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Marx: Produção, Classes Sociais e Lutas

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MARX
NECESSIDADES: PRODUÇÃO E REPRODUÇÃO
A premissa da analise marxista da sociedade é, portanto, a existência se seres humanos que, por meio da interação com a natureza e com os outros indivíduos, são origem à sua vida material.
O ato de produzir gera necessidades que são produtos da existência social. Os seres humanos procuram dominar as circunstancias naturais e podem modificar a fauna e a flora diferentemente dos animais que são levados apenas por seus instintos naturais e físicos.
É por meio da ação produtiva que o homem humaniza a natureza e também a si mesmo, esse processo de produção e reprodução é dada através do trabalho a qual constitui a história dos homens(materialismo histórico-análise da vida política, econômica, social e intelectual).
FORÇAS PRODUTIVAS E RELAÇÕES SOCIAIS DE PRODUÇÃO
A estrutura de uma sociedade depende do estado de desenvolvimento de suas forças produtivas e das relações sociais de produção. 
Relações sociais de produção= formas estabelecidas de distribuição dos meios de produção e do produto, e o tipo de divisão social do trabalho numa dada sociedade e em um período histórico determinado.
Distribuição= dos instrumentos de produção; membros da sociedade pelos diferentes gêneros de produção.
DIALÉTICA E MATERIALISMO
Materialismo e dialética como resultado da ação humana
Alienação= associa-se às condições materiais de vida e somente a transformação do processo de vida real, por meio de ação política, poderia extingui-la.
As relações materiais que os homens estabelecem e o modo como produzem seus meios de vida formam a base de todas as suas relações.
ESTRUTURA E SUPERESTRUTURA
Estrutura: conjunto das forças produtivas e das relações sociais de produção de uma sociedade.
Superestrutura: os homens geram outra espécie de produtos que não têm forma material, derivado de sua classe social correspondente(forma mais intelectual).
CLASSES SOCIAIS E ESTRUTURA SOCIAL
Ponto de partida= É através da produção que o homem se humaniza.
Um surgimento de excedente da produção que permite a divisão social do trabalho, onde alguns membros da sociedade passam a estabelecer algum tipo de direito sobre o produto ou sobre os próprios trabalhadores surgindo desta maneira a propriedade privada, sendo assim o surgimento das classes sociais está ligada com as circunstancias históricas e não de um caratês natural.
DE UM LADO: proprietários dos meios de produção DO OUTRO: os que não possuem.
A tendência do modo capitalista é a eliminação da classe média.
CRÍTICA DA PROPRIEDADE PRIVADA: consequência a exploração da classe de trabalhadores por parte de uma parte de possuidores dos meios de produção, levando a uma limitação da liberdade(explorados) e a desumanização dos que ambos são vítimas.
LUTAS DE CLASSES:
Existências das classes está unida apenas a determinadas fases históricas do desenvolvimento da produção;
Que a luta de classes conduz a ditadura do proletariado;
Que está ditadura é a transição para abolição de todas as classes e para uma sociedade sem classes
Apropriação dos meios de produção= lutas de classes=motor da história.
Classe explorada=potente agente da mudança.
A ECONOMIA POLÍTICA
Mercadoria
valor de uso e valor de troca.
tem por propriedade satisfazer as necessidades humanas
por seu útil, ela tem um valor de uso que se efetiva no consumo
coisas úteis podem não ser mercadorias, desde que não sejam produto do trabalho ou não destinem à troca
no momento na permuta há uma abstração da forma concreta assumida pela mercadoria e do seu valor de uso
produto do trabalho
SISTEMA CAPITALISTA= aboliu a maneira mais complexa possível a produção com vistas à criação de valores de uso imediato, para o consumo do produtor: a riqueza só existe agora como processo social que se expressa no entrelaçamento da produção e da circulação.
FORÇA DE TRABALHO= negociável também por um certo valor entre o trabalhador livre e o capital, no mercado.
COMO DETERMINA O VALOR DA FORÇA DE TRABALHO NO MERCADO?
 Através dos meios de subsistência requeridos para produzir, desenvolver e perpetuar a força de trabalho.
O capital e o trabalho assalariado são uma relação social da produção.
A sociedade capitalista baseia-se na ideologia de igualdade, cujo parâmetro é o mercado. Igualdade perante a lei do Estado, no mercado.. e é assim que eles se veem.
Trabalho excedente:
O valor que o trabalhador produz em seu tempo de trabalho é maior que o valor pelo qual vende sua capacidade e obtém seus salário.
MAIS-VALIA= O valor que ultrapassa o dos fatores consumidores no processo produtivo e que se acrescenta ao capital empregado inicialmente na produção.
TAXA DE MAIS-VALIA= Razão entre o trabalho excedente e trabalho necessário expressa o grau de exploração da força de trabalho pelo capital.
PAPEL REVOLUCIONÁRIO DA BURGUESIA
A burguesia cumpriu um papel revolucionário na transição para o capitalismo. Sua ação:
Destruiu os modos de organização do trabalho
as formas de propriedade no campo e na cidade
debilitou as antigas classes dominantes
substituiu a legislação feudal
eliminou impostos e obrigações feudais, as corporações de ofícios, o sistema de vassalagem
 
O desenvolvimento do novo modo de produção implica na criaçã e desenvolvimento de forças materiais cruciais à construção ou constituição de uma nova sociedade.
TRANSITORIEDADE DO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA
A nova sociedade não aboliu as diferenças de classes apenas substitui as antigas pelas novas formas de opressão.
É o proletariado o agente transformador da sociedade capitalista.
Revolução proletária:
Abolição da propriedade privada – abolição do capitalismo – comunismo
Libertação um processo histórico e não intelectual.
TRABALHO, ALIENAÇÃO E SOCIEDADE CAPITALISTA
Trabalho alienado: ‘É o estranhamento entre o trabalhador e sua produção’.
Três aspectos da alienação:
O trabalhador relaciona-se com o produto do seu trabalho como algo alheio a ele: alienação perante as coisas
A atividade do trabalhador não está ao seu domínio: alienação perante a si
A vida genérica ou produtiva do ser humano torna-se apenas meio de vida para o trabalhador.
O trabalhador e suas propriedades humanas só existem para o capital. O salário serve para conservar o trabalhador como qualquer outro instrumento produtivo.
A produção coletiva é organizada e dirigida unicamente por meio dos interesses da burguesia sem levar em conta o bem-estar do proletariado se não estiver ligado a produção de riqueza.
O que caracteriza a divisão do trabalho no seio do capitalismo é que ela engendra as especialidades, as distintas profissões e com elas o idiotismo do oficio.
O produtor converte-se num simples apêndice da máquina.
CARÁTER FETICHISTA:
Incapacidade dos produtores de perceber que através da troca dos frutos de seus trabalhos no mercado, são eles próprios que estabelecem uma relação social.
REVOLUÇÃO
 Quando a necessidade de expansão das forças produtivas de uma dada formação social choca-se com as estruturas econômicas, sociais e políticas vigentes, estas começam a se desintegrar, para dar lugar a uma nova estrutura.
Quando uma classe consegue se impor sobre as outras classes debilitadas ela destrói as formas econômicas, as relações sociais, civis e jurídicas, as visões de mundo e o regime político, substituindo por outros.
A maior força produtiva é a própria classe revolucionaria.
COMUNISMO
O comunismo é a forma necessária e o princípio dinâmico do futuro imediato, mas o comunismo em si não é a finalidade do desenvolvimento humano, a forma da sociedade humana.
Divisão do trabalho passe a obedecer o interesse geral
extinguir a propriedade privada
A sociedade comunista seria o resultado de uma reconstrução consciente da sociedade humana, pondo à fim a pré-história da humanidade e dando início a uma nova vida social.

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