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ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: ANÁLISE DE UM TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ 
PROGRAMA UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL 
CURSO DE PEDAGOGIA– MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA 
 
 
 
GISLEINE CRISTIANE ZAMPOLO - RA: 87512 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO: ANÁLISE DE 
UM TRANSTORNO GLOBAL DO DESENVOLVIMENTO. 
 
 
 
 
 
 
 
Segunda avaliação para a disciplina 
de: Tópicos Especiais para a 
Inclusão Educacional, sob 
orientação da Prof.ª Dr.ª Simone de 
Souza. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maringá 
2018 
 
 
O TRABALHO ESCRITO 
 
1) Síntese do capítulo 10 – O Atendimento Educacional Especializado 
para alunos com Transtornos Globais do Desenvolvimento. (Valor: 2,5) 
 
R: Transtornos Globais do Desenvolvimento (TGD): são alunos que 
apresentam alterações qualitativas das interações sociais, recíprocas e na 
comunicação, um repertório de interesse e atividades restrito, estereotipado e 
repetitivo. Incluem-se neste grupo transtorno autista transtorno de Asperger, 
transtorno de Rett, transtorno desintegrativo da infância e transtorno Global de 
desenvolvimento sem outra especificação (TSOE), que no geral apresentam 
dificuldades de adaptação escolar e de aprendizagem, associadas ou não a 
limitações no processo de desenvolvimento, que dificultam o acompanhamento 
das atividades curriculares e na sua interação social com colegas e 
professores. A inclusão de alunos especiais no ensino regular é um processo 
que ainda apresenta inúmeros desafios à equipe de profissionais que atuam no 
ambiente escolar, para que a escola seja inclusiva, é necessário que toda sua 
equipe de profissionais compreenda os princípios da inclusão e que realizem 
ações para o seu desenvolvimento pleno do aluno. O Atendimento 
Educacional Especializado (AEE) deve-se trabalhar situações semelhantes as 
da vida diária, orientar professores da sala regular, organizar e estruturar sua 
prática e sua rotina diária, elaborar recursos, estabelecer estratégias 
pedagógicas que atendam as necessidades dos alunos com TGD, visando seu 
pleno desenvolvimento de aprendizagem. 
A escola também pode oferecer complementação dos conteúdos enriquecendo 
o currículo através de atendimento educacional especializado como sala de 
recursos entre outros. A proposta curricular vem para enriquecer o currículo 
com atividades que favoreçam com altas habilidades a aprofundar e enriquecer 
em seus aspectos curriculares, mediante desafios, suplementares nas classes 
comuns ou em salas de recursos. As necessidades decorrentes do TGD no 
cotidiano escolar precisam de estratégias articuladas com a experiência diária, 
para que assim os alunos promovam o aprendizado. A intervenção deve 
desenvolver com base em grande nível de estruturação e estratégia que 
facilitem a aprendizagem do aluno. Neste caso o professor do AEE poderá 
 
contribuir orientando os profissionais, na elaboração das estratégias no 
cotidiano escolar, na elaboração de recursos que serão utilizados e na 
organização da rotina da turma, de acordo com as peculiaridades de cada 
aluno. Os alunos com TGD deverão frequentar o AEE quando forem 
identificadas as suas peculiaridades e necessidades educacionais específicas 
que demandem a oferta desse atendimento. Os alunos com TGD necessitam 
de iniciativas no ambiente escolar, de recursos e intervenções que 
proporcionem o seu desenvolvimento, de acordo com suas potencialidades, 
necessidades e dificuldades. Portanto é muito importante que a família 
participe efetivamente com a escola deste processo para melhor 
desenvolvimento e aprendizagem das crianças autistas, assim todo trabalho 
ganha qualidade quando realizado em consonância com a família. 
 
2) Transcrição das ideias e acontecimentos veiculados no vídeo: 
Autismo: Os desafios da família e da escola. (Valor: 2,5) 
 
R: No vídeo mostra que o foco principal está em relatar o ensino de um autista, 
 Na reportagem relatam sobre o aprendizado de Felipe, um menino de 11 anos 
que começou a dar sinais do autismo ainda bebê. Sendo esta então uma das 
principais características para o diagnóstico do autismo, a falta de comunicação 
e socialização. No vídeo percebemos que para Felipe é necessário o 
acompanhamento do professor coletivo e também de uma auxiliar somente 
para ele, porém o Transtorno do Espectro Autista por apresentar determinadas 
dificuldades do desenvolvimento humano, necessita do trabalho de 
profissionais envolvidos com a educação, e necessariamente da dedicação dos 
seus familiares. Os pais de Felipe, assim como todos os pais esperam de seus 
filhos, um futuro que ele possa estudar casar, ter filhos, viajar, ter uma vida 
sem limitações. A escola inclusiva é um importante fator para o relacionamento 
social da criança autista. O envolvimento e parceria dos pais e da escola como 
frente à educação das crianças é fundamental para garantir a adaptação e 
aprendizagem dos alunos autistas. As Crianças com transtornos de 
desenvolvimento apresentam diferenças e precisam de certa atenção com 
relação às áreas de interação social, comunicação e comportamento das 
mesmas. É fundamental que a família tenha uma orientação para que elas 
possam desempenhar o papel de defender os direitos dos filhos e promover o 
 
desenvolvimento das pessoas com autismo de maneira inclusiva. Quando os 
pais recebem o diagnóstico de autismo, os pais apresentam vários 
questionamentos, dúvidas e medos quanto ao futuro de seu filho, se preocupa 
se seu filho irá ter uma vida normal. Geralmente quando a família que tem uma 
criança autista, ela própria estabelece limites para a escola, dificultando assim, 
para o desenvolvimento do trabalho inclusivo escolar. É fundamental que a 
escola busque o entendimento de tais limites, observando quando os mesmos 
contribuem para agravar, porém se faz necessário que tanto a escola quanto a 
família entendam que não são as dificuldades que devem ter maior atenção e 
sim as potencialidades desenvolvidas pela criança, proporcionando assim, 
melhor rendimento ao indivíduo autista. Portanto quando as famílias são 
conscientes do seu papel, apoiam a inclusão e ajudam as pessoas com 
autismo em todos os aspectos da vida para que participem cada vez mais na 
sociedade. Mesmo assim, é frequente que lhes falte apoio e orientação, é 
comum ainda que as famílias assimilem preconceitos e concepções 
equivocadas acerca do autismo e da deficiência que permeiam o meio social, o 
que pode se constituir num componente reforçador de estigmas e das barreiras 
que levam à exclusão. Algumas informações importantes devem ser colhidas 
junto aos pais ou responsáveis pela mesma, as quais serão posteriormente 
ampliadas ou rejeitadas de acordo com o desenvolvimento das atividades no 
contato direto com o aluno. Na escola, o professor deve estabelecer rotinas em 
grupo e ajudar o aluno a incorporar regras de convívio social, porém boa parte 
dessas crianças precisa de ajuda na aprendizagem da autorregulação. Para 
que haja sucesso é fundamental a parceria entre a escola e a família, onde os 
profissionais da escola sempre dar retorno à família sobre todo progresso 
apresentado pela criança autista que foi desenvolvida no ambiente escolar. Os 
professores devem ter em mente que a família muitas vezes está fragilizada 
por toda a vivência desde a descoberta do TGD e que será parceira da escola, 
quanto mais conseguir entender o processo pedagógico do filho e perceber o 
desenvolvimento apresentado pela criança. 
 
3) Análise. (Valor: 5,0) 
 
R: A Inclusão social das pessoas com autismo deve começar em casa, todo 
autista tem direito de ser acolhidopor sua família que deve ser fortalecida, 
 
instruída e instrumentalizada para defender os direitos humanos das pessoas 
com autismo, possibilitando seu pleno desenvolvimento, e inclusão na 
sociedade. Não se perde direitos por serem autistas, crianças, jovens e adultos 
com autismo gozam dos mesmos direitos e dignidade que as demais pessoas. 
Pode-se concluir que o processo educativo e a inclusão dos indivíduos 
portadores de autismo no ambiente escolar se constituem um grande desafio e 
requer compromisso, capacitação profissional e acima de tudo respeito por 
suas particularidades e amor. Enfim, são indivíduos que a cada dia nos 
ensinam que podemos sim mudar os rumos da educação em nossa sociedade, 
a solução é simples a solução está no afeto. Educar um autista é entender que 
mesmo em meio a tantos transtornos sócio afetivos existe um ser capaz de 
amar, mesmo não sabendo expressar esse amor, existe um ser que aprende a 
seu modo. É importante frisar sempre no valor que a inclusão de alunos 
especiais pode representar na vida dos pequenos e de suas famílias, o fato de 
incluir, no entanto, refere-se ao fato de colocar a criança no centro das 
atividades, mostrar a elas que a dinâmica da turma só acontece quando ela 
também é parte integrante das tarefas. O desafio que se apresenta hoje resulta 
de termos nos privado do convívio e atuação com as pessoas com TGD e do 
fato de que as práticas da educação exclusivamente para pessoas com 
autismo não podem orientar a experiência da escola comum. Assim se faz 
necessário propor práticas novas, pautadas na conciliação da organização do 
trabalho e dos tempos escolares ao tempo e necessidade de nossos alunos. 
Entretanto, precisamos não perder de vista que o acúmulo e a sistematização 
de estratégias escolares para a inclusão de pessoas com TGD não podem 
desconsiderar o que é próprio de cada criança e adolescente. É preciso 
compreender os fundamentos de cada estratégia para que ela possa ser 
flexibilizada mediante o conhecimento sobre nosso aluno. Sabemos que a cada 
passo novas possibilidades e novas dúvidas se colocam o que é próprio do 
processo de ensino e aprendizagem, do cuidar e educar. Por fim, constatou-se 
que apesar do estudante diagnosticado com transtorno global do 
desenvolvimento o mesmo pode se desenvolver no campo escolar e para que 
isso ocorra é essencial à participação da família. O professor do AEE 
juntamente com o professor da classe comum, ou seja, regular podem 
proporcionar momentos de interessantes para seus alunos, estabelecendo 
estratégias e atividades que facilitarão o pleno desenvolvimento da criança com 
 
deficiência, TGD. Portanto, o professor que estiver disposto a trabalhar de 
forma diferenciada com esses alunos, constatado levando que cada ser é único 
e que cada ser é “diferente”, aprenderá com mais facilidade de uma forma 
prazerosa. 
 
REFERÊNCIA 
MORI, N. N. R, JACOBSEN, C. C. Atendimento Educacional Especializado 
no Contexto da Educação Básica. Maringá: Eduem, 2012.

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