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Engenharia mecânica Década de 1960 Com base na Sociedade Civil Concomitantemente a outros movimentos sociais:movimentos feminino, estudantil, sindical, racial, Gay, etc. Articulado por grandes empresários Relacionado a dependência do petróleo Década de 1970 Articulado, principalmente, pelo Estado, que objetivava a fomentação das multinacionais Envolvendo empresários Incorporado por alguns movimentos sociais: seringueiros Encorpado pelos Exilados políticos 1962 Primavera Silenciosa 1968 Criação do Clube de Roma 1972 Os Limites do Crescimento CNUMAH- Estocolmo/criação PNUMA 1987 Formação do Conceito de Desenvolvimento Sustentável 1992 CNUMAH- Rio de Janeiro. Base para Agenda 21, Protocolo de Kyoto, Diversidade Biológica, Florestas, etc SUSTENTABILIDADE MEIO AMBIENTE IMPACTO AMBIENTAL Processo de transformação, no qual a exploração dos recursos, a direção dos investimentos, a orientação da evolução tecnológica e a mudança institucional se harmonizam e reforçam o potencial presente e futuro, a fim de atender às necessidades humanas. (CMMAD, 1991) Considerar a sustentabilidade somente do ponto de vista ecológico é um erro tão grave quanto restringi-la ao econômico, ao social ou ao cultural. O conceito de desenvolvimento sustentável tem três vertentes principais: crescimento econômico, equidade social e equilibrio ecológico. Constituição Federal de 1988: “bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida” Resolução CONAMA 306:2002:“Meio Ambiente é o conjunto de condições, leis, influencia e interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e urbanística, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas” “... um conjunto de fatores naturais, sociais e culturais que envolvem um indivíduo e com os quais ele interage, influenciando e sendo influenciado por eles” (LIMA-E-SILVA in TRIGUEIRO, 2005, 77). IMPACTO AMBIENTAL DEVE SER ENTENDIDO COMO UM DESEQUIBRIO OCORRIDO NATURALMENTE, OU POR AÇÃO DO HOMEM, SOBRE O MEIO AMBIENTE. IMPACTOS AMBIENTAIS EM ECOSSISTEMAS NATURAIS IMPACTOS AMBIENTAIS EM ECOSSISTEMAS AGRÍCOLAS IMPACTOS AMBIENTAIS EM SISTEMAS URBANOS Extração da madeira para fins comerciais; instalação de projetos agropecuários; implantação de projetos de mineração; construção de usinas hidrelétricas; incêndio. a poluição com agrotóxicos; - a erosão. Poluição do ar: Inversão térmica Ilha de calor Efeito estufa Destruição da camada de ozônio Chuvas ácidas Poluição do solo: lixo Poluição das águas: efluentes Os escapamentos dos veículos automotores emitem gases como o monóxido (CO) e o dióxido de carbono (CO2 ), o óxido de nitrogênio (NO), o dióxido de enxofre (SO2) e os hidrocarbonetos. As fábricas de papel e cimento, indústrias químicas, refinarias e as siderúrgicas emitem óxidos sulfúricos, óxidos de nitrogênio, enxofre, partículas metálicas (chumbo, níquel e zinco) e substâncias usadas na fabricação de inseticidas. Todo o processe que cria o efeito estufa é natural. Caso não existisse, a temperatura da superfície seria cerca de 34 graus mais baixa, praticamente impedindo a vida na Terra. Alguns gases, como o CO2 (dióxido de Carbono) criam uma espécie barreira, exatamente igual a uma estufa, daí o nome do efeito. Essa barreira deixa passar livremente os raios solares mas impede que o calor saia. Pelo exposto, é fácil concluir que um aumento no nível de CO2 na atmosfera aumentará a quantidade de calor aprisionado. Esse aumento de temperatura pelo efeito estufa é a causa primária do fenômeno do aquecimento global. Como se vê, o Efeito Estufa gerado naturalmente pela natureza é fundamental para a vida na Terra. No entanto, se a composição dos gases for alterada, para mais ou para menos, o equilíbrio térmico da Terra também sofrerá mudanças. O CO2 é responsável por cerca de 64% do efeito estufa e é formado pela queima incompleta dos combustíveis fósseis, entre eles o petróleo, gás natural, carvão e a queima de florestas Inicialmente, é preciso lembrar que a água da chuva já é naturalmente ácida. Devido à uma pequena quantidade de dióxido de carbono (CO2) dissolvido na atmosfera, a chuva torna-se ligeiramente ácida, atingindo um pH próximo a 5,6. Ela adquire assim um efeito corrosivo para a maioria dos metais, para o calcário e outras substâncias. Quando não é natural, a chuva ácida é provocada principalmente por fábricas e carros que queimam combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. A camada de ozônio protege a terra dos raios ultravioleta do sol, que são extremamente prejudiciais à vida. Ela está situada na faixa de 15 e 50 km de altitude. Os CFCs (clorofluorcarbonos) são compostos altamente nocivos a este escudo natural da terra. O CFC é uma mistura de átomos de cloro e carbono. Presentes no ar poluído, o CFC é transportado até elevadas altitudes quando é bombardeado pelos raios solares ocasionando a separação do cloro e do carbono. O cloro, por sua vez, tem a capacidade de destruir as moléculas de ozônio. Basta um átomo de cloro para destruir milhares de moléculas de ozônio (O3 ) formando um buraco, pelo qual, os raios UV passam chegando a atingir a superfície terrestre. SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL A Norma ISO 14001 apresenta um sistema de gestão composto por cinco elementos estruturais sucessivos e relacionados entre si: 1. Política ambiental 2. Planejamento 3. Implementação e operação 4. Verificação e ação corretiva 5. Avaliação pela alta administração Instituir metodologia para identificação e avaliação de: _ aspectos ambientais associados a cada atividade, produto, serviço; _ impactos ambientais relacionados a cada aspecto, em situações planejadas; _ perigos operacionais ou de processos que possam originar acidentes de emergência que impactem o meio ambiente de forma adversa e não planejada. Avaliação dos impactos ambientais listados é feita utilizando o seguinte critério de classificação: - Grau de impacto: indica a gravidade do impacto no meio ambiente. - Frequência Grau de Impacto Descrição Pontuação Baixo A utilização de recursos naturais é desprezível quanto ao esgotamento. A degradação ao Meio Ambiente ou à comunidade, é desprezível e reversível. 1 Médio A utilização de recursos naturais é considerada sem haver possibilidade de esgotamento das reservas naturais. A degradação ao Meio Ambiente ou à comunidade, é reversível, porém com ações imediatas. 2 Alto Há probabilidade de escassez dos recursos naturais. A degradação no Meio Ambiente ou à comunidade, impacta com probabilidade de irreversibilidade. 3 Avaliar a significância dos aspectos ambientais. Um aspecto ambiental será considerado significativo, quando: tiver uma legislação que o contempla a ser cumprida, independente do resultado de sua importância, ou tiver algum interesse para as partes interessadas envolvidas com o aspecto ambiental, independente do resultado de sua importância, ou tiver importância 3 CATEGO RIA TIPO DESCRIÇÃO AÇÕES GERENCIAMENTO I Desprezível Não resultará em danos ao meio ambiente, nem ao sistema Requer ações específicas dentrodos procedimentos da área. II Marginal Degradará o sistema, o meio ambiente porém sem comprometê-lo seriamente ou causar danos graves Requer ações específicas dentro dos procedimentos da área, incluindo a definição de ações preventivas III Crítica Causará danos substanciais ao sistema, com comprometimento do meio ambiente e/ou lesões graves de pessoas Requer o acionamento da Brigada de Combate a Emergências, com a definição de ações específicas plano de controle de emergências - PCE, incluindo a definição de ações preventivas IV Catastrófica Produzirá severa degradação do meio ambiente, danos ao Sistema Requer o acionamento do Plano de Operações Integradas junto a outros órgãos.Requer o estabelecimento de ações preventivas Mecanismos de SGA nas empresas Objetivam a transformação de recursos naturais em produtos, sem a geração de resíduo Estratégia ambiental de caráter preventivo Resulta da mudança de enfoque: de controle da contaminação para prevenção PROCESSOS DE PRODUÇÃO PRODUTOS SERVIÇOS Conservar matérias-primas e energia, eliminando aquelas que são tóxicas e reduzindo a quantidade e a toxicidade de todas as emissões e resíduos Reduzir os impactos negativos ao longo do ciclo de vida do produto, desde a extração das matérias-primas até sua disposição final, através de um design adequado aos produtos Incorporar as preocupações ambientais no projeto e fornecimento dos serviços Estruturais: burocracia, conservadorismo (equipe/técnica) Financeiros Comerciais Legislação ambiental Posicionamento do poder público Benefícios econômicos derivados da redução de água, energia, etc Ganho de competitividade, proporcionado pela imagem de empresa responsável Linhas de crédito disponibilizadas por alguns bancos para aquisição de equipamentos para adequar-se à legislação ambiental: - reciclagem - redução de emissão de resíduos - estações de tratamento de efluentes Consiste em produzir mais com menos, reduzindo o consumo de materiais e energia, a geração de resíduos e a liberação de poluição no ambiente, assim como os custos de operação e as possíveis responsabilidades por danos a terceiros O traço específico da ecoeficiência em relação à produção mais limpa é buscar ir mais além do aproveitamento sustentável dos recursos e da redução da contaminação, agregando valor e ganhando em competitividade Redução do consumo de recursos (materiais, água, energia), favorecendo a reciclagem e a durabilidade do produto Redução do impacto na natureza (emissões gasosas, descargas liquidas) e utilização de recursos renováveis Melhoria do valor do produto ou serviços (maior funcionalidade, serviços adicionais) A reorientação dos processos A revalorização dos subprodutos O redesenho dos produtos A recolocação dos mercados Os processos industriais podem ser reorientados para reduzir o consumo de recursos, diminuir as correntes de contaminação, aumentar o uso de materiais reciclados, assegurar a correta disposição dos resíduos, evitar qualquer tipo de riscos e, assim, reduzir custos Através da cooperação com outras empresas, pode-se incentivar a revalorização de diferentes produtos. O que pode ser um subproduto para uma empresa pode ser matéria-prima para outra; este procedimento tem como objetivo alcançar o resíduo zero. O design dos produtos segundo critérios ecológicos e a compra ambientalmente correta têm muita importância porque definem a funcionalidade do produto; também é importante saber que materiais serão utilizados em sua produção, como será o uso e a manutenção e a etapa final como resíduo, com o seu consequente reaproveitamento ou não. É preciso diferenciar lixo de resíduos sólidos - restos de alimentos, embalagens descartadas, objetos inservíveis quando misturados de fato tornam-se lixo e seu destino passa a ser, na melhor das hipóteses, o aterro sanitário. Porém, quando separados em materiais secos e úmidos, passamos a ter resíduos reaproveitáveis ou recicláveis. REDUZIR REUTILIZAR RECLICLAR REPENSAR As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativamente, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.Parágrafo único. Atribui responsabilidades a Nação, estados, prefeituras, empresários, trabalhadores, etc, pela geração dos resíduos sólidos. O Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos é um dos principais instrumentos da Política Nacional de Resíduos Sólidos. A Política Nacional de Resíduos Sólidos tem como um dos seus objetivos a erradicação dos lixões que estão presentes em quase todos os municípios brasileiros. Uma das alternativas é o consorciamento, onde os municípios organizam-se para construir aterros sanitários ancorados pela lei federal 11.107/2005, Lei dos Consórcios Públicos e da Gestão Associada de Serviços Públicos e seu respectivo regulamento (Decreto 6.017/2007). NBR 10004:2004 - CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS NBR 10005:2005 – LIXIVIAÇÃO DE RESÍDUOS - PROCEDIMENTOS NBR 10006:2005 – SOLUBILIZAÇÃO DE RESÍDUOS - PROCEDIMENTOS NBR 10007:2005 – AMOSTRAGEM DE RESÍDUOS - PROCEDIMENTOS Resíduos nos estados sólido e semi-sólido, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face à melhor tecnologia disponível. A classificação de resíduos envolve a identificação do processo ou atividade que lhes deu origem e de seus constituintes e características e a comparação destes constituintes com listagens de resíduos e substâncias cujo impacto à saúde e ao meio ambiente é conhecido. Para os efeitos desta Norma, os resíduos são classificados em: resíduos classe I - Perigosos; resíduos classe II – Não perigosos; – resíduos classe II A – Não inertes. – resíduos classe II B – Inertes. Característica apresentada por um resíduo que, em função de suas propriedades físicas, químicas ou infecto-contagiosas, pode apresentar: a) risco à saúde pública, provocando mortalidade, incidência de doenças ou acentuando seus índices; b) riscos ao meio ambiente, quando o resíduo for gerenciado de forma inadequada. Toxicidade Inflamabilidade Corrosividade Reatividade Patogenicidade Gerenciamento de Emissão de Efluentes Gerenciamento de Emissões Atmosféricas Gerenciamento de Resíduos Biológicos Gerenciamento de Resíduos Químicos Manutenção de Equipamentos Críticos Aplicação dos procedimentos ATERRO SANITÁRIO RECICLAGEM REAPROVEITAMENTO COMPOSTAGEM PRODUÇÃO ENERGÉTICA LOGISTICA REVERSA Obra de construção civil que segue regras técnicas O Estudo de Impacto Ambiental deve gerar o RIMA Relatório de Impactodo Meio Ambiente que, após aprovação em audiência pública, possibilita o licenciamento ambiental, feito em 3 fases: LP – Licença Prévia LI – Licença de Instalação LO – Licença de Operação A coleta seletiva é o processo de segregação e recolhimento dos resíduos, conforme a constituição em recicláveis e não recicláveis, trazendo como benefícios: - aumento da vida útil dos aterros sanitários; - melhoria das condições ambientais; - preservação dos recursos naturais; - redução dos custos com tratamento e disposição final dos resíduos sólidos urbanos. Diagnóstico da Situação Atual Viabilidade e Sustentabilidade Econômica das Alternativas Coleta tríplice: separação da matéria orgânica, reciclável e rejeito Coleta binária: separação de resíduos secos (reciclável) e resíduos úmidos (matéria orgânica e rejeito) Coleta de diversas categorias: separação de plástico, metal, papel e vidro. É, muitas vezes, onerosa, devido à ampliação dos utensílios de coleta, além de exigir maior cooperação da população Por processo de decomposição orgânica onde as bactérias aeróbicas, que apenas sobrevivem na presença de oxigênio, conseguem rapidamente decompor os resíduos orgânicos, tendo como produto final o gás carbônico (CO2) e água. O processo termina após o consumo de todo o oxigênio, que dá lugar á digestão anaeróbica que por sua vez irá produzir metano. A decomposição aeróbia é mais completa que a anaeróbia por gerar gás carbônico, vapor de água e os sais minerais, substâncias indispensáveis ao crescimento de todos os vegetais, o qual gera o húmus, ótimo adubo para o solo. No processo anaeróbio, são gerados os gases (metano e sulfídrico), que causam um odor desagradável. A decomposição anaeróbia produz o chorume, principal causador da contaminação dos rios e do lençol freático. Biodigestor Incineração – combustão – termólise/pirólise Plasma conjunto de ações e procedimentos de coleta e restituição dos resíduos sólidos aos geradores, para que possam ser tratados ou reaproveitados. Responsabilidade do Consumidor: - dispor adequadamente, após a utilização dos produtos, os resíduos sólidos reversos para coleta. - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; - pilhas e baterias; - pneus; - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; - produtos eletroeletrônicos e seus componentes.
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