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Secreção vaginal e uretral

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01/07/2018
1
Cultura de Secreção 
Vaginal e Uretral
Prof a Kêsia xisto
PRINCIPAIS AGENTES ETIOLÓGICOS
Neisseria gonorrhoeae
Mycoplasma hominis
Ureaplasma urealyticum
Chlamydia trachomatis
Gardnerella vaginalis
Treponema pallidum (soro) 
Haemophilus ducreyi
Trichomonas vaginalis
Candida albicans
Outras bactérias que podem 
provocar infecções do trato 
genitalStreptococcus agalactiae
Staphylococcus aureus
Staphylococcus coagulase negativos
Enterococcus faecalis
Escherichia coli
Microbiota
Os microrganismos que colonizam o trato 
genital feminino incluem lactobacilos, 
difteróides, Gardnerella vaginalis, 
estafilococos coagulase negativos, 
Staphylococcus aureus, Streptococcus 
agalactiae, Enterococcus spp., estreptococos 
alfa e gama hemolíticos, Escherichia coli e 
leveduras.
A uretra masculina normalmente contém 
relativamente poucos microrganismos 
encontrados na pele, tais como: estafilococos, 
micrococos, corynebactérias e estreptococos 
alfa hemolíticos
01/07/2018
2
Neisseria gonorrhoeae 
Coleta do material
A coleta da amostra é de grande importância 
para a determinação do diagnóstico 
laboratorial, em particular para pesquisa de 
Neisseria , isto porque o gonococo é sensível 
à dessecação e não suporta bem a 
refrigeração. Por esta razão a amostra deve 
ser mantida em meio de transporte adequado 
ou processada logo após sua colheita.
Diagnóstico laboratorial
Secreção endocervical
A paciente não deverá está usando medicamento 
vaginal há pelo menos 24 horas. 
Não estar fazendo uso de antibióticos. 
É utilizado um espéculo vaginal e sob visualização 
direta o cervix é limpo com uma gaze e o corrimento 
é obtido neste local com auxílio de swabs.
O primeiro swab é utilizado para a bacterioscopia. 
O segundo swab é colocado em meio de transporte 
ou semeado diretamente no meio thayer Martin.
Secreção endocervical
01/07/2018
3
Secreção uretral
No homem
Deve ser colhida preferencialmente antes da primeira micção e 
pelo menos quatro horas após a última. 
A coleta deve ser feita a partir do corrimento uretral induzido 
por massagem da uretra.
Caso não seja obtido nenhum corrimento, um swab fino pode 
ser introduzido até 2 cm da uretra distal e girado suavemente. 
Pode-se usar também a própria alça bacteriológica para 
raspagem da uretra. 
São realizadas duas coletas que serão utilizadas para a 
bacterioscopia e colocada em meio de transporte ou semeada 
diretamente no meio thayer Martin.
Secreção uretral
Na mulher
A parte externa da uretra deve ser limpa com algodão.
Com o auxílio de um swab , o corrimento é estimulado porpressão e massagem da uretra contra a sínfise púbica,obtendo-se assim a amostra.
Caso não se obtenha nenhum corrimento, a coleta deverá serfeita no interior da uretra, com a alça bacteriológica.
São realizadas duas coletas que serão utilizadas para abacterioscopia e colocada em meio de transporte ou semeadadiretamente no meio thayer Martin.
Bacterioscopia
Exame direto a fresco
Não é feito para diagnóstico de 
Neisseria é utilizado principalmente 
para visualização de Trichomonas 
vaginalis. A visualização de Trichomonas
móveis pelo exame direto a fresco é 
positiva em cerca de 50-70% dos casos 
confirmados em cultura. 
Observa-se também a presença de 
Candida spp
Bacterioscopia
Exame direto pelo método de Gram
Devem ser preparados logo após a colheita do
exsudato, usando um swab ou alça bacteriológica.
Deve-se girar o swab sobre a lamina, em vez de
esfrega-los, o que permite a distribuição das células
sem que se rompam.
Devem ser secados naturalmente e fixados
imediatamente pelo calor e corados pelo método de
Gram.
01/07/2018
4
Relato bacterioscópico 
Quantificar no material analisado a presença ou 
ausência de diplococos Gram-negativos com 
características de Neisseria em:
raros (+) 
poucos (++) 
moderados (+++) 
muitos (++++)
descrever se o microrganismo são extra-celulares ou 
intra-celulares, quantidade de neutrófilos e de células 
epiteliais.
Identificação Bacteriana
Cinco requisitos básicos devem ser observados para o
isolamento de Neisseria gonorrhoeae
Semeadura imediata no meio de transporte ou 
Thayer Martin modificado
Atmosfera de CO2 em torno de 5 a 10%
Teor de umidade em 90%
Incubação a 35°C ± 2 graus
Meios adequados
Meios de cultura
Para transporte:
Amies
Contém fosfatos inorgânicos e carvão 
ativado além de solução salina 
balanceada. Essas caracteristicas deram 
ao meio uma eficácia superior ao meio 
de Stuart.
-Prazo máximo 8 horas
Meios de cultura
Para isolamento:
Agar Thayer- Martin modificado
Base agar GC, 5 a 10 % de sangue de carneiro,
isovitalex e VCNT (Vancomicina, Colistina, Nistatina
e trimetoprim)
-isovitalex (suplemento de enriquecimento)
Contem; vitamina B12, l-glutamina, adenina,
guanina, ac. Paraminobenzóico, l-cistina, dextrose,
nitrato férrico, tiamina, cisteina, cocarboxilase.
Agar chocolate enriquecido
01/07/2018
5
Meios de cultura
Para oxidação dos Açúcares ( glicose, 
maltose, lactose, sacarose)
Cystine Tripcase agar (CTA)
Concentração dos açúcares por tubo 1%
Meio semi sólido:
contendo 0,25 % de agar, cistina, peptona 
e vermelho de fenol como indicador
Diagnóstico Presuntivo
Oxidade positiva
Coloração de Gram
Diplococos Gram negativos
Intra ou extra celulares
Catalase positiva
Diagnóstico Confirmatório
Semeio em Agar chocolate enriquecido
Colônias pequenas e brilhantes, viscosas e 
fortemente aderidas ao meio
Oxidação dos açúcares (CTA)
Oxida apenas a glicose
Pesquisa de beta-lactamase ou Penicilinase
Método cromogênico - nitrocefin (cefinase). 
A pesquisa deve ser feita para cepas resistentes a 
penicilina.
Fundamento:
Os testes cromogênicos detectam a capacidade
da beta lactamase de hidrolisar o anel beta
lactâmico de uma cefalosporina cromogênica,
levando a mudança de cor pela ruptura do anel. A
cefalosporina cromogênica pode ser encontrada na
forma líquida, em discos ou em fitas
01/07/2018
6
Ureaplasma urealyticum / Mycoplasma hominis
Coleta do material
Mulher:
Fundo do saco posterior ou canal endocérvico.
Remover o excesso de secreção
Introduzir o Swab no fundo do saco, girando o 
mesmo varias vezes
Homem:
Não deverá urinar até uma hora antes da coleta.
Uretra
Remover o excesso de muco e secreção
Introduzir o Swab de 2 a 3 cm na uretra fazendo 
movimentos rotatórios por 1 a 2 segundos
Transporte do material
Obs.: Os swabs devem conter alginato de cálcio, caso não 
seja processado imediatamente e mantidos em 
refrigeração (4oC). 
Nunca devem ser colocados a temperatura ambiente.
Meio de transporte Ideal
Devem conter: proteinas, extrato de levedura, NaCL, 
cisteina, soro de cavalo, e uma mescla de antibióticos
Diagnóstico laboratorial
Kits estão disponíveis no comércio como
Mycoplasma IST® 2 bioMérieux , Mycofast®
Internacional Mycrobio.
Cultura utilizando o meio agar A-7 diferencial de
Shepard modificado por Silva - Mycogen
01/07/2018
7
Cultura com o meio Mycogen
Semear a amostra logo após a colheita com o 
próprio swab.
Caso não seja possível utilizar o meio de Stuart.
Quando o Swab estiver no meio de Stuart , fazer o 
esgotamento do mesmo nas paredes do tubo , 
evitando conduzir excesso de meio de transporte 
para a placa.
Deslizar o Swab suavemente, girando ao mesmo 
tempo.
Incubar a placa em jarra com vela por 48 horas a 35-
37°C.
Avaliação do resultado
Microscopia
Colocar a placa invertida no platô do microscópio.
Utilizar a objetiva de 10X
Identificar as colônias:
M. hominis - forma de ovo frito
U. urealyticum - granulações escuras com 
aspecto de “bom-bril” .
Fazer a contagem (varredura)
Contagem igual ou superior a 50 colônias equivale 
a 105 UFC/ mL
Ureaplasma urealyticum / 
Mycoplasma hominis
Característicasgerais:
São membros da classe Mollicutes, familia
Mycoplasmataceae.
É uma das menores bactérias conhecidas que
causam doenças em humanos.
Não possuem parede celular.
Contém colesterol na composição de sua membrana
Tem forma cocóide
Causa de UNG
A uréia é fator de crescimento para U. urealyticum e a
arginina para M. hominis
Características Estruturais de Mycoplasma
01/07/2018
8
Chlamydia trachomatis
Amostras
- Endocervical
- Uretral e urina (homens)
Coleta endocervical
Remover o excesso de muco da região endocervical
Introduzir o Swab no canal endocervical, rodar e 
esfregar firmemente na parede do canal por 15 a 30 
segundos
Retirar sem tocar na superfície vaginal
Colocar no tubo de extração
Realizar o teste imediatamente
Coleta uretral masculina
O paciente não deve urinar pelo menos uma hora 
antes da coleta
Usar Swabs com ponta de fibra ou escova citológica
Introduzir o Swab 2-3 cm da uretra, rodar por 10 
segundos
Retirar o Swab e coloca-lo no tubo de extração
Realizar o teste imediatamente
Obs.: Caso não seja possível realizar o teste
imediatamente após a coleta, o swab deve ser
colocado em um tubo de transporte seco. Podendo
ser armazenado de 4 a 6 horas a temperatura
ambiente ou 24 a 72 horas em geladeira.
Chlamydia trachomatis
Características gerais
São intracelulares obrigatório
Forma ovóide que varia em tamanho durante o ciclo 
reprodutivo
Possui estrutura semelhante às de bactéria Gram 
negativa
A parede celular não contém ácido murâmico
Agente etiológico da Uretrite ou cervicite inespecífica, 
ou Uretrite não gonocócica (UNG)
Adesinas fixam-se a receptores nas membranas 
celulares do hospedeiro
Têm um ciclo vital exclusivo
01/07/2018
9
Ciclo Evolutivo da Chlamydia Diferenças básicas do corpúsculo 
elementar e do corpúsculo reticular
Corpúsculo Elementar Corpúsculo Reticular
300-400nm 800-1000nm
Forma infectante Forma replicativa, 
metabolicamente ativa e 
não infectante
Resiste ao meio 
extracelular
Intracelular
Diagnóstico Laboratorial
a cultura, 
Imunofluorescência direta (DFA),
o enzimaimunoensaio (EIA), 
a sonda de DNA e
as técnicas de amplificação de ácidos nucléicos, 
diagnóstico indireto através da pesquisa de
anticorpos
Imuno Rápido Chlamydia
É um teste imunocromatográfico de detecção de
antigeno, utilizando anticorpos específicos (um
conjugado a um corante e outro ligado a fase
sólida)
Princípio:
Após a extração da amostra se a Chlamydia
trachomatis (antígeno) estiver presente se ligará ao
conjugado anticorpo corante formando um
complexo antígeno anticorpo. Este complexo flui
pela área absorvente da placa teste indo se ligar ao
anticorpo na área da reação
01/07/2018
10
- Um diagnóstico é definitivo quando a cultura é positiva ou
- um teste não-cultural é confirmado por um segundo teste não
cultural. A associação de duas técnicas não-culturais positivas é
aceita como padrão-ouro expandido.
De acordo com o Guia da Prática Clínica, publicado pelo
CDC (Centers for Disease Control)
Haemophilus ducreyi
Diagnóstico Laboratorial
Coleta: Raspado da lesão ou da secreção da lesão
Microscopia pelo método de Gram ( bacilos Gram
negativos/ variavel em cadeias ou cardume de
peixe )
Catalase negativa
Cultura em Agar chocolate acrescido de 1% de Iso
VitaleX® ou fator VX líquido e 3µg/mL de
vancomicina
Crescimento é estimulado por 5 -10% de CO2 a35± 2 graus por um período de até 7 dias
Cerca de 2/3 dos isolados de Haemophilus ducreyi
produzem ß- lactamase
Haemophilus ducreyi
Características gerais
Cocobacilos Gram negativos (Variável) pleomórficos
em cadeias ou cardume de peixe
Sensíveis a dessecação
Requer fator X (hemina)
Agente etiológico do cancro mole também conhecido
como cancróide, ou cancro venéreo simples.
01/07/2018
11
Complicações/Consequências
Formação dos bubões
Período de Incubação
2 a 5 dias
Tratamento
Teraciclina, eritromicina, sulfa ou combinação 
trimetoprim/sulfametoxazol
Associações com outras DSTs
AIDS
Sífilis
Trichomonas vaginalis
Diagnóstico Laboratorial
Exame direto a fresco: visualização de trofozóitos 
móveis.
Coloração de Gram.
Exame colpocitológico pelo Papanicolau.
Isolamento em meios de cultura específicos (Roiron, 
Kupferberg, Diamond).
Pesquisa pela metodologia de sondas de DNA .
Trichomonas vaginalis
Características gerais:
Protozoário
Possui quatro flagelos anteriores e uma
membrana ondulante.
Agente etiológico da Tricomoníase vaginal ou
uretral doença mais comum causada por
protozoário do trato urogenital do homem e da
mulher.
Se alimenta de bactérias e secreções celulares.
01/07/2018
12
Candida albicans
Diagnóstico Laboratorial
Exame direto a fresco:
Hidróxido de potássio a 10 %
Cultura:
Meio padrão Agar sabouraud
Identificação de espécies
CHROMagar CANDIDA®
Candida albicans
Características gerais
Levedura.
Dimórfica podendo formar pseudomicélio ou um 
micélio verdadeiro.
Agente etiológico da candidíase vulvo-vaginal (80-
92%).
Causas mais freqüente de infecção genital.
Cresce no pH normal da vagina.
Não é uma doença de transmissão exclusivamente 
sexual.
Fatores que predispõem
ao aparecimento da infecção
Diabetes melitus. 
Gravidez.
Uso de contraceptivos (anticoncepcionais) orais.
Uso de antibióticos .
Medicamentos imunosupressivos (que diminuem as 
defesas imunitárias do organismo) 
Obesidade, uso de roupas justas etc.
01/07/2018
13
Gardnerella vaginalis
Diagnóstico Laboratorial
Microscopia exame direto ou esfregaços corados.
Aparecimento de ”Clue cell” (células-guia).
Cultura - usa-se o agar sangue humano que é um
meio semelhante ao Thayer-Martin sem os inibidores
(vancomicina, colistina, nistatina) ou agar vaginalis. A
incubação deve ser a 35oC ± 2 graus em um ambiente
de 5% de CO2 por um período e 48 horas. Ascolônias se apresentam pequenas e hemolíticas
(hemolisam sangue humano mas não sangue de
carneiro).
Outras características bioquímicas importantes:
oxidase negativa, catalase negativa, hidrolise do
hipurato positiva, produção de ácido (más não de gás)
a partir de glicose.
Diferença entre vaginose e vaginite
Vaginite verdadeira infecção dos tecidos vaginais
Vaginose as lesões dos tecidos não existem ou são
muito discretas, caracterizando-se apenas pelo
rompimento do equilíbrio microbiano vaginal normal
Características Laboratoriais Para o 
Diagnóstico de Vaginose Bacteriana
Critérios adotados Teste ou método usado Característica de VB
Descarga purulenta Observação visual Homogenia, branco 
acinzentada, aderente
pH do fluido vaginal Papel de pH >4,5
Odor de Peixe Misturar com algumas 
gotas de KOH a 10% e 
verificar o odor ( teste 
da amônia)
Odor devido a produtos 
da descarboxilaçào da 
lisina (cadaverina) ou 
ornitina (putrescina), ou 
a presença de 
trimetilamina
”Clue cell” Exame direto a fresco 
ou Gram
Células escamosas do 
epitélio vaginal 
cobertas com bactérias
01/07/2018
14
Critério Interpretativo
Observar na coloração de Gram o número de
”Clue cell” presentes com o seguinte critério
interpretativo:
0-3 = Normal
4-6 = microbiota vaginal alterada
7-10 = vaginose bacteriana
Gardnerella vaginalis
Características gerais
Cocobacilo pleomórfico.
Gram negativo a Gram variável.
Anaerobio facultativo. 
Parte da flora vaginal normal de 20 a 40% das 
mulheres saudáveis.
Desequilíbrio dessa flora, ocorre um predomínio dessa 
bactéria (segundo alguns autores em associação com 
outros germes como bacteróides, mobiluncus, 
micoplasmas etc)
Agente etiógico da vaginose bacteriana (vaginite 
inespecífica)
Morfologia, coloração de Gram, principal característica
Agente etiológico Morfologia Coloração de Gram Característica
Neisseria 
gonorrhoeae*
Cocos Gram negativo Forma de rim intra ou extra celular
Chlamydia 
trachomatis
Cocóides(inclusões citoplasmática)
Não é utilizada Intra celularNão possui peptideoglicano
Mycoplasma 
hominis
Cocos Não se cora Sem parede
Ureaplasma 
urealyticum
Cocos Não se cora Sem parede
*No inicio da doença intracelular, com o progredir da infecção
aumenta o número de gonococos extracelulares
**Parede celular semelhante às de uma Gram negativa porém possuemcadeias laterais mais curtas
***Forma pleiomórfica reação Gram positiva ocasional; parede celularestruturalmente semelhante à de uma Gram positiva, porém é tão fina queocasiona uma reação de coloração Gram negativa
Morfologia, coloração de Gram, principal característica
Agente 
etiológico
Morfologia Coloração de 
Gram
Característica
Haemophilus 
ducreyi**
Cocobacilos/
bacilos
Gram variavel Cardume de 
peixe
Gardnerella 
vaginalis***
Cocobacilos/
bacilos
Gram negativo
(variável)
Células guia 
(Clue cells)
Candida 
albicans
Levedura
Trichomonas 
vaginalis
Parasito
01/07/2018
15
Agente etiológico / requerimento de oxigênio
Agente etiológico Requerimento de 
oxigênio
Neisseria gonorrhoeae Aeróbio
Chlamydia trachomatis Anaeróbio facultativo
Mycoplasma hominis Anaeróbio facultativo
Ureaplasma urealyticum Anaeróbio facultativo
Haemophilus ducreyi Anaeróbio facultativo
Gardnerella vaginalis Anaeróbio facultativo
Agente 
etiológico/Doença/Complicação
Agente etiológico Doença Complicações
Neisseria 
gonorrhoeae
Gonorréia DIP, Infertilidade,parto 
prematuro, aborto 
espontâneo
Chlamydia 
trachomatis
UNG Infertilidade, gravidez 
ectopica
Mycoplasma 
hominis
UNG DIP, febre pós parto, 
Infertilidadde(homem)
Ureaplasma 
urealyticum
UNG Parto prematuro,aborto 
espontâneo, ruptura de 
membrana
Agente etiológico/Doença/Complicação
Agente etiológico Doença Complicações
Haemophilus 
ducreyi
Cancro mole Bubões
Gardnerella 
vaginalis
Vaginose 
bacteriana
Infertilidade
Candida albicans Candidiase vulvovaginite
Trichomonas 
vaginalis
Tricomoniase Uretrite, vulvovaginite
Agente etiológico/Período de incubação/ 
tratamentoAgente etiológico Período de 
incubação
tratamento
Haemophilus 
ducreyi
2-5 dias Eritromicina
Gardnerella 
vaginalis
2-21 dias Metronidazol,clindami
cina, eritromicina
Candida albicans Variável Cetoconazol
Trichomonas 
vaginalis
10-20 dias Metronidazol
01/07/2018
16
Agente etiológico/diagnóstico laboratorial 
Agente etiológico Diagnóstico laboratorial
Neisseria gonorrhoeae Gram - cultura
Chlamydia trachomatis Cultura de células
Imunofluorescência direta
ELISA
Imuno Rápido Chlamydia
Mycoplasma hominis Cultura – kits de identificação
Meio Mycogen
Ureaplasma urealyticum Cultura – kits de identificação
Meio Mycogen
Agente etiológico/diagnóstico laboratorial
Agente etiológico Diagnóstico laboratorial
Haemophilus ducreyi Gram-cultura
Gardnerella vaginalis Gram
Candida albicans Exame direto a fresco
Gram
Trichomonas vaginalis Exame direto a fresco
Gram
Antibiograma
SENA, K.X.F.R.
01/07/2018
17
Laboratório de Bacteriologia Clínica
Finalidade básica
Fornecer informações 
sobre a presença de 
microrganismos que 
possam estar 
relacionados a 
processos infecciosos.
Realizar testes de 
sensibilidade dos 
microrganismos 
isolados das 
diferentes amostras 
clínicas.
Os testes de suscetibilidade antimicrobiana medem 
a capacidade de um antibiótico ou outro agente 
microbiano inibir o crescimento bacteriano “in vitro”.
Estes testes devem ser feitos no laboratório clínico 
por dois motivos principais.
 Para guiar o clínico na seleção do melhor agente 
antimicrobiano para o paciente segundo padrões 
analíticos referendados.
 Para acumular informações epidemiológicas sobre a 
resistência de microrganismos de importância em 
saúde pública dentro da comunidade.
Antibiograma Bauer-Kirby modificado)
O antibiograma reflete basicamente 
duas variáveis
Droga – eficaz ou não eficaz
Bactéria – resistente, sensível, moderadamente
sensível 
Categorias do método de Bauer-Kirby 
modificado
- Suscetível  quando a infecção causada pelo
microrganismo está propensa a responder ao
tratamento com a droga, na dose recomendada.
- Suscetibilidade intermediária  implica que a
infecção devido ao agente isolado pode ser
apropriadamente tratada em sítios corpóreos onde
a droga é fisiologicamente concentrada ou quando
uma alta dosagem da droga pode ser usada.
- Resistentes  o microrganismo não responde a
uma determinada droga, independente da
dosagem e da localização da infecção.
01/07/2018
18
Fatores que influenciam o tamanho 
da zona de inibição no método de 
difusão em disco
- Densidade do inóculo
- Sincronização na aplicação do disco
- Temperatura de incubação
- Tamanho da placa, profundidade do meio de
agar e distância entre os discos de
antibiótico
- Potência dos discos de antibiótico
- Meio de cultura apropriado.
Preparação do Inóculo
A. Método de crescimento
-Transferir duas a três colônias bem isoladas
e do mesmo tipo morfológico para tubo
contendo caldo BHI ou caldo de soja tríptica.
-Incubar os tubos a 35º C até alcançar a
turbidez necessária ( 2 a 6 horas).
B. Método de suspensão direta das 
colônias
-Transferir duas a três colônias bem isoladas e
do mesmo tipo morfológico para tubo contendo
solução salina até alcançar a turbidez necessária.
Densidade do inóculo
Padronizar a densidade do inóculo 
na turbidez equivalente ao tubo 0.5 da 
escala de McFarland (108 UFC/mL)
01/07/2018
19
Meio de cultura apropriado
Microrganismos não fastidiosos
Agar Mueller Hinton
Microrganismos fastidiosos
HTM – Haemophilus spp.
GC – Neisseria gonorrhoeae
Agar Sangue – Streptococcus spp.
Período de Incubação das placas
-Incubar as placas por um período de 16 a
18 horas.
-Após o período de incubação adequado medir
os diâmetros dos halos de inibição em mm.
-Interpretar os tamanhos dos halos de inibição
classificando os microrganismos como
sensíveis, intermediários e resistentes.
Para oxacilina e vancomicina a incubação
deve ser de 24 horas.
Regras para utilização dos 
antimicrobianos
1. Benzilpenicilina é usada representando todas as
penicilinas sensíveis à ß-lactamase (como
fenoximetilpenicilina, feneticilina).
2. Oxacilina é o representante de todo o grupo das
penicilinas resistentes à ß-lactamase
(incluindo meticilina, nafcilina, cloxacilina,
dicloxacilina, flucloxacilina).
3. A desvantagem de se utilizar o disco de
meticilina como representante das penicilinas
resistentes à ß-lactamase é sua grande
instabilidade química mesmo em condições
convencionais de estocagem.
01/07/2018
20
Regras para utilização dos 
antimicrobianos
4. Os resultados obtidos no disco tetraciclina
podem ser aplicados a clorotetraciclina,
oxitetraciclina e outros membros deste grupo.
5. Os resultados com o disco de cloranfenicol
podem ser extrapolados ao tianfenicol.
6. Somente um representante de sulfonamidas é
necessário em um teste.
7. Ampicilina é o protótipo para o grupo penicilinas
de amplo espectro. Como é sensível a ß-
lactamase não deve ser usada para testar
Staphylococcus produtor de ß-lactamase.
Geralmente a susceptibilidade à ampicilina é
valida para outros membros do grupo como a
amoxicilina.
Regras para utilização dos 
antimicrobianos
8. A cefalotina é testada como representante de 
todas as cefalosporinas de primeira geração 
(cefalexina, cefradina, cefaloridina, cefazolina, 
cefapirina). Podem-se usar ainda 
representantes de cefalosporinas de 2 e 3 
gerações (cefoxitina, cefamandol, 
cefuroxima,cefotaxima, ceftriaxona). 
9. Cefepima e cefpiroma são cefalosporinas de 4 
geração muito ativas para Pseudomonas e 
outros Gram-negativos.
10. AEritromicina é o representante dos 
Macrolídeos.
Regras para utilização dos 
antimicrobianos
11. O uso de nitrofurantoina esta limitado 
somente para infecções do trato urinário.
12. Ácido nalidíxico somente para cepas 
urinárias de Enterobacteriaceae.
13. Carbenicilina somente para cepas urinárias 
de Enterobacteriaceae, Pseudomonas 
aeruginosa e Acinetobacter spp.
14. Azitromicina, Claritromicina, 
Eritromicina e Clindamicina não devem 
ser informadas rotineiramente em cepas 
isoladas do trato urinário.
Regras para utilização dos 
antimicrobianos
01/07/2018
21
Resultados não confiáveis
Resultados enganosos perigosos relatados 
como sensíveis contra microrganismos 
específicos
- Cefalosporinas de primeira e segunda geração e 
aminoglicosídeos contra Salmonella e Shigella spp.
- Todos os agentes antimicrobianos β-lactâmicos 
(Excetuando-se oxacilina, meticilina, e nafcilina) 
contra estafilococos resistentes a meticilina.
- Cefalosporinas, aminoglicosídeos, clindamicina e 
sulfametoxazol/trimetoprim contra Enterococcus.

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