APRESENTAÇÃO DO TCC DIA 26

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APRESENTAÇÃO DO TCC
BOA TARDE, 
 MEU NOME É ELIENE
E GOSTARIA PRIMEIRAMENTE, DE CUMPRIMENTAR A BANCA, PROFESSORA JULIANA SOLEK E PROFESSOR PEDRO CERINO, E DEMAIS PRESENTES.
 É UM PRAZER ESTAR AQUI COM VOCÊS 
E HOJE ESTAREI FALANDO SOBRE:
INTRODUÇÃO
A INDENIZAÇÃO POR ABANDONO AFETIVO E A POSSIBILIDADE DE JUDICIALIZAÇÃO DO AFETO
ONDE BUSCA DE ACORDO COM O CODIGO CIVIL, VERIFICAR QUAIS AS POSSIBILIDADES DE SE OBTER INDENIZAÇÃO EM CASOS DE ABANDONO AFETIVO. APESAR DE TODAS ESSAS TRANSFORMAÇÕES, MUITO AINDA TEM SE DISCUTIDO A PROBLEMÁTICA QUE ENVOLVEM A REÇÃO DE PAIS E FILHOS.
TENDO EM VISTA QUE NÃO EXISTEM DISPOSITIVOS LEGAIS QUE OBRIGUEM OS GENITORES A DAREM AFETOS AOS FILHOS, ASSIM TAMBÉM COMO PODERÁ SER VISTO A POSSIBILIDADE DE REPARAÇÃO POR DANO MORAL, EM CASOS DE EXPOR OS FILHOS A SITUAÇÕES QUE DESENCADEIA PROBLEMAS FUTUROS.
O OBJETIVO DO TRABALHO
É ANALIZAR QUAIS POSSIBILIDADES DE OBTENÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR ABANDONO AFETIVO E A POSSIBILIDADE E JUDICIALIZAÇÃO DO AFETO.
CONTEXTUALIZAR FILIAÇÃO NO BRASIL APARTIR DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 ATÉ OS DIAS ATUAIS.
CONCEITUAR ABANDONO AFETIVO.
E DEMONSTRAR AS POSSIBILIDADES DE INDENIZAÇÃO POR ABANDONO AFETIVO E A JUDICIALIZAÇÃO DO AFETO.
METODOLOGIA
E PARA REALIZAR O TRABALHO EU UTILIZEI LIVROS, ARTIGOS, TESES, ALÉM DA LEGISLAÇÃO VIGENTE.
BOM, 
 ANTES DE ENTRAR NO TEMA EM QUESTÃO,
VOU DISCORRER SOBRE A FILIAÇÃO NO BRASIL APARTIR DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 ATÉ OS DIAS ATUAIS, QUE TROUXE UM GRANDE AVANÇO JURÍDICO NA REGULARIZAÇÃO DOS TIPOS DE FAMÍLIA.DE QUE CERTA FORMA JÁ EXISTIA NA SOCIEDADE, MAIS ERAM DESPROTEGIDAS PELO CODIGO CIVIL DE 1916.
ONDE O MODELO DE FAMILIA ERA O PATRIARCAL, RECONHECIDO SOMENTE PELO CASAMENTO E PAUTADO NO PODER DO HOMEM SOBRE TODOS AQUELES QUE FAZIAM PARTE DO SEU GRUPO FAMILIAR.
COM A CHEGADA DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988, O DIREITO DE FAMILIA VEIO A SER TRATADO COM MAIOR , COMPREENDENDO NÃO APENAS A FAMÍLIA FORMADA PELO CASAMENTO, MAS TAMBÉM LEGITIMANDO A UNIÃO ESTÁVEL E A FORMAÇÃO DE FAMILIA MONOPARENTAL, QUE É AQUELA FORMADA COM APENA UM DOS PAIS E SEUS FILHOS.
O CONCEITO DE QUE FILHO É QUEM NASCE DO CASAMENTO E SÓ É FILHO QUEM FOR DO MESMO SANGUE, FOI DEIXADO DE LADO DEFINITIVAMENTE, POIS A LEGISLAÇÃO PASSOU A OBSERVAR AS QUESTÕES DA CONVIVÊNCIA, DA CRIAÇÃO E DO AFETO GERADO NA RELAÇÃO FAMILIAR, LEVANDO EM CONSIDERAÇÃO QUE A FILIAÇÃO NÃO PRESCISA MANTER LAÇOS CONSANGUÍNEOS, MAS SIM OS CUIDADOS DE QUEM PODE TRANSMITIR VALORES MORAIS E ETICOS, CRIANDO A POSSIBILIDADE DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E MORAL.
CONCEITUAR ABANDONO AFETIVO
VEJAMOS ENTÃO QUE, O ABANDONO AFETIVO TRATA-SE DO DESPREZO QUE OS PAIS TÊM PELA FAMILIA A QUAL SE DESMENBROU, DEIXANDO OS FILHOS A MERCÊ DE UMA VIDA DIFÍCIL, POS ENQUANTO FAMILIA O INDIVÍDO É VISTO COMO UM PILAR DA ESTRUTURA FAMILIAR, E QUANDO ACONTECE A DISSOLUÇÃO DO CASMENTO, A FAMILIA QUE QUE SE RECONSTRUIR, E O PROCESSO DESSA CONSTRUÇÃO É DEMORADO E DOLORIDO.
OS FILHOS SÃO OS QUE MAIS SOFREM COM A AUSENCIA DE UM DOS PAIS, E AFALTA DE CONVIVÊNCIA COM ESTE PAI OU ESTA MÃE PODE CAUSAR PROBLEMAS AOS FILHOS.
E QUANDO O PAI, OU A MÃE QUE SAIU DO LAR DECIDE NÃO MAIS MANTER VISITAS REGULARES OU NÃO UTILIZA METODOS QUE TRATAM DA APROXIMAÇÃO FÍSICA E EMOCIONAL DA VIDA DESSES FILHOS, TORNA-SE CARACTERIZADO COMO ABANDONO AFETIVO.
POIS OS FILHOS SOFREM MUITO COM O SENTIMENTO DE ABANDONO. EMBORA, TEM PAIS QUE ACHA QUE PAGANDO A PENSÃO ALIMENTÍCIA, DESTA MANEIRA CUMPRE SEU PAPEL DE PAI, PRIVANDO O FILHO DE SUA COMPANHIA, TORNANDO-SE UM PERFEITO DESCONHECIDO.
E AINDA HÁ CASOS DE PAIS QUE MORAM LONGE, MUITAS VEZES POR QUESTÕES DE TRABALHO, NESTES CASOS AINDA EXITEM SOLUÇÕES, POIS COM A EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA (UM EXEMPLO CLARO É O CELULAR, INTERNET, E-MAIL, SÃO INÚMERO OS RECURSOS) QUE PODEM SER UTILIZADO PARA FACILITAR A CONVIVÊNCIA COM OS FILHOS, 
POIS ESTE ABANDONO SENTIDO TRAS UM SENTIMENTO DE REJEIÇÃO E PROVAVELMENTE OCASIONARÁ UM DÉFICIT EMOCIONAL, ALTERANDO O SEU ESTADO PISCOLOGICO E PROVOCARÁ CONSEQUÊNCIAS GRAVES PARA O ADULTO QUE ESTA CRIANÇA SE TORNARÁ.
AQUI JÁ ENTRA NA REPARAÇÃO
VEREMOS ENTÃO, DISCUTIR SOBRE A RELAÇÃO PARENTAL, OU O ROMPIMENTO DELA, NÃO É TÃO SIMPLES, TENDO EM VISTA QUE É NECESSÁRIO ENTENDER COMO FUNCIONA O MECANISMO DE REPARAÇÃO DE DANO MORAL E QUAL FASE PROPÍCIA QUE ESTE ABANDONO AFETA O FILHO, PARA QUE SE TENHA NECESSIDADE DE REPARAÇÃO, ALÉM DE SE OBSERVAR OS ELEMENTOS QUE SEJAM CAPAZES DE INDENTIFICAR O QUANTUM INDENIZATÓRIO A SER APLICADO.
DIANTE DESSA REALIDADE, JURISTAS E DOUTRINADORES TEM CHEGADO AO CONSENSO DE QUE EXISTE RESPONSABILIZAÇÃO CIVIL NOS CASOS DE ABANDONO AFETIVO.
VALE RESSALTAR, QUE ESSA POSSIBILIDADE DE INDENIZAÇÃO REQUER A OBSERVÂNCIA DE ALGUNS ELEMENTOS QUE PRECISAM ESTAR PRESENTES PARA QUE SE CONFIGURE ESTEABANDONO.
PORTANTO, CABE PRIMEIRAMENTE A VERIFICAÇÃO DOS PRESSUPOSTOS; SENDO ESTES: A AÇÃO OU AMISSÃO VOLUNTÁRIA, A RELAÇÃO DE CAUSALIDADE (O NEXO CAUSAL) E O DANO, ALÉM DESTES EXISTE TAMBÉM A QUESTÃO DA RESPONSABILIDADE CIVIL SUBJETIVA, QUE REQUER A PRESENÇA DO ELEMENTO DE CULPA PRESENTE.
PORÉM, SE OBSERVA QUE O DANO MORAL É A LESÃO CAUDADA NO CAMPO SENTIMENTAL DA PESSOA E GERALMENTE A PROVA DESTE DANO SOFRIDO SE DÁ POR MEIO DE AVALIAÇÕES PSICOLÓGICAS E PSIQUIÁTRICAS FUNDAMENTADAS, E HAVENDO ESSA COMPROVAÇÃO, CABERÁ AO PODER JUDICIÁRIO IMPULTAR A REPARAÇÃO, CABE SALIENTAR QUE NÃO SE TRATA DE COMPENSAÇÃO E NEM DE MONETARIZAÇÃO DO AFETO, NÃO É ESSA QUESTÃO QUANTIFICAR AFETO, ATÉ PORQUE AFETO NÃO SE COMPRA, AMOR NÃO SE COMPRA, A REPARAÇÃO É PELO DESCUMPRIMENTO DO DEVER DE CUIDADO COM ESTA CRIANÇA AO LONGO DA VIDA.
LOGO, O ABANDONO AFETIVO EM ALGUMAS SITUAÇÕES É TIDO COMO UMA OFENSA A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. E OBSERVANDO POR ESTE VIÉS ENTENDE-SE QUE PODE REQUERER INDENIZAÇÃO POR ESTE DANO CAUSADO, SENDO ESTE UM DANO SUBJETIVO.
FINALMENTE CABE DIZER, QUE O EXERCÍCIO DA “ATIVIDADE” DE SER PAI OU MÃE DEVE SE ESTENDER POR TUDO QUE DIZ RESPEITO AO FILHO, PRINCIPALMENTE NA FORMAÇÃO DE UM INDIVIDUO FELIZ E CONSCIENTE DE SEUS DIREITOS E DEVERES PARA COM A SOCIEDADE.
ESTE É O TRABALHO.
FIM.