Buscar

AISF RESUMO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

MEDICINA - ARCOS DA LAPA
Renan Maia –M2
Disciplina: AISF II
Professor: Olívia e Cristina
Resumo: PR2
RESUMOS PR2
SÁUDE DA MULHER
1)PLANEJAMENTO FAMILIAR
Definição:
- As ações que fazem parte de “planejamento familiar” não se referem somente a oferta de métodos e técnicas para a concepção e a anticoncepção, mas principalmente a oferta de informações e acompanhamento, num contexto de escolha livre e informada. 
-São ações fundamentais na atenção básica, onde os profissionais de saúde devem procurar compreender as expectativas das pessoas no que diz respeito à reprodução e ajudá-las a concretizarem essas expectativas, respeitando suas escolhas. 
-Os serviços de saúde devem oferecer ações educativas individuais, ao casal e/ou em grupos (recomenda-se que as práticas educativas façam uso de metodologias participativas), além disso, devem garantir o acesso aos métodos e técnicas disponíveis para a regulação da fecundidade que não comprometam a vida e a saúde das pessoas. 
2)PRÉ NATAL:
 Realizar uma anamnese completa (Historia clinica, social e familiar) e historia obstétrica:
- Número de gestações (incluindo abortamentos) e Número de partos (anotar se vaginais, cesáreo, a fórceps...).
Quantos filhos vivos? História de óbito neonatal ou natimorto? – Qual o número de recém-nascidos: pré-termo (antes da 37ª semana de gestação), pós-termo (igual ou mais de 42 semanas de gestação); de baixo peso (menos de 2.500g) ou com mais de 4.000g; Interrogar sobre alguma Intercorrência em gestações anteriores (especificar).
 Na gestação atual:
 - Qual a Data da última menstruação – DUM (anotar certeza ou dúvida); 
-Sinais e sintomas na gestação em curso, Hábitos alimentares; Medicamentos utilizados, Internações, Hábitos como tabagismo (número de cigarros/dia), álcool e drogas... 
-Qual a ocupação da gestante? (esforço físico intenso, exposição a agentes químicos e físicos potencialmente nocivos, estresse); 
-Verificar a aceitação ou não da gravidez pela mulher, pelo parceiro e pela família, principalmente se for adolescente; Identificar gestantes com fraca rede de suporte social; 
-Além da anamnese deve-se proceder a um exame físico minucioso. 
-São indispensáveis os seguintes procedimentos: avaliação nutricional (peso e cálculo do IMC), medida da pressão arterial, palpação abdominal com medida da altura uterina, ausculta dos batimentos cardiofetais (a partir de 10 /12 semanas com o sonar) verificação da presença de edema, exame ginecológico (a coleta de material para colpocitologia oncótica é um dos exames complementares indicados, de acordo com a periodicidade recomendada pelo MS), exame clínico das mamas. 
-Encaminhar para avaliação odontológica.
-Devem ser solicitados na primeira consulta os seguintes exames complementares:
# Hemograma;
# Tipagem sanguínea e fator Rh /Coombs indireto (se for Rh negativo); 
#Glicemia de jejum;
#Teste rápido de triagem para sífilis e/ou VDRL/RPR;
#Teste rápido diagnóstico anti-HIV e ou sorologia Anti-HIV;
#Toxoplasmose IgM e IgG;
#Sorologia para hepatite B (HbsAg);
# Exame de urina e urocultura;
#Ultrassonografia obstétrica (não é obrigatório), com a função de verificar a idade gestacional;
#Citopatológico de colo de útero (se necessário);
- bebe até 12 h de vida deve tomar vacina contra hep B para evitar a transmissão vertical. 
-Prescrições:
#Deve-se prescrever suplementação de sulfato ferroso (40mg de ferro elementar/dia) e ácido fólico (5mg/dia); 
#Deve-se encaminhar a gestante para imunização antitetânica (vacina dupla bacteriana dT) e HepB se a paciente não estiver imunizada;
 Teste do pezinho: 
-O Teste do Pezinho serve para identificarmos algumas doenças, como hipotiroidismo, anemia falciforme, fenilcetonúria, fibrose cística
-Por que fazer o Teste? 
#Porque essas doenças não apresentam sintomas no nascimento e, se não forem tratadas cedo, podem causar sérios danos à saúde, inclusive retardo mental grave e irreversível. 
-Quem deve fazer o Teste? 
#Todas as crianças recém-nascidas, a partir de 48 horas de vida até 30 dias do nascimento. Isto porque qualquer pessoa pode ter um filho portador da doença, mesmo que nunca tenha aparecido um caso na família. 
OBS: Na maternidade ou quando a criança vai pela primeira vez ao Posto de Saúde, é entregue às mães o Cartão da Criança. No Cartão da Criança, você pode acompanhar o desenvolvimento e o crescimento do seu filho já que nele ficam registrados o peso, as doenças, as vacinas que ele já tomou e aquelas que ainda precisa tomar.
Ações da Unidade de Sáude da Família/CMS: 
- Realização de consultas de pré-natal (mínimo 6 consultas) com sua rotina de exames, atualização vacinal e abordagem psicoprofilatica da gravidez. 
- Grupos de educação em saúde como de aleitamento materno 
- Participação do programa Cegonha -Carioca 
Ações pela maternidade: 
- vacinas do RN na maternidade 
- referenciamento da puerpera e RN para a unidade de Saúde da Familia,/CMS responsável pela cobertura da área de onde reside. 
- acolhimento mãe-bebe 
- vacinações de RN 
- reflexo vermelho 
- teste do pezinho 
- teste da orelhinha (agendar) 
- inicio de puericultura 
- consulta de puerpério (avaliação de desenvolvimento, peso, altura, etc)
3)DUM E DATA PROVÁVEL DO PARTO:
EX: atendimento no Posto de Saúde no dia 01/10/2014 
Data da última menstruação (DUM) foi em 12/08/14
Sendo assim a idade gestacional é calculada somando-se o número de dias do intervalo entre a DUM e a data da consulta e dividindo o total por sete (resultado em semanas) = 7 Semanas e dois dias; 
Já a Data provável do parto pode ser calculada somando-se 7 aos dias (=19) e diminuindo 3 dos meses (= maio) – DPP=19/05/2015
4)VIOLÊNCIA:
Diante de um caso de suspeita de violência, a abordagem deve ser preferencialmente multidisciplinar com envolvimento de diferentes categorias profissionais (médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais...). 
É recomendável uma avaliação inicial do risco que a pessoa que está sendo atendida vem apresentando; a equipe precisa decidir pela assistência ambulatorial ou hospitalização. 
O tratamento médico das lesões físicas deve ser realizado imediatamente. 
Uma entrevista cuidadosa, garantindo o sigilo, facilita o diálogo e a possibilidade de ajuda. 
Uma atitude acolhedora ajudar a mulher a estabelecer um vínculo de confiança com o profissional, que deve trabalhar para fortalecer sua autoestima e garantir-lhe o direito de escolha (a equipe deve apoiar a mulher que deseja fazer o registro policial, porém o caso deve ser NOTIFICADO - é um agravo de notificação). 
Manter o vinculo, acompanhando a família, realizar visitas domiciliares, estimular a participação em outros pontos da rede de apoio da comunidade – igrejas, grupos e associações; 
Trazer o assunto para discussão na comunidade, conversando sobre a importância do diálogo e da negociação para a resolução de conflitos.
5)CÂNCER DE MAMA E DE COLO:
De colo de útero:
-O método de rastreamento do câncer do colo do útero no Brasil é o exame citopatológico (exame de papanicolau), que deve ser oferecido às mulheres na faixa etária de 25 a 64 anos e que já tiveram atividade sexual. A rotina recomendada para o rastreamento no Brasil é a repetição do exame papanicolau a cada três anos, após dois exames normais consecutivos realizados com um intervalo de um ano. 
De mama:
-É uma importante causa de mortalidade e bastante temido pelas mulheres. 
-Fatores de risco:
#A história familiar é um importante fator de risco, 
#A idade constitui outro importante fator de risco, havendo um aumento rápido da incidência com o aumento da idade. 
#A menarca precoce (idade da primeira menstruação), a menopausa tardia (instalada após os 50 anos de idade)
#Ocorrência da primeira gravidez após os 30 anos
#A nuliparidade (não ter tido filhos), 
#A ingestão regular de álcool, mesmo que em quantidade moderada
#Exposição a radiações ionizantes em idade inferior a 35 anos. 
-As formas mais eficazes para detecção precoce do câncerde mama são:
 #O exame clínico da mama e a mamografia.
#A recomendação atual é que o rastreio com mamografia seja realizado apenas para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos. 
#Para as mulheres de 40 a 49 anos, a recomendação é o exame clínico das mamas (ECM) anualmente. 
#O INCA não estimula o autoexame das mamas como estratégia isolada de detecção precoce do câncer de mama. A recomendação é que o exame das mamas pela própria mulher faça parte das ações de educação para a saúde que contemplem o conhecimento do próprio corpo. As evidências científicas atuais sugerem que o autoexame das mamas não é eficiente para o rastreamento e não contribui para a redução da mortalidade por câncer de mama.
A detecção precoce corresponde à prevenção secundaria. 
A Mamografia anual corresponde a prevenção quaternária. Pois a radiação constante pode ser até prejudicial. 
No caso de forte suspeita: Encaminhamento para polos diagnósticos de nível secundário, a fim de realizar exames como biopsias etc. E o tratamento em nível terciário ou quaternário (cirurgia, quimioterapia, colocação de próteses).
DOENÇAS E DCNT
1)TUBERCULOSE (TB)
A tuberculose é uma doença infecciosa e contagiosa, causada por um microorganismo denominado Mycobacterium tuberculosis, também denominado de bacilo de Koch (BK), que se propaga através do ar, por meio de gotículas contendo os bacilos expelidos por um doente com tuberculose (TB) pulmonar ao tossir, espirrar ou falar em voz alta. Quando estas gotículas são inaladas por pessoas sadias, provocam a infecção tuberculosa e o risco de desenvolver a doença. É uma doença de notificação compulsória imediata (24hrs).
As equipes do PSF são responsáveis por identificar os “sintomáticos respiratórios”
OBS: Busca ativa é a atividade de saúde pública orientada a identificar precocemente pessoas com tosse por tempo igual ou superior a três semanas (Sintomático Respiratório), consideradas com suspeita de tuberculose pulmonar, visando à descoberta dos casos bacilíferos.
Deve-se realizar a busca ativa de casos entre:
- os sintomáticos respiratórios, das pessoas maiores de 15 anos que procuram os serviços de saúde por qualquer motivo e apresentam queixas de tosse e expectoração por três semanas ou mais; 
- grupos que podem apresentar ponto de corte diferenciado quanto a caracterização de um sintomático respiratório, como asilados, presidiários e demais populações confinadas. Devem-se ressaltar também moradores de ruas, onde ao sinal de tosse, já se torna imediatamente ponto de investigação para TB.
- a visita domiciliar periódica do agente de saúde deve incluir a detecção de casos entre sintomáticos respiratórios e contatos, principalmente de casos bacilíferos e crianças; 
- Lugares fechados, onde há um aglomerado de gente, tais como clubes, igrejas, e comunidades fechadas, a presídios, manicômios, abrigos e asilos;
- contatos de casos de tuberculose, onde toda pessoa, parente ou não, que coabita com um doente de tuberculose; 
-etilistas, usuários de drogas, mendigos, imunodeprimidos por uso de medicamentos ou por doenças imunossupressoras (aids, diabetes) e ainda os trabalhadores em situações especiais que mantêm contato próximo com doente com tuberculose. 
A busca de comunicantes tem objetivo de orientar e buscar as pessoas que tenham tido contato com pessoas que tiveram doenças transmissíveis. 
Diagnóstico da tuberculose pulmonar:
- A história clínica 
- Ter tido contato, intradomiciliar ou não, com uma pessoa com tuberculose; 
- Apresentar sintomas e sinais sugestivos de tuberculose pulmonar tosse seca ou produtiva por três semanas ou mais, febre vespertina, perda de peso, sudorese noturna, dor torácica, dispnéia e astenia; 
- História de tratamento anterior para tuberculose; 
- Presença de fatores de risco para o desenvolvimento da TB doença (Infecção pelo HIV, diabetes, câncer, etilismo). 
- Exames: 
Coleta do escarro (BAAR) – baciloscopia, a cultura do bacilo de Koch, que é feita no mínimo 2 (a 1ª quando se suspeita e a 2ª para confirmar), 1 depois de 15 dias (para saber se o paciente é bacilivre ou não) e depois uma a cada mês, até o termino do tratamento, totalizando 9. 
Radiografia
Hemograma
Prova tuberculínica (PPD) – Em pacientes HIV+ e para saber se o paciente reage ou não.
Exame de HIV, pois a tuberculose é muito recorrente nesses pacientes.
Moradores de rua, tossiu 1 vez, já faz a baciloscopia.
Em asilos e cadeias, tossiu por 2 semanas, já se faz a baciloscopia.
Aconselhamento pré e pós testes:
O aconselhamento pré-teste já seria iniciado, imediatamente ao suspeitar-se da doença, conversando com o paciente e familiares a cerca da patologia e porque se suspeita da mesma e nos prováveis achados de resultados de exames laboratoriais. 
Já o aconselhamento pós-teste, seria realizado no momento do diagnóstico de TB, trazendo novamente as informações sobre a doença, mas também sobre o seu tratamento, formas e eficácia do mesmo. Além disto, deve-se trabalhar com o paciente e seus familiares a oferta e importância da realização de exame sorológico para HIV após a confirmação da TB, também buscando conversar com o paciente sobre os possíveis resultados para o mesmo.
Em ambas fases, a escuta ativa é imprescindível na garantir de um vinculo satisfatório, auxiliando assim na estabilidade e eficácia do plano terapêutico.
Notificação: aguardar a confirmação diagnóstica para notificar o caso (tuberculose é agravo de notificação compulsória)
Tratamento da Tuberculose Pulmonar 
Como medidas não farmacológicas:
- Otimização do ambiente domiciliar, orientando os familiares quanto a importância de um ambiente aerado, iluminado e a não necessidade de confinamento por parte do caso índice;
- Utilização de mascara simples pelo paciente na fase inicial do tratamento
-Orientações alimentares, principalmente nesta fase inicial que o paciente passa de importante inapetência e anemia carencial.
Como medidas farmacológicas:
- Início do esquema RIPE
- Início de reposição de ferro, com Sulfato Ferroso Comprimido
- Início de medicação sintomática, e principalmente quanto aos efeitos colaterais da medicação se necessário. 
Quanto à estratégia terapêutica que podemos utilizar, para contribuir para o fortalecimento da adesão ao tratamento pelo paciente:
O TDO (Tratamento Diretamento Observado). parte da estratégia DOTS (Tratamento supervisionado). A observação da tomada de medicamentos devera ser feita diariamente, de segunda a sexta-feira, mas, para fins operacionais, será considerado em tratamento diretamente observado – TDO aqueles doente com 24 doses supervisionadas na primeira fase do tratamento e 48 doses supervisionadas na segunda fase, “O tratamento diretamente observado é mais do que observar a deglutição dos medicamentos: é uma estratégia de construção de vínculo entre o paciente, o profissional de saúde e o serviço de saúde.”
É realizado através do - será desenvolvido DOT (Tratamento supervisionado) sob regime ambulatorial, supervisionado. A supervisão poderá ser realizada de forma direta na unidade, no local de trabalho e na residência do paciente por meio de visitador sanitário ou agente comunitário de saúde. Acompanha e fornece medicação para garantir o tratamento adequado e assegurar que o doente continue a tomar os remédios durante o tempo previsto, para que ele não abandone. 
Atenção especial deve ser dada ao tratamento dos grupos considerados de alto risco de toxicidade, constituído por pessoas com mais de 60 anos, em mau estado geral, pessoas alcoólatras, infectadas pelo HIV, em uso concomitante de drogas anticonvulsivas e pessoas que manifestem alterações hepáticas. 
- Esquemas de tratamento 
O tratamento da tuberculose é prolongado, durando no mínimo seis meses, e na maioria dos casos não é necessária a hospitalização. O nos primeiros 2 meses, o paciente vai diariamente ao posto tomar a medicação e depois passa a ser 2 vezes por semana até o término do tratamento.
Esquema de Tratamento:
É o 4 em 1 chamado RIPE (rimfampcina, izoniazida, pirazinamidae etambutol) 
Nos casos de retratamento por recidiva e abandono, utiliza-se o Esquema I Reforçado, sempre supervisionado. 
Vacinação BCG - A vacina contra a tuberculose só impede as formas mais graves. 
A tuberculose é a única das infecções oportunistas características da AIDS que é transmissível para outros indivíduos. 
Prevenção 
A prevenção da tuberculose consiste na vacinação infantil e na detecção e tratamento precoce das pessoas com tuberculose. 
A vacina BCG é indicada para todas as crianças de 0 a 4 anos e é aplicada na pele do braço direito. A vacina contra a tuberculose faz parte das vacinas obrigatórias para as crianças no Brasil. 
Estratégia operacional 
1)Interrogar sobre a presença e duração da tosse à clientela dos serviços de saúde, independentemente do motivo da procura.
2)Orientar os SR identificados para a coleta do exame de escarro
3)Coletar duas amostras de escarro, uma no momento da identificação e outra no dia seguinte (atenção na orientação ao paciente sobre como coletar o escarro e qual o local apropriado de coleta – área externa do serviço de saúde).
4)Registrar as atividades nos instrumentos padronizados (pedido de baciloscopia e livro do SR)
5)Estabelecer fluxo para conduta nos casos positivos e negativos à baciloscopia.
6)Avaliar rotineiramente a atividade da busca por meio dos indicadores sugeridos: proporção de sintomáticos respiratórios examinados, proporção de baciloscopias positivas e proporção da meta alcançada
2)HANSENÍASE 
Forma mais leve de hanseníase = tuberculótica 
Hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, de evolução lenta, que se manifesta principalmente através de sinais e sintomas dermatoneurológicos: lesões na pele e nos nervos periféricos, principalmente nos olhos, mãos e pés. É causada pelo Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, que é um parasita intracelular obrigatório, com afinidade por células cutâneas e por células dos nervos periféricos, que se instala no organismo da pessoa infectada, podendo se multiplicar. 
O tempo de multiplicação do bacilo é lento, podendo durar, em média, de 11 a 16 dias. 
O M.leprae tem alta infectividade e baixa patogenicidade, isto é infecta muitas pessoas, no entanto só poucas adoecem. 
O contágio dá-se através de uma pessoa doente, portadora do bacilo de Hansen, não tratada, que o elimina pelas vias aéreas superiores para o meio exterior, contagiando pessoas susceptíveis. 
O tratamento integral de um caso de hanseníase compreende o tratamento quimioterápico específico - a poliquimioterapia (PQT), seu acompanhamento, com vistas a identificar e tratar as possíveis intercorrências e complicações da doença e a prevenção e o tratamento das incapacidades físicas. 
A PQT mata o bacilo tornando-o inviável, evita a evolução da doença, prevenindo as incapacidades e deformidades causadas por ela, levando à cura. O bacilo morto é incapaz de infectar outras pessoas, rompendo a cadeia epidemiológica da doença. Assim sendo, a partir do 1° dia de tratamento, a transmissão da doença é interrompida, e, sendo realizado de forma completa e correta, garante a cura da doença. 
Hanseníase é Doença de Notificação Compulsória imediata (24hrs) em todo o Território Nacional. 
O controle da hanseníase é baseado no diagnóstico precoce de casos, seu tratamento e cura, visando eliminar fontes de infecção e evitar seqüelas. A detecção de casos novos de hanseníase em menores de 15 anos foi adotada como principal indicador de monitoramento da endemia. 
BCG - para os comunicantes intradomiciliares de hanseníase. 
CAUSAS da prevalência da Hans: 
 -Baixos níveis de condições de vida, desenvolvimento econômico, atenção básica e deficiências operacionais dos serviços de saúde. 
3)HIPERTENSÃO 
A maioria dos casos de hipertensão arterial não apresenta uma causa aparente facilmente identificável, sendo conhecida como hipertensão primária ou essencial. 
Uma pequena proporção dos casos de hipertensão arterial é devida à outra doença ou condição, sendo classificada como hipertensão secundária. 
Não é notificada.
Fatores de risco: 
- Modificáveis: Maus hábitos alimentares - o excesso de consumo de sódio , Sedentarismo , Tabagismo, Cafeína, Estresse, Obesidade, Alcoolismo 
- Não modificáveis: Idade, Etnia, Sexo, Genéticos, Fatores Socioeconômicos 
Sintomas: Em pico hipertensivo
-Vertigem
-Dores de cabeça
-Êmese
-Epistaxe
Diagnóstico / Indicação para rastreio:
-A medida da pressão arterial deve ser realizada com esfigmomanômetro e um estetoscópio. 3 aferições em intervalos na qual o resultados sejam de 140mmHg e 90mmHg
OBS: Escore de Franingham: Risco cardiovascular em 10 anos (AVE, IAM)
Problemas sobre negligência:
Alerta vazio
Tratar apenas as consequências 
Avaliação pontual da doença 
Prevenção: 
-Sobre os fatores de risco:
1- Medidas farmacológicas 
2- Medidas não farmacológicas 
Certas medidas não relacionadas a medicamentos são úteis no manejo da Hipertensão Arterial, tais como 
- Moderação da ingestão de sal e álcool 
- Aumento na ingestão de alimentos ricos em potássio. 
- Prática regular de atividade física. 
- Fomentar práticas de gestão do stress; 
- Manutenção do peso ideal 
- Minimizar o uso de medicamentos que possam elevar a pressão arterial, como Anticoncepcionais orais e Anti-inflamatórios.
 4)DIABETES 
Tipos:
-Tipo1 - DIABETES MELLITUS INSULINODEPENDENTE: Geralmente ocorre em crianças, jovens e adultos jovens e necessita de insulina para o seu controle.
-Tipo 2 - DIABETES MELLITUS NÃO INSULINODEPENDENTE: É o tipo mais freqüente de Diabetes, aparece geralmente após os 40 anos de idade
-DIABETES GESTACIONAL: É o tipo que aparece na gravidez, sobretudo se a mulher: tem mais de 30 anos, tem parentes próximos com Diabetes, já teve filhos pesando mais de 4 Kg ao nascer, já teve abortos ou natimortos, é obesa ou aumentou muito de peso durante a gestação.
Fatores indicativos de maior risco: 
Idade >45 anos 
Sobrepeso 
Obesidade central (cintura abdominal) 
Antecedente familiar (mãe ou pai) de diabetes 
Hipertensão arterial 
Colesterol HDL e/ou triglicerídeos altos 
Diagnóstico prévio de síndrome de ovários policísticos 
Doença cardiovascular, cerebrovascular ou vascular periférica definida;
Sintomas:
Tem muita sede (Polidipsia)
Lesões de difícil cicatrização principalmente nas pernas ou nos pés 
Infecções freqüentes (pele, urina e dos órgãos genitais)
Alterações visuais
Prevenção: 
-mudanças de estilo de vida, com redução de peso, manutenção do peso perdido, aumento da ingestão de fibras, restrição energética moderada, restrição de gorduras, especialmente as saturadas, e aumento de atividade física regular.

Outros materiais