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Isolamento Hospitalar (2) (1)

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Isolamento Hospitalar
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Isolamento Hospitalar
FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DE SINOP - FACISAS 
UNIC – SINOP AEROPORTO 
FACULDADE DE ENFERMAGEM
Acadêmicos: Enie Emily B. Ferreira, Flávia R. N. Souza,
Gilva Nete N. Moreno, Simone dos S. Momoli, Theanny Karoline S. Vandresen, Jordana G. Possera.
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Definição
 ISOLAMENTO: Técnica utilizada para prevenir a transmissão de microrganismos a partir de pacientes infectados ou colonizados para outros pacientes, profissionais de saúde e visitantes. Os tipos de isolamento são baseados no conhecimento da forma de transmissão do microrganismo.
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Porque isolar o paciente?
Paciente:
Evitar infecção cruzada;
Ambiente hospitalar com bactérias multirresistentes;
Paciente suscetível;
Controle de infecções hospitalares.
 Profissionais:
Riscos ocupacionais;
Hospedeiro saudável;
Vetor de transmissão;
Controle de infecções; hospitalares.
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Quem deve saber que o paciente está em isolamento?
Todo profissional de saúde que tiver contato com o paciente.
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A propagação de uma infecção requer três elementos:
Fonte de microrganismos (agente infectante);
 Hospedeiro suscetível;
Meios de transmissão do microrganismo.
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Precaução Padrão
	É a mais importante e esta designada para o cuidado de todos os pacientes. São planejadas para, qualquer que seja o diagnostico do paciente, reduzir o risco de transmissão de microrganismos através do sangue e de outros fluidos corpóreos, secreções e excreções, exceto suor, independente de haver sangue visível ou não.
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Equipamentos de cuidado do paciente;
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Barreiras de Proteção 
	Lavar as mãos: 
	É a medida isolada mais importante para evitar a transmissão de um microrganismo de um paciente a outro e de um sítio para outro no mesmo paciente. 
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 Luvas : 
	São utilizadas para impedir a contaminação das mãos quando em contato com fluidos orgânicos, mucosa, pele não íntegra e para reduzir a transmissão de patógenos, de profissionais de saúde para pacientes e entre pacientes. As luvas devem ser trocadas após a manipulação de cada paciente e as mãos lavadas após sua retirada. O uso de luvas não substitui a lavagem das mãos, porque as luvas podem apresentar perfurações inaparentes, danificarem durante o uso ou haver contaminação das mãos durante sua retirada. 
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	Avental: 
	É para prevenir a contaminação das roupas e da pele dos profissionais de saúde, quando há risco de exposição a material orgânico. Devem ser de tecido impermeável e de mangas longas. Também são utilizados durante cuidado de pacientes em isolamento de contato, neste caso devem ser retirados com técnica adequada antes da saída do quarto.
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	Máscaras: 
	Devem ser usadas durante atividades com risco de respingos de material orgânico em mucosas nasal, oral e durante contato com pacientes portadores de doenças transmitidas por gotículas ou pelo ar. As máscaras utilizadas em isolamento podem ser de dois tipos, as cirúrgicas e as com proteção para micropartículas, chamadas de respiradores. As máscaras cirúrgicas são eficientes no isolamento de patologias transmitidas por gotículas. As máscaras com proteção para micropartículas são utilizadas na prevenção de transmissão aérea de microrganismos como: Mycobacterium tuberculosis, vírus do sarampo e da varicela
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	Quarto Privativo: 
	
	O quarto privativo deve proporcionar facilidade para lavagem das mãos e banheiro. Quando o quarto privativo não for possível, os pacientes com a mesma patologia poderão ser internados na mesma enfermaria e cuidados pela mesma equipe, exceto os pacientes com tuberculose pulmonar e laríngea, sarampo e varicela. 
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	Óculos : 
	
	São utilizados durante procedimentos que possam gerar respingos de material orgânico e atingir a conjuntiva ocular. Devem ter anteparo na borda superior, lateral e inferior. 
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Categorias de Transmissão
Por aerossóis;
Por gotículas;
Por contato;
Veículo comum;
Vetor.
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Aerossóis
	Suspeita ou caso confirmado de doença com transmissão por aerossóis.
	
Limitar o transporte;
Sistema especial de ventilação / exaustão;
Patologias: Tuberculose, Sarampo, Varicela.
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Gotículas
	Suspeita ou caso confirmado de doença com transmissão por gotículas.
	
Limitar o transporte
Patologias: Meningite, Coqueluche, Influenza, Difteria e Rubéola.
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Contato
	Suspeita ou caso confirmado de doença ou colonização com transmissão por contato direto ou indireto.
	
Limitar o transporte;
Patologias: Diarreias, Escabiose, Pediculose, Bactérias Multirresistentes.
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Veículo Comum
	Veículos são objetos ou substancias inanimadas nos quais o agente é transportado. Os alimentos, agua, ar, superfícies de caixas e sacos de alimentos e  instrumentos cirúrgicos, soro, sangue e outros produtos biológicos. A transmissão veicular é a passagem dos agentes infecciosos entre pessoas através de veículos.
Patologias: Leptospirose na agua, Staphiloccus no leite, Fungos.
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Vetor
	Vetores são transportadores vivos de microrganismos. Os vetores mais importantes são artrópodes (moscas, mosquitos, carraças) e pequenos mamíferos (ratos) o. Eles transportam o agente e garantem o contato com hospedeiros específicos.
Patologias: infecção urinária, diarreia, doenças respiratórias, infecções sanguíneas.
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Recomendações de Precaução para o Pessoal Hospitalar:
	No caso de um dos funcionários apresentar alguma doença infecciosa ou ser exposto a alguma delas devem ser observadas algumas precauções para que ele não seja o transmissor da doença.
	 Se estiver com diarreia:
 Lavar as mãos cuidadosamente apos usar o banheiro e antes de manuseio e pacientes ou equipamentos.
Evitar trabalhar com crianças menores de dois anos.
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	Se estiver com resfriado:
Lavar as mãos cuidadosamente.
 Usar luvas e mascara para contato direto com crianças menores de dois anos.
Evitar contato com recém-nascidos, imunodeficientes e portadores de cardiopatias congênitas.
	Se estiver com herpes labial:
Lavar as maos.
Usar mascaras.
Evitar contato com recem-nascidos, queimados e imunodeficientes.
	Se for exposto a sangue atraves de contato com mucosas, olho e pele:
Comunicar a CCIH/SCIH ou Servico de Saude Ocupacional para verificar a necessidade de profilaxia para Hepatite B e HIV.
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Referencias Bibliográficas
	Equipe do SCIH/HUJM/UFMT. Manual de isolamento e precaução. Disponível em: http://www.ufmt.br/hujm/arquivos/7e18458a8aa832719641156ccd469de8.pdf. Acessado em: 03/11/2014.
	MURTA, Genilda Ferreira. Saberes e Práticas - Guia para Ensino e Aprendizado de Enfermagem. Ed.6. Vol. 5. Difusão. Rio de Janeiro, 2010.
	NETTINA, Sandra M. Prática de Enfermagem. Ed. 9. Guanabara Koogan. São Paulo, 2010.
	SILVA, Adriana Patrícia C. da. Humanização ao paciente em isolamento hospitalar. Disponível em: http://www.unisa.br/pesquisa/ci_14/docs/3204_3177.pdf. Acessado em: 03/11/2014.
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