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21/05/2018 1 P R O F A. D R A. J O S I AN E L I M A D E G U S M ÃO FARMACOLOGIA DOS ANTIMICROBIANOS ANTIMICROBIANOS CONCEITO • Substância química capaz de matar ou inibir crescimento “bacteriano” • Também chamados de antibióticos. • Podem ser: • Agentes bactericidas – mata bactéria • Agentes bacteriostáticos – bactéria não morre, mas para de crescer (não ocorre divisão celular) 21/05/2018 2 ANTIMICROBIANOS CONCEITO • Antibióticos – antimicrobianos produzidos por seres vivos • Sulfas – antimicrobianos produzidos somente em laboratório (não podem ser chamados de antibióticos) • Penicilinas – substância extraída de um fungo chamado Penicillium (é antibiótico) • Cefalosporina – fungo extraído do esgoto da Sardenha (é antibiótico) Nota: Penicilina e cefalosporina, atualmente, são totalmente sintetizadas em laboratório, mas como sua origem é o que interessa, são consideradas antibióticos. ANTIMICROBIANOS ESPECTRO DE AÇÃO • Tipos de bactérias que antimicrobianos atingem. • Podem ser sensíveis (destruídas pelos antimicrobianos) ou resistentes(não destruídas) • Antibióticos de amplo espectro: atinge a maioria das bactérias, mas não significa que é o mais potente. • Hierarquia dos antibióticos: utilizar primeiro os de menor espectro e, se não funcionar, se aumenta o espectro → recurso importante para impedir o desenvolvimento de resistência • Bactérias desenvolvem rápida resistência • Identificação da bactéria deve ser feita sempre que possível. • Identificar se infecção é por bactéria ou não. 21/05/2018 3 ANTIMICROBIANOS CLASSIFICAÇÃO • Há 3 classificações: 1. Quanto ao local de ação (na bactéria) a. Antimicrobianos de parede: atuam na parede da bactéria. Ex.: Penicilinas, Cefalosporinas, Vancomicina, Imipinem b. Antimicrobianos de membrana : atuam depois da parede, na membrana da bactéria. Ex.: Polimixina B c. Antimicrobiano de síntese proteica: atua nos ribossomos. Ex.: Macrolídeos, Aminoglicosídeos, Tetraciclina, Cloranfenicol. d. Antimicrobiano de ação sobre DNA/RNA: atua no núcleo. Ex.: Quinolonas, Metronidazol, Sulfas ANTIMICROBIANOS CLASSIFICAÇÃO 2. Quanto ao espectro de ação a. Antimicrobianos de ação predominantemente contra bactérias Gram+: parede mais espessa que se cora com Gram. Ex.: Penicilinas, Cefalosporinas b. Antimicrobianos de ação predominantemente contra bactérias Gram -: parede menos espessa, não se cora com Gram. Ex.: Aminoglicosídeos c. Antimicrobianos de amplo espectro: atuam tanto em bactérias Gram+ quanto Gram-. Ex.: Tetraciclina, Cloranfenicol, Amoxicilina. d. Antimicrobiano de ação contra micobactérias (parecido com fungo): Ex.: Bactéria da tuberculose (demora vários meses para se dividir, desenvolvendo muita resistência. Ex.: Isoniazida + Rifampicina + Pirazinamida + Etambutol (tratamento para TB – 6 a 9 meses. Os dois últimos são retirados após 2-3 meses de tratamento) 21/05/2018 4 ANTIMICROBIANOS CLASSIFICAÇÃO 3. Quanto à estrutura química a. Antibióticos β-lactâmicos: têm anel β-lactâmico. Ex.: Penicilinas, Cefalosporinas, Imipinem, Piperaciclina b. Antibióticos macrolídeos: têm anel macrocíclico de lactona, ao qual se ligam um ou mais açúcares. Ex.: Eritromicina, Tobramicina, Claritromicina, Azitromicina c. Antibióticos aminoglicosídeos: compostos por um grupo amino e um grupo glicosídeo. Ex.: Gentamicina, Estreptomicina, Amicacina d. Antibióticos derivados das Quinolonas: derivados do ácido nalidíxico. Ex.: Norfloxacina, Levofloxacina, Ciprofloxacina (Enrofloxacina) e. Sulfas: Sulfametoxazol (Bactrim®), Sulfadiazina f. Antibióticos tetraciclínicos: Tetraciclinas, Doxiciclina ANTIMICROBIANOS ANTIBIÓTICOS Β-LACTÂMICOS Primeiros antibióticos descobertos Todos têm anel β-lactâmico que dá propriedade antibiótica a esse grupo Quando o indivíduo é alérgico à Penicilina é, geralmente, alérgico ao anel. Assim, não adianta substituir por Cefalosporina porque este também tem o anel. Quem é alérgico à Penicilina tem 25% de chance de ser alérgico a um antibiótico do mesmo grupo. Deve-se, então usar um antibiótico de outro grupo, como Macrolídeos. 21/05/2018 5 ANTIMICROBIANOS ANTIBIÓTICOS Β-LACTÂMICOS Mecanismo de ação Membrana celular Parede celular Peptídeoglicano Resíduos de açucares Ligações cruzadas pelas transpeptidases Polímeros de polissacarídeos e peptideoglicanos interligados P. osmótica ANTIMICROBIANOS ANTIBIÓTICOS Β-LACTÂMICOS Mecanismo de ação Membrana plasmática Parede celular -lactamases PLPs = Ptns ligadoras de Penicilinas GRAM (+) GRAM (-) autolisinas Lise bacteriana P = Penicilinas P P Inibição da transpeptidases Interagem com as PLPs 21/05/2018 6 ANTIMICROBIANOS PENICILINA • Penicilina G – primeira penicilina descrita (Benzilpenicilina) • Provoca pouca reação adversa • Pouco tóxica • Passou a ser muito usada - Desvantagens (problemas solucionáveis): - Ácido sensível (anel β-lactâmico é destruído pelo pH ácido do estômago) – não pode ser administrado VO, somente parenteral - Meia vida curta (deveria ser administrado de 4/4h) – paciente teria que ficar internado (6X/dia injetável) - β-lactamase sensível : algumas bactérias (Staphylococcus, Gonococcus) produzem uma enzima chamada β-lactamase que destrói o anel β-lactâmico da Penicilina - perde efeito - Reações de hipersensibilidade. ANTIMICROBIANOS PENICILINA • Classificação: 1. Penicilina G cristalina (Penicilina rápida) – EV, 4/4h, infecções graves 2. Penicilina de liberação lenta (Penicilina G ligada a radical insolúvel): • Penicilina G procaína (Despacilina, Wycilin) • Penicilina de deposição – após administração a procaína vai, aos poucos, se dissolvendo e libando a Penicilina. É administrada uma vez ao dia, IM. Pode ser usada para infecções crônicas. • Pencilina G Benzatina (Benzetacil) – penicilina de liberação ultralenta. Não é para infecção aguda ou grave. Deve ser administrada no máximo a cada semana. Fica no organismo 30 dias (na febre reumática é usada 1X/mês) Radical insolúvel (pequena quantidade, não tem efeito anestésico) 21/05/2018 7 ANTIMICROBIANOS PENICILINA • Classificação: 3. Penicilina ácido resistentes – resistem ao pH ácido do estômago. Não há quebra do anel β-lactâmico. Pode ser administrado VO. Ex.: Fenoximetilpenicilina (PenVe Oral), Amoxicilina 4. Penicilinas β-lactamase resistentes - penicilinas que podem ser usadas para infecções por bactérias produtoras de β-lactamase. Ex.: Oxacilina (Staficilin) • Inibidoras das β-lactamases – associação de Penicilina a uma substância inibidora da β-lactamase. Ex.: Oxacilina + Clavulanato (inibidor da β-lactamase); Amoxicilina + Clanulanato (“protege” Amoxicilina); Piperaciclina + Tazobactam (inibidor β-lactamase) ANTIMICROBIANOS PENICILINA Penicilinas AMOXICILINA AMPICILINA TICARCILINA PIPERACILINA Inibidores das - lactamases CLAVULANATO, SULBACTAM ou TAZOBACTAM+ + IMPORTÂNCIA: Amplia a atividade destas penicilinas para cepas de Staphylococcus aureus e Haemophilus influenzae, Klebsiela sp, Bacteroides sp e enterobacteriáceas) produtoras de -lactamases. Inibidora das β-lactamases 21/05/2018 8 ANTIMICROBIANOS PENICILINA • Classificação: 5. Penicilinas de amplo espectro – atual tanto em Gram+ como em Gram-. Ex.: Ampicilina (Amplacilina), Amoxicilina, Piperaciclina, Carbenicilina. Reações adversas: reações de hipersensibilidade, doses altas em pacientes com insuficiência renal pode causar convulsões Desenvolvem grande resistência bacteriana ANTIMICROBIANOS CEFALOSPORINAS • Tem anel -lactâmico, mas não é Penicilina • Descobertas por acaso no esgoto da Sardenha • Mecanismo de ação – mesmo daPenicilina (inibe enzima transpeptidase, não deixa entrelaçar peptidioglicanos, parede fica frouxa e rompe) • Se usa quando não se pode usar Penicilina • Tem espectro de ação maior que Penicilina • Não pode ser usada em indivíduos alérgicos à Penicilina. 21/05/2018 9 ANTIMICROBIANOS CEFALOSPORINAS • Cefalosporinas de 1ª geração: Cefalexina e Cefaloridina (orais); Cefalotina (injetável) • Vantagens: espectro maior que Penicilina e são mais resistentes à - lactamases • Cefalosporinas de 2ª geração: têm espectro maior (caso a de 1ª geração não funcione, se usa a 2ª. Ex.: Cefriaxona (Rocefin) – injetável; Cefadroxila – oral. • Cefalosporinas de 3ª geração: Cefoxitina (Mefoxin); Ceftazidima (Fortaz) • Cefalosporinas de 4ª geração: Cefepiroma (Maxcef) Quanto maior o espectro, mais tóxicos. São nefrotóxicos ANTIMICROBIANOS OUTROS • Imipinem (-lactâmico) • -lactâmico com maior espectro de ação (Tienam) • Usado no choque séptico • Somente injetável • Tem ½ vida curta – paciente com septicemia tem que tomar direto • É metabolizado no fígado e nos rins pela enzima Dideptidase. Cilastina foi desenvolvida para inibir a dideptidase (bloqueio) nos rins e aumentar a ½ vida do Imipinem • Vancomicina (não é -lactâmico, mas também atua na parede da bactéria) • Bloqueia a síntese dos filamentos de peptidioglicanos (bactericida) • Muito usada para infecções multirresistentes • Tem espectro amplo • É nefrotóxica – dose ajustada pelo Clearance de Creatinina 21/05/2018 10 ANTIMICROBIANOS OUTROS • Polimixina B (único atb de ação na membrana) • Pouco usado • Tóxico • Não absorvido por VO (injetável) • Mecanismo de ação: atua na membrana. Se complexa com polipeptídios (fosfolipídios) da membrana que perde sua seletividade, o que leva à morte da bactéria. • Causa nefrotoxicidade e neurotoxicidade Nota: A grande maioria dos atb atuam nos ribossomos (ou seja, na síntese de proteínas da bactéria) ANTIMICROBIANOS OUTROS • Atb macrolídeos (bacteriostáticos) • Eritromicina, Espiramicina, Lincomicina, Claritromicina, Azitromicina • Mecanismo de ação: Atuam nos ribossomos das bactérias. Eles têm duas porções (30S e 50S). Os macrolídeos inibem (se ligam) à fração 50S dos ribossomos, inibindo a síntese de proteínas. • Atuam principalmente contra bactérias Gram+ • Reação adversa: mal estar gástrico, hepatopatias, colite pseudomembranosa. • Atb aminoglicosídeos (bactericidas) • Bastante usados • Não são absorvidos por VO (são injetáveis e tbém há para uso tópico) • Gentamicina, tobramicina, estreptomicina, amicacina (mais usado atualmente) • Efetivos contra bactérias Gram- 21/05/2018 11 ANTIMICROBIANOS OUTROS • Atb aminoglicosídeos (bactericidas) • São muito associados a atb lactâmico (Gram+) para se ampliar o espectro de ação • Mecanismo de ação: induz uma leitura errada do RNAmensageiro, ou seja, bactéria produz proteínas anômalas (em sequencia incorreta) que não serve para ela. A pressão interna aumenta. Quando associado com atb lactâmico que impede a formação da parede, seu rompimento é mais fácil com o aumento da pressão interna. • Usado em pós-operatório • Reação adversa: nefrotoxicidade (avalia-se função renal. Se houver insuficiência, é contraindicado); otoxicidade (reversível até certo ponto). ANTIMICROBIANOS OUTROS • Tetraciclinas (bacteriostáticas) • Atualmente não se usa muito • São atb de amplo espectro (atuam em bactérias Gram+ e Gram-) • Atuam na síntese de proteínas • Mecanismo de ação: inibem a fração 30S do ribossomo. Impede a incorporação de novos aa, impedindo a formação da proteína. Não se divide e a defesa do organismo mata a bactéria. • Minociclina, Doxiciclina, Oxitetraciclinas. • Reação adversa: forma quelatos (complexo com cálcio). Se fixa em ossos e gengivas e pode provocar má formação óssea. Deve ser evitado durante gestação (teratogenia) e durante fase de crescimento (ossos ficam frágeis); hepatotóxicos. 21/05/2018 12 ANTIMICROBIANOS OUTROS • Cloranfenicol (bacteriostático) • Atb de amplo espectro • Também não é tão usado atualmente (mais usado na forma tópica – colírio) • Mecanismo de ação: inibe a fração 50S do ribossomo. • “Deixado de lado” devido às reações adversas: hepatoxicidade, superinfecções, anemia, quando passa no leite para o bebê causa síndrome do bebê cinzento, porque o fígado não está bem formado (anos 70/80) ANTIMICROBIANOS OUTROS Atb que atuam na produção de ácidos nucleicos • Quinolonas (bactericidas) o Norfloxacina (Gram -) o Levofloxacina o Ofloxacina o Ciprofloxacina • Mecanismo de ação: a fita de DNA tem que se espiralar para se dividir. A enzima DNAgirase faz esse espiralamento da fita. As quinolonas inibem essa enzima. Se DNA não espirila, não duplica, se não duplica, não replica. • Reações adversas: nefrotoxicidade, superinfecções, hepatotoxicidade (cipro, pouco importante) Amplo espectro es pe ct ro 21/05/2018 13 ANTIMICROBIANOS OUTROS Atb que atuam na produção de ácidos nucleicos • Sulfas antimicrobianas • Muito usadas em terapêutica • Mecanismo de ação: inibe a síntese de ácido fólico (vitamina não produzida pelo organismo – advém da alimentação e é precursor do DNA, RNA e proteínas). Parede de bactérias não deixa passar ácido fólico (não conseguem absorver) e elas precisam dele para formar RNA e DNA, então produzem seu próprio acido fólico... Dihidrofolato sintetase Dihidrofolato redutase Sulfa ácido glutâmico + ácido parminobenzóico (PABA) + pteridina Ácido Dihidrofólico Ácido fólico Trimetropim Não forma DNA e RNA ANTIMICROBIANOS OUTROS Atb que atuam na produção de ácidos nucleicos • Sulfas • As sulfas têm estrutura química muito parecida com PABA e são, portanto, agonistas competitivos. • Pequenas doses = bacteriostático • Grandes doses = bactericida • Reação adversa: anemia; formam cristais na urina (cristaúria) que pode causar lesão renal; provocam muita alergia; nos anos 50 e 60 se usava muito, causando resistência (bactéria começou a usar outras enzimas para fazer ácido fólico) e caíram em desuso. • Nos anos 70 foi desenvolvida uma substância chamada Trimetoprim que bloqueia a dihidrofolato redutase e é usada junto com a Sulfa (associação sulfa/trimetoprim) – atualmente se usa essa associação (Bactrim) • Sulfadiazina, Sulfamerazina, Sulfametoxazol (Bactrim) – mais usado. 21/05/2018 14 FÁRMACOS ANTIFÚNGICOS • Fungos • São oportunistas • São pouco exigentes: crescem bem com fonte de carboidrato, aa e água • São de difícil penetração no organismo, mas provocam micoses que podem ser de dois tipos: • Micoses superficiais: pele, pelos e unhas • Micoses profundas (sistêmicas): pneumonias, encefalites. São oportunistas quando resistência imunológica reduz e o fundo se interioriza) • A maioria dos antifúngicos atuam na membrana dos fungos que possui ergosterol . Quando se bloqueia ergosterol, membra perde seletividade. 21/05/2018 15 FÁRMACOS ANTIFÚNGICOS • Nistatina (Micostatin) – usado para micose superficial • Muito usado • Não é absorvido por VO, mas soluções VO existem para atingir fundo no intestino. Também se usa para bochecho. Em nenhum dos dois casos é absorvido. • Usado para candidíase • Mecanismo de ação: inibe síntese de ergosterol na membrana. • Reação adversa: não tem • Anfoterecina B (Fungizon) • Usado para micose produnda (meningite, pneumonites) • Muito tóxica: hepatoxicidade e nefrotoxicidade • Criptococcus e hystoplasma • Mecanismo de ação: inibe síntese de ergosterol na membrana. FÁRMACOS ANTIFÚNGICOS • Imidazóis – antifúngicos da moda • Cetoconazol (Nizoral), Itraconazol, Fluconazol - bem absorvido por VO • Usado para micoses profundas e superficiais • Mecanismode ação: inibe síntese de ergosterol; inibem um precursor do Ergosterol chamado Lanosterol. • Essas drogas sem bem absorvidas em pH ácido. Se se altera pH do estômago, absorção. Ex.: uso de antiácidos associados. • São hepatotóxicos (principalmente Fluconazol) – causa vômito, náusea, icterícia. • Deve-se fazer exames laboratoriais para se verificar função hepática • Terbinafina • Bastante potente e praticamente seu uso é tópico, para micoses superficiais. • Hepatotoxicidade se usado VO (quase nunca) 21/05/2018 16 FÁRMACOS ANTIVIRAIS • Vírus • 100% parasitas • Tem uma “capinha” de proteína e material genético. Está sempre parasitando células. Tem poder de mutação muito grande, por isso adquire resistência muito rápido. Por essa razão se utiliza associação de antivirais. • Parasita célula → injeta material genético na célula → incorpora seu material genético ao do hospedeiro → produz mais material genético e mais novos vírus 21/05/2018 17 FÁRMACOS ANTIVIRAIS • Antivirais são relativamente novos – anos 80 • A maioria dos antivirais inibem a enzima DNA polimerase que duplica (polimerização) o DNA do vírus. • Ex.: Ribavirina, Aciclovir, Valaciclovir, Ganciclovir • Interferons – usado para hepatite viral – medicamento imunomodulador - resistência do organismo. É hepatotóxico. Herpes zoster FÁRMACOS ANTIVIRAIS • Antirretrovirais – para HIV que é um retrovírus. • É vírus RNA e não DNA. Tem só uma fita. • Parasita célula, injeta RNA, transforma RNA em dupla fita (DNA) e então será incorporado no DNA do hospedeiro. • A enzima que faz passagem de RNA para DNA se chama transcriptase reversa e nela que esses medicamentos vão atuar, bloqueando-a. Ex.: Zidovudina (AZT)
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