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INSTITUTO UFC VIRTUAL – DISCIPLINA: LINGUÍSTICA: FORMALISMO – 2018.1
ATIVIDADE DE PORTFÓLIO 2 (aula 3)
NOME: Fatima Cleciane Estervão POLO: Brejo Santo/Ce
PROFESSORA: Katyane Rocha
1) A gramática tradicional afirma que o advérbio é o termo que modifica o verbo, o adjetivo ou outro advérbio. Redija um texto crítico entre 10 a 15 linhas comentando a circularidade da definição e demonstrando que a definição não se aplica a todas as ocorrências de advérbio em português. Exemplifique.
Resposta: O advérbio é um termo modificador que pode expressar uma circunstância de lugar, de tempo, de modo, de intensidade, de condição, entre outras, e desempenha na oração a função de adjunto adverbial, ou seja, existem características que vão além da função de modificador, e cada uma dessas circunstâncias indicadas justifica os vários tipos de advérbios na nossa língua.
Ex: Eu sempre quis conhecer você! (Advérbio de tempo)
 Ali é muito bom de passear. (Advérbio de lugar)
 Ana não é assim. (Advérbio de modo)
 Infelizmente, não tenho notícias. (Adverbio de intensidade)
 Advérbios são palavras heterogêneas, ou seja, podem exercer várias funções na oração e em cada função exercida, alia-se um valor significativo. 
Como modificador, o advérbio expressa uma propriedade dos seres de modo a acrescentar-lhes um significado diferente, “modificado”.
 Isso acontece em relação ao adjetivo, ao próprio advérbio, ou mesmo a uma oração inteira.
Ex: Vitória estava tão apressada que esqueceu de mim. (tão: advérbio = modificador do adjetivo) (apressada: adjetivo) 
Estou muito bem, obrigado! (muito: advérbio = modificador do advérbio) (bem: advérbio)
Felizmente não aconteceu nada com ele. (felizmente: advérbio = modificador da oração) (não houve feridos no acidente: oração) 
 A sua mãe é quem manda aqui! (aqui: advérbio de lugar = determinante do verbo) (mandar: verbo).
2) Você viu que o gerativismo se apoia em conceitos fundamentais que foram apresentados no texto. Depois de ter tirado suas dúvidas com seu tutor, diga, com suas palavras o que você entende por cada um destes conceitos.
Racionalismo; Teoria de aquisição da linguagem que assume a existência de uma capacidade nata do ser humano adquirir e desenvolver a linguagem.
O Racionalismo admite a existência da mente no processe de aquisição havendo relação entre a linguagem e a mente, pressupondo a existência de uma capacidade inata, pois entendiam que para compreender esse processo era necessário um estudo sobre a mente e explorar o pensamento, fazendo parte da concepção mentalista. 
Aceitabilidade; São sentenças aceitas em um determinado sistema linguístico, ou seja, sentenças que não causam estranhamento ao serem proferidas por quem fala ou por quem ouve (falante/ouvinte) de uma determinada língua.
Sendo assim, não é necessário que a palavra/frase esteja gramaticamente correta para que o falante/ouvinte possa entender.
Ex: Nóis vai lá no comércio. (Nós vamos lá no comércio)
 Ar muié do Brasil é mar bunita. (As mulheres do Brasil são mais bonitas)
 Cê viu a cara dele? (Você viu a cara dele?)
As frases acima, apesar de não estarem gramaticamente corretas, são aceitas no português pois é possível que o falante/ouvinte compreenda tal situação.
3) Uma gramática, para ser bem construída, tem de escolher bem o corpus para chegar a conclusões aceitáveis. O corpus tem de basear-se num dado estado da língua e não pode misturar épocas e nem focar diversos lugares. Veja o arquivo retirado da Gramática de Rocha Lima (1985), no ponto que trata da sintaxe e veja que críticas você pode fazer a esse respeito.
Resposta: Observamos que na gramatica de Rocha Lima por haver diversas situações e mudanças de lugares ou épocas em que nos encontramos, ocorre uma decadência de várias expressões e regras onde a cada dia que passa se muda cada vez mais a nossa linguagem com mudanças em nosso vocabulário, ou seja, palavras usadas em uma determinada época com o passar do tempo ficou mais moderna, não é mais utilizada ou raramente se usa dependendo do momento em que se encontra, um exemplo disso é a sigla “VC”, que vem de vossa mercê, vosmecê, você ou simplesmente vc. Sendo diferentes épocas que consideram essas construções que não são mais habitualmente empregadas na língua, sendo assim devemos nos atentar-se à composição do corpus e destacarmos as regras e formas linguísticas de um determinado período a fim de estabelecer ao uso atual da língua.
4) Leia, no arquivo, as regras de regência extraídas da Gramática de Celso Cunha. Depois de lê-las, comente sobre elas quanto à validade científica e pedagógica.
Resposta: Celso Cunha utiliza regras de regência verbal desfazendo as regras que a norma culta estabelece, já que para ele a gramática é uma disciplina científica por que descreve um sistema linguístico além de ser uma disciplina pedagógica que relaciona fatos usados em nosso cotidiano.
5) Compare a Gramática de Rocha Lima com outra que você conheça, no tocante aos complementos. Há unidade de abordagem? Comente, comparando-as.
Resposta: 
Rocha lima sobre:
SUBSTANTIVO: 
 Palavra que nomeia os seres em geral e as qualidades como ações ou estados, que são considerados em si mesmos sem depender dos seres com que se relacionam.
VERBO:
Denota ação, estado ou fenômeno, sendo a parte da oração com mais variações de formas gramaticais fazendo com que ele mude de forma para exprimir voz, modo, tempo, número e pessoa.
ADVÉRBIO:
Modificador do verbo onde expressar várias circunstâncias em torno da significação verbal.
Celso Cunha sobre:
SUBSTANTIVO: 
Palavra que nomeia os seres em geral podendo ser usado como núcleo do sujeito, do objeto direto, do objeto indireto ou do agente da passiva. 
VERBO: 
Palavra de forma variável que se usa para mostrar o que se passa como um acontecimento em um determinado tempo tendo função de predicado.
 ADVÉRBIO: 
 Palavra que expressa circunstância ao se juntar a um verbo, exprimindo um processo verbal a adjetivos para intensificar uma qualidade.
Ao comparar essas duas gramaticas, podemos observar que elas concordam em alguns pontos e descordam em outros, pois cada um tem seu conceito nas definições de classe na gramatica normativa, com visão teórica e ideológica, mostrando que a gramatica precisa de constante manutenção. 
Sendo assim, são as próprias gramáticas que nos dão esta ilusão de certo de errado. Até mesmo gramáticas como a de Rocha Lima, mostram exemplos literários, e de diferentes extrações, como a de José de Alencar, Vieira, Herculano, entre outros de extrema importância. 
A gramatica de Celso Cunha também tem exemplos de referência literária como Carlos Drummond, Manuel Bandeira e outros.

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