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Escola de Frankfurt

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Ciências Humanas e suas Tecnologias – 
Sociologia 
 
Professor Elson Junior 
 
Santo Antônio de Pádua, maio de 2018 
Teoria Crítica 
Escola de Frankfurt 
Histórico 
 
 1923 – abertura do Instituto de Pesquisa Social, por 
Félix Weil, filiado à Universidade de Frankfurt. 
 1930 - Max Horkheimer assume a direcção do 
Instituto. 
 1933 – o Instituto (Escola de Frankfurt) é fechado 
pelo Estado nazi, que considera suas actividades hostis ao 
Estado. 
Os principais membros da Escola emigram para Paris e, 
posteriormente, para Nova Iorque. 
 1940 - Nos Estados Unidos, é criado o Institute of 
Social Research. 
 1950 - O Instituto de Pesquisa Social é reaberto na 
Alemanha. 
Teoria Crítica 
 
Escola de Frankfurt 
 
Principais teóricos 
 
 Theodor Adorno, Max Horkheimer, Herbert 
Marcuse, Walter Benjamin, Jürgen 
Habermas. 
Teoria Crítica 
 
Escola de Frankfurt 
 
Obras importantes 
 Dialética do Iluminismo (1947), Adorno e Horkheimer. 
 
 Apresentam reflexões sobre a transformação do progresso 
cultural no seu contrário, a partir da análise dos fenómenos 
sociais, típicos da sociedade norte-americana, entre os anos 
30 e 40. 

 
Teoria Crítica 
 
Escola de Frankfurt 
 
 
 A obra de arte na era da reprodutibilidade técnica 
(1937), Walter Benjamin. 
 
 Reflecte sobre a relação arte e tecnologia na 
modernidade, a redefinição do conceito de arte e a 
sua função social. 
Teoria Crítica 
 Escola de 
Frankfurt 
 Eros e Civilização (1955) e O Homem Unidimensional (1964), 
Herbert Marcuse. Crítica da cultura burguesa, 
influência nos movimentos estudantis de contestação do 
establishment (anos 60), na Europa e nos Estados Unidos. 
 
 Consciência moral e agir comunicativo (1981), Jürgen Habermas. O 
autor critica a função ideológica da ciência e da técnica nas 
sociedades modernas. Propõe o redireccionamento da razão 
instrumental para a emancipação da humanidade através do “agir 
comunicacional”, que possa orientar as acções dos sujeitos, com 
base num “sentido comunitário”. 
 
Teoria Crítica 
 Escola de 
Frankfurt 
Teoria Crítica: propostas gerais 

Os frankfurtianos elaboram uma teoria crítica das sociedades 
contemporâneas, especificamente dos desdobramentos do 
capitalismo aliado à técnica e aos seus impactos sobre a vida 
dos indivíduos. 

Analisam o sistema da economia de mercado, abordando 
questões como: desemprego, crises económicas, terrorismo, 
anti-semitismo, condição global das massas, mercantilização da 
cultura. 

 
Teoria Crítica 
 Escola de 
Frankfurt 
 Propõem temáticas novas através da análise de fenómenos 
superestruturais e do comportamento colectivo nas sociedades 
capitalistas industrializadas. 
 
 Em nome da racionalização, os processos sociais são dominados 
pela óptica da ciência aliada à técnica, traduzida como 
racionalidade da dominação da natureza para fins lucrativos. 

 
 Denunciam a separação e oposição do indivíduo em relação à 
sociedade. 
 
Teoria Crítica 
 Escola de 
Frankfurt 
 Criticam a dominação dos indivíduos nos 
Estados capitalista e fascista. 
 
 Apontam o positivismo como estratégia de manutenção e 
reprodução do status quo. 
 
 Defendem a actividade reflexiva como solução da 
reorganização racional da sociedade, embora não 
apresentem soluções práticas para os impasses 
engendrados pelo capitalismo aliado à industrialização. 
Teoria Crítica 
 Escola de 
Frankfurt 
 As teses postuladas pelos frankfurtianos enfatizam o 
papel central que a ideologia desempenha em formas 
de comunicação nas sociedades urbanas modernas. 
E apontam os media como agentes da barbárie 
cultural, veículos propagadores da ideologia das 
classes dominantes, imposta às classes subalternas 
pela persuasão ou manipulação. 
 
 Entendem as pesquisas sectoriais e os media como 
instrumentos de manutenção do sistema, através da 
reprodução de modelos e valores sociais. 
Teoria Crítica 
 Escola de 
Frankfurt 
Indústria Cultural 

Expressão utilizada por Adorno e Horkheimer na Dialética do 
Iluminismo (1947) no capítulo, “A Indústria Cultural: O 
Iluminismo como Mistificação das Massas”, em substituição do 
termo “cultura de massas”, para designar a produção e difusão 
de bens simbólicos em escala industrial. 

Para Adorno e Horkheimer, a Indústria Cultural, como subsistema 
da sociedade capitalista, reproduz a sua ideologia e estrutura. 
Teoria Crítica 
 Escola de 
Frankfurt 
 A Indústria Cultural configura produtos veiculados pelos mass 
media. Portanto, não designa peças culturais provindas da elite 
nem da população menos favorecida. 
 
 As reflexões de Adorno e Horkheimer assentam na constatação 
de que a sociedade industrial não realizou as promessas do 
iluminismo humanista. Pois o desenvolvimento da técnica e da 
ciência não trouxe um acréscimo de felicidade e liberdade para o 
Homem. 
Teoria Crítica 
 Escola de 
Frankfurt 
 Ao invés de libertar o Homem, o progresso da técnica acabou por 
o escravizar, alienando-o. 
 
 A reprodutibilidade técnica retirou, tanto da cultura popular, 
como da cultura erudita, o seu valor real. O resultado, a indústria 
cultural, não conduz à experiência libertadora da fruição 
estética. 
 
 O princípio da reprodução deformaria a obra, nivelando-a por 
baixo. Por exemplo: adaptações de livros a filmes, que são 
adocicadas para se tornar mais apetecíveis ao consumo. 
Teoria Crítica 
 Escola de 
Frankfurt 
 
 
 Para os frankfurtianos, os produtos da Indústria Cultural teriam 
3 funções: 
 
(1) Ser comercializados; 
(2) Promover a deturpação e a degradação do gosto popular; 
(3) Obter uma atitude passiva dos consumidores. 
Teoria Crítica 
 Escola de 
Frankfurt 
 
Críticas à Indústria Cultural 

”Aquilo que a indústria cultural oferece de continuamente novo 
não é mais do que a representação, sob formas sempre 
diferentes, de algo que é sempre igual” (Adorno, 1967, 8). 

O sistema condiciona o tipo, a qualidade e a função do consumo 
na sociedade. 

A indústria cultural provoca a homogeneização dos padrões de 
gosto. 
Teoria Crítica 
 Escola de 
Frankfurt 
 O indivíduo deixa de decidir autonomamente. O conflito 
soluciona-se com a adesão acrítica de valores impostos. 
 
 À medida que a indústria cultural se consolida, mais adquire 
poder sobre as necessidades do consumidor, guiando-o e 
disciplinando-o. “O consumidor não é soberano, como a 
indústria cultural queria fazer crer, não é o sujeito, mas o seu 
objecto” (Adorno, 1967: 6). 

A individualidade é substituída pela pseudo-individualidade. A 
ubiquidade, a repetitividade e a estandardização da indústria 
cultural fazem da moderna cultura de massa um meio de 
controle inaudito. 
 
 
Teoria Crítica 
 Escola de 
Frankfurt 
 
 “O espectador não deve agir pela sua própria cabeça: 
o produto prescreve todas as reacções: não pelo seu 
contexto objectivo que desaparece mal se volta para a 
faculdade de pensar – mas através de sinais. 
Qualquer conexão lógica que exija perspicáciaintelectual, é escrupulosamente evitada” 
(Horkheimer; Adorno, 1947: 148). 
Teoria Crítica 
 Escola de 
Frankfurt 
 
 “A sociedade é sempre a vencedora e o indivíduo não passa de 
um fantoche manipulado pelas normas sociais” Adorno apud 
Wolf (1994: 77). 
 Os produtos da indústria cultural paralisam a imaginação e a 
espontaneidade, impedindo a actividade mental do indivíduo. 
 
 A indústria cultural reflecte o modelo do mecanismo económico, 
Teoria Crítica 
 Escola de 
Frankfurt 
 A estrutura multiestratificada das mensagens reflecte a 
estratégia de manipulação da indústria cultural. 
 
 A recepção das mensagens dos media escapam ao controlo da 
consciência. O espectador absorve ordens, indicações, 
proibições, sem senso crítico. 
 
 Uma das estratégias de dominação da indústria cultural é a 
estereotipização, modelos simplificados indispensáveis para 
organizar e antecipar as experiências humanas. 
Teoria Crítica 
 Escola de 
Frankfurt 
 
 A divisão dos produtos em géneros conduz ao desenvolvimento 
de formas fixas e impõe modelos estabelecidos de expectativas. 

 
 Os sujeitos encontram-se privados da verdadeira compreensão 
da realidade e da experiência de vida pelo uso constante de 
óculos esfumaçados, oferecidos pelo sistema através da 
indústria cultural. 
Teoria Crítica 
 Escola de 
Frankfurt 
 
 “O espectador olha (...) Tudo se desenrola diante dos seus olhos, 
mas ele não pode tocar, aderir corporalmente àquilo que 
contempla. Em compensação, o olho do espectador está em 
toda a parte (...) sempre vê tudo em plano aproximado (...) 
mesmo o que está mais próximo está infinitamente distante da 
imagem, sempre presente, é verdade, nunca materializada. Ele 
participa do espectáculo, mas a sua participação é sempre pelo 
intermédio do corifeu, mediador, jornalista, locutor, fotógrafo, 
cameraman, herói imaginário” (Edgar Morin, Cultura de massas 
no século XX: o espírito do tempo, p. 74). 
CULTURA DE MASSA 
 Segundo Eclea Bosi a cultura de massa não passa, na verdade, 
de um oceano de imposições ditadas pelos meios de 
comunicação, muitas vezes identicamente destinadas às mais 
diferentes regiões e povos. Não é por outro motivo que as 
massas, sejam da América, Europa ou Ásia, apreciam e 
produzem a mesma arte, vestem as mesmas roupas, gostam das 
mesmas comidas. Não é por razão diversa que os estilos, as 
maneiras, as tradições, enfim, a cultura peculiar de cada povo 
vem dando lugar, em larga medida, a uma triste vitrine universal 
(BOSI, 2000: 102). 
 
BOSI, Eclea (2000), Cultura de massa e cultura popular. Rio de Janeiro: Vozes. 
 
CULTURA DE MASSA 
 Para Orlando Fideli, cultura de massa, nos nossos dias, é 
um conceito amplo, que abrange por muitas vezes toda e 
qualquer manifestação de actividades ditas populares. 
Assim sendo, do carnaval ao rock, dos jeans à coca-cola, 
das novelas de televisão às revistas em quadrinhos, tudo 
hoje, pode ser inserido no cómodo e amplo conceito de 
cultura de massa (FIDELI, 2008: 1). 
 
 FEDELI, Orlando (2008), Cultura Popular e Cultura de Elite, 
cultura de massa. São Paulo: Associação Cultural Montfort.

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