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ANGÚSTIA Sentimento sem objeto definido. Medo: Objeto que se tem medo Susto: efeito produzido pela situação perigosa da qual a pessoa não teve qualquer sinal, qualquer preparação. É a angústia que surge em uma situação real por uma via externa, sem objeto definido. REPRESENTAÇÃO/ AFETO. O afeto associa-se a algo pré-consciente ou não. (Exemplo: Paciente tem medo de avião, porque na hora do susto estava vendo uma reportagem na tv sobre avião). Afeto solto vira angústia Afeto representado em um objeto é fobia. Fobia é como se fosse uma trincheira que o psiquismo ergueu contra a libido temida, que é agora representada por um objeto localizado no exterior e não mais algo de dentro (pulsão). Afeto representado no corpo, é histeria conversiva. Afeto no pensamento é neurose obsessiva, por exemplo: o afeto fica preso em uma dívida “não faço porque tenho medo de não ser perfeito”. O que determina para onde esse afeto “vai parar” é a tensão do ego, através do recalcamento. Vou recalcar de acordo com a realidade em que vivia esse ego. PRIMEIRA TEORIA DA ANGÚSTIA O recalcamento causa a angústia. Ocorre uma descarga pulsional que não pode ser satisfeita, pois é incompatível e está carregada de desejo proibido. É então recalcada e excluída da consciência, gerando a angústia, que seria o resultado do processo de recalque, que atuou separando o afeto da representação. Este afeto livre e desqualificado que fica “solto” no aparelho psíquico é transformado em angústia. Angústias infantis: produto do encontro da criança, pela primeira vez, com os sentimentos opostos em relação à mesma pessoa (pai, por exemplo). Diante dessa ambivalência, só resta à criança eliminar sentimento (os hostis, pois se eliminasse os bons geraria um grande desamparo, desconforto e insegurança, algo que ela deseja evitar. Assim, há a formação dos medos infantis, por exemplo, pois é uma forma de tirar da criança o conflito. (medo está projetado no sono, “bicho papão”.) Ainda, a criança encontra no deslocamento um objeto do qual pode defender-se e manter-se fisicamente afastada uma forma de livrar-se dos seus sentimentos de ódio que são enviados ao seu inconsciente. SEGUNDA TEORIA DA ANGÚSTIA A angústia causa o recalcamento Tem caráter mais funcional do que econômico. A angústia passa a ser entendida como uma reação ou como uma preparação para o perigo. Sempre que há uma fobia, o que provoca e mantém o recalcamento é o temor à castração. Logo que o ego percebe a presença da angústia, desencadeada pelo perigo da castração, ele dá um sinal, que é o próprio sentimento de angústia, aí, para livrar-se dele, forma-se a fobia, uma vez que a angústia de castração é deslocada para um objeto substitutivo do qual o paciente pode fugir. Agindo assim, o Ego: evita a angústia gerada pela ambivalência (amar x odiar) e permite a geração do sinal de angústia (podendo evita o contato com ele). No momento em que o primeiro sinal é emitido pelo ego em determinado local (rua, trem, elevador) os próximos sinais serão associados a esse. Assim, a fobia bloqueia a angústia, mantendo-a circunscrita a determinadas situações. Angústia defensiva: sinaliza o perigo – sinal de angústia Angústia neurótica: disponível para associar-se a um conteúdo psíquico e formar as mais diversas formas de sintomas. O perigo é desconhecido, um perigo que precisa ser descoberto. Angústia real: o perigo é verdadeiro e conhecido, partindo de um objeto externo.
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