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Sistema Respiratório Histo

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Sistema Respiratório
Histologia
Bárbara Pina
M2
INTRODUÇÃO 
É costume distinguir no aparelho respiratório uma porção condutora, que corresponde às fossas nasais, nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos, e uma porção respiratória constituída pelos bronquíolos respiratórios e os alvéolos. 
Além de possibilitar a entrada e saída de ar, a porção condutora exerce importantes funções de limpar, umedecer e aquecer o ar inspirado, para proteger o delicado revestimento dos alvéolos pulmonares.
Epitélio Respiratório 
A maior parte da região condutora é revestida por epitélio ciliado pseudo-estratificado colunar com células caliciformes, denominado epitélio respiratório. 
Ele apresenta 5 tipos celulares: 
-Célula Colunar Ciliada: 
Apresenta cerca de 300 cílios na sua superfície apical e, embaixo dos corpúsculos basais dos cílios, há numerosas mitocôndrias, que fornecem ATP para os movimentos ciliares. 
-Células Caliciformes: 
São responsáveis pela secreção de muco (composto de glicoproteínas). 
-Células em Escova:
Células cilíndricas, com microvilos curtos. Na sua base, há terminações nervosas aferentes responsáveis pelas sensações gerais (tudo que não olfatório), como coceira, ardência. 
-Células Basais: 
São pequenas e arredondadas, também apoiadas na lâmina basal, mas que não se estendem até a superfície livre do epitélio. Essas células apresentam um potencial de diferenciação, se multiplicam continuamente e originam os demais tipos celulares do epitélio respiratório. 
-Célula Granular:
Aparenta-se com a célula basal, mas possui numerosos grânulos. Essas células pertencem ao sistema neuroendócrino difuso. 
Obs1: Todas as células do epitélio respiratório apoiam-se na lâmina basal. 
Obs2: Desde as cavidades nasais até a laringe existem porções de epitélio estratificado pavimentoso, em vez de epitélio respiratório. Esse tipo de epitélio mostra-se mais resistente ao atrito que o epitélio respiratório. Por isso que quando ocorrem mudanças na corrente de ar o epitélio respiratório pode se transformar em epitélio pavimentoso estratificado. 
Obs3: O cigarro faz com que haja um aumento das células caliciformes e uma redução da quantidade de células ciliadas. 
Fossas Nasais 
Apresentam 3 regiões: o vestíbulo, área respiratória e área olfativa. 
Área Vestibular 
 O vestíbulo é a parte mais anterior e dilatada das fossas nasais.
 É uma área de transição entre a pele delgada e as mucosas respiratória e olfatória, porém o epitélio estratificado pavimentoso da pele logo perde sua camada de queratina e o tecido conjuntivo da derme dá origem à lâmina própria da mucosa. 
 Os pelos curtos (vibrissas) e secreção das glândulas sebáceas e sudoríparas presentes no vestíbulo constituem uma barreira à penetração de partículas grosseiras nas vias aéreas. 
Área Respiratória 
Compreende a maior parte das fossas nasais. A mucosa dessa região é recoberta por epitélio respiratório. Nesse local, a lâmina própria contém glândulas mistas (serosas e mucosas), cuja secreção é lançada na superfície do epitélio.
Área Olfatória 
 
 Está presente na porção superior da concha nasal superior, na porção superior das paredes laterais, ou seja, no teto da cavidade nasal. 
 Ela é responsável pela sensibilidade olfativa e é revestida pelo epitélio olfatório, que contém quimiorreceptores da olfação. 
 A mucosa olfatória é formada pelo epitélio olfatório (epitélio pseudo-estratificado cilíndrico ciliado) e pela lâmina própria (tecido conjuntivo frouxo).
 Esse epitélio é formado por 3 tipos celulares: 
-Células de Sustentação: 
Similares às células gliais. Apresentam microvilos e contribuem para a formação do muco. 
-Células Basais:
As células da mucosa olfativa são renovadas constantemente, até mesmo o neurônio bipolar, graças à diferenciação das células basais. 
-Células Olfatórias 
São neurônios bipolares. Seus dendritos apresentam dilatações elevadas, de onde partem cílios sem mobilidade que são quimiorreceptores excitáveis pelas substâncias odoríferas. A presença desses cílios aumenta enormemente a superfície receptora. 
 Na lâmina própria dessa mucosa, além de abundantes vasos e nervos, observam-se glândulas ramificadas tubuloacinosas alveolares, as glândulas de Bowmen (serosas – secreção proteica). Sua secreção é lançasda nos cílios das células olfatórias. 
Obs: 
Mucosa Respiratória 
 -Cílios com motilidade 
 -Glândulas na lâmina própria principalmente mucosas 
-Presença de células caliciformes 
-O muco com as partículas vai em direção à orofaringe 
Funções: -Filtração (caliciforme, ciliada, mucosa )
-presença de células em escorva
=-Presença de células que produzem secreções endócrinas 
Mucosa Olfatória
-Cílios sem movimento
-Glândulas principalmente serosas 
Seios Paranasais 
Áreas de cavidade óssea revestidas internamente por mucosa respiratória. Apresentam menos glândulas caliciformes. 
Obs: PROVA- Relacionar com caso de sinusite
-Aumento de células caliciformes
-Hiperplasia glandular
-Secreção nos espaços ósseos
Nasofaringe
Mucosa Respiratória
Orofaringe
Mucosa Oral : Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado
Epiglote
Apresenta um eixo central cartilaginoso (elástica). Sua extremidade é composta por mucosa oral e respiratória. 
 Laringe
1º par de pregas: Prega falsa ou vestibular -> lâmina própria frouxa e contém numerosas glândulas
2º par de pregas: Prega verdadeira -> Eixo de tecido conjuntivo elástico, ao qual se seguem. Externamente, os músculos intrínsecos da laringe
Traquéia 
É a continuação da laringe e termina ramificando-se nos dois brônquios extrapulmonares. 
É um órgão tubular com anéis cartilaginosos, em forma de C, responsável por conduzir o ar. Na região posterior, há músculo liso e ligamentos fibroelásticos. 
Mucosa: Epitélio Respiratório + Lâmina Própria 
Submucosa: Tecido conjuntivo
Anel: Cartilagem Hialina
Adventício (só anterior): Conjuntivo + adiposo + vasos
Responsável por filtrar o ar. Além disso, apresenta motilidade dos cílios em direção à orofaringe. 
Brônquio Intrapulmonar
Mucosa: idêntica a da traqueia, mas não apresenta músculo liso na parte posterior. 
Submucosa: Tecido fibroelástico + Cartilagem Hialina + Glândulas Brônquicas (exócrinas túbulo acinosas mistas) 
Adventícia: tecido conjuntivo fibroelástico que se continua com o alveolar 
Bronquíolo Intrapulmonar 
Mucosa: Epitélio cilíndrico simples a cúbico simples.
Submucosa: Lâmina Própria-> Tecido conjuntivo de frouxo a fibroelástico. 
NÃO APRESENTA GLÂNDULA NEM CARTILAGEM!
Adventícia: Tecido conjuntivo fibroelástico. 
Músculo liso revestido! 
Bronquíolo Terminal
São as últimas porções da árvore brônquica. Têm estrutura semelhante à dos bronquíolos, tendo, porém, parede mais delgada. Além disso, há células Claras, que secretam proteínas que protegem o revestimento bronquiolar contra certos poluentes do ar inspirado e contra inflamações. 
Bronquíolo Respiratório 
É a transição entre a porção condutora e respiratória. Ele apresenta numerosas expansões saculiformes constituídas por alvéolos, onde têm trocas de gases. 
Ductos Alveolares 
Á media que a árvore respiratória se prolonga no parênquima pulmonar, o número de alvéolos abrindo-se no bronquíolo respiratório vai aumentando até que a parede passa a ser constituída basicamente por ducto alveolar, já que apresenta coxins. 
Parede Alveolar
Constituída apenas por alvéolos. 
Tecido epitelial pavimentoso simples
Obs: Barreira Hematoaérea: pneumócito 1, lâmina basal e célula endotelial.
Obs2: PROVA: SABER DIFERENCIAR NA LÂMINA PNEUMÓCITO 1 (MAIS ACHATADA), PENUMÓCITO 2 (MAIS REDONDA) – AS DUAS ESTÃO NO SEPTO INTERALVEOLAR - MACRÓFAGOS (SEMPRE NA LUZ). 
Obs3: Pneumócito 1: Constrói uma barreira de espessura mínima para possibilitar trocas de cases e ao mesmo tempo impedir a passagem de líquido. 
Obs4: Pneumócito 2: Produção de surfactante pulmonar (reduz a tensão superficial dos alvéolos, o que reduz tambéma força necessária para a inspiração, facilitando a respiração.

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