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OXIGENOTERAPIA • Consiste na administração de oxigênio, como forma terapêutica, para corrigir deficiência de oxigênio. • Administração de O2 acima da concentração do ar ambiente (FiO2 21%). OBJETIVOS 1. Corrigir e reduzir os sintomas relacionados à hipoxemia e melhorar a difusão do O2; 2. Melhorar a oxigenação tissular de pacientes com dificuldades de transporte de O2 ; 3. Facilitar a absorção de ar das cavidades orgânicas; 4. Minimiza a carga de trabalho cárdio-pulmonar; 5. Manter PaO2 entre 80-100 mmHg e SatO2: 90 a 100%. HIPOXEMIA • Falta ou entrega reduzida de O2, acarretando PaO2 < 60 mmHg ≈ SatO2 < 90% • Sinais clínicos de Hipoxemia: 1. Agitação; 2. Cianose de extremidades ou central; 3. Sat. de O2 < 90%. 4. PaO2 < 60 mmHg EFEITOS FISIOLÓGICOS O2 • Melhora da troca gasosa; • Vasodilatação arterial pulmonar; • Baixa resistência arterial pulmonar; • Baixo DC; • Baixa sobrecarga de trabalho cardíaco; • Vasoconstrição sistêmica. EFEITOS DELETÉRIOS: OXIGENIOTERAPIA • Depressão da respiração e ↑ da PaCO2; • Desidratação da mucosa; • Lesões locais pelos catéteres; • Tosse seca e irritativa; • Diminuição da atividade ciliar; • Lesão do endotélio capilar . SEGUNDO A “AMERICAN ASSOCIATION FOR RESPIRATORY CARE” (AARC), AS INDICAÇÕES BÁSICAS DE OXIGENOTERAPIA SÃO: • PaO2 < 60 mmHg • Sat O2 < 90 % (em ar ambiente); • Sat O2 < 88% durante a deambulação, exercício ou sono em portadores de doenças cardiorrespiratórias; • IAM; • Intoxicação por gases (monóxido de carbono); • Envenenamento por cianeto. CONTRA-INDICAÇÃO: • Passagens nasais ocluídas; • Sangramento nasal; • Lesão aguda de cabeça, face ou pescoço; • Distúrbios hemorrágicos; • Vias aéreas irritáveis; • Infecção de vias aéreas superiores. SISTEMAS DE BAIXO FLUXO • O fluxo de O2 é menor que a demanda do paciente; • Há diluição do gás inspirado; • Fornece FiO2 baixa e variável. 1. CÁTETER NASAL; 2. CÂNULA NASAL; 3. CATETER TRASTRAQUEAL; 4. MÁSCARA FACIAL SIMPLES. CÂNULA NASAL • Requer uma concentração média ou baixa de O2. • É relativamente simples e permite que o paciete converse, alimente, sem interrupção de O2. • FiO2: 0.24 → 0.40 Vantagens: • Conforto e comodidade; • Economia, não necessita ser removida; • Convivência; • Facilidade de manter em posição adequada. Desvantagens: • Contra-indicada pctes c/ problemas nos condutos nasais; • Concentração de O2 inspirada desconhecida; • Não permite nebulização. MÁSCARA FACIAL SIMPLES/TRAQUEOSTOMIA • Empregado quando o paciente requer uma concentração média ou baixa de O2. • Serve como veículo para administração de medicações inaláveis e umidificar as vias aéreas. • Favorece melhor umidificação das VAS • Vantagens: • Respiração nasal e oral; • Veículo para administração de medicações inalatórias; • FiO2: 0.40 → 0.60 Desvantagens: • Dificulta comunicação oral; • Dificuldade para beber e comer • Evitar uso prolongado: lesões CATÉTER NASOFARÍNGEO • Inserção de uma sonda de aspiração conectada à uma fonte de O2, através das fossas nasais até a nasofaringe. • DESVANTAGENS: • REALIZAR MEDIÇÃO (DO LOBO ORELHA ATÉ A PONTA DO NARIZ); • INDUZ REFLEXO DE VÔMITO; • DEGLUTIÇÃO DE GÁS; • ALTERNAR NARINAS DE 8/8 HS • Vantagens: • Redução da perda de O2 CATÉTER TRANSTRAQUEAL • Introdução de catéter através do TOT ou TQT. • Posicionar entre o 2º e 3º anel traqueal. • Utilizado quando há obstrução VAs. SISTEMAS DE ALTO FLUXO • Fornece O2 em fluxos iguais ou superiores ao fluxo inspiratório máximo do paciente; • FiO2 fixa; • Utiliza orifícios de tamanhos diferentes com fluxos de O2 variáveis para ajuste da FiO2. SISTEMA DE VENTURI • Método mais seguro e exato para liberar a concentração necessária de oxigênio, s/considerar a profundidade ou frequência da respiração. • Empregado quando o paciente requer uma concentração moderada ou alta de O2. • Capacidade de oxigênio: 24 a 50% quando operado com 3 a 8 l/min SISTEMAS COM RESERVATÓRIO • Coletam e armazenam O2 entre as inspirações do paciente; • O paciente utiliza o suprimento de reserva quando seu fluxo inspiratório for maior que o fluxo de O2; • Oferecem FiO2 maiores que os sistemas de baixo fluxo. MÁSCARA SIMPLES • A concentração real liberada de O2 varia com o padrão respiratório; • É necessário um fluxo mínimo de 5 l/min de O2 para evitar que o paciente reinale o dióxido de carbono expirado contido no reservatório; • O corpo da máscara coleta e armazena oxigênio entre as inspirações do paciente; • Fornece FiO2 variáveis; • Reservatório 100 / 200 ml. • DESVANTAGENS: • Inadequado para o paciente com DPOC por causa do potencial para oxigenação excessiva; • Cobre a boca e o nariz, pode produzir claustrofobia; MÁSCARA: REINALAÇÃO PARCIAL • Sem válvula anti-retorno; • FiO2 de 60 – 80%; • Permite reinalação de CO2 da bolsa reservatório • Bolsa tem de estar cheia em 2/3 MÁSCARA: NÃO REINALAÇÃO • Com válvula anti-retorno; • Não há reinalação do CO2 expirado. • Concentração de O2 : 80 a 95 % (com fluxo de 10 a 15 l/min); • Indicada no paciente grave ou na IRA; • Bolsa reservatório sempre inflada. SISTEMAS DE CERCADAS 1. Capacetes ou Halos: • Cobre somente a cabeça; • Oxigênio liberado por nebulizador; • Fluxo de O2 de acordo com o tamanho. 2. Incubadoras: • Combinam o aquecimento com a complementação de O2; • Concentração de oxigênio variável.
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