenagem dos seus campos de arroz. v Estruturas de bambu e velas de pano; v Eixo de rotação vertical. v Primeiro registro de aparecimento de moinho de eixo horizontal em 1.180, em Duchy, Normandia. Bibliografia CUSTÓDIO, Ronaldo S. C. Energia Eólica para produção de energia elétrica, Ed. Eletrobrás, Rio de Janeiro, 2009. FADIGA, Eliane A. F. A. Energia Eólica. Barueri, SP, Ed. Manole, São Paulo, 2011. PINTO, Milton. Fundamentos de Energia Eólica. LTC, São Paulo, 2013.
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