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Cuidado Farmacêutico no SUS DEFINIÇÃO Desordem endócrina caracterizada por hiperglicemia resultante de graus variáveis de resistência e deficiência à insulina. Hiperglicemia crônica do diabetes pode levar a danos multiorgânicos resultando em complicações renais, neurológicas, cardiovasculares e outras complicações graves. CLASSIFICAÇÃO ETIOLÓGICA DIABETES MELLITUS tipo 1 (DM1) DIABETES MELLITUS tipo 2 (DM2) Autoimune Outros tipos específicos de DM Idiopático DM gestacional Diabetes tipo 1 (devido à destruição autoimune de células b, geralmente levando a deficiência total de insulina). Diabetes tipo 2 (devido a uma perda progressiva de secreção de insulina pelas células B frequentemente associada a uma história prévia de resistência à insulina). Diabetes mellitus gestacional (GDM) (diabetes diagnosticada no segundo ou terceiro trimestre da gestação que não era diabetes claramente definida antes da gestação) Outros tipos específicos de DM: Tipos específicos de diabetes devido a outras causas, por exemplo, síndromes de diabetes monogênica (como diabetes neonatal e diabetes de início de maturidade do jovem [MODY]), doenças do pâncreas exócrino (como a fibrose cística) e diabetes induzida por medicamentos (como o uso de glicocorticoides no tratamento do HIV / AIDS, ou após o transplante de órgãos). FATORES DE RISCO • Idade >45 anos. • Sobrepeso (Índice de Massa Corporal IMC >25). • Obesidade central (cintura abdominal >102 cm para homens e >88 cm para mulheres, medida na altura das cristas ilíacas). • Antecedente familiar (mãe ou pai) com história positiva para DM. • Hipertensão arterial (> 140/90 mmHg). • Dislipidemia. • História de macrossomia ou diabetes gestacional. • Diagnóstico prévio de síndrome de ovários policísticos. • Doença cardiovascular, cerebrovascular ou vascular periférica definida. • Etilismo. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA O DIABETES • Glicemia de jejum (nível de glicose sanguínea após um jejum de 8h): 126 mg/dL • Glicemia plasmática 2h após (TOTG-75g) ≥ 200 mg/dL (11.1 mmol/L): O paciente recebe uma carga de 75 g de glicose, em jejum, e a glicemia é medida 120 minutos após a ingestão. • Hemoglobina glicada (HbA1c): ≥ 6.5% (48 mmol/mol) avalia o grau de exposição à glicemia durante o tempo e os valores se mantêm estáveis após a coleta. • Glicemia casual: em pacientes com sintomas clássicos de hiperglicemia ou crise hiperglicêmica, uma medida aleatória de glicemia ≥ 200 mg/dL (11.1 mmol/L). *A positividade de qualquer um dos parâmetros diagnósticos descritos confirma o diagnóstico de diabetes. Na ausência de hiperglicemia comprovada, os resultados devem ser confirmados com a repetição dos testes, exceto no TOTG e na hiperglicemia comprovada. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS PARA O PRÉ-DIABETES OU RISCO AUMENTADO DE DIABETES • Glicemia de jejum entre 100-125 mg/dL • Glicemia 2 h após sobrecarga com 75 g de glicose: de 140-199 mg/dL • A1C entre 5,7% e 6,4% *A positividade de qualquer um dos parâmetros diagnósticos descritos confirma o diagnóstico de pré-diabetes. CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS NO DIABETES MELLITUS GESTACIONAL (DMG) Estratégia em um passo: Execute um TOTG de 75 g, com medição de glicose plasmática quando o paciente está em jejum e em 1 e 2 h, às 24 - 28 semanas de gestação em mulheres que não foram diagnosticadas com diabetes. O TOTG deve ser realizado pela manhã após um jejum noturno de pelo menos 8 h. O diagnóstico de DMG é feito quando algum dos seguintes valores de glicose plasmática for alcançado ou excedido: • Jejum: 92 mg / dL (5,1 mmol / L) Cuidado Farmacêutico no SUS • 1 h: 180 mg / dL (10,0 mmol / L) • 2 h: 153 mg / dL (8,5 mmol / L) Estratégia em dois passos: Passo 1: Execute um TOTG com 50 g (sem jejum), com medição de glicose plasmática após 1 h, entre a 24-28 semanas de gestação em mulheres que não foram previamente diagnosticadas com diabetes. Se o nível de glicose plasmática medido 1 h após a carga é de ≥ 130 mg / dL, 135 mg / dL ou 140 mg / dL * (7,2 mmol / L, 7,5 mmol / L ou 7,8 mmol / L), vá para um TOTG de 100 g. Passo 2: O T0TG de 100 g deve ser realizado quando o paciente está em jejum. O diagnóstico de DMG é feito se pelo menos dois dos seguintes quatro níveis de glicose plasmática (medição de jejum 1 h, 2 h, 3 h após o TOTG) são alcançadas ou excedidas: • Jejum 95 mg/dL (5.3 mmol/L) ou 105 mg/dL (5.8 mmol/L) • 1 h 180 mg/dL (10.0 mmol/L) ou 190 mg/dL (10.6 mmol/L) • 2 h 155 mg/dL (8.6 mmol/L) ou 165 mg/dL (9.2 mmol/L) • 3 h 140 mg/dL (7.8 mmol/L) ou 145 mg/dL (8.0 mmol/L) CONSEQUÊNCIAS CLÍNICAS DAS COMPLICACOES DIABÉTICAS Sistema Características clínicas Olhos Retinopatia, glaucoma, catarata; amaurose Nervos Déficits sensoriais, autonômicos e motores Renal Glomeruloesclerose; Insuficiência renal crônica Cardiovascular Doença cardíaca isquêmica (Angina, IAM), doença vascular periférica, AVC, cardiomiopatia, ICC Locomotor Lesões periféricas de cicatrização lenta; “pé diabético”; amputações, rigidez articular Imunológico Maior suscetibilidade à infecção MEDICAMENTOS QUE PODEM CAUSAR OU AGRAVAR A CONDIÇÃO CLÍNICA Alguns medicamentos podem diminuir a tolerância à glicose, estes atuam pela diminuição da secreção de insulina, aumentando a produção de glicose hepática, ou fazendo resistência à ação da insulina. Glicocorticóides Inibidores da HIV protease Contraceptivos orais Agonistas do hormônio liberador de gonadotropina Ácido Nicotínico Interferon alfa Pentamidina Tacrolimus, sirolimus, e ciclosporina Diuréticos tiazídicos (principalmente em doses acima de 25 mg / dia de hidroclorotiazida ou seu equivalente) Clonidina Antipisicóticos Atípicos Beta bloqueador TRATAMENTOS NÃO FARMACOLÓGICOS • Terapia nutricional individualizada (mudança no estilo de vida). • Método de contagem de carboidratos . • Atividade física. • Educação em saúde. • Controle de peso corporal ALGORITIMO DE TRATAMENTO FARMACOLÓGICO Cuidado Farmacêutico no SUS Figura 1 – Algoritmo de tratamento do diabetes tipo 2 recomendações gerais. O algoritmo não se destina a indicar qualquer preferência específica. ICC: insuficiência cardíaca congestiva; GI: gastrointestinal; SULF, sulfoniluréia; GLTZ, glitazonas; Cuidado Farmacêutico no SUS Figura 2. Algoritmo de início e ajuste dos esquemas de tratamento com insulina. Os esquemas de insulina devem levar em conta o estilo de vida e Cuidado Farmacêutico no SUS alimentação do paciente. O algoritmo pode apenas prover diretrizes básicas para início e ajuste da insulina.* Pré-misturas de insulina não são recomendadas durante ajuste da dose, entretanto, elas podem ser convenientes antes do café da manhã e jantar se as proporções de insulina rápida e intermediária do paciente estiverem disponíveis no mercado na forma de pré-misturas. ALGORITMO DE TRATAMENTO (DM1) MEV- Mudança de estilo de vida TRATAMENTOS FARMACOLÓGICOS AGENTES ANTIDIABÉTICOS ORAIS: Classe Fármaco Posologia em mg Mecanismo de ação Redução da glicemia de jejum (mg/dl) Redução de HbA1c (%) Contraindicação Efeitos colaterais Sulfoniluréias Clorpropamida 125 a 500 Aumento da secreção de insulina 60-70 1,5-2 Gravidez, insuficiência renal ou hepática Hipoglicemia e ganho ponderal (clorpropamida favorece o aumento e não protege contra retinopatia) Glibenclamida 2,5 a 20 Glimepirida 1 a 8 (1-2 x ao dia) Gliclazida 40 a 320 Glipizida 2,5 a 20 Metglinidas Repaglinida 0,5 a 16 Aumento da secreção de insulina 20-30 1-1,5 Gravidez Hipoglicemia e ganho ponderal discreto Nateglinida 120 a 360 (3/dia) Biguanidas Metformina 1000 a 2550 (2 x ao dia) Reduz a produçãohepática de glicose com menor ação sensibilizadora da ação insulínica 60-70 1,5-2 Gravidez, insuficiência renal, hepática, cardíaca, pulmonar e acidose grave Desconforto abdominal, diarreia Inibidores alfa glicosidase Acarbose 50 a 300 (3 x ao dia) Retardo da absorção de carboidratos 20-30 0,5-0,8 Gravidez Meteorismo, flatulência e diarreia Glitazonas Rosiglitazona 4 a 8 Aumento da sensibilidade à insulina em músculo, adipócito e hepatócito (sensibilizadores da insulina) 35-65* 0,5-1,4* Insuficiência cardíaca III e IV, insuficiência hepática e gravidez Retenção hídrica, anemia, ganho ponderal, insuficiência cardíaca e fraturas Pioglitazona 15 a 45 (1 x ao dia) Gliptinas Sitagliptina 100 (1 x ao dia) Aumento do nível de GLP-1 (pela inibição da enzima DPP-IV), com incremento da síntese e secreção da insulina, além da redução de glucagon 20* 0,6-0,8 Hipersensibilidade aos componentes do medicamento e gravidez Faringite, infecção urinária, náusea e cefaléia Vildagliptina 50 (1 x ao dia) Exenatida 5 mcg e 10 Análogos 30* 0,6-1 Hipersensibilidade Hipoglicemia Cuidado Farmacêutico no SUS mcg (1 injeção sub- cutânea antes do desjejum e outra antes do jantar Incretinas aos componentes do medicamento e gravidez principalmente quando associada a secretagogos. Náusea, vômitos e diarreia * Reduções médias da glicemia de jejum e da HbA1c para monoterapia. No caso de terapia combinada, pode ocorrer efeito sinérgico, com potencialização da redução dos níveis glicêmicos. INSULINAS DISPONÍVEIS NO BRASIL: Tipo/duração da ação Origem** Nome comercial® Início da ação Pico Duração Lispro / Ultra Rápida Análoga Humalog 15-30 min 0,5-3 h 3-5 h Aspart / Ultra Rápida Análoga NovoRapid 15-30 min 0,5-3 h 3-5 h Regular / Rápida Humana Novolin R, Humulin R, Insuman R, Biohulin R 30-60 min. 2-4 h 6-8 h Suína Purificada / Mista* Neosulin R, Iolin R Suína monocompetente Actrapid MC NPH / Intermediária Humana Novolin N, Humulin NPH, Insuman N, Biohulin N 1-2 h 6-12 h 18-24 h Suína Purificada / Mista* Neosulin N, Iolin N Zíncica / Intermediária Humana Novolin L§ 1-3 h 6-12 h 18-26 h Ultralenta / Longa Humana Novolin U§ 4-6 h 10-16 h 24-48 h Detemir / Longa Análoga Levemir 3-4 h Mínimo > 24 h Glargina / Longa Análoga Lantus 4-6 h Mínimo*** > 24 h Mistura NPH + R 90/10 Humana Novolin 90/10§ Mistura NPH + R 85/15 Humana Insuman Comb 85/15 Mistura NPH + R 80/20 Humana Novolin 80/20§ Mistura NPH + R 75/25 Humana Insuman Comb 75/25 Mistura NPH + R 70/30 Humana Humulin 70/30, Novolin 70/30§ 45 min. 7-12 h 16-24 h Bifásica Aspart + Aspart Protamina 70/30 Análoga NovoMix 10-20 min. 1-4 h 15-18 h Bifásica Lispro + Lispro Protamina 75/25 Análoga Humalog Mix25 15 min. 1-6 h 18-24 h **Insulinas humanas produzidas por técnica de DNA recombinante. *Insulinas Suína e Mista (Suína + Bovina) da marca Neosulin® e Iolin® descontinuadas pelo laboratório fabricante (Novo Nordisk). §Descontinuadas pelo laboratório fabricante (Novo Nordisk). Perfil de ação aproximado. Os valores podem variar entre pacientes e entre aplicações num mesmo paciente. ***Após um intervalo de tempo de aproximadamente 5 horas, a insulina glargina apresenta um efeito contínuo constante durante um período de 24 h. SELEÇÃO DO TRATAMENTO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS Insuficiência renal: evitar Metformina em paciente com insuficiência renal grave (TFG < de 30 mg/ml), Gliptinas. Mais indicado tratar os pacientes com insuficiência renal com insulina. Disfunção hepática: evitar Metformina. Mais indicado tratar os pacientes com déficit hepático com insulina. Consumo excessivo de álcool: o álcool é diretamente hipoglicêmico em jejum, com potencial para potencializar a acidose lática induzida por biguanidas (evitar Metformina em pacientes com etilismo crônico). Causa rubor indesejado com sulfoniluréias, principalmente a Clorpropamida. Pacientes idosos: Os princípios básicos no tratamento de pacientes idosos não diferem, em geral, daqueles estabelecidos a indivíduos diabéticos mais jovens, incluindo os critérios no diagnóstico, na classificação e nas metas de controle metabólico. Entretanto, deve-se tratar menos agressivamente pacientes idosos devido as co-morbidades e ao maior risco de hipoglicemias presente nestes pacientes. Evitar Clorpropamida Cuidado Farmacêutico no SUS (devido ao maior risco de hipoglicemia e hiponatremia), preferindo a Glimepirida e a Glicazida. Deve-se avaliar a função miocárdica de pacientes idosos antes da adição de Glitazonas ao esquema terapêutico, principalmente naqueles já em uso de insulina, devido ao risco de ICC e osteoporose em mulheres. Gravidez e lactação: Durante a gravidez usar somente Insulina; durante a lactação pode-se usar: Insulinas, Glibenclamida, Glipizida e Metformina. Hipertensão: No tratamento da hipertensão, IECAs e BRAs parecem ter um efeito benéfico adicional direto no diabetes e na função renal (minimizando a hipertensão glomerular). Evitar o uso de BBs, pois estes tendem a causar hipoglicemia e podem mascarar os efeitos da hipoglicemia. Havendo necessidade de usar um BB, o Carvedilol poderia ser considerado a droga de escolha. MONITORAMENTO E METAS TERAPÊUTICAS OBJETIVOS • Prevenção de sintomas (poliúria, polidipsia, cetoacidose, fraqueza, sonolência, perda de peso) • Manutenção da estabilidade bioquímica • Prevenção de complicações prolongadas METAS TERAPÊUTICAS Glicemia Pré-Prandial (mg/dl) Glicemia Pós-Prandial → 2 horas (mg/dl) HbA1c (%) Glicemia de jejum (mg/dl) Associação Americana de Diabetes (ADA) 80–130 < 180 < 7 90-130 Federação Internacional de Diabetes (IDF) e Associação Americana de Endocrinologistas Clínicos (AACE) - ≤140 ≤ 6,5 ≤ 110 Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) 110 a 130 160 -180 ≤ 7 110 -130 AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS TERAPÊUTICOS 1. HbA1C (hemoglobina glicada); 2. Glicemia de jejum - laboratorial; 3. Glicemia capilar no consultório; 4. Avaliação de doenças macro e microvascular; 5. Diário glicêmico 6. Sintomatologia (poliúria, polidipsia, cetoacidose, fraqueza, visão embaçada ou turvação visual, sonolência, aumento de apetite, perda de peso, infecções de pele) Cuidado Farmacêutico no SUS AUTOMONITORIZAÇÃO A automonitorização glicêmica permite ao paciente avaliar sua resposta individual à terapia, possibilitando também verificar se as metas glicêmicas recomendadas estão sendo atingidas, além de ser útil na prevenção de hipoglicemia, na detecção de hipo e hiperglicemias não sintomáticas e no ajuste das condutas terapêuticas medicamentosas e não medicamentosas, tanto para portadores de DM1 como para portadores de DM2, variando apenas a frequência recomendada, a qual se deve definir pelas necessidades individuais e metas de cada paciente. FREQUÊNCIAS SUGERIDAS DE TESTES DE GLICEMIA CONFORME A CONDIÇÃO CLÍNICA DO PACIENTE CONDIÇÃO CLÍNICA FREQUÊNCIA DE TESTES NECESSIDADE MAIOR DE TESTES PERFIL GLICÊMICO: 6 TESTES POR DIA, POR 3 DIAS NA SEMANA, DURANTE 2 SEMANAS • Início do tratamento • Ajuste da dose do medicamento • Mudança de medicação • Estresse clínico e cirúrgico (infecções, cirurgias, etc...) • Terapias com drogas diabetogênicas (corticosteroides) • Episódios de hipoglicemia graves • A1C elevada com glicemia de jejum normal • Testes pré-prandiais: antes do café da manhã, do almoço e do jantar • Testes pós-prandiais: 2 horas após o café, do almoço e do jantar • Testes adicionais para paciente do tipo 1 ou 2 usuário de insulina: - hora de dormir - madrugada (3 horas da manhã)NECESSIDADE MENOR DE TESTES FREQUÊNCIA VARIÁVEL* Condição clínica estável. Baixa variabilidade nos resultados dos testes, com A1C normal ou quase normal. • Tipo 1 ou Tipo 2 usuário de insulina: pelo menos 2 testes por dia em diferentes horários. • Tipo 2: pelo menos 2 testes por semana, em diferentes horários (*) = De acordo com o grau de controle glicêmico. É recomendável o aconselhamento médico. PERIODICIDADE DO MONITORAMENTO GLICÊMICO, METABÓLICO E CARDIOVASCULAR. Cuidado Farmacêutico no SUS * Vacina pneomocócica: Uma vez, depois reforço após 65 anos. ** Pacientes que não atingirem o perfil lipídico adequado com as mudanças no estilo de vida devem utilizar o tratamento farmacológico. PARÂMETRO META PERIODICIDADE Plano alimentar Alimentação saudável 18,5<IMC<25 kg/m2 ou perda de peso Verificar e orientar a cada consulta Atividade física (aeróbico) 30 a 60 min/dia ou 150 min/semana contínuos. Verificar e orientar a cada consulta Fumo Não fumar Verificar e orientar a cada consulta Hemoglobina glicada (A1C) <7% A cada 3 meses até alcançar controle; depois, a cada 6 meses Glicemia de jejum 90-130 mg/dL Mensal Colesterol LDL** <100 mg/dL Anual Colesterol HDL** ≥50 mg/dL Anual Triglicerídeos** <150 mg/dL Anual Pressão arterial <130/80 mmHg A cada consulta Vacinação* Influenza Vacinação anual RASTREAMENTO NA FARMÁCIA Cuidado Farmacêutico no SUS Observação: o instrumento FINDRISC, desenvolvido para o rastreio da diabetes em pacientes assintomáticos, foi utilizado como referência para a obtenção dos fatores de risco da etapa 1. REFERÊNCIAS: American Diabetes Association. Diagnosis and classification of diabetes mellitus. Diabetes Care. 2014 Jan;37 Suppl 1:S81-90 American Diabetes Association. Standards of medical care in diabetes. Diabetes Care 2017 Jan; 40 Suppl 1: S1-135 Conduta terapêutica no diabetes tipo 2: algoritmo Sociedade Brasileira de Diabetes 2017. Disponível em: http://www.diabetes.org.br/profissionais/images/2017/POSICIONAMENTO-OFICIAL-SBD-02-2017-ALGORITMO-SBD-2017.pdf. Acesso em: 13/11/2017 CORRER, C. J. ; REIS, WÁLLERI CHRISTINI TORELLI . Manual 3: diabetes em dia. 1. ed. , 2015. 164p. Abrafarma. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (2015-2016) / Adolfo Milech...[et. al.]; organização José Egidio Paulo de Oliveira, Sérgio Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), 2009. Disponível em:l < http://www.diabetes.org.br/attachments/diretrizes09_final.pdf>. Acesso em: 04/08/2013. Diretrizes SBD 2012-2013. Métodos para avaliação do controle glicêmico. Disponível em: <http://www.diabetes.org.br/images/Capitulo_Diretrizes_SBD.pdf>. Acesso em: 04/ 08/ 2013. GREENE, R. J.; HARRIS, N. D. Patologia e terapêuticas para farmacêuticos: Bases para a prática da farmácia clínica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2012. LINDSTRÖM J, TUOMILEHTO J. The diabetes risk score: a practical tool to predict type 2 diabetes risk. Diabetes Care. 2003 Mar; 26(3):725-31. MINISTÉRIO DA SAÚDE . Cadernos de Atenção Básica, n.16. Série A. Normas e Manuais Técnicos: DIABETES MELLITUS. Brasília, 2006. Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/diabetes_mellitus.PDF>. Acesso em: 04/08/2013. NATHAN DM, BUSE JB, DAVIDSON MB, ET AL. Medical Management of Hyperglycemia in Type 2 Diabetes: A Consensus Algorithm for the Initiation and Adjustment of Therapy: A consensus statement of the American Diabetes Association and the European Association for the Study of Diabetes. Clinical Diabetes. v. 27. n. 1, 2009. Disponível em: < http://medqi.bsd.uchicago.edu/documents/HyperglycemiaT2DMClinDm1_09.pdf>. Acesso em: 22/08/2013. PROTOCOLO DE DIABETES MELLITUS. Disponível em: <http://www.pbh.gov.br/smsa/biblioteca/protocolos/diabetes.pdf>. acesso em: 04/ 08/ 2013. Vencio - São Paulo: A.C. Farmacêutica, 2016. Cuidado Farmacêutico no SUS Realização: Coordenação Geral: GT de Saúde Pública – Conselho Federal de Farmácia Concepção Pedagógica: Cassyano Januário Correr Thais Teles de Souza Walleri Christini Torelli Reis Coordenação Pedagógica: Thais Teles de Souza Walleri Christini Torelli Reis Tutoria: Alcindo de Souza Reis Junior Aline de Fátima Bonetti Bruna Aline de Queirós Bagatim Cínthia Caldas Rios Soares Fernanda Coelho Vilela Fernando Henrique Oliveira de Almeida Inajara Rotta Livia Amaral Alonso Lopes Natália Fracaro Lombardi Wallace Entringer Bottacin
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