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Fisiologia Renal Guyton - Cap. 27, 28 e 29 Profª Jéssica da Silva Constituintes • Rins - filtram o sangue e formam a urina • Ureteres - levam a urina até a bexiga • Bexiga - reservatório • Uretra - eliminação da urina Organismo Humano -Visão Geral • Metabolização de nutrientes produção de resíduos pelas células: CO2, H2O e calor • Catabolismo de proteínas NH3 e uréia (tóxicas) • Íons Na+, Cl-, SO4 3-, PO4 3- e H+ acumulados • Eliminação para manter homeostasia Pulmões, pele (glândulas sudoríparas), trato gastrointestinal e rins Função Renal - Visão Geral • Rins: Excretam água, impurezas nitrogenadas do catabolismo de proteínas, algumas toxinas bacterianas, H+, sais inorgânicos, calor e CO2 • Principal função do sistema urinário Auxiliar na homeostase metabólica, controlando a composição e o volume de sangue remoção e restauração de água e solutos Função Renal - Visão Geral • 2 principais funções dos rins: • Excretora: Eliminam a maior parte dos produtos terminais do metabolismo corporal • Reguladora: Controlam as concentrações da maioria dos constituintes dos líquidos orgânicos e regulam o volume dos fluídos corporais dentro de um limite bastante estreito, eliminando o efeito de grandes variações na absorção de alimentos e água Principais funções dos Rins 1. Regulação da osmolaridade e do volume dos fluídos corporais 2. Regulação do balanço eletrolítico 3. Regulação do balanço ácido-base 4. Excreção de produtos do metabolismo e substâncias exógenas 5. Produção e secreção de hormônios Principais funções dos Rins • 1 - O controle da osmolaridade do fluido corporal é importante para a manutenção do volume celular normal em todos os tecidos do corpo • 1.1 - O controle do volume dos fluídos corporais é necessário para a função normal do sistema cardiovascular; • trabalhando de maneira integrada com os componentes do sistema cardiovascular, endócrino e sistema nervoso central, os rins controlam o volume dos fluídos regulando a excreção de água e NaCl. Principais funções dos Rins • 2 - Os rins regulam a quantidade de vários íons inorgânicos importantes do corpo, incluindo Na+, K+, Cl-, HCO3 -, H+, Ca2+ e etc.; • Para manter um balanço apropriado, a excreção desses eletrólitos deve ser igual à ingestão diária; • Se a ingestão de eletrólitos exceder sua excreção, a quantidade deles no corpo aumenta e o organismo passa a ter um balanço positivo para aquele eletrólito por outro lado, também vai haver um desequilíbrio se sua quantidade no corpo diminuir. Principais funções dos Rins • 3 - Muitas funções metabólicas do corpo são extremamente sensíveis ao pH. Desse modo, o pH dos fluídos corporais deve ser mantidos dentro de limites estreitos; • O pH é mantido por substâncias tampões existentes nos fluídos corporais e pela ação coordenada dos pulmões, fígado e rins. Principais funções dos Rins • 4 - Produtos finais do metabolismo, desnecessários para o organismo, também são excretados pelos rins: uréia (proveniente dos aa), ácido úrico (provenientes dos ácidos nucléicos), creatina (proveniente da creatina muscular), produtos do metabolismo da hemoglobina e metabólitos hormonais; • Substâncias exógenas como: drogas, pesticidas e outros produtos químicos ingeridos com os alimentos, são excretados pelos rins também. Principais funções dos Rins • 5 - Os rins também são importantes órgãos endócrinos que produzem e secretam renina, calcitriol e eritropoitina. Renina – participa da regulação da pressão sanguínea e do balanço de sódio e potássio; Calcitriol – metabólico da vitamina D3 e é necessário para absorção normal do Ca2+ pelo trato gastrointestinal e para sua deposição nos ossos; Eritropoitina – estimula a formação das células vermelhas do sangue na medula óssea. Sua diminuição é uma das causas da anemia que aparece na deficiência renal crônica. Anatomia Funcional dos Rins • Estrutura e função estão intimamente relacionadas nos rins • O entendimento da anatomia macroscópica e de aspectos histológicos dos rins é necessário para entender sua função; Principais estruturas anatômicas dos Rins • 2 rins localizam-se sobre a parede do abdome, fora da cavidade peritoneal • No ser humano adulto, cada rim pesa cerca de 150 gramas e tem, aproximadamente, o tamanho de um punho fechado; • A borda medial de cada rim contém uma região escavada denominada hilo, através da qual passam a artéria e as veias renais, os vasos linfáticos, o suprimento nervoso e o ureter, que transporta a urina final do rim para a bexiga, onde é armazenada; Principais estruturas anatômicas dos Rins Quando o rim é seccionado em duas partes do alto para baixo, as principais regiões que podem ser observadas são o córtex externo e a região interna, denominada medula. Principais estruturas anatômicas dos Rins A medula é dividida em múltiplas massas de tecido em forma de cones, denominadas pirâmides renais; A base de cada pirâmide origina-se na borda entre o côrtex e a medula e termina na papila, que se projeta no espaço da pelve renal que é a continuação, em forma funil, da extremidade superior do ureter; Principais estruturas anatômicas dos Rins A borda externa da pelve é dividida em sáculos de extremidade aberta Cálices principais - se estendem para baixo dividindo-se em cálices menores, que coletam a urina proveniente dos túbulos de cada papila. Principais estruturas anatômicas dos Rins Na camada mais externa do rim, conhecida como córtex, encontram-se principalmente os NÉFRONS, que são constituídos por túbulos coletores de menor tamanho do que os localizados próximos na região medular Esta camada do rim, localiza-se no centro do órgão e é constituída, principalmente, pelos longos túbulos coletores de urina, juntando-se em túbulos maiores terminando na pelve renal. • Os néfrons são as unidades morfofuncionais dos rins • Cada rim possui aproximadamente 1 milhão de néfrons Néfron: • Corpúsculo renal (glomérulo + cápsula de Bowman) • Túbulos Renais (Proximal + Distal) O NÉFRON É A ESTRUTURA RESPONSÁVEL PELA FILTRAÇÃO DO SANGUE E FORMAÇÃO DA URINA Corpúsculo Renal: • É formado por tufo de capilares, que é o glomérulo, envolto por uma cápsula , a cápsula de Bowman; Glomérulo Renal: • Filtra o sangue formando um ultrafiltrado constituído por água, uréia, glicose e proteínas de baixo peso molecular Túbulos renais: • Formados pelo Túbulo contorcido proximal; alça de Henle; túbulo contorcido distal; tubo coletor, e pelve renal. Aparelho Justaglomerular (AJG): É composto por células da mácula densa e pelas células justaglomerulares (mesangiais) A mácula densa é um conjunto especializado de células epiteliais dos túbulos distais que podem detectar a concentração de sódio no túbulo distal e estimular a produção de renina se estes estiver baixos RENINA: aumenta indiretamente a pressão arterial impedindo a excreção de Sódio pelo túbulo contorcido proximal e coletor • A água é o solvente do meio interno, e representa uma porcentagem muito grande do peso corpóreo • É a responsável por 50 à 70% do peso corpóreo varia dependendo do sexo e da quantidade de tecido adiposo no corpo • A quantidade de água corpórea se correlaciona inversamente com a quantidade de gordura • Os indivíduos do sexo feminino têm porcentagens menores de água do que nos masculinos (esta razão se deve a maior porcentagem de tecido adiposo nas indivíduos femininos); Distribuição de Água entre os Líquidos corpóreos • A água total do corpo é distribuída entre dois compartimentos: LIC e LEC • Aproximadamente dois terços da água total corpórea se encontra no LIC, e aproximadamente um terço, no LEC; • LIC: é a água situada no interior das células,na qual todos os solutos intracelulares estão dissolvidos, íons como K+ e Mg2+, proteínas e fosfatos orgânicos (ATP, ADP e AMP) LIC e LEC • LEC: é a água situada fora das células. Se divide entre o plasma e o líquido intesticial • O plasma é o líquido que circula nos vasos sanguíneos, e o líquido intesticial banha as células; • O principal cátion do LEC é o Na+, e os principais aníons são o Clˉ e o HCO3ˉ; • O plasma é o componente líquido do sangue é o líquido no qual as células sanguíneas são suspensas e constituem 55% do sangue, sendo que os outros 45% formam as células (hemáceas, leucócitos e as plaquetas). LIC e LEC 1. Filtração glomerular; 2. Reabsorção tubular; 3. Secreção tubular; Etapas da Formação da Urina • A filtração glomerular é a primeira etapa na formação da urina; • Quando o fluxo sanguíneo renal entra nos capilares glomerulares, uma porção desse sangue é filtrado na cápsula de Bowman, a primeira parte do néfron • O líquido filtrado é semelhante ao líquido intesticial e é chamado de ultrafiltrado; • O ultrafiltrado contém água e todos os pequenos solutos do sangue, mas não contém proteínas e células sanguíneas. Filtração glomerular e Formação da Urina • O glomérulo é uma rede de novelo de capilares sanguíneos, por onde há a circulação de sangue arterial que é filtrado por esta estrutura; • Já os túbulos coletores possuem a função de absorver parte do líquido que é filtrado pelos glomérulos e, de acordo com as necessidades do organismo, este túbulo pode secretar substâncias. Filtração glomerular e Formação da Urina Após o sangue ser filtrado pelos glomérulos, o líquido resultante passa para a cápsula de Bowman, que envolve esse emaranhado de capilares, e em seguida, passa para o túbulo contorcido proximal. Deste, passa pela alça de Henle, que logo após penetra no túbulo contorcido distal, que termina em um canal coletor. Este canal acumula a urina proveniente de diversos néfrons, lançando-a na pelve renal. Filtração glomerular e Formação da Urina • A função do néfron consiste em limpar o plasma sanguíneo das substâncias que não podem permanecer no organismo • Conforme o líquido resultante da filtração glomerular passa pelos túbulos contorcidos, substâncias úteis ao organismo (água e eletrólitos), são reabsorvidas voltando para a circulação sanguínea • As substâncias que não são úteis (creatinina e uréia,), passam direto indo compor a urina, juntamente com outras substâncias que são secretadas pelas paredes dos túbulos contorcidos. Filtração glomerular e Formação da Urina Filtração glomerular • Força a passagem de líquidos e substâncias dissolvidas menores pela membrana e então o sangue entra no glomérulo • A pressão sanguínea nos rins, que é cerca de 18 mmHg força a água e os componentes dissolvidos no sangue (plasma) através da membrana O líquido restante é o filtrado; • O filtrado glomerular consite de todos os materiais presentes no sangue, exceto as células sanguíneas e a maioria das proteínas, que são muito grandes para passar através da membrana de filtração. • Os néfrons são especialmente estruturados para filtrar o sangue, apresentando uma vasta superfície de filtração; • A membrana de filtração é fina e seletivamente permeável, adaptada a filtrar, permitindo apenas a passagem de moléculas menores; • A água, glicose, vitamnias, aminoácidos, proteínas de baixo peso molecular, impurezas nitrogenadas e os íons passam para dentro da cápsula glomerular. Filtração glomerular A arteríola glomerular eferente possui diâmetro menor que a arteríola glomerular aferente, de modo que usualmente existe uma resistência elevada ao fluxo de saída de sangue glomerular; A quantidade de filtrado que se forma em ambos os rins a cada minuto é denominada taxa de filtração glomerular (TFG). Filtração glomerular Reabsorção e Secreção Tubular • A filtração glomerular resulta na produção de grandes quantidades de um ultrafiltrado do plasma 180L/dia; • Se esse ultrafiltrado fosse excretado sem modificações, uma grande quantidades de Água; Na+; Cl-; HCO3 - e Glicose seriam perdidas na urina a cada dia; • Felizmente o mecanismo de reabsorção nas células epiteliais, localizado no túbulo renal, faz com que essas substâncias retornem para a circulação e para o LEC; • Além disso, o mecanismos de secreção das células epiteliais removem certas substâncias do sangue capilar e as adiciona à urina. • É altamente seletiva • Como a filtração é pouco seletiva, a determinação do que será excretado é feita pela reabsorção tubular; • À medida que o filtrado passa através dos túbulos renais e tubos coletores, cerca de 99% dele são reabsorvidos de volta ao sangue dos capilares peritubulares. Reabsorção Tubular • Somente cerca de 1% do filtrado realmente sai do corpo – aproximadamente 1 a 2 litros por dia; • O movimento do filtrado de volta ao sangue dos capilares peritubulares é denomindo reabsorção tubular é o segundo passo na regulação da composição do volume sanguíneos pelos rins; • A reabsorção tubular é conduzida por células epiteliais ao longo dos túbulos renais e tubos coletores, mas principalmente nos túbulos contorcidos proximais. Reabsorção Tubular • Envolve processos como osmose, difusão e transporte ativo • Os materiais que são reabsorvidos incluem a água, a glicose, os aminoácidos, a uréia e os íons como Na+; Cl-; K+ e HCO3¯. • A reabsorção tubular permite ao corpo reter a maioria de seus nutrientes • As impurezas como uréia são apenas parcialmente reabsorvidas. • Quase 90% da reabsorção de água ocorre junto com a reabsorção de solutos como Na+; Cl- e glicose. Reabsorção Tubular • Quando a concentração de água no sangue está baixa (condições controladas), os osmorreceptores no hipotálamo detectam a alteração s enviam impulsos nervosos que fazem o hipotálamo e a neuro-ipófise liberarem ADH (Antidiurético ou vasopressina) no sangue; • O ADH atua nas células que estão presentes na porção final do túbulo contorcido distal e ao longo do tubo coletor, onde o ADH atua nas células mais permeáveis a água, e a água se move através delas para o sangue; • Quanto mais água é reabsorvida, mais aumenta a concentração de água no sangue a condição controlada volta ao normal. Reabsorção Tubular • O terceiro processo envolvido na regulação da composição e do volume sanguíneo pelos rins é a secreção tubular; • Enquanto a reabsorção tubular remove as substâncias do filtrado para o sangue, a secreção tubular adiciona materiais ao filtrado provenientes do sangue; • A secreção tubular ocorre nas células epiteliais ao longo dos túbulos renais e tubos coletores; • As substâncias secretadas incluem os íons (K+) potássio, (H+) hidrogênio e (NH+3, creatinina, uréia e certas drogas, como a penicilina. SecreçãoTubular • Funções principais: livrar o corpo de certos materiais e ajudar a controlar o pH do sangue; • A secreção de K+ é importante sua concentração acima do normal no plasma, provoca distúrbios no rítmo cardíaco e até mesmo levar a uma parada cardíaca; • Para o controle do pH normal no sangue (7,35 a 7,45) é importante que os túbulos renais secretam H+ do filtrado, o que normalmente também acidifica a urina, baixando seu pH. Secreção Tubular Importância e Controle da Taxa de Filtração Glomerular (TFG) • É importante que os rins mantenham uma TFG constante, de modo a manter a homeostase da filtração glomerular; • Se a TFG é muito alta, as substâncias necessárias passam tão rapidamente através dos néfrons que são incapazes de ser reabsorvidas, e saem do corpo como parte da urina; • Se a TFG é muito baixa, quase todo o filtrado é reabsorvido e os rins não eliminam os resíduos apropriados. • A TFG é regulada por 3 mecanismos principais: (1)auto-regulação renal, (2) regulação hormonal, (3) regulação neural. • (1) Auto-regulação renal: a capacidade dos rins de manter uma pressão sanguínea e TFG constantes, apesar das alterações na pressão sanguínea sistêmica; • Ela opera por um sistema de retroalimentação negativa, que envolve as células da mácula densa do aparelho justaglomerular. Importância e Controle da Taxa de Filtração Glomerular (TFG) A diminuição da taxa de filtração glomerular faz com que haja uma maior reabsorção de íons sódio e cloreto, reduzindo a concentração destes íons quando o filtrado chega até a mácula densa, desencadeando a produção de 2 efeitos: Diminuição da resistência vascular da arteríola aferente, elevando a pressão hidrostática glomerular e auxiliando na regularização da taxa de filtração glomerular; Aumento na produção de renina pelas células justaglomerulares das arteríolas aferentes e eferentes Com a liberação de renina, há formação de angiotensina II, que atua como um potente vasoconstritor das arteríolas eferentes ocorre aumento da pressão hidrostática glomerular, normalizando a taxa de filtração glomerular • Sempre que houver diminuição da PA, ocorrerá diminuição de fluxo sanguíneo para os tecidos; • A diminuição de fluxo sanguíneo renal estimula a secreção de renina pelo rim. A renina é um hormônio que promove a conversão do angiotensinogênio (uma proteína plasmática) em angiotensina I; • A angiotensina I vai aos pulmões, onde é convertida em angiotensina II, pela ação de uma enzima pulmonar (ECA) A angiotensina II promove 3 efeitos: 1. Vasoconstrição, que promove aumento da PA; 2. Aumento da reabsorção renal de Na+: sempre que o Na+ é reabsorvido, a água também é reabsorvida. O aumento da reabsorção de Na+ e água promove um aumento do volume do LEC e aumento do volume sanguíneo há aumento do retorno venoso, aumento do débito cardíaco e consequente aumento da PA; 3. Estímulo para a secreção de aldosterona: a angiotensina estimula a glândula adrenal (córtex) a secretar aldosterona. A aldosterona, por sua vez, também promove um aumento na reabsorção renal de Na+ • (2) Regulação hormonal: 2 hormônios contribuem para a regulação da TFG: angiostesina II e o pepítideo natriurético atrial (PNA); • Quando a pressão sanguínea e assim a TFG (condições controladas) diminuem, as células justaglomerulares e da mácula densa (receptores) detectam a entrega diminuída de Na+, Cl¯ e água pelos rins, as células justaglomerulares secretam a renina no sangue; • No sangue a renina converte um proteína plasmática (angiotensinogênio) em angiostesina I, que nos pulmões é transformada no hormônio ativo que é a angiostesina II. Importância e Controle da Taxa de Filtração Glomerular (TFG) • A angiostesina II é transportada no sangue e tem ações importantes sobre vários efetores: 1. Vasoconstrição da arteríola eferente aumenta a pressão sanguínea glomerular e eleva a TFG de volta ao normal; 2. Estimulação da secreção de aldesterona pelo córtex supra-renal aumenta a retenção de Na+, Cl- e água pelos rins aumentando o volume sanguíneo; 3. Estimulação do centro de sede no hipotálamo, aumentando a ingestão de água aumento do volume sanguíneo que restaura a pressão sanguínea arterial e a TFG ao normal Importância e Controle da Taxa de Filtração Glomerular (TFG) 4 Estimulação da secreção de ADH pela neuro-hipófise promove a retenção de água pelos rins e aumenta o volume sanguíneo, restaurando a pressão sanguínea. • (3) Regulação Neural: como na maioria dos vasos sanguíneos do corpo, os vasos dos rins são supridos por fibras vasoconstritoras da divisão simpática do sistema nervoso autônomo (SNPA); • Em repouso, a estimulação simpática é mínima e os vasos renais estão maximamente dilatados • Com o estímulo simpática moderada, ambas as arteríolas glomerulares aferentes e eferentes se contraem no mesmo grau; • O fluxo sanguíneo para dentro e para fora do glomérulo é inibido na mesma extensão, diminuindo a TFG apenas levemente. Importância e Controle da Taxa de Filtração Glomerular (TFG) • Com o estímulo simpático maior (exercício, hemorragia ou resposta de emergência (luta-ou- fuga)), a vasoconstrição da arteríola glomerular aferente predomina diminui o fluxo sanguíneo glomerular e a TFG; • O estímulo simpático faz a medula supra-renal secretar epinefrina (adrenalina), a qual também diminui a TFG produzindo a vasoconstrição da arteríola glomerular aferente. Importância e Controle da Taxa de Filtração Glomerular (TFG) Micção • Processo pelo qual a bexiga se esvazia; • É realizada por uma combinação de impulsos nervosos involuntários e voluntários similares à defecação; • A capacidade média da bexiga urinária é de 700 a 800ml e quando excede 200 a 400ml, os receptores de distensão na parede vesical transmitem impulsos à porção inferior na medula espinhal; • Esses impulsos, por meio de vias sensitivas do córtex cerebral, iniciam um desejo consciente de urinar e um reflexo subconsciente que faz os impulsos parassimpáticos relaxarem o esfíncter externo da uretra para relaxar e a micção ocorrer. • Embora o esvaziamento da bexiga urinária seja controlado por reflexo, pode ser iniciado voluntariamente e cessado por vontade própria, devido ao controle cerebral do esfíncter da uretra externo; • A falta de controle voluntário da micção é referida como incontinência.
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