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NS S E M A N A D A N U T R I Ç Ã O S E M P R E S C R I Ç Ã O 4 P4 © p r o i b i d a r e p r o d u ç ã o p a r c i a l o u t o t a l PROTEÍNAS Hey, meu nome é Jéssica Ribeiro e se você está recebendo esse material é porque está inscrito na semana da nutrição sem prescrição. Depois de me tornar uma especialista em emagrecimento feminino, auxiliando de perto centenas de mulheres a emagrecer, eu fui percebendo que a maioria de vocês não sabem como fazer para chegar lá e cometem erros muito básicos que quando bem trabalhados geram resultados incríveis. A semana da nutrição sem prescrição já é considerado o MAIOR evento de nutrição para emagrecimento feminino. E contou em outras edições com dezena de milhares de participantes. Olha só os comentários da semana anterior!! Incrível, né? E eu quero que você viva de perto tudo isso, então, eu vou aconselhá-la a anotar realmente as datas dos próximos vídeos, me adicionar nos seus contatos para não perder nada. Dia 25/09 a segunda aula vai ao ar e dia 28/09 a terceira aula. A última aula juntamente com a oportunidade de ser uma aluna NSP é dia 02/10. Vivencie, se prepare e eu estou aqui para ajudar você a finalmente ter resultados melhores. Será uma semana muito intensa e TRANSFORMADORA! Nela eu vou te mostrar de maneira descomplicada todos os passos para que você já possa obter imediatamente resultados que vão muito além de seguir uma prescrição nutricional, ou seja, uma dieta no papel. Eu estou falando de um estilo de vida livre, com você no controle e que te gere resultados surpreendentes de 1 ano em apenas 3 meses! Como disse na AULA 1, entender se o seu consumo de proteína está mesmo adequado é muito importante, pois a esmagadora maioria das pessoas consome menos proteína que o recomendado e isso faz com que a relação proteína x carboidrato fique muito ruim. Mas... você sabe o que são proteínas? As proteínas são grandes biomoléculas, ou macromoléculas, que consistem em uma ou mais cadeias longas de aminoácidos. O consumo adequado de proteínas vai muito além de construção muscular. Na verdade, essa é uma das últimas coisas na lista de prioridades do corpo. O consumo de proteína é importante para restauração das nossas células, sistema de defesa e imunidade humana Também é responsável pela formação de hormônios e inúmeras outras funções (sem exagero). Ao contrário das plantas, os animais conseguem sintetizar apenas uma pequena parte dos aminoácidos de que necessitam para viver. Os aminoácidos que o organismo não é capaz de sintetizar por si próprio são denominados aminoácidos essenciais e devem ser obtidos pelo consumo de alimentos que contenham proteínas. As proteínas são classificadas em Alto Valor Biológico (AVB) e Baixo Valor Biológico. As de AVB são as de origem animal e possuem todos os aminoácidos essenciais em boa quantidade. E as de BVB são de origem vegetal e podem ter alguma deficiência em algum aminoácido na sua cadeia e/ou não ter grande quantidade deles. Dietas com um teor elevado em proteínas têm sido promovidas para aumentar o gasto energético, através do aumento da termogênese pós- prandial. Ou seja, gastamos muita energia para digerir e metabolizar as proteínas e com isso uma alimentação rica em proteína pode auxiliar no processo de emagrecimento por diversas vias além dessas termogênese como controle da saciedade, favorecimento de ganho ou manutenção de massa muscular e matéria prima para funções diversas do corpo. As pessoas perdem tempo e energia se preocupando e demonizando os carboidratos quando na verdade reduzir os carboidratos é uma das formas de aumentar a diferença na proporção de proteína e carboidrato, quando o equilíbrio é fundamental. Só que existe outra forma de melhorar essa relação que é simplesmente aumentando a ingestão de proteína. Vejo várias pessoas cortando o carboidrato quase por completo da alimentação, acreditando fielmente que essa é a melhor forma de gerar resultados e até fugindo completamente do conceito low carb. Low carb é bem diferente de “no carb”. Não adianta reduzir o carboidrato se a sua ingestão de proteínas está ruim, isso só vai gerar um sofrimento desnecessário, fome, dor de cabeça e fraqueza. Quantidades acima de 1,2g até 2,5g de proteína por kg corporal parecem ser efetivas para potencializar a redução de gordura corporal em indivíduos saudáveis sem nenhum problema que afete a ingestão proteica como doença renal. Essa diferença é dependente de fatores individuais na hora da elaboração da prescrição, como: controle da fome, tipo de exercício, ingestão proteica prévia e número de refeições diá rias. . Vamos fazer um desafio? Confere o seu peso, se não puder pesar, coloca o que você acha que tem e pega uma calculadora. Agora multiplica : 1,2 x SEU PESO = X que é o limite mínimo de proteína e 2,5 x SEU PESO = Y que é o limite máximo de proteína. Então o seu consumo de proteína deve ser entre X e Y por dia. Para saber por refeição é só dividir o valor encontrado pelo número de refeições que você faz habitualmente. Por exemplo, se seu peso atual for 70kg seu consumo de proteína deve ser 1,2 x 70 = 84 e 2,5 x 70 = 175. Então, o seu consumo de proteína por dia deve ser entre 84 g e 175 g/dia. Para saber por refeição é só dividir o valor encontrado pelo número de refeições que você faz habitualmente. Nesse material você vai observar as principais fontes de proteína e eu desafio você a observar se você está consumindo adequadamente. LISTA DE ALIMENTOS FONTES DE PROTEÍNAS: NS P4 - Abadejo grelhado (27,6g de proteínas em 100g do alimento); - Atum em conserva (26,2g de proteínas em 100g do alimento)*; - Bacalhau refogado (24g de proteínas em 100g do alimento); - Camarão cozido (19g de proteínas em 100g do alimento); - Caranguejo cozido (18,5g de proteínas em 100g do alimento); - Merluza grelhada (26,6g de proteínas em 100g do alimento); *Ricos em gorduras, principalmente em ômega 3. Alimentos concentrados em proteína: NS P4 - Pintado grelhado (30,8g de proteínas em 100g do alimento); - Salmão grelhado (23,9g de proteínas em 100g do alimento)*; - Sardinha em conserva (15,9g de proteínas em 100g do alimento)*; - Siri catado (17,6g de proteínas em 100g do alimento); - Tilápia (26g de proteínas em 100g do alimento). *Ricos em gorduras, principalmente em ômega 3. NS P4 Cortes bovinos: - Acém cozido (27,3g de proteínas em 100g do alimento)*; - Alcatra grelhada (31,9g de proteínas em 100g do alimento)*; - Contra-filé grelhado (35,9g de proteínas em 100g do alimento)*; - Coxão duro cozido (31,9g de proteínas em 100g do alimento)*; - Coxão mole cozido (32,4g de proteínas em 100g do alimento)*; - Filé mignon grelhado (32,8g de proteínas em 100g do alimento)*; * Caso não retire a gordura visível, considere estar ingerindo uma fonte de gordura junto. NS P4 - Lagarto cozido (32,9g de proteínas em 100g do alimento)*; - Maminha grelhada (30,7g de proteínas em 100g do alimento)*; - Músculo cozido (31,2g de proteínas em 100g do alimento)*; - Patinho grelhado (35,9g de proteínas em 100g do alimento)*. * Caso não retire a gordura visível, considere estar ingerindo uma fonte de gordura junto. NS P4 Cortes de frango: - Coxa de frango cozida/assada (26,9g de proteínas em 100g do alimento) - Peito de frango cozido/grelhado/assado (31,5g de proteínas em 100g do alimento). Cortes suínos: - Lombo assado (35,7g de proteínas em 100g do alimento). -Obs: Quantidades de proteínas presentes em 100g dos alimentos. Complementos nutricionais:- Whey protein (24g de proteínas em 1 dosador contendo 30g do alimento); - Albumina (24g de proteínas em 2 colheres de sopa contendo 15g do alimento em cada). NS P4 *São mais concentrados em gorduras, porém podem ser consumidos desde que estejam dentro das necessidades diárias de gordura -- Leite de vaca integral em pó (5,08g de proteínas em 1 colher de sopa de 20g do alimento)*; - Queijo cottage (5,50g de proteínas em 2 colheres de sopa de 25g do alimento); - Queijo minas frescal (5,22g de proteínas em 1 fatia de 30g do alimento); - Queijo minas padrão (6,36g de proteínas em 1 fatia de 30g do alimento)*; - Queijo muçarela (6,80g de proteínas em 1 fatia de 30g do alimento)*; - Queijo prato (6,80g de proteínas em 1 fatia de 30g do alimento)*; NS P3 *São mais concentrados em gorduras, porém podem ser consumidos desde que estejam dentro das necessidades diárias de gordura - Queijo coalho (6,5g de proteínas em 1 fatia de 30g do alimento)*; - Ricota (5,04g de proteínas em 1 fatia de 40g do alimento) - Queijo tofu (3 g de proteínas em 1 pedaço de 40g do alimento).. NS P3 *Procure sempre consumir desta forma, pois a gema do ovo é fonte de proteínas, gorduras boas e, além disso, é rica em vitaminas e minerais importantes. Ovos e preparações a base de ovos: - Ovo de galinha inteiro (6g de proteínas em 1 unidade de 50g do alimento)*; - Ovo de galinha, apenas a clara (3g de proteínas em 1 unidade do alimento); - Ovo de galinha, apenas a gema (3g de proteínas em 1 unidade do alimento); - Omelete (12g de proteínas em 1 unidade feita com 2 ovos). Cabe lembrar que os alimentos ricos em proteína também são ricos em gordura e alguns dele carboidratos, então, existem outras coisa a se considerar que não somente comer proteína à vontade, ok? E nesse caso você precisa aprender também como escolher os alimentos, como montar os pratos, entender a sua fome e outras estratégias para o emagrecimento. Espero que você tenha gostado da AULA 1 e desse material complementar. A aula 2 será lançada no dia 26/09 (terça-feira) e preciso te avisar que elas não ficarão no ar por muito tempo, apenas durante essa semana, pois são conteúdos exclusivos do meu curso, então, coloca a data na agenda. E enquanto a Aula 2, não chega deixe um comentário lá na página dizendo o que você achou do material e do aula 1. Separei a minha semana para você e estou tentando responder ao máximo de comentários que conseguir. Um grande beijo . Referências: 1. Westerterp Plantenga MS, Lemmens SG, Westerterp KR. Dietary protein—its role in satiety, energetics, weight loss and health. Br J Nutr2012;108(Suppl 2):S105–12. 2. Clifton P. Effects of a high protein diet on body weight and comorbidities associated with obesity. Br J Nutr 2012;108(suppl 2): 3. Te Morenga L, Mann J. The role of high protein diets in body weight management and health. Br J Nutr 2012;108(suppl 2):S130–8. 4. Dong JY, Zhang ZL,Wang PY, Qin LQ. Effects of high protein diets on body weight, glycaemic control, blood lipids and blood pressure in type 2 diabetes: meta analysis of randomised controlled trials. Br J Nutr 2013;110:781–9. 5. Sacks FM, Bray GA, Carey VJ, Smith SR, Ryan DH, Anton SD, McManus K, Champagne CM, Bishop LM, Laranjo N, et al. Comparison of weight loss diets with different compositions of fat, protein, and carbohydrates. N Engl J Med 2009;360:859–73. 6. Clifton PM, Keogh JB, Noakes M. Long term effects of a high protein weight loss diet. Am J Clin Nutr 2008;87:23–9. 7. Westerterp Plantenga MS, Nieuwenhuizen A, Tome D, Soenen S, Westerterp KR. Dietary protein, weight loss, and weight maintenance. Annu Rev Nutr 2009;29:21–41. 8. Halton TL, Hu FB. The effects of high protein diets on thermogenesis, satiety and weight loss: a critical review. J Am Coll Nutr 2004;23: 373– 85. 9. Eisenstein J, Roberts SB, Dallal G, Saltzman E. High protein weightloss diets: are they safe and do they work? A review of the experimental and epidemiologic data. Nutr Rev 2002;60:189–200. 10. Ravn AM, Gregersen NT, Christensen R, Rasmussen LG, Hels O, Belza A, Raben A, Larsen TM, Toubro S, Astrup A. Thermic effect of a meal and appetite in adults: an individual participant. NS P4 @NUTJESSICARIBEIRO WWW.NUTJESSICARIBEIRO.COM.BR WWW.FACEBOOK.COM/NUTJESSICARIBEIRO WWW.YOUTUBE.COM/NUTRICIONISTAJESSICARIBEIRO *REPRODUÇÃO PROIBIDA SEM AUTORIZAÇÃO
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