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Manual de Boas Práticas e Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs) 1 Prof. Gilson Junior Março - 2017 2 Segurança Alimentar Final da Primeira Guerra Mundial Alimentação = arma poderosa 3 Segurança Alimentar Após a segunda guerra: estabelecimento de políticas continentais para que fosse garantido o acesso à alimentação em quaisquer situações, seja em caso de guerra ou em caso de dificuldades econômicas Década de 1970 Quebras de safra nos anos anteriores Defesa da Revolução Verde Expansão agrícola A fome e a desnutrição não desaparecem O acesso aos alimentos denota ser crucial para a segurança alimentar. 4 Segurança Alimentar Segurança Alimentar “situação na qual toda população tem pleno acesso físico e econômico a alimentos seguros e nutritivos que satisfaçam às suas necessidades e preferências nutricionais para levar uma vida ativa e saudável” 5 Nesse contexto... No início dos anos 1990, observou-se maior ampliação do conceito, incluindo oferta adequada e estável de alimentos e principalmente garantia de acesso, além de questões referentes à qualidade sanitária, biológica, nutricional e cultural dos alimentos . P ro f. M a rt a M o e c k e l 6 Segurança Alimentar Food security : disponibilidade física (segurança alimentar) Food safety: qualidade dos alimentos em termos de inocuidade do seu consumo (segurança dos alimentos) Segurança Alimentar 7 “A segurança alimentar e nutricional consiste na realização do direito de todos ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, em quantidade suficiente, sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais, tendo como base práticas alimentares promotoras de saúde que respeitem a diversidade cultural e que sejam ambiental, cultural, econômica e socialmente sustentáveis”. Brasil, Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006. Alimento Seguro APPCC Codex Alimentarius 8 Evolução das Boas Práticas O Codex é uma coletânea de códigos internacionais registrados sobre alimentos. As normas gerais incluem regras relativas à higiene, rotulagem, resíduos de pesticidas e medicamentos veterinários, sistemas de controle e certificação de importações e exportações, métodos de análise e amostragem, aditivos, contaminantes, nutrição e alimentos destinados à utilização dietética específica. Legislação Brasileira 1993 Portaria MS nº 1.428 de 26 de novembro de 1993 Recomenda a elaboração de um Manual de Boas Práticas para manipulação de alimentos baseado nas publicações da SBCTA, OMS e Codex Alimentarius. Também determina o estabelecimento obrigatório do Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC). Legislação Brasileira 1997 Portaria nº 326 SVS/MS de 30 de julho de 1997 Define melhor as condições técnicas para a elaboração do Manual de Boas Práticas Âmbito de aplicação envolve toda pessoa jurídica que possua um estabelecimento no qual sejam realizadas atividades de produção/industrialização, fracionamento, armazenamento e/ ou transporte de alimentos industrializados Legislação Brasileira 1999 Portaria CVS nº 6 de 10 de março de 1999 Regulamento Técnico sobre parâmetros e critérios para o controle higienicossanitário e de boas práticas em estabelecimentos alimentícios. Foi a primeira referência legal que estabeleceu critérios de temperatura para recebimento, armazenamento de alimentos. Revogada pela CVS-5 de 9 de abril de 2013 Legislação Brasileira 2002 Resolução RDC 275 de 21 de outubro de 2002 “Regulamento Técnico de Procedimentos Operacionais Padronizados” e a “Lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação em Estabelecimentos Produtores/Industrializadores de Alimentos”. Legislação Brasileira 2004 Resolução RDC 216 de 15 de setembro de 2004 Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação. Marco referencial na manipulação de alimentos e na ação das vigilâncias sanitárias no país. Boas Práticas 14 Boas Práticas: procedimentos que devem ser adotados por serviços de alimentação a fim de garantir a qualidade higienicossanitária e a conformidade dos alimentos com a legislação sanitária. Boas Práticas: são os procedimentos necessários para garantir a qualidade dos alimentos Boas Práticas: são normas de procedimentos para atingir um determinado padrão de identidade e qualidade de um produto e/ou de um serviço na área de alimentos, cuja eficácia e efetividade deve ser avaliada através da inspeção e/ou da investigação. RDC 216 RDC 326 RDC 1428 Que procedimentos? Manejo de resíduos Manutenção e calibração Visitantes Armazenamento Produtos Tóxicos Estrutura e Edificação Etapas da Preparação Responsável Técnico Higiene pessoal e hortifrutis Prevenção da Contaminação Cruzada Higiene de equipamentos e utensílios Água Pragas Higiene e Saúde dos manipuladores Matérias-primas Programa de Pré-Requisitos 15 Boas Práticas e os POPs 16 Alimento Seguro em AC Manual de Boas Práticas Procedimentos Operacionais Padronizados Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle 17 18 Documento que descreve as operações realizadas pelo estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos higienicossanitários: dos edifícios, a manutenção e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios, o controle da água de abastecimento, o controle integrado de vetores e pragas urbanas, a capacitação profissional, o controle da higiene e saúde dos manipuladores, o manejo de resíduos e o controle e garantia de qualidade do alimento preparado. (Brasil, 2004) Manual de Boas Práticas 19 Condições básicas para a elaboração do MBP Requisitos para o MBP Boas Práticas de Produção Saúde do manipulador Compatibilidade do Estabelecimento Adequação e Inocuidade do Produto Primário 1. FALTA DE CONHECIMENTO TÉCNICO 2. AUSÊNCIA DE RESPONSÁVEL TÉCNICO QUALIFICADO 3. NECESSIDADE DE CAPACITAÇÃO (ADEQUAÇÃO DA MÃO DE OBRA) 4. FALTA DE INVESTIMENTO EM EQUIPAMENTOS 5. FALTA DE INVESTIMENTO EM MONITORAMENTO 6. FALTA DE MANUTENÇÃO GERAL 7. ESTRUTURAS INADEQUADAS DOS ESTABELECIMENTOS Motivos que impedem a implantação e implementação das Boas Práticas 20 Princípio 1 Escrever e elaborar documentos de forma detalhada (“passo a passo”), servindo como guias para um desempenho consistente e controlado. Princípio 2 Seguir cuidadosamente os procedimentos escritos evitando assim possíveis contaminações. Princípios das Boas Práticas 21 Princípios das Boas Práticas Princípio 3 Ter sempre todos os documentos de trabalho disponíveis e totalmente preenchidos, visando a estar de acordo com as normas e proporcionando rastreabilidade quando necessário Princípio 4 Possuir definições claras de desenvolvimento de pessoal 22 Princípios das Boas Práticas Princípio 5 O Manual de Boas Práticas deverá ser a reprodução fiel da realidade da empresa e deverá ser atualizado sempre que a empresa realizar alterações em sua estrutura física ou operacional. Quem revisa? Responsável técnico Todas as revisões devem ser registradas. O MBP revisado deve ser impresso e mantido junto com o anterior. 23 24 ATENÇÃO! O Manual de Boas Práticas deverá ser assinado pelo(s) proprietário(s) da empresa, nome legível e número da Carteira de Identidade ou por seu preposto, desde que conste no Manual a procuração reconhecida em Cartório. 1º Passo Comprometimento da direção (dono do restaurantes/ indústria, gerentes) Conhecer o Serviço de Alimentação Traçar Metodologia- Coordenador, Consultor e R.T. 25 Passos para a Elaboração do MBP 26 Passos para a Elaboração do MBP 2º Passo Preparação do RIS, Folha de verificação ou Check-list Aspectos positivos dos “check-lists”: Padronizam o trabalho. Oferecem um ponto de partida 27 Passos para a Elaboração do MBP 3º Passo Aplicação do Check-list e material fotográfico. 28 4º Passo Elaboração e Implementação do Plano de Ação para adequação das não-conformidades (5W2H) Passos para a Elaboração do MBP Reunião com os responsáveis do restaurante 29 30 Nº O Que? (WHAT) Porque? (WHY) Onde? (WHERE) Como? (HOW) Quem? (WHO) Quando? (WHEN) Plan. Real. 01 Substituir os estrados de madeira por outros em polietileno Para facilitar a limpeza e higienização e reduzir o risco de contaminação cruzada, causada pela madeira. Câmara frigorífica Aquisição no Mercado Restaurante XY 02 Manter a área de produção abastecida com sabão bactericida, papel toalha não reciclado. Para higienização adequada das mãos dos manipuladores Copa. Pizzaria, cozinha e pré preparo Aquisição no Mercado Restaurante XY 03 Treinar os manipuladores quanto ao uso correto dos produtos de limpeza A fim de evitar desperdício e controlar custo. No restaurante. Treinamento prático in locco Fornecedor do produto de limpeza 04 Providenciar o reparo das lixeiras com tampa acionada por pedal. Para evitar a contaminação da mão do manipulador. Pizzaria Restaurante XY Plano de Ação (5W2H) 5º Passo Elaboração do Gráfico de Conformidade por Aspectos e Gráfico de Conformidade/não-conformidade Passos para a Elaboração do MBP 31 68,18% 40% 0% 26,32% 100% 47,37% 61,02% 0,00% 20,00% 40,00% 60,00% 80,00% 100,00% 120,00% Conformidade Aspectos Gerais Po rc en ta ge m Recursos Humanos Condições Ambientais Instalações, Edif icações e Saneamento Equipamentos Sanit ização Produção Embalagem e Rotulagem Controle de Qualidade Aspectos Gerais - Conformidades 32 54,54% 45,45% Conformidade Não Conformidade Relação Geral Conformidade/Não Conformidade 33 6º Passo Elaboração do Relatório Fotográfico Passos para a Elaboração do MBP 34 Pássaro na área interna do restaurante. Utilização de móveis de madeira Funcionários com uniformes inadequados Descongelamento inadequado. Relatório Fotográfico 35 7º Passo Capacitação da Equipe em Boas Práticas Elaboração de Material didático baseado na legislação de referência Aplicação de dinâmicas para integração da equipe e fixação da aprendizagem Passos para a Elaboração do MBP 36 4.12.2. O responsável pelas atividades de manipulação dos alimentos deve ser comprovadamente submetido a curso de capacitação, abordando, no mínimo, os seguintes temas: a) Contaminantes alimentares; b) Doenças transmitidas por alimentos; c) Manipulação higiênica dos alimentos; d) Boas Práticas. Capacitação em Boas Práticas 37 8º Passo Elaboração do Manual de Boas Práticas Passos para a Elaboração do MBP 38 39 Guia para a elaboração do Manual de Boas Práticas 40 Cabeçalho e rodapé: 1. Logotipo da empresa 2. Título da capítulo 3. Numero do Capítulo 4. Numero da Revisão 5. Número de páginas (5/15) 6. Elaborado por: 7. Data e assinatura 8. Revisado por: 9. Aprovado por: Itens que devem constar no Manual de Boas Práticas 1.1 – Razão social. 1.2 – Endereço. 1.3 – Responsabilidade (RT – nome e CRN) 1.3.1- identificação e comprovação da capacitação do responsável (proprietário, responsável técnico ou funcionário designado) 41 Identificação da Empresa 1.4 – Autorização de funcionamento: Certificado de Inspeção Sanitária – cópia Alvará – cópia Caderneta Sanitária – cópia da capa Taxa de Inspeção Sanitária do exercício fiscal – cópia Horário de funcionamento da empresa 1.5 – Produtos Fornecidos e forma de distribuição (vitrine térmica, balcão refrigerado ou térmico, preparo imediato, etc.) 42 Identificação da Empresa Clientela atendida Número de refeições/dia e respectivos horários de distribuição Tipos de refeições servidas (desjejum, colação, almoço, lanche, jantar e/ou ceia) Tipo de Serviço. 43 Caracterização do Serviço de Alimentação 2.1 – Tipo de construção e material empregado em cada setor piso, parede, teto e bancadas portas, janelas e aberturas Condições ambientais. 44 Edificação, Instalações, Equipamentos, Móveis e Utensílios 2.2 – Distribuição das áreas discriminação dos setores e fluxo de produção descrição de equipamentos, móveis e utensílios manutenção e calibração de equipamentos e/ou utensílios lavatórios exclusivos na área de manipulação 45 Edificação, Instalações, Equipamentos, Móveis e Utensílios 2.3 – Sistema de água laudo de potabilidade mensal em caso de fonte alternativa – cópia laudo de potabilidade semestral em caso de fonte oficial – cópia certificado de execução do serviço de higienização dos reservatórios de água (POP) sistema de água quente corrente filtro 46 Edificação, Instalações, Equipamentos, Móveis e Utensílios 2.4 – Sistema de esgotamento sanitário e caixa de gordura 2.5 – Sistema de exaustão / ventilação / climatização de ambiente 2.6 – Sistema de iluminação conforto visual e proteção de luminárias. proteção das instalações elétricas 47 Edificação, Instalações, Equipamentos, Móveis e Utensílios 3.1 – Citar os programas, metodologias aplicadas, produtos, etc. frequência da higienização nome, cargo e função de quem executa natureza da superfície a ser higienizada método de higienização, princípio ativo, concentração e tempo de contato descrição da higienização dos equipamentos que necessitam de desmonte ações corretivas Modelo de Planilhas de registros de monitoramento (anexar) 48 Higienização das Instalações 4.1 – Citar os programas, metodologias aplicadas, produtos, periodicidade, etc. 4.2 – Citar a firma que executa o serviço, seu nº de registro junto a FEEMA (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Amibiente). Anexar cópia da ordem de serviço atualizada e os procedimentos pré e pós tratamento 49 Controle de vetores e pragas (roedores, baratas, etc) (POP) 5.1 – descrição do número, modelo e distribuição de coletores 5.2 – área e modo de manutenção de resíduos sólidos e líquidos (óleo, etc.) para coleta 5.3 – método de higienização de coletores e áreas de manutenção 5.4 – Firma responsável pela coleta 50 Manejo de Resíduos 6.1 – Saúde dos manipuladores (POP) especificar as medidas adotadas nos casos em que os manipuladores apresentem lesão nas mãos, sintomas de enfermidade ou suspeita de problema de saúde que possa comprometer a segurança do alimento especificar os exames aos quais os manipuladores são submetidos e a periodicidade da execução (apresentar Atestado de Saúde Ocupacional) 51 Manipuladores 6.2.1- Frequência e princípios ativos usados para lavagem e antissepsia das mãos uso de uniformes modelo, cor, material, nº para cada funcionário e frequência de troca. esclarecer se existe uniforme específico para cada função ou área específica 52 Higiene Pessoal (POP) Periodicidade da capacitação e supervisor Conteúdo programático: higiene pessoal; higiene na manipulação dos alimentos; doenças transmitidas por alimentos. Citar o responsável pelo treinamento (comprovar) 53 Capacitação dos manipuladores Citar critérios adotados na avaliação e seleção de fornecedores Citar condições de transporte das matérias-primas recebidas Citar condições de recebimento (área protegida, avaliação dos produtos) e Medidas adotadas para os casos de devolução, manutenção e/ou descarte dos produtos inadequados Condições de armazenagem 54 Matérias Primas Citar procedimentos relacionados ao fluxo produtivo por grupo de produtos (saladas verdes, saladas mistas, pratos quentes, salgados, sobremesas, etc.) fluxo operacional; sanitização de vegetais consumidos crus; tempo de exposição à temperatura ambiente; controle de tempo e temperatura durante todo processo produtivo; manutenção dos produtos fracionados (tipo de embalagens, identificação, data de fracionamento e validade) controle do óleo de fritura (temperatura, periodicidade da troca) 55 Processo de Produção Identificação, data de preparo e validade Controle de temperatura durante o armazenamento e transporte Tipo de transporte e cuidados adotados (higiene, controle de vetores, certificação sanitária, etc.) 56 Armazenamento e transporte do alimento preparado Cuidados: área de consumação; exposição ou distribuição de alimentos; controle de tempo e temperatura. Tipo de utensílios e recipientes utilizados, forma de higienização e disponibilização aos consumidores Cuidados com ornamentos ou plantas que não podem constituir fonte de contaminação. Existência de área reservada para pagamentos e recebimento. 57 Exposição Forma de disponibilização do Manual de Boas Práticas (MPB) e dos Procedimentos Operacionais Padronizados (POPs) aos funcionários assim como os registros (planilhas de controle de tempo e temperatura, recebimento de mercadorias, etc.) 58 Documentação e Registro 9º Passo Acompanhar/ orientar/ avaliar a implantação Auditoria - Certificação Passos para a Elaboração do MBP 59 P ro f. M a rt a M o e c k e l 60 ATENÇÃO! O Manual de Boas Práticas deverá ser assinado pelo(s) proprietário(s) da empresa, nome legível e número da Carteira de Identidade ou por seu preposto, desde que conste no Manual a procuração reconhecida em Cartório. O Manual de Boas Práticas será a reprodução fiel da realidade atual da Empresa. 61 62 Procedimento Operacional Padronizado 63 Procedimento escrito de forma objetiva que estabelece instruções sequenciais para a realização de operações rotineiras e específicas na manipulação de alimentos Brasil, 2004 Procedimento Operacional Padronizado Resolução RDC 275/2002 1. Higienização das instalações, equipamentos, móveis e utensílios. 2. Controle da potabilidade da água. 3. Higiene e saúde dos manipuladores. 4. Manejo dos resíduos. 5. Manutenção preventiva e calibração de equipamentos. 6. Controle integrado de vetores e pragas urbanas. 7. Seleção das matérias-primas, ingredientes e embalagens. 8. Programa de recolhimento de alimentos. 64 . De ser escrito de forma objetiva e clara. Devem ser aprovados, datados e assinados pelo responsável. Deve ser definida a frequência das operações e responsáveis por sua execução. Colaboradores devem estar devidamente capacitados para execução dos POP. Devem ser revistos em caso de modificação que implique em alterações nas operações documentadas. 65 Procedimento Operacional Padronizado .Resolução RDC 216/2004 1. Higienização de instalações, equipamentos e móveis. 2. Controle integrado de vetores e pragas urbanas. 3. Higienização do reservatório. 4. Higiene e saúde dos manipuladores. 66 Procedimento Operacional Padronizado RDC 275/2002 e RDC 216/2004 67 Descrevem as informações que devem estar contidas no POP Procedimento Operacional Padronizado POP - HIGIENIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS. Frequência. Nome, cargo e função de quem executa. Natureza da superfície a ser higienizada. Método de higienização, princípio ativo e concentração. Tempo de contato; Temperatura. Descrição da higienização dos equipamentos que necessitam de desmonte. Ações corretivas. Planilhas de registros assinadas pelo responsável/ função pelo monitoramento. 68 Roteiro de elaboração do POP POP - CONTROLE DA POTABILIDADE DA ÁGUA Locais de coleta das amostras de água. Frequência e responsável. Determinações analíticas e metodologia. Laudos de análises. Certificado de execução do serviço, contendo todas as informações. Ações corretivas. Planilhas de registro assinadas e datadas pelo responsável/função pelo monitoramento. 69 Roteiro de elaboração do POP POP - HIGIENE E SAÚDE DOS MANIPULADORES Etapas, frequência e princípios ativos usados para lavagem e antissepsia das mãos dos manipuladores. As medidas adotadas nos casos em que os manipuladores apresentem lesão nas mãos, sintomas de enfermidade ou suspeita de problema de saúde que possa comprometer a segurança do alimento. Especificados os exames aos quais os manipuladores são submetidos e a periodicidade da execução. 70 Roteiro de elaboração do POP POP - HIGIENE E SAÚDE DOS MANIPULADORES Programa de capacitação dos manipuladores em higiene deve ser descrito, sendo determinada a carga horária, o conteúdo programático e a frequência de sua realização. Ações corretivas. Planilhas de registros assinadas e datadas pelo responsável/ função, inclusive da participação nominal dos funcionários. 71 Roteiro de elaboração do POP POP - MANEJO DOS RESÍDUOS – COLETORES E ÁREA DE ARMAZENAMENTO DOS RESÍDUOS Natureza da superfície a ser higienizada Método de higienização, princípio ativo e concentração Tempo de contato Temperatura Ações corretivas Planilhas dos registros assinadas e datadas pelo responsável/função pelo monitoramento 72 Roteiro de elaboração do POP POP - MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CALIBRAÇÃO DE EQUIPAMENTOS Manutenção – Periodicidade - Responsável Higienização procedida após a manutenção - Responsável Calibração – periodicidade - Responsável Ações corretivas Planilhas de registro assinadas e datadas pelo responsável/função pelo monitoramento 73 Roteiro de elaboração do POP POP - CONTROLE INTEGRADO DE VETORES E PRAGAS URBANAS Medidas preventivas e corretivas destinadas a impedir a atração, o abrigo, o acesso e/ou a proliferação de vetores e pragas urbanas. Controle químico – comprovante de execução de serviço. Frequência. Ações corretivas. Planilhas de registro assinadas e datadas pelo responsável/função pelo monitoramento. 74 Roteiro de elaboração do POP POP - SELEÇÃO DAS MATÉRIAS-PRIMAS E INGREDIENTES Critérios utilizados na seleção e recebimento das matérias-primas e ingredientes Destino dado às matérias-primas e ingredientes reprovados Ações corretivas Planilhas de registros assinadas e datadas pelo responsável/função pelo monitoramento 75 Roteiro de elaboração do POP EXEMPLO POP 76 Higienização das câmaras refrigeradas • 1.OBJETIVO • Descrição dos procedimentos para higienização das câmaras refrigeradas, incluindo suas etapas, a frequência e os princípios ativos do produto químico utilizado. • 2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA • Resolução RDC nº 216 (ANVISA/MS), de 15 de Setembro de 2004. • Resolução RDC nº 275 (ANVISA/MS), de 21 de Outubro de 2002. • 3. CAMPO DE APLICAÇÃO • Este documentonormatiza as atividades realizadas na empresa XXX pelos auxiliares de operação • 4. DESCRIÇÃO • 4.1 HIGIENIZAÇÃO DAS CÂMARAS REFRIGERADAS • A adequada higienização das câmaras refrigeradas é de suma importância para a garantia da segurança alimentar uma vez que as mesmas são utilizadas para armazenamento de alimentos. • 4.2 MANUTENÇÃO • Os colaboradores da Empresa XXX devem se atentar aos seguintes cuidados no momento da higienização das câmaras: • A área deve estar abastecida, no momento, com detergente e produto para desinfecção. • A área deve conter, no momento da higienização, equipamento de lava jato, vassouras, rodos, escovas e baldes exclusivos do local. • É necessário ter atenção quanto aos equipamentos que constituem a câmara para não ocasionar problemas técnicos. 77 EXEMPLO POP EXEMPLO POP • 4.3 PRÍNCIPIO ATIVO • Princípio ativo dos produtos utilizados • Solução clorada: Hipoclorito de Sódio com concentração de 2,0 a 2,5% • Detergente: Potassa caustica (Hidróxido de potássio) • 4.4 NATUREZA A SER HIGIENIZADA • Inox revestida com tinta Epox • 4.4 FREQUÊNCIA • Semanalmente 78 • 4.5 PROCEDIMENTOS • A correta técnica de higienização das câmaras deve ocorrer de acordo com a seguinte sequência de etapas: • Retirar todos os produtos acondicionados na câmara e armazená-los em outro local com temperatura controlada (5º a 10ºC); • Com a câmara vazia, remover as impurezas utilizando a pressão do equipamento do lava jato com uma mistura de água com detergente; • Esfregar a câmara com uma vassoura específica para higienização dos mesmos, de forma a complementar a primeira etapa; • Preparar solução clorada em um balde próprio para este fim com concentração de 100 a 200 ppm (observar diluição do produto no rótulo); • Pulverizar com solução clorada; • Esperar a solução agir por no mínimo 15 minutos. 79 80 81 INSTRUMENTO QUE INDICA A META (FIM) E OS PROCEDIMENTOS (MEIOS) PARA EXECUÇÃO DOS TRABALHOS DE TAL MANEIRA QUE CADA UM TENHA CONDIÇÕES DE ASSUMIR RESPONSABILIDADE PELOS RESULTADOS DE SEU TRABALHO SÓ SE PADRONIZA AQUILO QUE É NECESSÁRIO PADRONIZAR PARA GARANTIR CERTO RESULTADO FINAL DESEJADO POP – Gestão da Qualidade 82 TRABALHO PESSOAS REGISTRAR FORMAS INDIVIDUAIS CONSENSUAR ESBOÇAR EXECUTAR MODELO RESULTADO OK? POPS Como elaborar o POP Escolha um dos processos abaixo e segundo o consenso do grupo, elaborar um POP: A. Lavagem de Utensílios B. Elaboração de cardápio C. Higienização de Hortifruti D. Armazenamento de carnes 83 Como elaborar o POP ATIVIDADE 1
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