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QUESTÕES DA MATÉRIA PARA AV2

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AULA 8 SALÁRIO E REMUNERAÇÃO 
 
Caso Concreto: 
1( TRT/2012 - adapatada) A empresa Loja Veste Bem comercializa confecções no varejo e criou um cartão de 
crédito próprio para propiciar aos seus clientes o pagamento parcelado das compras efetuadas exclusivamente 
nas suas lojas, mediante parcelamento. Aos empregados da empresa é oferecido este cartão de crédito, para 
pagamento parcelado nas mesmas condições oferecidas aos clientes em geral. No contrato individual de trabalho, 
consta cláusula específica, autorizando a empresa a descontar o valor das compras efetuadas com o cartão 
VESTE BEM nos salários dos empregados, sem limite de desconto. Considerando a legislação em vigor e o 
entendimento pacífico do TST, esclareça se o procedimento da empresa é correto quanto ao desconto? 
 
Resposta: Conforme leitura do art. 462, da CLT, Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos salários 
do empregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivos de lei ou contrato coletivo.” Como o 
caso não se enquadra a nenhuma legislação ou mesmo à entendimento da Súmula do TST, 342, em que fica 
claro que não se trata de nenhuma assistência ao empregado, já que as condições impostas são iguais as dos 
clientes. Portanto, é ilegal o desconto. 
 
MÚLTIPLA ESCOLHA: 
1- (FCC 2012) Valdo é empregado da escola de línguas estrangeiras "Good Luck" exercendo a função de auxiliar 
administrativo no departamento da tesouraria. A empregadora, além de pagar o salário mensal de Valdo, oferece, 
ainda, para o seu empregado curso de inglês completo, compreendendo nesta utilidade a matrícula, as 
mensalidades, os livros e materiais didáticos, bem como o transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e 
retorno. Segundo a Consolidação das Leis do Trabalho, no caso específico de Valdo, 
 
a) as utilidades oferecidas pela empresa possuem natureza salarial, integrando a sua remuneração para todos os 
efeitos. 
b) as utilidades oferecidas pela empresa não possuem natureza salarial, não integrando a sua 
remuneração. 
c) somente o transporte destinado ao deslocamento para o trabalho e retorno não possui natureza salarial, não 
integrando a sua remuneração. 
d) o curso de inglês, compreendendo a matrícula, as mensalidades e os livros e materiais didáticos, constituirão 
salário utilidade se forem oferecidos pelo prazo mínimo de 2 anos consecutivos. 
e) o curso de inglês, excluindo-se os livros e materiais didáticos, constituirá salário utilidade se for oferecido pelo 
prazo mínimo de 2 anos consecutivos. 
 
Letra - b 
 
 
AULA 9 SOBRESSALARIO: PÁRCELAS INTEGRANTES DO SALARIO 
 
CASO CONCRETO: 
FCC 2011 ADAPTADA - Magali, Kátia e Cíntia são empregadas da empresa "Dourada". Todas as empregadas 
realizam viagens de trabalho. Magali recebe diária de viagem que excede em 52% o valor de seu salário. Kátia 
recebe diária de viagem que excede em 33% o valor de seu salário e Cíntia recebe diária de viagem que excede 
em 61% o valor de seu salário. Com base nos dados apresentados esclareça com base na legislação em vigor e 
no entendimento Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho, quais as empregadas que terão as diárias de 
viagem incorporadas em seu salário? 
 
Resposta: Conforme art. 457, § 2º da CLT e entendimento do TST, nas Sumulas 101 e 318, apenas Magali e 
Cíntia terão diárias de viagens incorporadas ao salário, pois excedem a 50% do salário de cada. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
(CESPE 2011) Assinale a opção correta com referência a salário e remuneração: 
a) Os eletricitários fazem jus ao adicional de periculosidade, na base de 30%, em razão do risco de sua atividade, 
devendo o respectivo adicional incidir sobre o salário-base. 
b) Salário é a importância fixa estipulada no contrato de trabalho e, como tal, pode ser alterado a qualquer tempo 
pelo empregador. 
c) As gratificações não ajustadas possuem natureza salarial. 
d) As horas extras prestadas com habitualidade integram o salário para todos os fins legais. Caso o 
empregado tenha prestado labor extraordinário por mais de um ano e o empregador queira suprimir do 
salário a remuneração correspondente, terá de indenizar o obreiro no valor correspondente a um mês das 
horas suprimidas para cada um ano ou fração igual ou superior a seis meses de prestação de serviço 
acima da jornada normal. 
e) Aquele que exerce função de caixa recebe gratificação de risco, diferentemente do bancário, que recebe quebra 
de caixa. Embora diferentes, tanto uma quanto a outra possuem natureza salarial. 
 
Letra: D 
 
AULA 10 PROTEÇÃO DO SALARIO. EQUIPARAÇÃO SALARIAL. REENQUADRAMENTO. 
 
CASO CONCRETO: 
 
1- O empregado João prestou serviços para a empresa Alfa na unidade fabril do município de São Paulo por cinco 
anos, ingressando como ajudante geral. Após seis meses de sua admissão, passou a exercer as funções de 
operador de empilhadeira, embora continuasse registrado como auxiliar de produção. Mário ingressou na empresa 
Alfa um ano antes de João, trabalhando na unidade fabril do município de Osasco, que pertence à mesma região 
metropolitana de São Paulo. João sempre recebeu salário superior aquele percebido por Mário. Inconformado com 
esta situação, Mário ingressou com ação trabalhista objetivando equiparação salarial e nomeou com paradigma 
João. Em sua defesa, a empresa suscitou que João obteve aumento salarial através de decisão judicial em 
decorrência de vantagem pessoal e comprova através de documentos as alegações. Conforme previsão legal e 
entendimento sumulado do TST, no caso em análise, encontram-se presentes os requisitos para a equiparação 
salarial entre Mário e João, devendo haver a condenação da empresa Alfa por diferenças salariais? 
Resposta: Em conformidade com a súmula 06, VI, TST João obteve aumento salarial por meio de decisão judicial 
em decorrência de vantagem pessoal, conforme comprovada através de documentos, por isso, não deve ser 
condenada. 
TST Enunciado nº 6 - Quadro de Carreira - Homologação - Equiparação Salarial 
VI - Presentes os pressupostos do art. 461 da CLT, é irrelevante a circunstância de que o desnível salarial tenha 
origem em decisão judicial que beneficiou o paradigma, exceto se decorrente de vantagem pessoal ou de tese 
jurídica superada pela jurisprudência de Corte Superior. (ex-Súmula nº 120 - alterada pela Resolução. 100/2000, 
DJ 20.09.2000) 
 
 
 
MÚLTIPLA ESCOLHA: 
 
(FGV 2012 OAB)Carlos Manoel Pereira Nunes foi chamado pelo seu chefe Renato de Almeida para 
substituí-lo durante as suas férias. Satisfeito, Carlos aceitou o convite e, para sua surpresa, recebeu, ao 
final do mês de substituição, o salário no valor equivalente ao do seu chefe, no importe de R$ 
20.000,00. Pouco tempo depois, Renato teve que se ausentar do país por dois meses, a fim de representar a 
empresa numa feira de negócios. Nessa oportunidade, convidou Carlos mais uma vez para substituí-lo, o que 
foi prontamente aceito. Findo os dois meses, Carlos retornou à sua função habitual, mas o seu chefe Renato 
não mais retornou. No dia seguinte, o presidente da empresa chamou Carlos ao seu escritório e o 
convidou para assumir definitivamente a função de chefe, uma vez que 
Renato havia pedido demissão. Carlos imediatamente aceitou a oferta e já naquele instante iniciou sua 
nova atividade. Entretanto, ao final do mês, Carlos se viu surpreendido com o salário de R$ 
10.000,00, metade do que era pago ao chefe anterior. Inconformado, foi ao presidente reclamar, mas não 
foi atendido. Sentindo-se lesado no seu direito, Carlos decidiu ajuizar ação trabalhista, postulando equiparação 
salarial com o chefe anterior, a fim de que passasse a receber salário igual ao que Renato percebia. Com base 
na situação acima descrita, é correto afirmar que Carlos 
 
a) faz jus à equiparação salarial com Renato, umavez que passou a exercer as mesmas tarefas e na mesma funç
ão de chefia que o seu antecessor. 
b) faz jus à equiparação salarial, uma vez que, quando 
substituiu Renato nas suas férias e durante sua viagem a trabalho, recebeu salário igual ao seu, devendo a mesm
a regra ser observada na hipótese de substituição definitiva. 
c) não faz jus à equiparação salarial com Renato, uma vez que a substituição definitiva não gera 
direito a salário igual ao do antecessor, além de ser impossível a equiparação salarial que não se 
relacione a situação pretérita. 
d) não faz jus à equiparação, uma vez que substituiu Renato apenas eventualmente, não se caracterizando a 
substituição definitiva geradora do direito ao igual salário para igual tarefa. 
Letra C 
AULA 11 ALTERAÇÃO CONTRATUAL. TRANSFERÊNCIA. 
 
CASO CONCRETO: 
 
1- (TRT 21R 2012) João Felix exerceu, durante 05 (cinco) anos, uma função comissionada no Banco Brasileiro 
S/A. Afastou-se do cargo efetivo e da função comissionada para exercer o cargo de presidente do sindicato dos 
bancários. Durante o período de 08 (oito) anos, em que esteve afastado do emprego, por causa do exercício de 
dois mandatos sindicais, recebeu remuneração paga pelo Banco, na qual estava incluída a gratificação de função 
comissionada, por força de previsão em acordo coletivo de trabalho. Ao término do segundo mandato sindical, 
João Felix retornou ao serviço no Banco, que o reverteu para o cargo de carreira, com perda da função 
comissionada. João Felix requereu judicialmente a incorporação da gratificação de função comissionada 
suprimida. De acordo com a jurisprudência pacificada do TST, há fundamento jurídico para a pretensão de João 
Felix? 
 Resposta: Sim, em conformidade com entendimento sumulado do TST, súmula 372, deve-se manter o 
pagamento da gratificação de função, pois percebida esta por dez ou mais anos pelo empregado, não poderá o 
empregador, sem justo motivo, retirar-lhe gratificação em vista o princípio da estabilidade financeira. Também trata 
do assunto o art. 468, CLT. 
 
MÚLTIPLA ESCOLHA: 
 
1- FGV/OAB - Relativamente à alteração do contrato de trabalho, é correto afirmar que 
 
a) é considerada alteração unilateral vedada em lei a determinação ao empregador para que o empregado com 
mais de dez anos na função reverta ao cargo efetivo. 
 
b) o empregador pode, sem a anuência do empregado exercente de cargo de confiança, transferi-lo, com 
mudança de domicílio, para localidade diversa da que resultar do contrato, independentemente de real 
necessidade do serviço. 
 
c) o empregador pode, sem a anuência do empregado cujo contrato tenha como condição, implícita ou 
explícita, transferi-lo, com mudança de domicílio, para localidade diversa da que resultar do contrato, no 
caso de real necessidade do serviço. 
 
d)o adicional de 25% é devido nas transferências provisórias e definitivas. 
Letra: C 
 
AULA 12 SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO 
 
CASO CONCRETO: 
 1- Onofre Ribeiro foi contratado pela Indústria de Madeiras Florestal Ltda. e tem direito a plano de saúde AMIU. 
Após exames médicos ficou comprovado a existência de hérnia de disco e em razão de tal fato, Onofre Ribeiro foi 
submetido a uma cirurgia. O empregado sofreu complicações após o procedimento cirúrgico realizado e em razão 
deste fato esta afastado do trabalho há aproximadamente dois meses. Após o décimo quinto dia, Onofre foi 
encaminhado para recebimento de auxílio doença e em razão de tal fato teve seu contrato de trabalho suspenso. 
Pergunta-se: com base no entendimento Sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho é devido a Onofre Ribeiro 
a manutenção do plano de saúde durante a percepção do auxílio doença? 
 
Sim, em conformidade com entendimento sumulado do TST, súmula 440, é assegurado o direito ao plano de 
saúde, não obstante suspenso o contrato de trabalho em virtude de auxílio doença. 
 
MÚLTIPLA ESCOLHA : 
 
1- FCC/2011 - Marta, Maria e Gabriela são irmãs, residem na cidade de Cuiabá - MT e trabalham na empresa X. 
Tendo em vista que a avó das empregadas reside na cidade de Campinas - SP, viajaram de avião para a cidade 
paulista o filho de Marta, o esposo de Maria e o irmão delas Diogo. Ocorreu um acidente aéreo com o mencionado 
avião, não havendo sobreviventes. Neste caso, 
a) apenas Marta e Maria poderão deixar de comparecer ao serviço por até dois dias consecutivos, hipótese de 
interrupção do contrato de trabalho. 
b) Marta, Maria e Gabriela poderão deixar de comparecer ao serviço por até dois dias consecutivos, hipótese de 
suspensão do contrato de trabalho. 
c) Marta, Maria e Gabriela poderão deixar de comparecer ao serviço por até dois dias consecutivos, 
hipótese de interrupção do contrato de trabalho. 
d) Marta, Maria e Gabriela poderão deixar de comparecer ao serviço por até cinco dias consecutivos, hipótese de 
interrupção do contrato de trabalho. 
e) apenas Marta e Maria poderão deixar de comparecer ao serviço por até três dias consecutivos, hipótese de 
suspensão do contrato de trabalho. 
 
LETRA: C 
AULA 13 DURAÇÃO DO TRABALHO 
CASO CONCRETO: 
1- João Cuiabano é empregado de uma empresa que presta serviços de informática e tecnologia para uma rede 
de supermercados que funciona 24 horas, todos os dias. Por essa razão, a empresa onde João Trabalha faz uma 
escala de plantões. A escala de trabalho de João Cuiabano é de 12X36. O empregado foi questionar junto ao 
empregador sobre o recebimento dos feriados trabalhados, em dobro, bem como o adicional de 50% (cinquenta 
por cento) sobre as horas excedentes a oitava diária. O empregador esclareceu que nada era devido, tendo em 
vista que João Cuiabano trabalhava em regime de 12X36. Analisando o caso concreto e com base 
no entendimento Sumulado pelo TST sobre a matéria, informe se o empregado tem direito ou não a sua 
pretensão? 
 
Resposta: João tem direito aos feriados em dobro e não tem nas horas extras, consoante súmula 444, TST 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
1- TRT 2011 - Analise as seguintes proposições: 
I. Considera-se à disposição do empregador, na forma do art. 4° consolidado, o tempo necessário ao 
deslocamento do trabalhador entre a portaria da empresa e o local de trabalho, desde que gaste para tanto dez 
minutos ou mais. 
 
II. Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração do trabalho exceder do limite legal ou convencionado, 
seja para fazer face a motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis, 
casos em que a remuneração da hora excedente não será inferior à da hora normal, desde que respeitado o limite 
máximo de duas horas prorrogadas por dia, por período não superior a 60 (sessenta) dias. 
 
Ill. O empregado contratado sob o regime de tempo parcial, após cada período de doze meses de vigência do 
contrato de trabalho, terá direito às férias na mesma proporção dos demais empregados, ainda que com mais de 7 
(sete) faltas injustificadas. 
 
IV. Todo o empregado, independentemente de contratado em regime de tempo parcial ou não, pode converter 1/3 
(um terço) do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, desde que o requeira até quinze dias 
antes do término do período aquisitivo. 
 
Responda: 
a) Todas as assertivas estão corretas. 
b) Todas as assertivas estão erradas.. 
c) Somente as assertivas I e lI estão corretas. 
d) Somente as assertivas Ill e IV estão corretas. 
e) Somente as assertivas Il e IV estão corretas. 
 
LETRA: B 
 
 
AULA 14 CONPENSAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO. EMPREGADOS EXCLÍDOS DO CAPÍTLO DA 
DURAÇÃO. TEMPO PARCIAL. HORAS IN ITINERE. SOBREAVISO. 
 
CASO CONCRETO: 
 
1- Paulo José foi admitido para trabalhar na Empresa XYZ Ltda. na função de atendente no período de 01/03/2010 
até 04/04/2012. Seu horário de trabalho era das 8:00h às 17:00h de segunda à sexta-feira e das 8:00h às 12:00h 
nos sábados.De segunda-feira até sexta-feira, Paulo José usufruía de intervalo para refeição e descanso de 
apenas 20 (vinte) minutos diariamente. Após o término do contrato de trabalho, Paulo José, ingressou com ação 
trabalhista, objetivando o pagamento do intervalo intrajornada em sua integralidade. Pergunta-se: com base no 
entendimento sumulado pelo TST, Paulo José terá êxito em sua pretensão? 
 
Sim, segundo entendimento do TST, na Sumula 437, assim o sujeito que não tirou hora de almoço receberá 1h 
extra. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
1- FCC 2012 - Os empregados da empresa “ACA”, após transporem a portaria da empresa, deslocam-se, ainda, 
alguns metros para chegarem ao local de trabalho, em razão do enorme terreno em que a referida empresa está 
localizada. Este tempo de deslocamento do empregado entre a portaria da empresa e o local de trabalho 
 
a) será sempre considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que se o empregado atravessou a 
portaria da empresa pressupõe-se que se encontra disponível.. 
b) não é considerado tempo à disposição do empregador, uma vez que a jornada de trabalho somente se inicia 
com a chegada efetiva do empregado no local de trabalho. 
c) é considerado tempo à disposição do empregador, desde que supere o limite de 5 minutos diários. 
d) é considerado tempo à disposição do empregador, desde que supere o limite de 10 minutos diários. 
e) só será considerado tempo à disposição do em- pregador, se houver previsão em Convenção Coletiva de 
Trabalho, em razão das peculiaridades existentes em cada categoria. 
 
 
 
AULA 15 TRABALHO NOTURNO. INTERVALOS EM REPOUSO SEMANAL REMUNERADO 
CASO CONCRETO: 
 
1- Fábio, empregado da empresa Transportar Ltda., firmou, com seu empregador, acordo escrito de 
compensação em que ficou estabelecido o horário das 08:00h às 17:48h de segunda à sexta-feira, sempre com 
intervalo de 1(uma) hora para refeição e descanso, perfazendo quarenta e quatro horas semanais. Ocorre, 
todavia, que Fábio regularmente ultrapassa seu horário de trabalho e em média labora até às 20:00h. O 
empregado foi questionar com seu empregador sobre o pagamento de horas extras e este lhe informou que nada 
era devido, tendo em vista o acordo de compensação firmado entre as partes. Pergunta-se: com base no 
entendimento Sumulado pelo TST este acordo de compensação é válido? 
 
Resposta: não conforme Súmula 85, IV, descaracteriza acordo de compensação. 
 
QUESTÕES OBJETIVAS 
 
1- Maria, Joana e Diana são empregadas da empresa ÁGUA, atuando as três na função de auxiliar administrativo. 
Todas as empregadas foram contratadas para trabalhar em jornada de trabalho de 6 (seis) horas diárias. Ocorre, 
todavia, que Maria e Joana ultrapassam regularmente a jornada de trabalho pactuada e em média trabalham 7 
horas por dia. Neste caso, de acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho e com o entendimento Sumulado 
pelo Tribunal Superior do Trabalho, será obrigatório um intervalo intrajornada de : 
 
a) 15 (quinze) minutos diários para todas as empregadas. 
b) 1 (uma) hora diária para Maria somente. 
c) 15 (quinze) minutos diários para Maria e Diana e 1(uma) hora para Joana. 
d) 1 (uma) hora diária para Maria e Joana e 15 (quinze) minutos para Diana. 
 
 
AULA 16 AULA REVISIONAL 
 
CASO CONCRETO: 
 
1- Julio Cesar foi admitido para trabalhar como garçom no Restaurante Paraíso da Comida Ltda. e foi pactuado 
que receberia somente gorjetas. Em média, Julio Cesar, recebia o valor de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos 
reais). Ocorre, todavia, que o Julio Cesar soube por um colega que o salário de sua categoria profissional é R$ 
700,00 (setecentos) reais e que tem direito a receber mensalmente o pagamento salarial, além das gorjetas 
recebidas. O empregado foi conversar com seu empregador que afirmou que nada lhe era devido, posto que 
recebia um valor superior ao mínimo previsto em sua categoria profissional. Analise o caso concreto e fundamente 
com base na Lei se Julio Cesar tem direito ou não a sua pretensão? 
Resposta: tem direito ao pleito conforme art. 3 da CLT, que considera a onerosidade um dos requisitos para a 
existência da relação de emprego. Neste caso a remuneração de Julio César será de R$ 2.200,00 mensais. 
 
MÚLTIPLA ESCOLHA : 
 
(FGV/OAB) Marcos foi contratado para o cargo de escriturário de um banco privado. Iniciada sua atividade, 
Marcos percebeu que o gerente lhe estava repassando tarefas alheias à sua função. A rigor, conforme constava 
do quadro de carreira da empresa devidamente registrado no Ministério do Trabalho e Emprego, as atribuições 
que lhe estavam sendo exigidas deveriam ser destinadas ao cargo de tesoureiro, cujo nível e cuja remuneração 
eram bem superiores. Esta situação perdurou por dois anos, ao fim dos quais Marcos decidiu ajuizar uma ação 
trabalhista em face do seu empregador. Nela, postulou uma obrigação de fazer – o seu reenquadramento para a 
função de tesoureiro – e o pagamento das diferenças salariais do período. Diante desta situação jurídica, é correto 
afirrmar que: 
 
 a) o pedido está inepto, uma vez que este é um caso típico de equiparação salarial e não houve indicação de 
paradigma. 
b) o pedido deve ser julgado improcedente, uma vez que a determinação das atividades, para as quais o 
empregado está obrigado, encontra-se dentro do jus variandi do empregador. 
 
c) o pedido deve ser julgado procedente, se for demonstrado, pelo empregado, que as suas atividades 
correspondiam, de fato, àquelas previstas abstratamente na norma interna da empresa para o cargo de 
tesoureiro. Desvio de função. 
 
d) o pedido deve ser julgado procedente em parte, uma vez que só a partir da decisão judicial que determine o 
reenquadramento é que o empregado fará jus ao aumento salarial.

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