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Microsoft_PowerPoint_-_Disciplina_-_FAMAER-2a.Parte-Fevereiro.2011

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Familiarização 
Aeronáutica
2a.Parte
Felix A. Strottmann
Fevereiro 2011
Princípios Básicos de Vôo
AERODINÂMICA
Definição: é a parte da Física que estuda as leis de movimento do 
ar.
A palavra aerodinâmica deriva de duas palavras gregas:
ERA - que significa ar.
DYNER - que significa forças.
É no aproveitamento da força do ar em movimento que se baseia a 
sustentação do avião em vôo, contrariando a gravidade terrestre. 
A movimentação do ar pode ser registrada sempre que tivermos 
um ponto de referência, que pode ser o próprio objeto sobre o 
qual o ar esteja se movimentando.
Princípios Básicos de Vôo
Desenvolvimento:
A movimentação do ar é produzida de três maneiras:
a) Movimentando-se esse objeto através de uma massa de ar em repouso;
b) Produzindo-se uma corrente de massa de ar sobre o objeto que se acha 
em repouso;
c) Movimentando-se esse objeto, através de uma massa de ar em 
movimento.
Esse movimento da massa de ar em relação ao objeto considerado, 
denomina-se Vento Relativo.
Por intermédio de túnel aerodinâmico, podemos com um modelo, 
determinar todas as características de um avião, antes mesmo de 
construí-lo.
Princípios Básicos de Vôo
Vento Relativo
É fluxo de ar contra o objeto, causado pelo movimento do objeto, do 
ar ou de ambos.
O sentido do vôo do avião determina o sentido do vento relativo.
O vento relativo terá sempre a mesma direção e sentido contrário ao 
deslocamento. Sua velocidade será sempre a velocidade do 
deslocamento.
Se a trajetória do avião é horizontal o vento relativo também o é. Se o 
avião sobe, o vento relativo desce. Se o avião desce, o vento relativo 
sobe.
Princípios Básicos de Vôo
Linha de Fluxo
Visualização do escoamento 
Tubo de escoamento 
Escoamento laminar Escoamento laminar – Fluxo Turbulento
Princípios Básicos de Vôo
Placa com comprimento 
igual a “d”
Esfera com diâmetro 
igual a “d”
Corpo com espessura 
máxima igual a “d”
Perfil aerodinâmico de uma asa.
A influência da forma do corpo sobre o escoamento.
Perfil Aerodinâmico
Princípios Básicos de Vôo
. 
bordo de ataque
bordo de fuga
ângulo de 
ataque
Geometria do Perfil Aerodinâmico
ângulo de 
incidência
linha da 
corda
secção transversal da asa
linha paralela ao eixo 
longitudinal do avião
eixo longitudinal 
do avião
Ângulo de incidência.
Filetes de ar do vento relativo
Princípios Básicos de Vôo
Forças Aerodinâmicas
Geometria do Perfil aerodinâmico. 
VENTO
α
Princípios Básicos de Vôo
Forças Aerodinâmicas
Distribuição de Pressão no Perfil Aerodinâmico 
Quanto maior for a velocidade do ar, maior será o atrito cinético do escoamento sobre a 
superfície; o que acarreta um aumento de temperatura no aerofólio.
Isso acarreta um numero considerável de problemas na construção de uma asa, como: Os 
materiais que podem suportar tais diferenças de pressão, ter a flexibilidade suficiente para 
não se partir com uma sobre carga de pressão e ainda não deformar pelo aquecimento 
causado pelo atrito do ar.
Princípios Básicos de Vôo
Forças Aerodinâmicas
Turbilhonamento que ocorre na asa 
Princípios Básicos de Vôo
Forças Aerodinâmicas
Aerofólio com perfil liso
Aerofólio com perfil áspero
Princípios Básicos de Vôo
Forças Aerodinâmicas
O escoamento do fluxo laminar no aerofólio
Princípios Básicos de Vôo
Forças Aerodinâmicas
Coeficiente de Resistência ao Avanço
Princípios Básicos de Vôo
Sustentação no Aerofólio
A asa é o principal aerofólio do avião e lhe fornece a força de sustentação 
(uma reação útil), suportando o seu peso total durante o vôo.
Os princípios científicos desenvolvidos por Daniel Bernoulli e Isaac 
Newton explicam como é possível haver sustentação no aerofólio.
Princípios Básicos de Vôo
Sustentação no Aerofólio (continuação)
Sustentação na cambra Superior :
O princípio de Bernoulli é o principal fator de sustentação, 
proporcionando um percentual que vai de 70 a 100%
Para se compreender como o fluxo de ar que passa na cambra superior 
fornece a sustentação, torna-se necessário conhecer a operação do tubo 
de Venturi, baseada no princípio de Bernoulli.
Princípios Básicos de Vôo
Figura A Figura B
Tubo de Venturi
Princípios Básicos de Vôo
Sustentação no Aerofólio (continuação)
Sustentação na Cambra Superior :
O teorema de Bernoulli poderá ser comprovado na prática da seguinte 
maneira: 
Consiste num tubo com um estreitamento no meio, onde fazemos um 
pequeno orifício, adaptando um canudo plástico mergulhado num copo 
com água.
Observe que o ar acelera no estreitamento (maior pressão dinâmica), 
provocando uma sucção no canudo (redução da pressão estática), que 
pulveriza a água no interior do tubo. 
Princípios Básicos de Vôo
Sustentação no Aerofólio (continuação)
Sustentação na Cambra Superior :
O teorema de Bernoulli poderá ser comprovado na demonstração das 
pressões nas cambras superior e inferior em uma asa, quando em 
movimento através do ar. 
O Princípio de Bernoulli estabelece: “Um aumento na velocidade de um 
fluido qualquer é correspondido por uma queda de pressão”
Princípios Básicos de Vôo
Sustentação no Aerofólio (continuação)
Sustentação na cambra Inferior - 3a. Lei de Newton:
Estabelece que “A toda ação corresponde uma reação de igual 
intensidade e em direção oposta”.
Como a asa do avião é um plano inclinado, no seu deslocamento, a mesma 
exerce uma pressão sobre o ar,impulsionando-o para baixo; o ar, 
reagindo, impulsiona a asa para cima. Esta pressão de impacto do ar que 
colhe com a superfície inferior produz cerca de zero a 30% da sustentação 
total da asa.
Princípios Básicos de Vôo
Ensaio em Vôo – Determinação do Estol
Na imagem, observa-se o 
descolamento da camada 
limite próxima a raiz da asa, 
indicando a situação de Estol 
da aeronave.
Princípios Básicos de Vôo
Ensaio em Vôo – Determinação do Estol
Na imagem, observa-se o comportamento de estol antes e depois.
Princípios Básicos de Vôo
Modelo de Propagação do Estol nas Asas
Observa-se nas formas mais 
tradicionais de asas 
utilizadas em aeronaves as 
propagações de Estol.
Princípios Básicos de Vôo
Sustentação
A sustentação é a força encarregada de manter o avião no ar 
perpendicular à trajetória e à resistência ao avanço (drag) é, portanto, 
o fator vital no vôo do mais pesado que o ar.
L = ρ. V2.S.Cl/2
Sustentação (L) coeficiente de sustentação (Cl), densidade absoluta do ar(ρρρρ = 
rô), área do corpo (S) e a velocidade (V) 
Resultante aerodinâmico 
RESULTANTE 
AERODINÂMICA
CORDA
CENTRO DE 
PRESSÃO
Sustentação e arrasto 
RESULTANTE 
AERODINÂMICA
CORDA
CENTRO DE 
PRESSÃO
L
SUSTENTAÇÃO – L 
ARRASTO –
D 
Resultante Aerodinâmica
Princípios Básicos de Vôo
Resistência do Ar
A resistência que o ar oferece sobre um corpo em movimento é a 
soma das pressões na parte dianteira mais as depressões na parte
traseira do mesmo.
Esta resistência variará de intensidade de acordo com os fatores: 
coeficiente de resistência ao avanço (Cd), densidade absoluta do ar(ρρρρ
= rô), área do corpo (S) e a velocidade (V) pela qual o mesmo se 
desloca.
D = ρ. V2.S.Cd/2
ρ = densidade do ar (kg/m3) – densidade padrão = 0,1249 kg/m3
V = velocidade do avião (m/seg)
S = superfície da asa (m2)
Cd= coeficiente de resistência ao avanço
Princípios Básicos de Vôo
Aerofólio e Partes Principais
Para melhor aproveitamento das reações úteis, oferecidas pelo ar ao 
corpo que nele se desloca, formando ângulo diferente de 90 ou 0 graus, 
criou-se uma superfície aerodinâmica denominada “Aerofólio”, capaz 
de aproveitar ao máximo essas reações. 
As diversas partes do “Aerofólio” são denominadas de:
a) Bordo de ataque: parte dafrente a qual entra em contato com os 
filetes de ar do vento relativo.
b) Bordo de fuga: parte traseira por onde os filetes de ar do vento 
relativo se escoam.
c) Cambra superior ou extradorso: superfície dorsal do aerofólio por 
onde os filetes de ar do vento relativo passam com maior velocidade, 
por causa da curvatura maior.
Princípios Básicos de Vôo
Aerofólio e Partes Principais (continuação)
d) Cambra inferior ou intradorso: superfície ventral do aerofólio, 
geralmente, de formato reto na qual os filetes de ar do vento relativo 
passam a uma velocidade mais ou menos uniforme.
e) Corda do aerofólio: linha imaginária que vai do bordo de ataque ao 
bordo de fuga do aerofólio.
f) Ângulo de ataque: ângulo formado entre a corda do aerofólio e a 
direção dos filetes de ar do vento relativo. Esse ângulo pode ser: positivo, 
nulo ou negativo.
g) Ângulo de Incidência: ângulo formado entre a corda do aerofólio e a 
linha paralela ao eixo longitudinal da aeronave.
h) Linha de Curvatura Média: É a linha que separa igualmente o 
extradorso do intradorso.
Princípios Básicos de Vôo
Perfis da Asa
Os perfis de asas podem ser de dois tipos: Os perfis com os dois lados 
iguais são chamados simétricos, e são normalmente usados para os 
componentes da empenagem, como o leme e os estabilizadores. 
Os perfis com lados de formato diferentes, assim como o da figura, são 
chamados assimétricos.
As asas simétricas possuem os dois lados iguais, então, como voam?
As asas simétricas são muito usadas em aviões acrobáticos, pois 
propiciam melhor capacidade para o vôo de dorso, já que o ângulo de 
ataque será o mesmo que na posição normal. As asas simétricas somente 
proporcionam sustentação a partir de um determinado ângulo de ataque 
positivo. 
Princípios Básicos de Vôo
Resumo
A força do ar atua na cambra inferior da asa, em ângulo, fazendo uma 
enorme pressão debaixo dela. Do outro lado, o aumento de velocidade do 
ar na cambra superior da asa produz uma correspondente diminuição de 
pressão. Isto cria um diferencial entre as duas cambras da asa, levando-a 
para cima, dando-lhe sustentação.
Em outras palavras, podemos dizer que num vôo normal, o ar escoa pela 
asa da aeronave com velocidade maior no seu extradorso do que no
intradorso, devido a maior curvatura daquele. A pressão estática diminui 
no extradorso, produzindo uma força inclinada para cima e para trás do 
perfil. Esta força chama-se Resultante Aerodinâmica e passa por um 
ponto chamado de Centro Aerodinâmico, conhecido também por Centro 
de Pressão (CP), ponto este imaginário localizado próximo ao bordo de 
ataque.
Princípios Básicos de Vôo
Wing Lets
O turbilhonamento que aparece nas pontas das asas das aeronaves é devido à passagem 
da camada de ar com maior pressão do intradorso para o extradorso cuja pressão é
menor, resultando uma redução da sustentação nas pontas das asas, bem como, o 
aumento da resistência ao avanço na referida região (este tipo de resistência é, também, 
chamada de arrasto induzido).
Algumas aeronaves modernas possuem pequenas superfícies fixas verticais instaladas 
nas extremidades das asas, denominadas “Wing Lets”, que transformam os vórtices 
gerados na extremidade das asas em um fluxo não turbulento, contínuo, reduzindo o 
arrasto induzido e, portanto, diminuindo o consumo de combustível e melhorando 
também, as condições de estabilidade da aeronave.
Princípios Básicos de Vôo
O que é NACA ?
Nada mais é do que uma Norma Técnica que dá as características do 
perfil do aerofólio.
NACA = National Advisory Committee for Aeronautics foi uma 
agência federal nos USA fundada em 3/mar/1915 com o objetivo de 
promover e institucionalizar pesquisas aeronáuticas.
Em 1/out/1958 a agência foi extinta a as sua propriedades, bens e 
pessoal foram transferidas para a criada NASA – National
Aeronautics and Space Administration.
Porém, a palavra NACA continua familiar e utilizada no mundo 
automotivo p.ex. duto NACA (tipo de duto de admissão de ar 
p/motores) e na indústria aeronáutica, as séries de perfis 
aerodinâmicos, entradas de ar NACA, etc.
Peso (Weight) => É a soma entre o Peso do Avião (Lightplane + Carga Paga 
(Payload) + Combustível (Fuel). A medida em que o avião voa, fica mais leve e 
varia o CG deste modo podemos contrabalançar mexendo com os Trim-Tabs 
(compensador do profundor) de modo a não causar incômodo ao Piloto.
Tração (Thrust) => É a força propulsiva da aeronave que nos aviões de asa fixa 
atua no eixo longitudinal, em outros aviões porém, pode ser direcionada para 
várias direções (Bell-Boeing V-22 Osprey, Sea-Harrier e Bell-Agusta 609).
Sustentação (Lift) => É a principal componente da força resultante que atua na asa 
gerada pela ação do fluido que ataca o avião. È a componente normal à trajetória 
do vôo, que suporta o avião quando em vôo.
Arrasto (Drag) => É a força que é defletida pela asa. Quanto maior é o arraste, 
menor é a sustentação e vice-versa. Possui sentido contrário da tração e está em 
ângulo de 90 graus com a sustentação.
Forças no Avião
Thrust
Lift
Drag
Weight
Aeronave e suas partes
Viscosidade e CompressibilidadeViscosidade e Compressibilidade
Partes de um avião.
ASAS
EMPENAGEM
FUSELAGEM
TRENS DE POUSO
Estabilizador
Vertical
Estabilizador
Horizontal
HÉLICE
MOTOR
Leme
Profundor
Aeronave e suas partes
ENVERGADURA “b”
SEMI-ENVERGADURA “b/2”
PONTA
ângulo de 
incidência
linha da 
corda
secção transversal da asa
linha paralela ao eixo 
longitudinal do avião
eixo longitudinal 
do avião
Ângulo de incidência.
INTRADORSO
PERFIL OU SECÇÃO 
TRANSVERSAL
EXTRADORSO
PONTA
Nomenclatura da Asa
Geometria das asas. 
Aeronave e suas partes
Estrutura típica das asas dos primeiros aviões 
(estrutura em madeira).
nervuras
falsas 
nervuras
estais longarinas
nervura 
caixão
Estrutura da Aeronave
Asa – é a parte estrutural da aeronave responsável 
pela sustentação, isto é, representam os componentes 
fundamentais que suportam o avião no voo.
Elementos da Estrutura da Asa
Aeronave e suas partes
longarinas nervuras
revestimento
Estrutura típica de uma asa moderna (estrutura em alumínio).
Estrutura da Aeronave
Longarinas e Nervuras
Aeronave e suas partes
monoplano biplano triplano
Classificação dos aviões com relação ao número de asas.
Classificação das Aeronave com relação à asa:
A) Quanto ao número de asas (planos):
Aeronave e suas partes
Asa Baixa. Asa Média.
Asa 
Alta.
Asa Pára-
Sol.
B) Quanto a localização de asas na fuselagem:
Aeronave e suas partes
Asa 
Hubanada.
ESTAIS MONTANTES
Asa Cantilever. 
(fixada diretamente 
a fuselagem)
Asa Semi-Cantilever (Fixada na 
fuselagem com por intermédio 
de estais e montantes ).
C) Quanto a fixação das asas na fuselagem:
Aeronave e suas partes
D) Quanto aos formatos as superfícies da asas podem ser:
Reta Trapezoidal Elíptica Flecha 
Enflechamento
negativo 
Flecha dobrada 
Geometria 
variável 
Em Delta Delta c/ canard Ogival 
Aeronave e suas partes
Algumas aplicações de formatos das superfícies das asas:
NA 
XP-51 
F-100
Super Sabre 
Grumman
X-29 
NASA AD-1F-102A 
F-111A
Aeronave e suas partes
Algumas aplicações das formas geométricas das asas:
Asa retangular: é uma asa de baixa eficiência aerodinâmica, ou seja, a
relação entre a força de sustentação e a força de arrasto (L/D) é menor
quando comparada a uma asa trapezoidal ou elíptica, a vantagem da asa
retangular é a sua maior facilidade de construção e um menor custo de
fabricação quando comparada as outras.
Asa trapezoidal: é uma asa de ótima eficiência aerodinâmica, pois com a
redução gradativa dacorda entre a raiz e a ponta da asa consegue-se uma
significativa redução do arrasto induzido. Nesse tipo de asa o processo
construtivo torna-se um pouco mais complexo uma vez que a corda de
cada nervura possui uma dimensão diferente.
Asa elíptica: representa a asa ideal, pois é a que proporciona a máxima
eficiência aerodinâmica, porém é de difícil fabricação e mais cara quando
comparada às outras formas apresentadas.
Aeronave e suas partes
Concorde
Houve um tempo em que qualquer pessoa com US$ 5.000 para gastar numa passagem 
podia ir de Londres a Nova York em 4 horas. Bastava embarcar num Concorde, o avião 
de passageiros mais rápido do mundo. Esta aeronave foi desenvolvida a partir de um 
acordo firmado entre os governos da França e Inglaterra em 1962 pelas empresas 
British Aerospace (BAe) e pela Aerospatiale.
Dois protótipos foram construídos, e o primeiro vôo aconteceu em 1969. No total, 20 
Concordes foram feitos até o término da produção, em 1979, sendo operados pela 
British Airways e pela Air France.
Aeronave e suas partes
O Concorde x outros jatos de passageiros:
O Concorde voa mais rápido e mais alto do que a maioria dos jatos comerciais. A 
velocidade de cruzeiro de um Boeing 747, por exemplo, é de cerca de 900 km/h (ou 
mach 0,84) em uma altitude de 35 mil pés (10.675 metros). Já a velocidade de cruzeiro 
do Concorde é de 2.170 km/h, ou (mach 2) numa altitude de 60 mil pés (18.300 metros). 
Como viaja mais rápido do que o som e quase duas vezes mais alto do que os outros 
jatos comerciais, o Concorde tem várias características que o distinguem de outras 
aeronaves:
Design aerodinâmico
• Fuselagem em formato de agulha 
• Asa delta em formato de flecha 
• Nariz móvel 
• Design vertical da traseira 
Design do motor
• Motores construídos dentro da asa 
• Pós-combustores 
Tanques de combustível principais e auxiliares
Pintura com alto índice de reflexão 
Aeronave e suas partes
Aeronave e suas partes
Longarinas
Nervuras
Reforçadores
Aeronave e suas partes
A longarina é o principal elemento estrutural da asa a qual é dimensionada 
para suportar os esforços de cisalhamento, flexão e torção oriundos das 
cargas aerodinâmicas atuantes durante o voo. 
É instalada no sentido da envergadura, suportando os esforços que atuam 
sobre a asa. Quanto a quantidade de longarinas na estrutura, temos as asas 
monolongarinas (monospar), as duolongarinas ou bilongarina (duospar ou 
caixão de torção) a as multilongarinas (multispar), ou sejam, de uma, duas ou 
várias longarinas respectivamente.
Em aeronaves grandes as longarinas podem ser de alma contínua, usinada e 
de perfil variável.
Desta maneira, nas extremidades das asas, onde o momento fletor é menor, a 
espessura da alma pode ser também menor, permitindo uma economia de 
peso e material.
Componentes: Descrição e Localização
Longarinas
Aeronave e suas partes
As nervuras são componentes de uma asa, dispostas perpendicularmente às 
longarinas e tem por finalidade: 
�a manutenção da forma aerodinâmica da asa;
�a transmissão e a distribuição dos esforços, recebidos do revestimento e 
oriundos das forças aerodinâmicas para as longarinas;
�aumentar a resistência à carga crítica de flambagem; 
�atuar como “quebra-ondas” para a inércia do combustível nos tanques;
�atuar como elemento estrutural de suporte e distribuição de cargas 
concentradas, como o peso do berço de motores, do trem de pouso, dos 
pilones dos tanques externos de combustível ou de bombas.
Nervuras
Aeronave e suas partes
As funções do revestimento são:
�a manutenção da forma aerodinâmica da asa;
�receber e transmitir as forças aerodinâmicas para a estrutura interna.
Revestimento da Asa
Aeronave e suas partes
Tanques da Asa
Aeronave e suas partes
Tanques da Asa – Localização dos Principais Componentes
Aeronave e suas partes
Tanques da Asa – Sistema de Indicação Mecânica de 
Quantidades de Combustível
Aeronave e suas partes
Tanques Externos e da Fuselagem
Aeronave e suas partes
Transferência de Combustível para os Tanques - Asa 
Aeronave e suas partes
Tanques de Combustível – Painel de Reabastecimento
Aeronave e suas partes
NERVURAS 5, 6, 8, 9, 15, 16, E 18, A 26
LONGARINA 
DIANTEIRA
FIXAÇÃO DA 
NERVURA
PERFIL 
LONGITUDINAL
REVESTIMENTO 
DO EXTRADORSO
LONGARINA 
TRASEIRA
Os reforçadores longitudinais (também chamados de “perfis”) são utilizados 
na estrutura da asa para:
�Aumentar a resistência ao cisalhamento dos painéis;
�Suportar as cargas de tração e flexão;
�Suportar e distribuir para os anteparos e nervuras as cargas de compressão.
Reforçadores ou Perfis Longitudinais da Asa
Aeronave e suas partes
BORDO DE 
ATAQUE 
INTERNO
VIDRO DO 
FAROL DE 
ATERRAGEM
DETALHES DA 
ESTRUTURA
BORDO DE 
ATAQUE 
EXTERNO
FIBRA DE 
VIDRO
NÚCLEO 
KEVLAR
DET. A
A
B
B
A
DET. B
H
H
G
G
SECÇÃO G-G
SECÇÃO H-H
SECÇÃO J-J
A estrutura auxiliar da asa é constituída pelos bordos de ataque e bordo de 
fuga, pelas carenagens da seção central da asa e de ponta da asa.
O bordo de ataque, removível, é formado por painéis de material composto 
imprensado (em sanduíche), sem nervuras internas. em dois painéis.
Estrutura Auxiliar da Asa
Bordo de Ataque da Asa
Aeronave e suas partes
Sistemas Pneumáticos de Degêlo – Bordos de Ataque
Aeronave e suas partes
Avião para transporte de passageiros e carga.
Equipamento instalado na 
fuselagem do avião “Tucano”.
Fuselagem
ESFORESFORÇÇOS E CARACTEROS E CARACTERÍÍSTICAS FUNCIONAIS DA STICAS FUNCIONAIS DA 
FUSELAGEMFUSELAGEM
Aeronave e suas partes
revestimento
caverna
anteparo
longeron
reforçador 
longitudinal
cavernas
anteparo
Tipos de Estruturas da Fuselagem
Estrutura Tubular ou Treliça Estrutura Monocoque.
Estrutura Semi-monocoque.
longarina membros 
diagonais
membros 
verticais
Aeronave e suas partes
Estrutura da Fuselagem das Aeronaves
A fuselagem inclui a cabine de comandos, que contém os assentos para seus
ocupantes e os controles de vôo da aeronave, também possui o compartimento de
carga e os vínculos de fixação para outros componentes principais do avião.
Estrutura treliçada: A estrutura em forma de treliça para a fuselagem é utilizada em
algumas aeronaves. A resistência e a rigidez desse tipo de estrutura é obtida através
da junção das barras em uma série de modelos triangulares.
Estrutura monocoque: Na estrutura monocoque o formato aerodinâmico é dado
pelas cavernas. As cargas atuantes em vôo são suportadas por essas cavernas e
também pelo revestimento. Por esse motivo este tipo de fuselagem deve ser
revestida por um material resistente aos esforços atuantes durante o vôo.
Estrutura semi-monocoque: Nesse tipo de estrutura, os esforços são suportados
pelas cavernas e/ou anteparos, revestimento e longarinas.
Aeronave e suas partes
Estrutura da Fuselagem da Aeronave ERJ 145
Aeronave e suas partes
CAVERNA DE 
PRESSÃO DIANTEIRA
ESTRUTURA DE 
SUPORTE DO PISO
PAINEL DE 
REVESTIMENTO
MOLDURA DA PORTA 
PRINCIPAL
PORTA DE MONTAGEM 
DE COMANDOS
ESTRUTURA DE FIXAÇÃO 
DO TREM DE POUSO
COMPARTIMENTO DO TREM 
DE POUSO
A fuselagem dianteira subdivide-se em:
a) Fuselagem Dianteira I.
b) Fuselagem Dianteira II.
c) Fuselagem Dianteira III.
Fuselagem Dianteira da Aeronave ERJ 145
Aeronave e suas partes
PAINEL DE 
REVESTIMENTO
REFORÇADOR 
LONGITUDINAL
CAVERNA 39
ESTRUTURA 
SUPORTE DO PISO
ENQUADRAMENTO DA 
PORTA DE CARGA
CAVERNA DE PRESSÃO 
TRASEIRA
FIXAÇÃO DA LONGARINA 
DO ESTABILIZADOR 
VERTICAL
CAVERNA DE 
PRESSÃO 
TRASEIRA
CAVERNA 46
Fuselagem 
Traseira
Aeronave e suas partes
ENQUADRAMENTO DA 
JANELADE PASSAGEIROS
REFORÇADOR 
LONGITUDINAL
ESTRUTURA DA SAÍDA DE 
EMERGÊNCIA
ESTRUTURA SUPORTE 
DO PISO
Aeronave e suas partes
Fuselagem Parte Superior : Proteção 
com Primer Epoxy mais inibidor de 
corrosão (CIC).
Fuselagem - Parte Inferior: Proteção com 
Primer Epoxy mais pintura poliuretano e 
CIC – Corrosion Inhibiting Compound.
Fuselagem – Secção 
Transversal “Double Bubble”
Aeronave e suas partes
Piso do toalete : Proteção especial a fim 
de evitar a entrada de umidade e líquidos.
Fuselagem – Proteção com filete de 
selante para evitar a entrada de umidade.
Fuselagem – Proteção Contra a 
Corrosão no Piso da Aeronave
Aeronave e suas partes
Fuselagem – Secções Transversais (Cross Sections)
Aeronaves Commuters (Regionais)
1 Feet = 0.3048 m
Aeronave e suas partes
Fuselagem – Secções Transversais (Cross Sections)
Aeronaves Widebody
McDonnell Douglas 
DC-10
Airbus AAirbus A--380380
Aeronave e suas partes
Fuselagem – Secções Transversais (Cross Sections)
Aeronaves Very Large
8 Feet = 2,43 m
Aeronave e suas partes
LONGARINA DIANTEIRA 
DO ESTABILIZADOR 
VERTICAL
CAVERNA 47
CAVERNA 48
CAVERNA 49
CAVERNA 50
CAVERNA 51
LONGARINA AUXILIAR 
DIANTEIRA DO 
ESTABILIZADOR 
VERTICAL
LONGARINA AUXILIAR 
TRASEIRA DO 
ESTABILIZADOR 
VERTICAL
LONGARINA TRASEIRA 
DO ESTABILIZADOR 
VERTICAL
Fuselagem 
Traseira
Aeronave e suas partes
O cone de cauda, quando a aeronave é equipada com a unidade auxiliar de 
energia (APU) é fabricado com aço inox, totalmente removível e possui uma 
janela de acesso do lado esquerdo, para permitir a inspeção de vários 
componentes da APU. Quando a aeronave não é equipada com a APU, o cone 
cauda é de composição híbrida, fabricada com fibra de vidro e fibra de 
aramida (KEVLAR). 
Cone de Cauda
AERONAVE NÃO EQUIPADA COM APU 
(Auxiliary Power Unit)
Aeronave e suas partes
AERONAVE EQUIPADA COM APU
Aeronave e suas partes
As carenagens asa / fuselagem, são 
parafusadas à fuselagem e à
estrutura da asa. 
Sua estrutura é feita de material 
composto híbrido com tecidos de 
fibra e vidro aramida (KEVLAR).
CARENAGENS ASA/FUSELAGEM
A
LUZ DE EMERGÊNCIA 
EXTERIOR
CARENAGENS 
TRASEIRAS
CARENAGENS 
CENTRAIS
LUZ DE 
EMERGÊNCIA 
EXTERIOR
PARAFUSO DE 
FIXAÇÃOCARENAGENS 
DIANTEIRAS
Carenagem Asa / Fuselagem
Aeronave e suas partes
Chapas e anéis de reforço.
SELAGEM
SELAGEM
selagemlado externo
lado 
interno
selagem
Selagem
Aeronave e suas partes
Deve-se agora saber como o piloto pode controlar a trajetória do avião. Isto é possível 
pelo acionamento das superfícies de controle, que são elementos ligados e articulados 
geralmente no bordo de fuga das asas, do estabilizador horizontal e do estabilizador 
vertical de uma aeronave. Quando defletidos pelo comando apropriado acionado pelo 
piloto, mudam a curvatura da superfície fixa à qual estão ligadas, variando a resultante 
aerodinâmica sobre ela.
Superfície de Controle e Comandos
CORDA
ÂNGULO DE ATAQUE (POSITIVO)
TRAJETÓRIA
Perfil aerodinâmico com uma 
superfície de controle articulada.
CORDA
ÂNGULO DE ATAQUE (POSITIVO)
TRAJETÓRIA
Perfil com superfície de 
controle defletida para baixo.
CORDA
NORMAL
ÂNGULO DE ATAQUE NORMAL
CORDA COM ALEIRON 
LEVANTADOÂNGULO DE ATAQUE COM AILERON 
LEVANTADO (VALOR NEGATIVO)
Perfil com superfície de 
controle defletida para cima.
Perfil com superfície de 
controle defletida para cima.
pedais
pedais
manche tipo 
bastão
painel de instrumentospainel de instrumentos
manche tipo 
volante
Aeronave e suas partes
Eixos de mobilidade de um avião.
Movimentos em torno do eixo transversal.
Movimentos em torno do eixo longitudinal.
Movimentos em torno do eixo vertical.
ESQUERDA
DIREITA
ESQUERDA DIREITA
CABRAR
PICAR
Eixos de Mobilidade do Avião
Aeronave e suas partes
Movimentos do Avião
Durante o vôo uma aeronave pode realizar seis tipos de movimento em relação aos 
três eixos de referência, ou seja, um avião pode ser modelado como um sistema de 
seis graus de liberdade.
Dos movimentos possíveis de uma aeronave, três são lineares e três são 
movimentos de rotação.
Os movimentos lineares ou de translação são os seguintes: 
(a) Para frente e para trás ao longo do eixo longitudinal, 
(b) para a esquerda e para a direita ao longo do eixo lateral e 
(c) para cima e para baixo ao longo do eixo vertical.
Os outros três movimentos são rotacionais ao redor dos eixos: 
• longitudinal (movimento de rolamento), 
• lateral (movimento de arfagem) e 
• vertical (movimento de guinada).
Aeronave e suas partes
SUPERFÍCIES PRIMÁRIAS OU PRINCIPAIS
Aileron
Leme de direção
Profundor / Estabiprofundor
Elevons =
Ailerons + Profundor
SUPERFÍCIES SECUNDÁRIAS
Compensador do aileron
Compensador do profundor
Compensador do leme de direção
Superfícies de Controle da Aeronave
As superfícies secundárias:
Considerando-se que o posicionamento da carga numa aeronave é bastante variável e que durante o voo há
Necessidade de se ajustar a potência dos motores, a manutenção da aeronave em voo nivelado pode ser muito
cansativa para o piloto. Assim, os compensadores, ajustáveis na cabine, são empregados para aliviar o esforço
nos comandos feitos pelo piloto, eliminar tendências indesejáveis durante o voo e colocar o avião em diferentes
atitudes de voo.
Aeronave e suas partes
SPOILERS
FLAPS
SLATS
Dispositivos hiper-sustentadores e spoilers
Grupo Auxiliar de Superfícies e Controle de Vôo
Aeronave e suas partes
Dispositivos de Hipersustentação (High Lift Devices): Fazem parte do grupo auxiliar de 
superfícies e controle de voo.
• São elementos móveis que permitem ao piloto mudar a geometria dos 
aerofólios, e as suas características aerodinâmicas em situações durante as 
quais deseja-se baixa velocidade de estol para a aeronave.
FLAPES: é um dispositivo empregado em geral no bordo 
de fuga das asas, para aumentar a curvatura média do 
aerofólio, através do deslocamento do bordo de fuga 
para baixo. As principais consequências do 
acionamento:
• Aumento do CL máximo;
• Aumento do CD;
• Aumento do ângulo de descida;
• Diminuição da velocidade de pouso;
• Diminuição da distância de pouso.
Existem quatro tipos de flapes que são utilizados na 
aeronaves: o plano, o “split flap”, o “fowler” e o fenda 
(uma e dupla). O flap que proporciona o maior 
aumento no coeficiente de sustentação é o fowler, ele 
desloca-se para trás e para baixo, aumentando além 
da curvatura, a área do aerofólio.
Aeronave e suas partes
FLAPES: Em geral, as asas da maioria dos aviões são
projetadas para oferecer a quantidade apropriada de 
sustentação (junto com arrasto mínimo), ao passo que o 
avião opera em modo de cruzeiro (cerca de 560 milhas por
hora, correspondente a 901 km/h para um Boeing 747-400). 
Entretanto, quando essas aeronaves decolam ou
aterrissam, suas velocidades podem ser reduzidas a 
menos de 200 milhas por hora (322 kph). Essa dramática
alteração nas condições de trabalho da asa significa que
um formato diferente de aerofólio provavelmente
melhoraria a aeronave.
Existem quatro tipos de flapes que são utilizados na 
aeronaves: o plano, o “split flap”, o “fowler” e o fenda 
(uma e dupla). O flap que proporciona o maior aumento no 
coeficiente de sustentação é o fowler, ele desloca-se para 
trás e para baixo, aumentando além da curvatura, a área do 
aerofólio.
Aumentam a sustentação: Fowler – 90% Split – 70%
Slot – 53% Plain (Simples) – 51%
Aeronave e suas partes
FLAPES: Outras nomenclaturas para tipos 
de flapes.
Aeronave e suas partes
A natureza por intermédio do voo dospatos serviu de inspiração para o 
desenvolvimento dos slats. 
As aves usam um sistema parecido aos slats ao aterrar, uma pluma no meio do 
bordo de ataque da asa chamada álula. Isto permite que voem a altos ângulos de 
ataque e baixas velocidades.
A álula é uma pluma que têm muitas aves na parte dianteira ou bordo de ataque de 
suas asas e que se desdobra ao aterrar a modo de dispositivo hipersustentador (gera 
um vórtice no fluxo de ar que ao acelerar este ajuda a manter o fluxo em contacto 
com a superfície das asas).
Aeronave e suas partes
SLAT: é um dispositivo de hiper-sustentação auxiliar, 
que nada mais é do que uma porção do próprio bordo 
de ataque (parte frontal) da asa que se desloca à
frente para permitir a passagem de ar da parte inferior 
(intradorso) para a parte superior (extradorso) pela 
fenda ali formada, melhorando assim o escoamento 
do ar em elevados ângulos de ataque e retardando o 
descolamento da camada limite.
Podemos sintetizar as seguintes consequências do 
acionamento dos Slats:
•Aumento do CL (Coeficiente Sustentação) máximo;
•Aumento do CD (Coeficiente de Arrasto);
•Aumento do ângulo de estol;
•Diminuição da velocidade de pouso.
SLOT: é um slat, porém, fixo e foi feito para evitar o 
stol em grandes ângulos de ataque, sendo acionado 
quando os flaps estão distendidos ou quase 
totalmente distendidos (em alguns aviões).
Aeronave e suas partes
SPOILERS ou Speedbrakes: são placas móveis embutidas sobre as asas que, quando 
acionadas, provocam o descolamento dos filetes da camada limite.
São chamadas de speedbrake quando têm a função de quebrar a sustentação da asa, 
e podem ser utilizadas em duas situações: em vôo, quando não são abertos 
totalmente (100%) na intenção de se reduzir a velocidade e/ou altitude, mais 
rapidamente, e em procedimento de pouso, onde é acionado totalmente (100%) após 
o avião tocar a pista, para quebrar rapidamente a sustentação da aeronave, fazendo 
com que ela não suba de novo e perca velocidade.
É chamado de spoiler quando tem a função de auxiliar nas curvas, tem a mesma 
função que os ailerons, as superficies dos spoilers (esquerdo e direito) não se abrem 
juntos, fazendo que quando numa curva, se o aileron não estiver suficiente, o spoiler
sobe quebrando, embora bem pouco, a sustentação da asa em que está levantado, 
fazendo com que a asa desça e o avião faça a curva
Quando acionados assimetricamente, podem ser utilizados para auxiliar os ailerons
na inclinação das asas.
Aeronave e suas partes
Speed brakes: a superfície do freio aerodinâmico é acionada por um interruptor de 
comando, localizada na manete de controle do motor.
Aeronave e suas partes
CILINDRO ATUADOR
GANCHO DE TRAVA
ATUADOR DE DESTRAVAMENTO
SPEED BRAKE
Aeronave e suas partes
WING FENCES: 
São superfícies verticais (pequenas lâminas), dispostas do bordo de ataque ao bordo de fuga.
Têm a função de dirigir o fluxo de ar sobre a asa, no sentido da corda, provendo suficiente 
fluxo sobre os controles instalados no bordo de fuga.
FENCES
Aeronave EMBRAER 
“Phenom 100”
Aeronave e suas partes
SISTEMA DE COMANDO DO PROFUNDORSISTEMA DE COMANDO DO PROFUNDOR
profundor
Sistema de comando do profundor
do avião Xingu
Cabrar o 
avião Picar
Aeronave e suas partes
COLUNA DO 
MANCHE DO 
PILOTO
SERVOS 
PICADORES
COLUNA DO 
MANCHE DO
CO-PILOTO
PINO DE 
REGULAGEM
SERVO DO P.A.
PINO DE 
REGULAGEM
PINO DE 
REGULAGEM
Aeronave e suas partes
CABOS DE COMANDOS DOS PROFUNDORESCABOS DE COMANDOS DOS PROFUNDORES
Este sistema possui circuitos de cabos com diâmetros de 5/32”, do tubo de torção até a 
caverna 16, 1/8”, desta até a caverna 39 e 5/32”, desta última até o setor de comando 
superior da deriva. Os cabos estão instalados sob o piso, atravessando a estrutura da 
asa, na parte central da fuselagem. 
DET. B
SELOS DE 
VEDAÇÃO
CAVERNA DE 
PRESSÃO
PROFUNDOR
POLIAS DOS 
CABOS DE 
COMANDO
CABOS DE COMANDO 
DO PROFUNDOR
CABO DE COMANDO 
DO PROFUNDOR
LADO 
DIR.
LADO ESQ.
DET. A
SELOS DE 
VEDAÇÃO
B
B
C
CABO DE COMANDO 
DO COMPENSADOR 
DO PROFUNDOR
Aeronave e suas partes
OPERAÇÃO: O comando de arfagem da aeronave é obtido ao mover-se a coluna do 
manche para frente ou para trás.
O movimento das colunas do manche é transmitido por intermédio de hastes para os 
tubos de torque, provocando sua rotação. Estes, por sua vez transmitem, através dos 
cabos de comando, um movimento aos guinhóis que comandam as hastes de atuação 
dos profundores, fazendo-as defletir para cima e para baixo, dependendo do sentido 
comandado.
Quando uma das colunas do manche é comandada para frente, ambos os profundores
defletem para baixo; a deflexão no sentido oposto ocorre quando a coluna de comando 
for comandada para trás.
Estabiprofundor (Estabilator): 
Esta superfície de controle instalada na empenagem horizontal, atua como estabilizador
horizontal e profundor. O estabiprofundor move-se num eixo de articulação como 
unidade única.
Aeronave e suas partes
SISTEMA DE COMANDO DO LEME SISTEMA DE COMANDO DO LEME 
Guinar para a 
direita.
Guinar para a 
esquerda.
Sistema de comando do leme 
do avião Xingú.
Aeronave e suas partes
SISTEMA DE ACIONAMENTO DOS AILERONS SISTEMA DE ACIONAMENTO DOS AILERONS 
Sistema de comando dos ailerons do 
avião Xingú.
ailerons
ailerons
Rolar para a 
direita. 
Rolar para a 
esquerda. 
EIXO NÃO DESLOCADO
EIXO DESLOCADO
eixo
eixo
Aeronave e suas partes
EMPENAGEMEMPENAGEM
A empenagem possui como função principal estabilizar e controlar o avião durante o 
voo.
A empenagem é dividida em duas superfícies, a horizontal que contém o profundor é
responsável pela estabilidade e controle longitudinal da aeronave e a vertical que 
é responsável pela estabilidade e controle direcional da aeronave.
Superfície horizontal: é formada pelo estabilizador horizontal (parte fixa) e pelo 
profundor (parte móvel), algumas aeronaves também possuem os compensadores com 
a finalidade de reduzir os esforços de pilotagem e em alguns casos o estabilizador e o 
profundor constituem-se de uma única peça completamente móvel. 
A superfície horizontal é responsável pelos movimentos de arfagem (levantar e baixar o 
nariz) da aeronave.
Superfície vertical: é formada pelo estabilizador vertical (parte fixa) e pelo leme de
direção (parte móvel), essa superfície é responsável pelos movimentos de guinada 
(deslocamento do nariz para a direita ou para a esquerda) da aeronave.
O dimensionamento correto da empenagem é algo de muita importância a
fim de se garantir estabilidade e controlabilidade à aeronave.
Aeronave e suas partes
EMPENAGEM 
EXTRA DE 
DUPLO LEME
EMPENAGEM EM 
“V” BUTTERFLY
EMPENAGEM EM “T”
TIPOS DE EMPENAGEMTIPOS DE EMPENAGEM
EMPENAGEM BAIXA 
ou
CONVENCIONAL
EMPENAGEM 
CRUCIFORME
Aeronave e suas partes
ESTRUTURA DA EMPENAGEMESTRUTURA DA EMPENAGEM
Os estabilizadores horizontal e vertical são estruturas de controle aerodinâmico 
situadas na fuselagem traseira II. Ambos os estabilizadores são fixos. O leme subdivide-
se em leme I e leme II. O leme I é articulado no bordo de fuga do estabilizador vertical e 
o leme II é articulado no bordo de fuga do leme I. Os profundores são articulados no 
bordo de fuga do estabilizador horizontal. Os compensadores são articulados nos 
bordos de fuga dos profundores.
Carenagens aerodinâmicas são colocadas nas extremidades e nos pontos de junção.
Aeronave e suas partes
ESTABILIZADOR VERTICAL
BORDO DE 
ATAQUE
NERVURAS
LONGARINA 
AUXILIAR
PAINEL DE 
REVESTIMENTO
FERRAGENS DE 
ARTICULAÇÃO DO 
LEME I
LONGARINA 
DIANTEIRA
PERFÍS 
LONGITUDINAIS
LONGARINA 
TRASEIRA
Aeronave e suas partes
Longarinas Nervuras
ESTABILIZADORESVERTICAL E
HORIZONTAL
Aeronave e suas partes
A380 BREAKDOWN
Aeronave e suas partes
Sistema FBW – Fly-By-Wire
O sistema Fly-By-Wire possibilita que a pilotagem seja feita por meio de comandos
eletrônicos. Em essência, o FBW substitui o comando das superfícies de controle
(profundor, aileron, leme e outros).
Há pouco tempo, os controles de vôo eram atuados por meio de cabos, roldanas, e 
diversas ferragens, que transmitiam mecânicamente, os comandos do piloto ao
manche e aos pedais para as superfícies móveis nas asas e na empenagem.
Em aeronaves maiores, esta estrutura era reforçada por servos ou atuadores
hidráulicos ainda dependentes do sistema mecânico comandado pelo piloto.
O sistema FBW é uma verdadeira revolução em termos de pilotagem, pois elimina
qualquer ligação mecânica entre os comandos e as respectivas superfícies móveis.
Os comandos do piloto são enviados à um conjunto de sensores de posição, que os
traduz em impulsos eletrônicos enviados a computadores.
Estes por sua vez, traduzem os sinais juntamente com outras informações
(velocidade do ar, altitude, ângulo de ataque, etc), enviando sinais a conjuntos de 
servoválvulas que permitem a aplicação hidráulica nos atuadores das superfícies
móveis de controle.
Aeronave e suas partes
Sistema FBW – Fly-By-Wire
O sistema Fly-By-Wire é totalmente redundante e, para cada superfície de controle, 
existem dois atuadores de dois sistemas hidráulicos distintos, que recebem sinais
de dois diferentes computadores.
As aeronaves possuem geradores instalados em seus motores, APU (Auxiliary 
Power Unit), baterias para o caso de panes elétricas quase imaginárias, e, em casos
extremos, a RAT (Ram Air Turbine).
É um “catavento”, que ao ser comandado, se posiciona para fora da aeronave e é
movido eficientemente pela corrente de ar. No mesmo eixo a RAT possui uma bomba
hidráulica e um gerador.
Aeronave e suas partes
O trem de pouso de uma aeronave tem por finalidade, absorver os impactos
durante o pouso e decolagem das aeronaves, possibilitar o apoio e o controle do 
avião durante os processos de taxiamento, decolagem e pouso na superfície
sólida ou na água.
O trem de pouso triciclo é aquele no qual existem duas rodas principais ou trem
principal geralmente localizado embaixo das asas e uma roda frontal ou trem do
Nariz, conhecido por trem auxiliar ou triquilha.
O trem de pouso convencional é formado por um trem principal e uma bequilha
geralmente localizada no final do cone de cauda.
Atualmente a grande maioria das aeronaves possui trem de pouso modelo triciclo,
pois esta configuração melhora sensivelmente o controle e a estabilidade da
aeronave no solo além de permitir melhores características de desempenho
durante a decolagem.
TREM DE POUSOTREM DE POUSO
Aeronave e suas partes
Os trens de pouso são classificados em:
• Fixo;
• Retrátil ou escamoteável.
• Semi-escamoteável
Quanto à distribuição das rodas podem ser:
•Convencional;
• Triciclo;
• “Tandem”
• Hidro;
• Esqui;
• Anfíbio;
• Central com rodas auxiliares na fuselagem.
CLASSIFICACLASSIFICAÇÇÃO DOS TRENS DE POUSOÃO DOS TRENS DE POUSO
Aeronave e suas partes
Trem de Pouso de NarizTrem de Pouso de Nariz
Aeronave e suas partes
Trem de Pouso PrincipalTrem de Pouso Principal
Aeronave e suas partes
� Stol – aeronave que desloca e pousa em curtas 
distancias. (Short Take-Off and Landing Aircraft)
� Vtol – aeronave que decola e pousa na vertical. 
(Vertical Take-Off and Landing Aircraft)
� V/Stol – aeronave que reúne tanto as 
características Stol quanto Vtol.
DenominaDenominaçções ões refref. Decolagens e Pousos. Decolagens e Pousos
Alfabeto Fonético Internacional
AALFALFA
BBRAVORAVO
CCHARLIEHARLIE
DDELTAELTA
EECHOCHO
FFOXOX--TROTTROT
GGOLFOLF
HHOTELOTEL
IINDIANDIA
JJULIETULIET
KKILOILO
LLIMAIMA
MMIKEIKE
NNOVEMBEROVEMBER
OOSCARSCAR
PPAPAAPA
QQUEBECUEBEC
RROMEUOMEU
SSIERRAIERRA
TTANGOANGO
UUNIFORMNIFORM
VVICTORICTOR
WWHISKYHISKY
XX--RAYRAY
YYANKEEANKEE
ZZULUULU

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