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apanhado ciencias sociais corrigido

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Pro vas UNIPE A D AP A NHADÃ O C IÊ N C IA S SOC IAIS 
 1 
 - “Seg un do os ilum inis tas , c ada p es s oa d e veria pens a r po r s i pró pria, e n ão d eix ar -se le var por out r as ideol ogias que, apes a r de n ão c o nc ord ar em, er am fo rç ad as a s egui r. P reg a vam um a s oc ieda de “li vr e”, c om poss ibili d ad es de t rans iç ão de c las s es e m ai s oport uni d ad es iguai s pa ra t od os. Ec onom ic am ente, ac ha va m qu e er a da t er ra e d a nat urez a que de veri am s er ext ra ídas as riqu ezas dos pa ís es . S egu nd o A dam S mi th, c ada in di ví duo de ve ri a pr ocur ar lucr o pr óp ri o s em esc rúpul os , o que, em s ua vis ão, g era ri a um bem -es t ar -g eral n a c i vi liz ação. ” (CA S TRO, 2 009 ).
 II - Contribuiu para o desenvolvimento de valores ligados a socieda de capitalista. 
 II I - C ontribuiu para que a ativida de econômica fosse praticada com ampla liberdade. 
 IV - Contribuiu para a consolidação do direito à propriedade 
pri va da. 
a. As alternativas II, II I e IV. 
 2 - O trabalho, que sempre foi o meio pelo qual o homem relacionou -se c om a n atureza e com os outros homens , é individualmente percebido como algo sobre o q ual o trabalhador não t em controle. O trabalhador foi s eparado, pelo capitalismo, do c ontrol e autônomo que exercia sobre o seu tra bal h o e t ambé m do fruto d es se t rabal ho. O t rab alho é ent ão perce bid o pel o trabalhador como algo fora de s i, que pertence a o utros. A isso, Karl Marx dá o nome de: 
d) Al ien ação 
 3 –Lei a o t ex to a s egui r: " Cad a vez m ais e vid ente, a po br ez a é es t igmatiz a da, qu er p elo c ar áter d e de nú nc ia da falê nci a d a s oc ie da de e d o Es t ado em rel aç ão às s uas f unçõ es junto à p opul ação, q uer pelo c o nt ras t e c om a a bun dâ nc ia de p ro dut os, qu er p e lo peri go imin ent e d e c on vuls ã o s oc ial que p ar a ela a po nt a. A vi olê nc ia e a ag res s i vi dad e au m ent am, c ri and o um c lima de gue rr a c i vil nas gr an des c idad es , onde os índices d e c riminali da de s ão al arm antes . A o med o e à ins e gur anç a, g era dos na po pul aç ão, ass oc ia-s e o prec o nc ei to e um a at it ud e de dis c ri min ação c o ntra as c ama das po br es da po pul aç ão, a s fa vel as e os c ent ros das c idad es ." B as ean do -se no tex t o ant e rio r e nos p roc es s os de ex c lus ão s oci al n o B ras il, mar que a res pos t a c or ret a: 
c ) o apel o ao c onsu mo, feit o pel as c ampan has pu blic it árias veic ula das nos mei os de c om u nic ação d e mas s a, e vi de nci a o c ont ras t e e ntre um a s oc ieda de c o ns t ruíd a n as pro pa ga ndas e a s i tuaçã o de c a rênc ia e de ex c lusão de g ran de p art e d a pop ulaçã o. 
 4 – O des e n vol vi m ent o do c api talis m o i ndus t ri al no B r as il ocorr eu d e fo rma es pec í fic a e fo ra d os pad rões c lás s ic os. As s inale a alt er nat i va qu e pos s ui c ar act er ís t ic as ou as pec t os da c ons t it ui ç ão form ação da s oc ied ade c a pit al is ta bras ilei ra. 
a)- F orm ação d e um a in dús t ria de be ns de c ons u mo, desd e o in íc i o do séc ulo X X, em São P a ulo, qu e de pe nd eu d e rec urs os e c apit al acumul ad os c om a ex port aç ão do c a fé e da exi st ência d a m ão d e ob ra as s al a ria da d ecor re nte, princ ip alme nte, da i mig raçã o eu rop eia. 
 5 - A quest ão d a vi olênc i a urb an a (trá fic o d e dr og as , jogo do bic ho, c ri me o rga niz ad o, c orr upç ã o polic ial et c .) t em a t raí do a atençã o da im p re ns a, do g o vern o e d a opini ão p úbl ic a n os úl ti mos anos , alc anç a nd o pr op orç ões al arm antes . É c orr eto afi rma r que as orig ens s oci ais des s e gra ve pr oblem a s oc ial es t ão: 
d) N a ex plos ã o po pulac i onal u rb an a, pro voc a da p elo êx o do r ur al acele ra do, e a ex c lusão s oc ial, pr o voc ad a pel o des emp re go e p ela falt a d e pe rs pec t i vas c ul turais , fo rnec e a base s oc i al p ar a a c riminali da de u rba na. 
6- “A s oc i ol o gia c ons t it ui em c ert a me did a um a r es pos t a int el ec tual às no vas s it uaç ões c oloca das pel a re vol uç ão indus t ri al . B o a pa rte de s eus t em as d e an ális e e de r e fl ex ão foi r eti ra da d as no vas s it uaç ões , c omo, por ex empl o, a s it uaç ão da c las s e t rab alh ado ra, o s ur gime nt o da c id ade i ndust ri al, as t rans form ações t ecnoló gic as , a org anizaç ã o do t rabal ho n a f ábric a et c .” (MA R TINS. “ O qu e é S ociolo gia”. S ão P aulo: Brasi lie ns e, 19 92 ) .E s s as obs er vaç õ es pe rmi t em afi rma r que a t are fa da S oci ol o gia é: 
a) In ves t iga r os pro blem as soc iais a partir d e pesq uis as c ient í fic as . 
 7 - A Soc iologia, c omo uma ci ênci a s oci al b ási c a, s urgiu n um mom ento his t óric o espec ífi co, r elacion ad a aos e feit os de import a nt es f atos e proc es s os his tóricos que c ola bor ar am pa ra o s e u ap arec im ento. A s s inal e a alt e rn ati va c o rret a, que diz res peit o à qu ele mom ent o his t ó ric o: 
c )A Soc iologia foi f rut o de g ran des t ra ns fo rmaçõ es deco rre ntes das R e voluç õ es In dus trial e F ranc es a, que c arac teri z a ram a a fi rmaç ã o do m o do d e pr od ução c apitalis t a, no in íc io d o s éc ulo XI X. 
 8 - E m “A éti c a p rot es tante e o esp írit o do c a pit al is mo” (19 05 ), Max W ebe r es t abel eceu o pa pel exe rcido pel a ét ic a protes t a nte na dete rmin aç ão do com port a m ent o ca rac t er ís t ic o d os indi víd uos na s oci eda de c apit alis t a. Os v al or es protes t a ntes c omo in di vi du alis mo, disc iplin a, a ust erid ad e, a peg o ao t ra bal h o ar regim ent a ram a dept os p rinci pal m ent e ent re: 
b) A bur gu es ia. 
 
 9 - O fen ôme no d a gl obaliz aç ã o n ão é tã o rec ent e n o mu ndo c a pit alis t a, pois c omo s e p od e obse r var a pa rti r d o t ex to ant eri or, há 16 0 a nos j á fo ra ide nti fic a do po r m eio da an ális e de Marx e E ngel s . O fen ôme no da gl obal iz açã o t em c omo c arac ter ís t ic a: 
e) Gr an de exp ansã o das t roc as c ome rc iais entre os país es . 
10 - At ualm e nte, um dos pr obl emas qu e m ai s pre ocup am a s oc ieda de b ras ilei ra é a el e vaç ão d os índi c es d as dive rsas fo rmas d e vi olê nc ia, e ncontr adas , p rinc ip alme nte, nos gr and es c ent r os ur ba nos . I ndi q ue a alt ern ati va q ue apres ent a explic aç ões pa ra o c res c im e nt o da viol ênc i a n a s oc ieda de b rasi leir a: 
d) As di vers as f orm as at u ais d e ex p res s ã o d a viol ênci a t or nar am -s e m ais i nte ns as em f unç ã o da ele vaç ã o do índ ic e de des emp re go, da c ris e eco nôm ic a e da i m pu nid ade, mas p od em s e r e ncot nr ad as , c om di fe re nte i nt ensi da de ao lo ngo de t odas as fases d e fo rmaçã o da s oc ie da de b rasil eir a, c arac t eriz a nd o uma ve rda dei ra c ultur a da viol ênci a. 
11 - L eia o t ext o a s egui r: “Art . 1º A Repú blic a Fe der at i va do Br asi l, form ad a pela uniã o indis s ol ú vel dos E s tados e M unic ípios e d o Dis trit o F ede ral, c ons t it ui-s e em Es t ado D emoc r átic o de Di reit o e tem c om o f und ame nt os: 
 I - a sob era nia;II - a c idad ani a; 
II I - a digni da de d a pes s oa h uma na; 
IV - os val or es s oc iais do t rabal ho e d a li vre inic iat i va; V - o plur alis mo pol ít ic o. Pará gra f o único. To do o p od er em ana do p o vo, que o ex erc e p or mei o de r ep res e ntantes e l eitos ou dir et am e nte, n os t ermos dest a C onst it uiç ão. A pa rti r do t ext o C onst it uc ion al, pod emos c onc l ui r qu e o po der ema na d o po vo p or mei o: 
 b) o s uf rá gio u ni vers al, exp res s ão d os anseios d a m ai o ria d a po pulaç ã o, as s egu ra a es c ol ha d e go ve rnos q ue g ar a ntem ao po vo os direi tos d e c idad ani a. 
 12- O bser ve algu ns artigos d a Dec l araç ã o dos Di reit os d o Hom em e d o c idad ão (F ra nç a, 26/ 0 8/ 178 9): 
“Art .1 – Os hom ens nasc em e p erm an ecem li vr es e igu ais em direi t os . A s di s tinç ões s oci ai s não po dem ser fu nda d as s enão n a utili da de c om um. ” 
“Art . 2 – O fim d e toda as s oc iaç ã o pol ít ic a é a c ons e r vaç ão d os di reit os n at ur ais e im pr es crit ívei s do ho mem. Es t es direit os s ão a li b er da de, a pr op ried ad e, a s egu ranç a e a res i st ência à o pr es s ão. ” 
“Art . 3- O pri nc í pi o d e t oda s ob er ani a res i d e es s enc ialme nte na naçã o. Nen hum c o rpo, n en hum i n di víd uo p od e ex e rcer aut ori da de q ue d ela nã o em ane ex press am ente. ” Es s as i deias m os t ram que as R e voluç õ es B urg ues as re pr es ent a ram u ma r upt ur a em r elaçã o: 
c) A s ordens pol ít ic a, ec on ômic a e s oc ial, ou s eja, ao t e ocentris mo, a o t rab alh o art es a nal e i n de pe nde nte, bem c o mo os c ost umes feu dais. 
 13 - É c omum, espec ialme nte nos pa ís es s ubd es en vol vid os , encontrar mos part e s igni fic ati va da p op ulaçã o vi ve ndo d e bis cat es ou d e emp re gos d e oc asi ã o. Com o explic a r es s as ten dênci as d e a ume nt o d o des e mpr eg o e d a exp an s ão da informal i da de ? 
 I – D ecor rem d a aplic açã o de m e did as de ab ert u ras d e m erc a do. 
 II – Dec o rr em do p roc ess o d e pri vat iz aç ã o qu e ge ra mais dese mpr eg o. 
II I – A contec em em vi rtud e da in o vaç ão t ecn ológic a. 
IV – Ocor rem e m raz ã o de mu da nças na legi s laç ão t ra balhis t a, q ue pas s am a per mit ir o trab alh o tempo rá rio. 
e) I, I I, II I e IV est ão c o rr etas . ( todas est ão c orr etas ) 
14 - O r enas c ime nto foi c a rac t eriz a do c omo o m ome nto hi s tórico e m que flo resc eu u m no vo p ensam ento s oc ial marc ad o pel o laic is mo e pel o ap ar ec iment o d e no vas ins ti tuiç ões pol ít ic as e s oc i ai s , c omo as nações, os E st ados , as legi s lações e os ex é rc it os . Nes s e c ont ex to, as at ivi da des ec on ômic as li gad as ao c omé rc io des en vol ve ram s e fa vo rec e ndo qual c las s e s oc ial?
 a) A bur gu es ia c ome rc ial 
15 - L eia o t ext o a s egui r: Um a m or al é s emp re ob ra de um gr up o e só p od erá f unc io na r s e ess e g rup o a p rot e ger com s u a a utori da de. E la é feit a de r eg ras qu e c oma nd am os in di víd uos , qu e os o bri gam a agi r d e uma det e rmin ad a ma neir a, qu e i mp õem l imit es e s uas inc linaç ões e os im pe dem d e ir m ais long e. Ora, s ó há um a forç a m or al, e p or c ons e gui nt e c omum, q ue é s upe ri or ao indi víduo e pod e legi ti m ament e const ruir s u a lei, é a fo rça c olet i va. Na m edi d a em q ue o in di víd uo a ba ndo na d o a s i mes mo, na m edi da em q ue ele es tá li vre de t o da c o erç ã o s ocial, el e es t á li vre t amb ém d e t od a c oe rç ão m o ral (c f. Durk hei m, 2 00 2, p. 9).S e gu ndo o tex to a nteri or, a res p eito d a r elaçã o d os indi ví du os com a soc ie da de e m qu e vi vem , pod e-s e a fir mar que: 
c ) Não há c ont radiç ão e ntre m orali da de e l ib er da de, t en do em vi st a qu e es t a pas s a a s e r r ei vi ndicad a, val oriz ada e gar ant id a a p art ir d e um det e rmin ado mo ment o his t ó ric o, em q ue p ass a a c omp or o c onju nto de valo res soc ial mente julga dos dig nos de p res e r vaç ão. 
 16 - P ar a an alis ar a relaç ã o ent re t ra balh o e s oc i ed ad e c apitalis t a, exi s tem dife rent es re fer ências teó ric as. Dentr e a s vis ões c lás s ic as, podem os des t aca r qu e Karl M a rx abo rd a t al rel aç ão s ob a óti c a d a lut a d e c las s es s oci ai s c om interes s es op os tos , pois: 
 c ) Há um a c ontra diç ão e ntre t r abal ha do res e bu rg ues ia, ine re nte ao p ró prio s is tema capitalis t a, já qu e os prim eir os f o ram expro pri ados d e s eus meios mate riais de s ubs is t ênc ia. 
17 - N as úl ti mas déc ad as chama at enç ão os mo vim entos de int eres s es esp ec íficos de um g ru po s oci al , c omo as mulhe res , os neg ros e os hom os s exuais . Outr os gru pos lutam p or int e res s es dif usos , c omo os m o vi m entos ec ol ógi c os e pac ifist as .A s s inal e a alt e rnati va q ue ex p res s a a TEN DÊ NC IA de o rg aniz aç ã o des s es mo vi me nt os : 
a) Es t rut ur as des c entr aliz ad as não hi er árq uic as , dist anciame nto de p art id os pol ític os e aç ão diri gida à opi nião p úbl i c a. 
 18 - “Se gu nd o os ilumi ni st as , c ada pes s oa de veri a pe ns ar p or s i pr óp ri a, e nã o deix a r -se le va r po r out ras ide ologi a s que, apes a r de n ão c o nc ord ar em, er am fo rçad as a s egui r. P reg a vam um a s oc ieda de “li vr e”, c om poss i bi lid ad es de t rans iç ão de c las s es e m ai s oport uni d ad es i guais pa ra tod os . E c onomic am ente, acha va m qu e er a da t er ra e d a nat urez a que de veri am s er ext ra ídas as riqu ezas dos pa ís es . S egu nd o A dam S mit h, c ada in di víduo de ve ria pr ocur ar luc r o pr óp ri o s em esc rúpul os , o que, em s ua vis ão, g era ri a um bem -es t ar -g eral n a c i vil iz ação. ” (CA S TRO, 2 009 )Se gun do es ta leitu ra é c orret o diz er q ue o Ilumi nis mo: I- O ilumi nis mo contri buiu par a qu e a p rátic a do luc r o f os s e proi bid a. II - O i luminis m o c ontrib uiu p ar a o dese n vol vi m ent o de valo res liga dos a s oc ied ade c a pit al is ta. II I - O iluminis mo c o ntrib uiu pa ra q ue a ati vid ad e ec on ômic a f oss e pratic ad a c om ampl a libe rd ade. IV - O i lumi nis mo c ontri bui u par a a c ons oli daç ão do di rei to à p ro prie da de p ri vad a. 
a) - As altern at i vas II, I I I e IV . 
 19 - O c res c ent e p roc es s o de ur ba niz ação pr od uz e feit os de vas tad or es pa ra a qu alida de de vi da da mai o ria da pop ulaçã o, c oloc and o em e vid ênc ia a o pul ênc i a e a mis é ria. S ob re o p roc es os d e urb aniz açã o, é c orr et o a fi rm ar: 
d) A ur baniz aç ão é um efeit o d a m od er ni z aç ão d a s oci eda de, q ue p ass a por uma t r ansi ç ão d o ru ral p ar a o ur ba no, na qual os m igr ant es b usc am mo bili da desoc ial e m el hori a n a qu alid ade de vid a e enco ntram pr ec árias c o ndiç õ es d e vid a nos bai r ros p eri fé ric os. 
 20 – L eia o tex to a s egui r: “ . .. t em s ua base na raz ã o inst rum ental, is t o é, na c ap ac ida de d e at in gir fi ns pr opos t os d e form a e fic iente, s ob a g ara ntia de u m s i st ema a de qua do de l eis . A mbas , po rém, bas ei am -se na s epa raçã o d as f unç õ es pr od uti vas ou ope rac io n ais das fu nç ões de c o ord en aç ão. . . . c arac t eriz a -se pela s e par ação entr e os que ex ecut am e os q ue pl an ejam, or ga niz am, diri g em e c ont r olam. S ua hist óri a é, em gr an de m e did a, a his tória do di vórc i o e nt re t ra bal ho ma nu al e t rabal ho intelec tual ” (M O TTA: 1 997 p. 16 )O m o do d e ex erc íc i o do p od er d esc rit o nes s e t rec ho é de nom in ad o: a)-B uroc rátic o 
21 - N as úl ti mas déc ad as , c hamam a ate nç ão os mo vi m ent os de int eres s es es pec í fi cos de um g rup o s oc ial, c omo as mulhe res , ne gros e h omoss ex u ais . Outros gr upos lutam por i nteres s es di fus os, c om o aq uel es que p rom o vem mo vim entos ec ol ógic os e paci fi st as .A s s inal e a alt ern ati va qu e ex pr ess e a tend ênc ia d e or ganiz aç ão d ess es mo vim entos : 
a)- E s trutu ras des c e ntraliz a das , não hi er ár quic as, dis tanciame nto de p art id os pol ít ic os e aç ão diri gid a à opi nião pú blic a. 
22-“A c idad e ac en a va a t od os c om a pos s ibilida de d e maio r l ibe rda de, p roteç ã o, ocupaç ã o e mel ho res ga nhos , em bor a par a muit os t ais prom ess as não c he gas s em a c ump rir -s e. No c a rre ga do am bie nt e ur ban o, a po br ez a, o alc oolis m o, os nas c im ent os ileg ít im os, a vi olênc ia e a pr omis c uida de t or na vam -s e not á veis e atingia m os m emb ros mais fr ág eis do no vo s is t em a, partic ularm ente os q ue fic a vam f ora da c ob ert u ra d as leis e inst it uiç ões s oc i ai s . A aglomer ação, c onj ug ad a a out ros f at or es c omo as c ondi çõ es s anitári as , t inha o utr as c ons eq uênc ias d eleté rias s obr e a po pul ação u rb ana, especi al me nt e s ob re os m ai s m is erá ve is . A fome, a f alta de es g otos e de á gu a c orr ent e n as c as as , o li xo acumulad o e as prec á rias re gr as de hi gi ene c o nt ri b uíam pa ra a proli fe raç ã o de d oe nças e a int en s i fic aç ão d e epi demi as que el e va vam as t axas de m ort al id ad e da p op ulação em ge ral, e dos p ob res, das c ri anças e p art u rient es em partic ul ar. ” (Qui ntan e iro, T. et al. Um t oque de c lás s ic os . Belo Horiz o nte: UFMG, 2 00 2 p. 
 10). A desc riç ão ant e rio r diz respeit o ao c en ári o da R e voluç ã o I nd us trial i ngl es a do séc ulo XV III. Ao rel ac ion ar a d es criç ão aci ma c om a mi s era bilida de p res e nte nas á re as urb anas n a at uali da de, é pos s í vel c o nc luir: 
b) Tr at a-s e de um fe nôm eno t í pi c o do m un do c api talis t a, pois as ár eas ur ba nas ain da a pres entam alto gra u de mis erabil i da de e ntre s eus ci da dãos . 
 23 - A qu es tão da viol ê nci a ur ba na (tr á fi c o de d ro gas , jogo d o bic ho, c ri me org aniz a do, c or rupç ão pol ic ial, etc . ) t em atra íd o a at ençã o da im pre ns a, do g o ver no e d a opi niã o públ ic a nos últi mos an os , alc anç an do p rop orç õ es alarm ant es . É c orret o afi rma r qu e as orig ens s oc iais des s e gr a ve pr obl ema s oci al es t ão: 
d) - Na ex plos ã o po pulac io nal u rb ana, p ro voc a da p elo êx o do r ur al acele rad o, e a ex c lusão s oc ial, pr o voc ad a pel o des emp re go e p ela falt a d e pe rs pec t i vas cult urais , fo rnec e a bas e s oc i al p ar a a c riminali da de u rba na. 
 24 - N o p ens am ento s oc iológico d e D urk h eim, c on fo rme o t ip o d e di visão de tra bal h o q ue pr edo m ina na vi da c ol et i va num a dete rmin ada époc a, t em os um t ipo di fe re nte de c o op er ação e nt r e os in di víduos . P ar a ele, a di vis ã o do t r ab al ho e ra ben éfic a aos hom ens e á s oc i ed ad e, pois ger a va: 
a) Solid ari e da de 
25 - ) L eia o t ex to a s eg uir: “As gran des tra ns fo rmaç ões s ociais não c os t um am ac ontec e r de m a nei ra s úbit a, s en do q uase im perc eptí vei s par a aqu eles q ue ness e est ão imers os. Mesm o os s is t emas fil osó fi c os e c ient ífic os i no va dor es ent relaç a m -s e a t al p ont o c om os que os antece dem q ue é di fícil pe nsar em t er mos de ru ptur as radi cais . A inda as s im, c omeçar a a desp onta r d esde a Ren as c enç a a c onsc iê n ci a d e q ue uma li nha dis t inti va s epa ra da os no vos t e m pos do que veio a s e c h amar Me die vo” (Qui nt an eiro, T. U m t oq ue d e cl ás s ic os. Belo Ho riz ont e: UFM G, 2 00 0). N o per í odo ac ima r efer enc i ad o, e mer ge u m no vo pens am ent o s oc ial, qu e t em po r base:
 a) Es t ím ul o ao in di vi duali s mo, r ejeiçã o ao p ens am ent o r eligi os o, val orizaç ã o da r az ão. 
 26 - “ De vid o ao r ápid o ap er feiç o ame nt o dos inst rum entos de p ro duç ã o e ao c ons t a nte pr ogr es so dos mei os de c omunic aç ã o, a burg ues ia a rr as t a par a a t orr ent e d a c ivi liz açã o mes mo as naç õ es mais bárb aras . Os baix os pre ç os de s eus pr odut os s ão a rtil ha ri a pes a da qu e dest r ói t od as as mu ral has d a C hin a e ob riga a c a pit ula rem os bá rb ar o s mais t enazm e nte host is aos es t ran gei ros . S ob p en a d e m ort e, ela ob rig a t o das as naç õ es a a dot a rem o m od o b ur g uês d e pro duç ã o, const rang e - as a abr aç ar o q ue el e c ha ma c i vil iz ação, i st o é, a se t ornar em bu rgu esas . Em uma pala vr a, c ria um m u nd o à s ua im ag em e s emel hanç a ”. (M A R X, K . e E NGELS, F. M ani fes t o do P art id o Com uni s ta. O bras Es c ol hidas . São P aul o: A lga –Ôm eg a, 195 3. p. 25. v.1. ) O fe nôm eno da glo baliz açã o nã o é t ão r ecente no mu ndo c a pit al is t a, pois a pa rt ir da a nál is e a nteri or, es c ri to 16 0 anos atrás , já fo ra id ent ific a da a gên es e des s e fen ôme no. Indi que a al ter nati va qu e re ún e c aract e rís t ic as da glo baliz açã o: 
 e) Gr an de exp ansã o das t roc as c ome rc iais entre os país es . 
27 - At ualm e nte, um dos pr obl emas qu e m ai s pre ocup am a s oc ieda de b ras ilei ra é a ele vaç ão d os índic es d as di ve rs as fo rmas d e vi olê nc ia, e ncontr adas , p rinc ip alme nte, nos gr and es c ent r os ur ba nos . I ndiq ue a alt ern ati va q ue apr es ent a explic aç ões pa ra o c res c im e nt o da viol ênc i a n a s oc ieda de b rasi leir a: 
 d) As di vers as f orm as at u ais d e ex p res s ã o d a viol ênci a t or nar am -s e m ais inte nsas em f unç ã o da ele vaç ã o do índ i c e de des emp re go, da c ris e eco nôm ic a e da i m pu nid ade, mas p od em s e r e ncot nr ad as , c om di fe re nte int ensi da de ao lo ngo de t odas as fases d e fo rmaçã o da s oc ie da de b rasil eir a, c arac t eriz a nd o uma ve rda dei ra c ultur a da viol ênci a. 
28- IN D IQ UE A A LTE R NA TIV A Q UE RE UNE CA RAC TE R IS TICA S DA CO NC IÊ NC IA CO LE TIV A, c onfo rme Du rkh eim. 
d)G ene rali da de, c oerci ti vi da de e ex teri ori dad e 
29 - P ara D urk h eim, a c ons c iênc ia c olet i va po de s er rec o nhec id a pel as s eguint es c arac t er ís ti c as : 
a) - Q uan do p erce bem os aquil o qu e pa ra a m ai ori a das pess oas d e um a d et er mina da s oc ied ad e é c onsid era do moral e aquil o qu e é c onside ra do im o ral, ela d elimit a os at os pr ati c ados p elos indi ví du os. 
 30 - “.. . c abe lem bra r qu e os pr obl em as qu e af etam a h uma nid a de e o plan eta at r a ves s am fr ont ei ras e t or nam -s e gl obais c om o proces s o d e glo bal iz aç ã o qu e s e ac eler a [ . .. ] . Ques tões c omo pr od uç ão, c omé rcio, c apital fin anc ei ro, mig raç ões , pob rez a, da nos am bient ais , des empr eg o, inf orm at iz ação, t el ec omu nic ações, en fi m, as gr and es qu es tões ec onô mic as , s ociais , ec ológic as e pol ít ic as deixara m de s er a pe nas nac io nais, t orn ar am -se tra ns naci o nai s . É ness e c ontex to qu e nas c e hoj e o c onceit o d e c idad ão d o mun do, de c ida da nia pl anet ária, q ue vem s en do p aul at in ame nte c onst ru í da p ela s ociedad e c i vi l de to dos os pa ís es , em c ont ra pos iç ão a o po de r pol ít ic o do E s tado e ao po de r ec on ômic o d o merc ad o”.(V IE IRA, Lis z t. Cidad ani a e Glo baliz aç ã o. Rio de Ja nei ro: Rec o rd, 2 005 p. 
 32) Ao ident i fic ar a n eces s idad e de ampliaçã o da c id ada nia p ar a uma di m ensã o pla net á ria, c ons t ata -s e qu e vi venc ia m os uma c rise dos E s tados N ac ion ais. Ide ntifiq ue as a firm ati vas que in dic am a c ris e dos E s tados N ac ion ais: 
 I. Os E s tados en fra qu ecem à m e did a que não pod em mais c ontr olar di nâmic as que ext r apol am seus li mit es t errit ori ais . 
 II. F ort al ec iment o d e ins t ituiç ões mult ilater ais – Banco Mu ndi al e FMI, cujo p od er r es ide n a i nfl uê nc ia qu e ex erc e m s obr e os agent es fina nc eir os int er nac i on ais . II I. O E s tado per de p od er d e c ont rol e s obr e o es p aç o pú blic o c om a ex pa ns ão d as ON Gs intern ac ion ais que in flu en c iam as ori ent aç ões pol ít ic as glob ais . 
 IV . A s ameaças ao ec os s is t em a gl o bal e os p erig os de d eses t abili z aç ão p ol ít ic a de dim ensão m un dial, de vid o às c res c ent es desig uald ad es s oci ais , ac abam po r exi gir n o vas ins tânci as de d eci s ã o. Es t á c orreto ap enas o q ue s e a firm a em: 
b-) I, I I, II I e IV 
31 - ” De vid o ao r ápi do a per f eiç oam ento d os i ns t rum e ntos de pr od uç ão e a o c ons t ante pro gr ess o dos m ei os d e c omunic aç ã o, a bur gu es ia ar ras t a pa ra a t o rr ent e d a c i vi liz ação mes m o as naç ões mais b árb ar as. Os baixos preço s de s eus pro dut os s ão a rtilhari a pes ada q ue d est rói t od as as m ural has da Chin a e o brig a a c apit ul are m os bár ba ros ma is t enazm e nte hos t is aos es tran gei ros. Sob pe na d e mort e, el a ob riga t o das as naçõ es a adot are m o mod o bu rg uês d e pro duç ã o, c ons t ran ge- as a ab raç a r o qu e ele c ha ma ci vi liz ação, is t o é, a s e t orn arem bur gu es as . Em uma pala vr a, c ri a um m un do à s ua im age m e s emelh anç a. ” O fe nôm eno da glo baliz aç ã o nã o é t ão r ec ent e n o mu ndo c a pit alis t a, pois a part i r da a nál is e d o tex t o ac ima, es c rit o há 160 a nos atr ás, já for a ide ntifi ca do a g ênes e des t e f en ômen o, qu e t em as segui nt es c ar act er ís t ic as:
 e) gr an de ex p ans ã o das t roc as c ome rc iais entre os pa ís es

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