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CG - Análise Instrumental

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CROMATOGRAFIA 
Curso: Tecnólogo em Alimentos 
Disciplina: Análise Instrumental 
Professora: Fabiana Casarin 
Acadêmicas: Cleusa Franzen, Edinéia Zanin e Marina Zuffo 
CROMATOGRAFIA 
Definição: 
 A cromatografia envolve uma série de 
processos de separação de misturas. Acontece 
pela passagem de uma mistura através de duas 
fases: uma estacionária (fixa) e outra móvel. 
 
 KROMA + GRAPH 
 (COR) (ESCREVER) 
CROMATOGRAFIA 
• A interação dos componentes da mistura 
com estas duas fases é influenciado por 
diferentes forças intermoleculares, incluindo 
iônica, bipolar, apolar, e específicos efeitos 
de afinidade e solubilidade. 
 
CROMATOGRAFIA 
Definição: 
 É um método físico-químico de separação dos 
componentes de uma mistura por interação 
entre uma fase estacionária e uma fase móvel. 
• Fase Estacionária: sólido (ou líquido 
impregnado com sólido) que permanece dentro 
da coluna de separação. 
• Fase Móvel: solvente (gás ou líquido) que se 
move através da coluna, carregando os solutos. 
 
 
CROMATOGRAFIA 
• A cromatografia pode ser utilizada 
para a identificação de compostos, por 
comparação com padrões previamente 
existentes, para a purificação de 
compostos, separando-se as substâncias 
indesejáveis e para a separação 
dos componentes de uma mistura. 
 
CROMATOGRAFIA 
• Diferenças nas propriedades das fases móvel e 
estacionária possibilitam com que os 
componentes da amostra se desloquem através 
do material cromatográfico com velocidades 
desiguais, gerando a separação 
 
PRINCIPAIS FATOS HISTÓRICOS 
1897-1903 
David 
Talbot Day 
Separação 
de HC do 
petróleo 
Separação de pigmentos; 
proposição do termo 
cromatografia 
Mikhail Tswett 
1903-1906 
 
 1930 
Kuhn e Lederer 
Cromatografia 
em coluna 
Cromatografia em 
papel 
Izmailov e Shraiber 
1938 
1941 
Martin e Synge 
Particição em 
cromatografia 
líquida; 
Princípios de 
fase gasosa 
Primeira publicação 
em fase gasosa 
Martin e Synge 
1952 
1958 
Egon Stahl 
Cromatografia em 
camada delgada 
CROMATOGRAFIA 
 
LÍQUIDA 
CROMATOGRAFIA 
PLANAR COLUNA 
LÍQUIDA GÁS FLUÍDO 
SUPERCRÍTICO 
Líquida (CP) 
Sólida (CCD) 
Ligada (CCD) 
Ligada (CSFL) Sólido (CSS) 
Líquida (CGL) 
Sólida (CGS) 
Ligada (CGFL) Líquida (CLL) 
Sólida (CLS, CE) 
Ligada (CFLF, CTI e CB) 
CROMATOGRAFIA 
 
CROMATOGRAFIA 
 As diferentes formas de cromatografia podem 
ser classificadas considerando-se diversos 
critérios: 
• Classificação pela forma física do sistema 
cromatográfico; 
• Classificação pela fase móvel empregada; 
• Classificação pela fase estacionária utilizada; 
• Classificação pelo modo de separação. 
CROMATOGRAFIA 
GASOSA 
(convencional) 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
 
 Técnica de separação e análise de 
misturas por interação dos seus 
componentes entre uma fase estacionária 
e uma fase móvel. 
 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
• Método físico de separação dos 
componentes de uma mistura através de 
uma fase gasosa móvel sobre um 
solvente estacionário. 
• É uma das técnicas analíticas mais 
utilizadas. Além de possuir um alto poder 
de resolução, é muito atrativa devido à 
possibilidade de detecção em escala de 
nano a picogramas. 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
O que analisar? 
• Compostos voláteis de pontos de ebulição 
de até 350 ºC e pesos moleculares 
menores que 500. 
• Compostos que possam produzir 
derivados voláteis. 
• Compostos termicamente estáveis na 
condições de trabalho. 
 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
• Utilizada para analisar individualmente e 
separar componentes voláteis em mistura; 
• Dificuldade de analisar substâncias não voláteis, 
que se decompõem em altas temperaturas ou 
possuem elevado peso molecular; 
 
 “Estima-se que apenas cerca de 20% das 
substâncias orgânicas conhecidas podem ser 
separadas sem tratamento prévio” 
(RODRIGUEZ-AMAYA,1993). 
 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
• Dispõe de detectores que diferenciam faz móvel 
(gás inerte) através da medida de uma 
propriedade do soluto (condutividade térmica, 
ionização de chama, captura de elétrons e 
outros); 
• A fase móvel (gás arraste) apenas transporta o 
soluto e não influi na separação; 
• É necessário trocar a coluna conforme a 
aplicação. 
 
Caracterizada pela: 
• Rapidez; 
• Alto poder de separação; 
• Separação de várias classes de compostos em uma 
análise; 
• Sensibilidade (ppm - ppb); 
• Facilidade de registrar dados; 
• Variedade de detectores (especificidade); 
• Voláteis; 
• Compostos termicamente estáveis; 
• Técnicas auxiliares para identificação. 
 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
• Em seu início foi dividida em duas 
categorias principais: 
– cromatografia gás-líquido (CGL), ocorre a 
partição de uma amostra entre uma fase 
gasosa móvel e uma camada delgada de 
liquido não volátil que recobre um suporte 
inerte. 
– Cromatografia gás-sólido (CGS), emprega um 
sólido com grande área superficial como fase 
estacionária. 
CG: 
Sólida 
Líquida 
Cromatografia 
Gás-Sólido (CGS) 
Cromatografia 
Gás-Líquido (CGL) 
FE sólida com uma grande área superficial e a 
separação baseia-se em mecanismos de 
adsorção das substâncias neste sólido. 
FE líquida pouco volátil recobrindo um suporte 
sólido ou as paredes da coluna capilar. A 
separação baseia-se em mecanismo de partição 
das substâncias entre a fase líquida e gasosa. 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
Aplicações práticas: 
• Química: 
– Determinação de antioxidantes, nutrientes ou 
contaminantes em alimentos. 
• Indústria: 
– Monotorização de processos industriais. 
• Saúde: 
– Análises dos constituintes do sangue; 
– Análise forense. 
• Ambiente: 
– Determinação de resíduos de pesticidas em produtos 
alimentares, águas ou esgotos. 
– Determinação de gases e solventes orgânicos na 
atmosfera, solos ou rios. 
 
Aplicações práticas: 
• Alimentos 
– Análise de ácidos graxos e triglicerídeos 
– Análise de compostos voláteis responsáveis 
pelo aroma característico de alimentos 
– Análise de açúcares e aminoácidos 
• Farmacêutica 
• Química Forense/Toxicologia 
• Química Industrial 
• Petroquímica 
 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
Quais misturas podem ser separadas por CG ? 
Misturas cujos constituintes sejam 
VOLÁTEIS (“evaporáveis”) 
(para uma substância qualquer poder ser “arrastada” por um fluxo de um 
gás ela deve se dissolver - pelo menos parcialmente - nesse gás) 
DE FORMA GERAL: 
CG é aplicável para separação e análise de misturas cujos constituintes 
tenham PONTOS DE EBULIÇÃO de até 300oC e que sejam termicamente 
estáveis. 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
• O principal mecanismo de separação da 
cromatografia gasosa está baseado na 
partição dos componentes de uma 
amostra entre a fase móvel gasosa e a 
fase estacionária líquida. A utilização de 
fases estacionárias sólidas, as quais 
levariam à separação por adsorção, 
apresenta poucas aplicações. 
 
FASE MÓVEL 
injeção separação eluição 
Fase 
estacionária 
DETECTOR 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
 APARELHAGEM 
Cromatógrafo de Fase Gasosa: 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
 Em linhas gerais, o gás de arraste ao 
entrar no cromatógrafo passa pelo injetor, 
que deve estar aquecido de modo a 
promover a rápida vaporização da 
amostra, e chega à coluna arrastando 
consigo o aerossol da amostra.CROMATOGRAFIA GASOSA 
 Depois de separados na coluna, os 
componentes atravessam o detector e o 
sinal é então enviado e registrado na 
forma de uma cromatografia. 
1 
2 
3 
4 
6 
5 
1 - Reservatório de Gás e Controles de 
Vazão / Pressão. 
2 - Injetor (Vaporizador) de Amostra. 
3 - Coluna Cromatográfica e Forno da 
Coluna. 
4 - Detector. 
5 - Eletrônica de Tratamento de Sinal. 
6 - Registro 
Principais componentes de um cromatógrafo 
gasoso 
Fase Móvel em CG: NÃO interage com a amostra - apenas a carrega através 
da coluna. Assim é usualmente referida como GÁS DE ARRASTE 
Requisitos: 
INERTE Não deve reagir com a amostra, fase estacionária ou superfícies 
do instrumento. 
PURO Deve ser isento de impurezas que possam degradar a fase 
estacionária. 
Impurezas típicas em gases e seus efeitos: 
oxida / hidroliza algumas FE 
incompatíveis com DCE 
H2O, O2 
hidrocarbonetos ruído no sinal de DIC 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
Gás de arraste 
Requisitos: 
CUSTO Gases de altíssima pureza podem ser muito caros. 
COMPATÍVEL COM DETECTOR Cada detector demanda um 
gás de arraste específico para melhor funcionamento. 
C
U
S
T
O
 
PUREZA 
A 
B 
C 
A = 99,995 % (4.5) 
B = 99,999 % (5.0) 
C = 99,9999 % (6.0) 
Gás de Arraste: 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
Componentes necessários à linha de gás: 
controladores de vazão / pressão de gás 
dispositivos para purificação de gás (“traps”) 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
1 - Cilindro de Gás 
2 - Regulador de Pressão Primário 
3 - “Traps” para eliminar impurezas do gás 
4 - Regulador de Pressão Secundário 
5 - Regulador de Vazão 
6 - Medidor de Vazão (Rotâmetro) 
Gás de Arraste: 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
Gás de Arraste: 
 O gás de arraste usado é o hélio, o 
nitrogênio ou o argônio. A escolha do gás 
depende de fatores tais como: 
– Disponibilidade 
– Pureza exigida 
– Consumo 
– Tipo de detector empregado. 
 
1 
2 
3 
4 
MICRO-SERINGA 
1 - Septo (silicone) 
2 - Alimentação de gás de arraste) 
3 - Bloco metálico aquecido 
4 - Ponta da coluna cromatográfica 
Injetor: 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
êmbolo 
corpo (pirex) 
agulha (inox 316) 
Microseringa de 10  L: 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
 TEMPERATURA DO INJETOR Deve ser suficientemente elevada para 
que a amostra vaporize imediatamente, mas sem ocasionar a sua 
decomposição. 
 Regra Geral: Tinj = 50
oC acima da temperatura de 
ebulição do componente menos volátil 
VOLUME INJETADO Depende do tipo de coluna e do estado 
físico da amostra 
COLUNA 
Amostras 
Gasosas 
Amostras 
Líquidas 
empacotada 
 = 3,2 mm (1/4”) 
0,1 ml ... 50 mL 0,2 L ... 20 L 
capilar 
 = 0,25 mm 
0,001 ml ... 0,1 mL 0,01 L ... 3 L 
Sólidos: convencionalmente se dissolve em um 
solvente adequado e injeta-se a solução 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
COLUNAS 
 A separação efetiva dos componentes da 
amostra é efetuada na coluna 
cromatográfica, onde a natureza do tubo, 
do suporte sólido, o tipo e a quantidade da 
fase líquida, o método de recheio, o 
comprimento e a temperatura são fatores 
importantes para se ter a resolução 
desejada. 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
 Foram desenvolvidos muitos tipos de 
colunas para a cromatografia gasosa, 
porém é possível dividi-las em dois grupos 
principais: 
– Colunas recheadas 
– Colunas tubulares abertas 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
RECHEADAS 
 = 3 a 6 mm 
L = 0,5 m a 5 m 
Recheada com sólido 
pulverizado (FE sólida ou 
FE líquida depositada 
sobre as partículas do 
recheio) 
ABERTAS 
 = 0,1 a 0,5 mm 
L = 5 m a 100 m 
Paredes internas 
recobertas com um filme 
fino (fração de  m) de FE 
líquida ou sólida 
Colunas: 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
• O material dos tubos é geralmente cobre, 
aço inox, alumínio e vidro. 
• O material usado como suporte inerte 
deve ter granulometria uniforme, ter boas 
características operacionais (resistência 
suficiente para não quebrar durante a 
operação) e ser capaz de constituir um 
leito uniforme na coluna. 
 
Colunas (parâmetros): 
Além da interação com a FE, o tempo que um analito demora para percorrer 
a coluna depende de sua PRESSÃO DE VAPOR (p0). 
p0 = f 
Estrutura química 
do analito 
Temperatura 
da coluna 
Temperatura 
da 
coluna 
Pressão 
de 
vapor 
Velocidade 
de 
migração 
ANALITO ELUI MAIS RAPIDAMENTE (MENOR 
RETENÇÃO) 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
T
E
M
P
E
R
A
T
U
R
A
 D
A
 C
O
L
U
N
A
 
CONTROLE CONFIÁVEL DA TEMPERATURA DA COLUNA É 
ESSENCIAL PARA OBTER BOA SEPARAÇÃO EM CG 
Colunas (parâmetros): 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
FORNO DE COLUNAS 
 A coluna está em um forno com controle 
termostático, de modo que sua 
temperatura é reprodutível. Nos 
cromatógrafos modernos esta 
reprodutibilidade é de variável 0,01ºCA 
temperatura 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
FORNO DE COLUNAS 
 A temperatura de operação pode ir da 
ambiente até 450ºC; na operação 
isotérmica, a temperatura se mantém 
constante durante o processo de 
separação. É muito comum o uso da 
programação da temperatura, quando a 
temperatura é variada a uma taxa 
constante. 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
FORNO DE COLUNAS 
 Nos cromatógrafos atuais dotados de 
microprocessadores é possível 
estabelecer várias rampas de temperatura 
em uma mesma análise. 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
DETECTORES 
 Situado na saída da coluna de separação, 
é um dispositivo que indica os 
componentes separados pela coluna. 
Examinam continuamente o material, 
gerando um sinal na passagem de 
substâncias que foram separadas. 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
DETECTORES 
 3 tipos: 
• Universais – geram um sinal para 
qualquer composto. 
• Seletivos – geram um sinal apenas para 
compostos com determinadas 
características. 
• Específicos – geram um sinal para 
compostos que tenham um determinado 
elemento na sua estrutura 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
DETECTORES 
• O sinal da saída do detector é enviado a 
um registrador ou sistema de dados. 
• O tipo de detector depende de fatores tais 
como a natureza dos componentes 
separados e o nível de concentração a ser 
medido. 
 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
DETECTORES 
• Transformam as moléculas que chegam á 
câmara de detecção, em sinal elétrico. 
Alguns dos detectores mais usados são: 
• Condutividade térmica(DCT) 
• Ionização em chama (DIC) 
• Captura de elétrons (DCE) 
• Nitrogênio e fósforo (DNP) 
Gráfico Sinal x Tempo = CROMATOGRAMA 
Idealmente: cada substância separada aparece 
como um PICO no cromatograma. 
Detectores: 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
UNIVERSAIS: Geram sinal para qualquer 
substância eluída. 
SELETIVOS: Detectam apenas substâncias com 
determinada propriedade físico-química. 
ESPECÍFICOS: Detectam substâncias que possuam 
determinado elemento ou grupo funcional em suas 
estruturas 
Detectores: 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
~ 60 detectores já usados em CG 
~ 15 equipam cromatógrafos comerciais 
4 respondem pela maior parte das aplicações 
DCT TCD 
Detector por 
Condutividade 
Térmica 
DIC FID 
Detector por 
Ionização em 
Chama 
DCE ECD 
Detector por 
Captura de 
Eletrons 
EM MS 
Detector Es-
pectrométrico 
de Massas 
Detectores: 
Detectores: 
DETECTOR POR CONDUTIVIDADE TÉRMICA (DCT OU TCD) 
•É um Detector de 2 canais 
•mede a diferença, em Condutividade Térmica , entre o Gás de 
Arraste (Referência) e o do Gás de Arraste + Amostra(analítico) 
•possui 2 pares de filamentos, 1 em cada canal , formando uma 
ponte. 
• As vazões dos 2 canais devem ser praticamente iguais 
•A presença de um componente, dissolvido no Gás de arraste, ao 
atingir o canal analítico muda a resistência deste filamento , 
provocando um desequilíbrio na ponte que gera um sinal 
proporcional a quantidade deste 
• A sua sensibilidade depende da corrente do Filamento , 
concentração dos componentes e da diferença da Condutividade 
Térmica entre o Gás de arraste e o componente . 
 
TCD: 
DETECTOR POR IONIZAÇÃO EM CHAMA (DIC OU FID) . 
Detectores: 
•baseia-se no princípio de que a concentração de um 
composto é diretamente proporcional a concentração 
das partículas ionizadas presentes no mesmo 
•O Gás de arraste e os componentes que eluem da 
Coluna atingem a chama . Esta ioniza (queima) as 
moléculas orgânicas presentes na corrente gasosa . 
•As partículas ionizadas, entre os eletrodos, gera uma 
corrente que é medida através de uma resistência 
 
 
Hydrogen in 
Air in 
Collector 
Flame jet 
Column connection 
FID: 
DETECTOR POR CAPTURA DE ELÉTRONS (DCE OU ECD) 
Detectores: 
•É um Detector seletivo, específico para análises de Compostos 
Eletrofílicos (como os Halogênios nos Clorados) . 
• A cela do ECD é revestida internamente por uma lâmina do isótopo 
radioativo de “Ni-63”. 
•As “Partículas Beta” emitidas pelo isótopo ionizam o Carrier e os 
Íons e Elétrons resultantes migram para o anodo coletor por 
influencia de uma voltagem polarizada pulsante , aplicada entre a 
fonte e o coletor 
•A freqüência de pulsação é controlada para manter a corrente 
constante e é a geradora do sinal analítico . 
•É um Detector não destrutivo e altamente sensível, ideal para 
análise de pesticidas e agrotóxicos clorados 
Collector 
63Nickel foil 
Make-up gas in 
Column connection 
ECD: 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
TÉCNICAS DE CROMATOGRAFIA 
GASOSA 
 Ao se instalar a coluna, deve-se verificar 
se não há defeito (problemas na cobertura 
de proteção ou partida) e se a vedação 
nas conexões do injetor e detector não 
apresentam vazamento. A coluna deve 
ser instalada sempre com o mesmo lado 
sendo a sua entrada. 
 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
TÉCNICAS DE CROMATOGRAFIA 
GASOSA 
 Antes de se introduzir a amostra 
ajustar as variáveis do sistema e aguardar 
que o mesmo atinja o equilíbrio. 
 Acertar as vazões na coluna, purga do 
divisor e purga do septo seguindo as 
orientações básicas do fabricante do 
instrumento. 
 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
TÉCNICAS DE CROMATOGRAFIA 
GASOSA 
 Da mesma forma, definir as temperaturas 
do injetor, detector e o programa de 
aquecimento do forno de colunas; acertar 
parâmetros do detector e do sistema de 
aquisição/registro do sinal do detector. 
 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
TÉCNICAS DE CROMATOGRAFIA 
GASOSA 
• Do ponto de vista prático, os seguintes 
cuidados devem ser observados na 
operação de injetores por vaporização: 
– Verificar se o septo de silicone está com bom 
aspecto e vedação adequada. Seu uso 
contínuo resulta em furo permanente que não 
é mais fechado por aperto da porca de 
fixação; ao atingir essa situação, esfriar o 
injetor e trocar o septo. 
 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
– Perfurar o septo de silicone, flexível, com 
agulha de seringa para cromatografia. Enfiar 
a agulha quase até que o corpo da seringa 
toque na peça de fixação do septo, contar até 
três e de um só golpe pressionar o êmbolo 
“injetando” a amostra. 
 Imediatamente remover a agulha do septo e 
iniciar o programa de temperatura. 
 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
– Lavar a seringa imediatamente após o uso 
para evitar a formação de depósitos difíceis 
de solubilizar. 
– Caso o comportamento da análise indique 
possíveis problemas de alargamento de picos 
ou redução (ou até desaparecimento), esfriar 
o injetor, desmontar e fixação do septo e 
verificar se o encamisamento (linear) está 
sujo, em caso positivo, substituir por um 
limpo. 
 Vídeo 1 
 https://www.youtube.com/watch?v=iC4tfkb
F5hQ 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
= 
 CROMATOGRAFIA GASOSA 
DE ALTA RESOLUÇÃO 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
 
 A CG quase foi substituída integralmente 
pela Cromatografia Gasosa de Alta 
Resolução (CGAR) 
 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
• A diferença entre CG e CGAR está na 
 coluna (tubos longos de metais como aço 
 ou cobre, vidro ou teflon). Colunas de 
CGAR são maiores em comprimento, 
 menores em diâmetro, possuem a fase 
 líquida como um filme aplicado 
diretamente às paredes do tubo da coluna 
e são mais eficientes. 
 
CROMATOGRAFIA GASOSA 
DE ALTA RESOLUÇÃO 
• Diferenciada da CG por apresentar picos 
muito mais finos, aumentando 
enormemente a resolução. 
• A CGAR só pode ocorrer em colunas 
capilares de alta resolução, pois colunas 
convencionais e mesmo colunas capilares 
de sílica fundida de maior diâmetro só 
apresentaram resolução medíocre, pouco 
acima daquela das colunas recheadas da 
CG. 
REFERÊNCIAS 
• COLLINS, C.H.; BRAGA, G.L. e BONATO, P.S. 
Introdução a métodos cromatográficos. 5ª ed. 
Campinas: Editora da Unicamp, 1993. 
• LOUGH, W.J. e WAINER, I.W. High 
Performance liquid chromatography: 
fundamental principles and practice. Blackie 
Academic and Professional, 1995. 
• CHAVES, M.H.; Análise de extratos de plantas 
por CCD: uma metodologia aplicada à disciplina 
“Química Orgânica”. Química Nova, v. 20, n. 5, 
p. 560-562, 1997. 
REFERÊNCIAS 
• ANDRADE, J.B.; PINHEIRO, H.L.C.; LOPES, 
W.A.; MARTINS, S.; AMORIM, A.M.M. e 
BRANDÃO, A.M. Determinação de cafeína em 
bebidas através de cromatografia líquida de alta 
eficiência (CLAE). Química Nova, v. 18, n. 4, p. 
379-381, 1995. 
• NETO, F.R.A.; CGAR em análise de resíduos. 
Química Nova, v. 18, n. 1, p.65-67, 1995. 
 
REFERÊNCIAS 
• MAIA, E. L.; RODRIGUEZ-AMAYA, D. B. 
Avaliação de um método simples e 
econômico para a metilação de ácidos 
graxos com lipídios de diversas espécies 
de peixes. Revista do Instituto Adolfo 
Lutz, São Paulo, v. 53, n. 1/2, p. 27-35, 
1993. 
REFERÊNCIAS 
• CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e 
práticos em análise de alimentos. 2ª Ed. 
rev. Campinas – SP: Editora UNICAMP, 
2003. 
• SOARES, L. V. Curso básico de 
Instrumentação para analista de alimentos 
e fármacos. Barueri, SP: Editora Manole, 
2006.

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