Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Construções Rurais CAA 340 INTRODUÇÃO Histórico Principais materiais utilizados Agregados e Aglomerantes Madeira Cerâmicas Aço AGREGADOS Definição – Material granular, sem forma e volume definidos, geralmente inertes, de dimensões e propriedades adequadas para uso em obras de engenharia. Classificação Segundo a origem Segundo as dimensões das partículas Segundo o peso específico aparente CLASSIFICAÇÃO Segundo a origem Naturais: areia Industrializados: pedra Reciclagem: resíduos de construção ou demolição Segundo a dimensão das partículas Miúdo Graúdo Segundo o peso específico aparente Leves Médios Pesados PRODUTOS NATURAIS AREIA Definição: é um agregado miúdo de grãos em geral quartizosos, de diâmetros entre 0,06 e 2,0mm. É preciso ter grãos formados de material consistente não necessariamente quartizosos. Origem: rios, cava, britagem, de escória, de praias e dunas. PRODUTOS NATURAIS AREIA Classificação granulométrica CLASSIFICAÇÃO GRANULOMETRIA Fina 0,15 a 0,6 mm Média 0,6 a 2,4 mm Grossa 2,4 a 4,8 mm PRODUTOS NATURAIS AREIA Propriedades Mecânicas Inchamento: areia seca absorve água Higroscopia ou ascensão capilar: areia seca - sólidos(grãos) e vazios (ar) areia úmida - sólidos, água e ar areia saturada - sólidos e água PRODUTOS NATURAIS AREIA Friabilidade: tendência do material a se desagregar quando submetido a tensão, mesmo moderada; Impurezas: coloidais e não coloidais PRODUTOS NATURAIS AREIA Usos: preparo de argamassas - faixas 1 e 2 concreto de cimento - agregado miúdo concreto betuminoso pavimentos rodoviários - correção do solo filtros regularização de bases de piso PRODUTOS ARTIFICIAIS OU INDUSTRIALIZADOS PEDRA Brita Agregado obtido a partir de rochas compactas que ocorrem em depósitos geológicos Pedra britada São produzidas em várias graduações PRODUTOS ARTIFICIAIS OU INDUSTRIALIZADOS PEDRA TAMANHO EMPREGO Pó de pedra 1/8” pedras artificiais, ladrilhos,revest. egranilite Pedrisco ± 1/8 ruas de parques e jardins, peças delicadas de concreto Brita nº 1 1/4” à 5/8” pequenas peças de concreto e concretoasfáltico Brita nº 2 1” concreto em geral e revestimentoasfáltico Brita nº 3 1,5” concreto em geral e revestimentoasfáltico Brita nº 4 1,5 “ a 2,0” concreto de alicerces e de lastros, bases de calçamento erevest.asfáltico Brita nº 5 3,0” lastro em geral PRODUTOS ARTIFICIAIS OU INDUSTRIALIZADOS PEDRA Paralelepípedo fragmentos de rocha retangulares com finalidade de calçamento de ruas e instalações rurais Blocos fragmentos de rocha de dimensões acima do metro que depois de reduzidos vão abastecer os britadores PRODUTOS ARTIFICIAIS OU INDUSTRIALIZADOS PEDRA Matéria-prima Granito rocha plutônica ácida ( ~ 75% de sílica), granular macroscópica; cristais de 1 a 5 mm, ou maiores de cor cinza Basalto rocha vulcânica básica ( ~ 50% de sílica), de cor cinza escura Gnaisse rocha metamórfica, granular macroscópica Calcário rocha sedimentar constituída de mais de 50% de carbonato de sódio. Quando contém carbonato de sódio e Mg são os dolomitos PRODUTOS ARTIFICIAIS OU INDUSTRIALIZADOS PEDRA Matéria-prima Arenito rocha sedimentar proveniente da consolidação de segmentos arenosos. Têm características físicas muito dispersas. Só os muito consistentes prestam-se ao preparo de agregados Escória de alto-forno resíduo da produção de ferro gusa em altos-fornos, composto de aglomeração de vários óxidos, principalmente de Ca e Si Hematita óxido férrico ( Fe2O3) que se constitui no mais abundante minério de ferro PRODUTOS ARTIFICIAIS OU INDUSTRIALIZADOS PEDRA Britas e Pedras Britadas Caracterização: a pedra britada é o produto de cominuição de rocha que se caracteriza por tamanhos normais de grãos entre 2,4 e 64 mm. PRODUTOS ARTIFICIAIS OU INDUSTRIALIZADOS PEDRA Usos: concreto de cimento concreto asfáltico argamassas pavimentos rodoviários lastros de estradas de ferro enrocamentos aterros AGLOMERANTES Definição – São materiais usados para dar maior coesão aos agregados, formando as argamassas e os concretos. Cal Conceito - É o nome genérico de um aglomerante simples, resultante da calcinação de rochas calcárias. AGLOMERANTES Cal Classificação a) Quanto à composição química • Cal cálcica: mínimo de 75% CaO • Cal magnesiana: mínimo de 20% MgO b) Rendimento em pasta • Cal gorda - rendimento > 1,82m3 de pasta/ tonelada de cal viva • Cal magra - rendimento < 1,82m3 de pasta/ tonelada de cal viva AGLOMERANTES Cal Propriedades Plasticidade quando se espalha facilmente resultando numa superfície lisa. Teste da colher de pedreiro Retração o produto está sujeito à retração devido à carbonatação do hidróxido realizada com pedras de volume, porém, a introdução desse produto em proporções convenientes reduz os efeitos da retração. AGLOMERANTES Cal Propriedades Rendimento cal cálcica oferece melhores rendimentos que cal magnesiana Endurecimento a cal endurece com a absorção do CO2 do ar; esse material não endurece debaixo d’água. Deve-se aplicar argamassas que contenham cal, em camadas e com 10 dias de intervalo entre elas. AGLOMERANTES Gesso Conceito - É o termo usado para uma família de aglomerantes simples, constituídos basicamente de sulfatos mais ou menos hidratados e anidro de cálcio. AGLOMERANTES Gesso Propriedades Como se encontra no mercado, o gesso é um pó branco, de elevada finura. a) Pega Misturado com a água começa a endurecer em razão da formação de uma malha imbricada de finos cristais de sulfato hidratado. Depois do início da pega, o gesso, continua ganhando resistência; AGLOMERANTES Gesso Propriedades A velocidade de endurecimento depende dos seguintes fatores: • Temperatura e tempo de calcinação; • Finura; • Quantidade de água de amassamento; • Presença de impurezas ou aditivos. AGLOMERANTES Gesso Propriedades Resistência mecânica As pastas de gesso, depois de endurecidas, atingem baixa resistência à tração e à compressão. As argamassas com proporção exagerada de areia também alcançam resistência à tração e à compressão muito mais reduzida. Aderência As pastas e argamassas de gesso aderem muito bem ao tijolo, pedra, ferro, e aderem mal às superfícies de madeira. Há compatibilidade instável físico-química do ferro/gesso, permitindo a corrosão do material; daí a preferência por ferro galvanizado. AGLOMERANTES Gesso Propriedades Isolamento As pastas endurecidas de gesso têm excelentes propriedades de isolamento térmico, acústico e impermeabilidade do ar. Aplicações Revestimentos e decorações interiores; Largamente utilizado na fabricação de painéis para paredes, ornamentos e forros. Fino acabamento; Não se presta para aplicações exteriores. AGLOMERANTES Cimento portland Definições Cimento É o produto obtido pela pulverização do clinker. Clinker É um produto granuloso, resultante da calcinação de silicatos hidráulicos de cálcio, com certa proporção de sulfato de cálcio natural que é conduzida até a temperatura de sua fusão incipiente. AGLOMERANTES Cimento portland Propriedades físicas Densidade: Na pasta do cimento, a densidade é um valor variável com o tempo, aumentando à medida que progride a hidratação. Tal fenômeno, de natureza bastante complexa, é conhecido como retração. A densidade é usualmente considerada como 3,15, embora possa variar para valores menores. Finura: Está relacionada com o tamanho dos grãos do produto. Finura - exsudação – trabalhabilidade AGLOMERANTES Cimento portland Propriedades físicas Tempo de pega: Compreende a evolução das propriedades mecânicas da pasta no início do processo de endurecimento, propriedades essencialmente físicas, conseqüente, entretanto, a um processo químico de hidratação. É um fenômeno artificialmente definido como um momento em que a pasta adquire certa consistência que a torna imprópria a um trabalho. Hidratação - floculação - esqueleto sólido de estabilidade estrutural. AGLOMERANTES Cimento portland Propriedades físicas Pasta de cimento: A ocorrência da pega do cimento deve ser regulada de acordo com a aplicação do material, devendo-se processar em períodos superiores a uma hora após o inicio da mistura. Aplicação de aditivos. Resistência: A resistência mecânica dos cimentos é determinada pela ruptura à compressão pelos corpos de prova realizados com argamassa. Exsudação: Fenômeno de segregação que ocorre nas pastas de cimento. Grãos de cimento - sedimentação - afloramento do excesso de água. AGLOMERANTES Cimento portland Propriedades químicas As propriedades químicas do cimento estão ligadas ao processo de endurecimento por hidratação. Estabilidade: É uma característica ligada à ocorrência eventual de indesejáveis expansões volumétricas posteriores ao endurecimento do concreto. Hidratação da cal livre (CaO) - aumento de volume - microfissuração. Calor de hidratação: No processo de endurecimento do cimento, se desenvolve uma considerável quantidade de calor nas reações de hidratação. Essa energia térmica produzida é de grande interesse, pois conduz ao aparecimento de trincas pela contração ao final do resfriamento da massa. AGLOMERANTES Cimento portland Propriedades químicas Resistência aos agentes agressivos: Nos concretos em contato com a água e com a terra podem ocorrer fenômenos de agressividade. As águas, assim como os solos, podem conter substâncias susceptíveis a reações com certos constituintes do cimento. Reação álcali - agregado: É a formação de produtos gelatinosos acompanhada de grande expansão de volume pela combinação dos álcalis do cimento com a sílica dos agregados. AGLOMERANTES Cimento portland Propriedades químicas Classificação: Os cimentos são classificados quanto ao tipo: CP Cimento portland comum AF Cimento portland de alto-forno POZ Cimento portland pozolânico Armazenamento: O cimento exige algum cuidado no seu armazenamento no canteiro de serviço (obra). É necessário se evitar qualquer risco de hidratação. Os sacos de papel não garantem a impermeabilização necessária. Não se recomenda o armazenamento do cimento por mais de 3 meses. MADEIRA Introdução As madeiras incorporam um conjunto de características técnicas, econômicas e estéticas que dificilmente se encontram em outro material de construção. MADEIRA CARACTERÍSTICAS DAS MADEIRAS: resistência mecânica tanto a esforços de compressão como aos esforços de tração na flexão; resistência mecânica elevada, superior ao concreto, com a vantagem do peso próprio ser reduzido; MADEIRA CARACTERÍSTICAS DAS MADEIRAS: resistência excepcional à choques e esforços dinâmicos, absorvendo impactos que, em outros materiais, provocariam estilhaçamento; boas características de isolamento térmico e absorção acústica; MADEIRA CARACTERÍSTICAS DAS MADEIRAS: facilidade de afeiçoamento e simplicidade de ligações: podendo ser trabalhada com ferramentas simples; custo reduzido de produção; em seu estado natural, apresenta uma infinidade de padrões estéticos e decorativos. MADEIRA PROPRIEDADES FÍSICAS DAS MADEIRAS Fatores de variação das propriedades físicas e mecânicas das madeiras: Espécie botânica da madeira a estrutura anatômica e a constituição do tecido lenhoso, responsáveis pelo comportamento físico - mecânico do material, variam de espécie para espécie; Massa específica do material m = p / v.ap. É um índice da distribuição ou concentração de material existente e resistente no tecido lenhoso; MADEIRA Localização da peça na lenha de acordo com as diferentes zonas da lenha, serão notáveis as alterações do tecido lenhoso e a massa específica aparente; Presença de defeitos dependendo da sua distribuição, dimensão e localização, defeitos como nós, fendas e fibras torcidas, provocam consideráveis anomalias no comportamento físico - mecânico da peça; MADEIRA Umidade a impregnação de umidade determina profundas alterações nas propriedades do material. A madeira apresenta o máximo de resistência quando completamente seca. MADEIRA PROPRIEDADES MECÂNICAS DAS MADEIRAS São as características de resistência da madeira a todos os tipos de solicitações mecânicas. São de dois tipos: Principais - exercidas no sentido axial (no sentido das fibras), relacionadas à sua coesão axial: compressão, tração, flexão estática e flexão dinâmica; MADEIRA Secundárias - exercidas no sentido transversal às fibras, relacionadas à sua coesão transversal; compressão, tração normal às fibras, torção, cisalhamento e fendilhamento; OBS: os feixes de fibras são os principais elementos de resistência mecânica do material MADEIRA DEFEITOS DAS MADEIRAS São todas as anomalias encontradas em sua constituição que alteram seu desempenho. São classificados conforme as causas de sua ocorrência: Defeitos de crescimento Defeitos de secagem Defeitos de produção Defeitos de alteração MADEIRA BENEFICIAMENTO DAS MADEIRAS Em seu estado natural as madeiras possuem características negativas que são anuladas com o beneficiamento: degradação de suas propriedades e surgimento de tensões internas, decorrentes de alteração em sua umidade - anulados pelo processo de secagem artificial controlada; MADEIRA deterioração ou alteração de sua durabilidade quando em ambientes que favorecem o desenvolvimento de seus principais predadores (fungos e insetos) - contornada pelos tratamentos de preservação; marcante heterogeneidade e anisotropia próprias de sua constituição fibrosa orientada, assim como a limitação de suas dimensões - resolvidas pelo processo de transformação nos laminados e aglomerados de madeiras; MADEIRA Vantagens da secagem: diminuição do peso do material, favorecendo o transporte e o projeto das estruturas; torna a madeira mais estável - retração mínima; aumenta a resistência mecânica do material; torna a madeira mais resistente à deterioração; permite uma penetração satisfatória dos produtos de impregnação para preservação; permite a madeira receber pintura e verniz de proteção. MADEIRA Madeira transformada À medida que os processos de transformação reaglomeram fragmentos cada vez menores do lenho original, dão origem aos seguintes tipos de madeiras transformadas: Madeiras laminadas - tábuas de fraca espessura e eventuais defeitos; MADEIRA Madeira laminada compensada - diversas lâminas finas de madeira coladas umas sobre as outras; Madeira aglomerada - fragmentos menores de madeira (aparas, maravalhas, etc.) aglomeradas com cimentos minerais ou resinas, sob pressão variada; Madeira reconstituída - tecido lenhoso reduzido a polpa de fibras dispersas e reagloemeradas sob pressão usando-se resina como aglomerante. MATERIAIS CERÂMICOS GENERALIDADES Pedras artificiais: série de materiais que substituem as pedras em suas aplicações ou tem aparência geral semelhante. Dois grandes grupos: materiais de cerâmica materiais de cimento. MATERIAIS CERÂMICOS DEFINIÇÃO Chama-se cerâmica a pedra artificial obtida pela moldagem, secagem e cozedura de argilas ou de misturas contendo argilas. MATERIAIS CERÂMICOS PROPRIEDADES Das argilas: plasticidade, retração e o efeito do calor Das cerâmicas: peso, resistência mecânica, resistência ao desgaste, absorção e duração MATERIAIS CERÂMICOS PROPRIEDADES DAS ARGILAS Plasticidade - um corpo plástico é definido como o que pode ser continuamente deformado sem que haja ruptura; Retração - velocidade inicial de evaporação = a da água diminuição da velocidade por capilaridade retração; MATERIAIS CERÂMICOS Efeitos do calor sobre a argila TEMPERATURA (°C) ALTERAÇÃO FÍSICA ALTERAÇÃO QUÍMICA Entre 20° e 150° Perda de água de capilaridade Entre 150° e 600° Perdade água adsorvida; enrijecimento Acima de 600° 1- desidratação química 2- oxidação Aos 950° 3-vitrificação MATERIAIS CERÂMICOS PROPRIEDADES DAS CERÂMICAS Depende basicamente da constituição, cozimento, processo de moldagem, etc. Peso Resistência ao desgaste - depende da quantidade de vidro formado MATERIAIS CERÂMICOS Absorção ou porosidade - depende da compactação e das constituições OBS: O excesso de água lava as partículas menores da argila, que facilmente fundirão para formar o vidrado MATERIAIS CERÂMICOS CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS DE CERÂMICA Materiais cerâmicos secos ao ar - adobe Materiais cerâmicos de baixa vitrificação - tijolo comum Materiais cerâmicos de alta vitrificação - louça e grês cerâmico Refretários USOS DAS CERÂMICAS PRODUTOS SIDERÚRGICOS AÇO E FERRO INTRODUÇÃO O ferro é o metal de maior aplicação na construção devido ao seu elevado módulo de resistência permitindo vencer grandes vãos com peças relativamente delgadas e leves. Maiores produtores mundiais: Brasil, Austrália, Rússia, França e Suécia PRODUTOS SIDERÚRGICOS AÇO E FERRO CLASSIFICAÇÃO QUANTO A CONSTITUIÇÃO Aço doce - menos de 0,2% de Carbono Aço ao carbono - entre 0,2% e 1,7% de C Ferro fundido - entre 1,7% e 6,7% de C PRODUTOS SIDERÚRGICOS AÇO E FERRO PROPRIEDADES Os produtos de ferro-carbono costumam ser metais duros, de cor desde o prateado até o preto, de alto peso e grande resistência mecânica; tem certo brilho e boa condutibilidade térmica. PRODUTOS SIDERÚRGICOS AÇO E FERRO PROPRIEDADES Resistência à tração - varia conforme o tratamento e a composição; Resistência à compressão - da mesma ordem da resistência à tração, mas apresenta alta flambagem; Resistência ao desgaste - é bastante grande, principalmente quando se adotam ligas apropriadas; PRODUTOS SIDERÚRGICOS AÇO E FERRO PROPRIEDADES Resistência ao impacto - em geral é alta, dependendo do tipo de aço; Corrosão - principais agentes corrosivos naturais: gás sulfídrico, água, cloretos e nitratos; Fadiga - é de importância, podendo levar a acidentes graves (pontes e peças que recebem vibração transmitidas por máquina, vento ou água). PRODUTOS SIDERÚRGICOS AÇO E FERRO USOS O uso do ferro é largamente difundido através dos diversos tipos de materiais: Armação para concreto Aço inoxidável Pregos, parafusos, rebites Chapas -de- Flandres Tubos e conexões Arames e telas Andaimes metálicos Trilhos e acessórios Chapas galvanizadas, etc.
Compartilhar