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trabalho interdiscilinar dirigido I 
INSTITUTO POLITÉCNICO – Centro Universitário UNA 
BIODIGESTOR COMO GERAÇÃO DE ENERGIA
 NA ZONA RURAL
CURSOS: Engenharia Elétrica/Engenharia de Controle e Automação
Alexandre Ornelas, Camila Madureira, Carolina Costa, Esio Sena, Jadine Freier, Jesly Ventura e José Renato
Professor TIDIR Orientador: Maria Luiza Figueiredo
Professores Co-orientadores: Daniel Braga, Marcio Lucio, Joyce Cristina, Wanise Ferreira e Silvana. 
IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA
No Brasil a principal fonte de energia elétrica provêm das grandes usinas hidroelétricas. Porém, a procura para novas fontes para suprir a necessidade energética do país abre um novo campo de opções. Uma fonte promissora, mas pouco utilizada, é a Biomassa, matéria utilizada pelo biodigestor. Este, além de fornecer um fim aos dejetos gerados pelos animais confinados, possibilita um retorno financeiro ao proprietário. 
OBJETIVO
O objetivo do presente trabalho é explicar o processo da produção de biogás através de biodigestores para ser utilizado como combustível em geradores de energia elétrica.
DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
Os biodigestores são equipamentos de simples estrutura, que possibilitam o reaproveitamento dos dejetos dos animais para geração de energia e biofertilizantes [1]. 
No decorrer deste processo, após os dejetos serem inseridos juntamente com água em uma câmara armazenadora, eles passam pelo processo de fermentação gerando o biogás (anexo I) e o biofertilizante. O gás gerado é utilizado como combustível em geradores. O biofertilizante é a sobra desse processo, sendo utilizado como adubo orgânico [4].
De acordo com [7] a fermentação do biodigestor é dividida em três fases: 
Fase de hidrólise: Na primeira fase do processo da biodigestão, as bactérias anaeróbias (que não dependem do oxigênio) liberam no meio as suas enzimas, cuja função é realizar a chamada hidrólise das partículas, que é a quebra das moléculas maiores (polissacarídeos) em ácidos orgânicos (ácido láctico e ácido butílico), álcoois, H2 e CO2. Estas mesmas bactérias realizam ainda a fermentação de proteínas e gorduras originando compostos semelhantes dos mesmos.
Fase ácida: As bactérias transformam as moléculas de proteínas, gorduras e carboidratos (polissacarídeos) em moléculas de ácidos orgânicos, etanol (álcool), amônia, hidrogênio, dióxido de carbono, dentre outros compostos.
Fase metanogênica: Última fase do processo, as bactérias metanogênicas atuam sobre o hidrogênio e o dióxido de carbono e os transforma em metano (biogás). Até o início da fase metanogênica, são necessários pelo menos 15 dias para que as outras fases sejam concluídas, e consequentemente o início da produção do metano. Entretanto, recomenda-se que as duas primeiras cargas sejam descartadas (os dois primeiros dias), pelo motivo de haver uma grande concentração de dióxido do carbono. O tempo que o biodigestor pode levar produzindo biogás varia entre 25 a 40 dias, sendo que o biofertilizante só poderá ser retirado no final do processo, ou seja, após 40 a 55 dias.
Citando como exemplo, um suinocultor, José Carlos Colombari, que optou pelo biodigestor como geração de energia e tem aumentado a produção da sua granja no município de São Miguel do Iguaçu – PR [2].
A escolha adotada por José Colombari foi o biodigestor de produção contínua (anexo II). Dentro da área do confinamento dos suínos existe um ralo em toda extensão da lateral, assim, ao realizar a lavagem, os dejetos escorrem por este encanamento caindo diretamente no biodigestor. Além da realização do saneamento ambiental o biodigestor utiliza desses dejetos para criação de biogás [2]. 
O biogás alimenta a “mini usina” da granja de Colombari, que possui seu gerador trabalhando ao longo do dia, quanto mais tempo o gerador ligado, maior a produção de energia (anexo 3). A energia gerada através dos dejetos atende todas as necessidades da granja, tornando-o, produtor de sua própria energia desde 2006 e, está ligado à rede pública de distribuição de energia (Copel) desde janeiro de 2009 [2].
Colombari é um exemplo de uma nova economia rural, que vem demonstrando o quanto a energia gerada através do biogás com o uso do biodigestor é estratégica para o Brasil [3].
CONCLUSÃO
No Brasil há muitos agropecuários que necessitam, devido a leis existentes, realizar o saneamento dos dejetos dos animais, sendo o biodigestor uma solução a ser considerada, apresentando a possibilidade de renda devido à alta quantidade de energia produzida (Anexo3). No exemplo de Colombari, apresentado acima, foi capaz de gerar energia não só para suprir as necessidades da granja, mas também vender para a companhia elétrica. Além de possibilitar o uso de créditos de carbono, gera economia ao produtor rural ao gerar grande quantidade em biofertilizantes. 
5. BIBLIOGRAFIA
[1]http://mundoestranho.abril.com.br/materia/o-que-sao-biodigestores 
(Acesso em 22/08/2014)
[2]https://www.youtube.com/watch?v=Ai-HxyDuoYY (Acesso em 22/08/2014)
[3]https://www.itaipu.gov.br/sala-de-imprensa/noticia/colombari-comprova-vantagens-do-biogas. (Acesso em 03/09/2014)
[4]http://www.cerpch.unifei.edu.br/biodigestor.php (Acesso em 04/09/2014)
[5] LA FARGE, B. Le Biogaz – Procedés de Fermentation Méthanique. Paris: Masson, 1979. 
[6] SOUZA, S. N. M. de; PEREIRA, W. C.; PAVAN, A. A. Custo da eletricidade gerada em conjunto motor gerador utilizando biogás da suinocultura. Acta Scientiarum Technology, v. 26, p.127-133, 2004”.
[7] http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAa4YAL/biodigestor?part=2 (Acesso em 22/09/2014).
[8] http://renanleema.blogspot.com.br/2012/05/biodigestor.html (Acesso em 24/09/2014)
ANEXOS:
Anexo 1. Composição do biogás
	Composição do biogás
	Percentual
	Metano (CH4)
	54 – 80
	CO2
	20 – 45 
	H2S
	Traços – 3 
	N2
	Traços – 3 
 Fonte: Lafarge, 1979 [5]
 Anexo 2. Biodigestor contínuo
 Fonte: Leema, 2012 [8]
Anexo 3. Tempo de retorno de investimento em sistema de geração
Fonte: Souza, 2004 [6]

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