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Prática 1 
- Demonstração da presença de Micro-organismos no ambiente – 
Fungos:
- Filamentoso: Aspecto filamentoso
- Unicelular: Aspecto cremoso
Bactéria:
Aspecto cremoso.
As práticas assépticas permitem que o meio de cultura e o ambiente fiquem livres de qualquer micro-organismo indesejado, são exemplos, a flambagem e o bico de Bunsen.
Prática 2
- Preparação de microscopia a fresco –
Duas técnicas gerais podem ser utilizadas: as preparadas a fresco e as preparações fixas. Nas preparações a fresco utilizam micro-organismos suspensos em meio líquido, que podem ser examinados vivos, com o auxílio ou não de corantes vitais. A visualização microscópica a fresco é desvantajosa devido ao baixo controle e ao pequeno tamanho das células que tem um índice de refração que é próximo ao da água dificultando a visualização. Contudo, ela oferece algumas vantagens como a possibilidade de observar a viabilidade das células, sua motilidade, a fissão binária, o tamanho e a forma natural, pois as preparações fixadas provocam distorções na morfologia das células, devido a exposição a agentes de fixação e ao efeito das substancias químicas durante a colocação.
Nesta prática observamos leveduras coradas de azul de metileno, as leveduras que permanecem azuis não processam o corante porque estão mortas ou com uma atividade metabólica baixíssima enquanto as com uma atividade metabólica normal ficam descoradas.
Prática 3
- Prepração Microscópica Fixadas: Coloração Simples –
Os corantes são utilizados para aumentar o contrate das células em relação ao meio em que se encontram, sendo o corante normalmente um sal no qual um dos íons é o cromóforo.
Se o cromóforo possui carga positiva o corante é básico, como por exemplo, o azul de metileno, fucsina, safranina e cristal violeta. Esses corantes normalmente são ideais para corar bactérias, pois alguns de seus componente da parede celular e seus ácidos nucleicos apresentam carga líquida negativa.
Se o cromóforo possui carga negativa o corante é ácido, como por exemplo, o ácido pícrico. 
Nas técnicas de coloração simples, as células são espalhadas formando um esfregaço que depois de seco é fixado a lamina por meio de um breve calor e em seguida é corado com um único corante sendo útil para visualizar a forma, o arranjo e o tamanho das estruturas. 
Prática 4
- Preparações microscópicas fixadas: Coloração Diferencial de Gram –
Técnicas de Coloração:
- Simples: Utiliza um corante e serve para visualizar a forma e o arranjo das bactérias.
- Diferencial: Utiliza 2 corantes e diferencia grupos de bactérias
- Especial: Geralmente usa-se mais de um corante, servindo para visualizar estruturas microscópicas como flagelos e endósporos.
A coloração Diferencial de gram permite a distinção de grupos bacterianos baseados na habilidade dos mesmos em reter certos corantes. A coloração de Gram permite dividir as bactérias em dois grupos distintos: Bactérias Gram-positivas e Bactérias Gram-negativas. Após o esfregaço ser fixado na lamina são feitos 4 passos:
1. Adiciona-se crista violeta, que colore as bactérias de roxo escuro.
2. Aplica-se Lugol , que é um mordente, aumento a interação da célula bacteriana com o primeiro corante, criando um complexo insolúvel.
3. Aplica-se álcool brevemente, pois ele atua como descorante sendo, portanto, uma etapa crítica. Como as Gram-negativas tem uma camada lipídica muito grande, o álcool retira esses lipídios e junto com ele o corante. As Gram-positivas, tem menos lipídios na sua camada (10%) não perdendo tanto o corante. Se a fase de álcool durar muito tempo, as Gram-positivas também perdem seu corante, apresentando um falso positivo no final, por isso essa etapa é chamada de crítica. 
4. Aplica-se o corante de contrate, podendo ser a Safranina ou a Fucsina, que colorem as bactérias Gram-negativas de rosa-avermelhado, mas não altera a cor roxa das Gram-positivas.
Outro tipo de coloração diferencial é a Tecnica de Ziehl-Nellsen
Prática 5
-Preparo e Esterilização de meios de Cultura-
Os meios de cultura devem proporcionar todos os elementos que compõem a célula (C,N,S,P...) e a sua composição depende da espécie microbiana que se deseja cultivar. Existem dois grupos principais de meios, os Complexos/Naturais e os Sintéticos. Esses meios se dividem em Mínimo, Diferencial, Enriquecido e Seletivo, sendo que todos podem serr líquidos, sólidos ou semi-sólidos. 
Tipos de Meio
- Meios Complexos ou Naturias: São meios onde a composição química não é completamente conhecida.
-Meios Sintéticos: São meios preparados a partir de componentes químicos puros, orgânicos e inorgânicos em quantidades definidas.
- Meio Mínimo: Oferecem somente os nutrientes essenciais ao desenvolvimento do micro-organismo.
- Meio Diferencial: Permite diferencial as espécies microbianas com base em características fenotípicas
- Meio de Enriquecimento: Favorece o crescimento de uma determina espécie microbiana em relação a outras espécies que porventura possam estar presentes, pois os micro-organismos diferem quanto as exigências nutricionais.
- Meio Seletivo: Inibe o crescimento de determinadas espécies, permitindo somente o crescimento da população desejada.
- Meio Líquido: Caldos nutritivos. São usados para estudos de crescimento, em processos de fermentação e na produção de biomassa microbiana.
- Meios Sólidos: São empregados para contagem, isolamento e manutenção de culturas de micro-organismos.
- Meios Semi-sólidos: São utilizados para a detecção de placas de lise em culturas bacterianas infectadas. 
Outros fatores, além dos requerimentos nutricionais, interferem no crescimento microbiano, como temperatura, pH, presença de oxigênio, atmosfera de incubação e salinidade.
Esterilização é o processo pelo qual se eliminam todas as formas vivas presentes em um material ou ambiente. 
Tipos de Esterilização
- Calor úmido/Autoclave
- Calor Seco/Estufa
- Filtração
Prática 6
-Isolamento e Enumeração de micro-organismos em Cultura Pura-
Quando estão em condições adequadas, as células microbianas contidas na amostra são imobilizadas em pontos discretos da superfície do meio de cultura e se multiplicam formando um agregado de células idênticas chamado Colônia. Esse método assume que uma colônia é proveniente de uma única células microbiana. Quando uma colônia isolada é transferida para um novo meio, as células se multiplicam livres de outras espécies de micro-organismos, constituindo assim uma cultura pura. Após o isolamento de uma espécie microbiana, normalmente são realizados estudos visando determinar quais as condições de cultivo (composição do meio de cultura, pH, temperatura, salinidade, etc) mais apropriados para o seu crescimento. O crescimento microbiano pode ser medido pelo aumento populacional, expresso em termos de número de células massa celular ou qualquer propriedade que aumente linearmente com a população microbiana. 
O Pour-Plate consiste em misturar as células bacterianas em um meio ainda líquido, levando para a incubação depois. Assim as bactérias crescem na placa como um todo o que dificulta a contagem que deve ser entre 25 e 300 colônias. 
Prática 7
-Identificação de Bactérias-
As enzimas microbianas podem ser intracelulares ou extracelulares. Enzimas extracelulares ou ligadas a parede exercem uma atividade catalítica fora da célula. Enzimas intracelulares são responsáveis pela síntese das estruturas celulares e pela produção de energia. O metabolismo gera produtos que são excretados pela bactéria no meio de cultura e a presença ou ausência desses produtos pode ser utilizada na identificação. A identificação de bactérias é realizada observando características:
- Morfológicas: Dimensão, forma e arranjo das células.
- Culturais: Referem a aparência macroscópica em diferentes meios de cultura
- Fisiológicas: Relacionadas a capacidade de micro-organismos em sintetizar enzimas intra ou extracelulares, de assimilar diferentes substratos ou gerar produtos metabólicos específicos. 
- Genéticas: Identificando regiões específicasdo genoma da célula.
Os principais testes para identificação de bactéria são:
- Teste IMVic: Que inclui os testos do Indol, Vermelho de metila, Voges-Proskauer i e Citrato. São importantes para identificar bactérias entéricas (intestinais) patogênicas ou não que podem estar contaminando água e alimentos.
× Pontos críticos e explicações:
» Se agitar o indol demais, ele pode sair rápido demais sem ser detectado dando um falso positivo. Nos casos positivos forma-se uma anel vermelho na superfície.
»Durante a fermentação da glicose as bactérias podem produzir certos tipos de ácidos que diminuem o pH e são detectados pelo Vermelho de metila. Nos casos positivos a coloração fica vermelha e nos negativos fica amarela.
» Voges-Proskauer detecta a acetoína proveniente do ácido acético. Nos casos positivos forma-se uma coloração vermelha na superfície.
»Citrato: Fica azul em meio ácido, indicando resultado positivo. 
-Fermentação de Açúcares: Se os açúcares são oxidados e a reação for acida o meio fica amarelado.
-Catalase: 
-Hidrolise do Amido: Adiciona-se lugol ao meio que gera uma cor azulada, se em volta das colônias ficar incolor quer dizer que o amido foi consumido dando positivo para o teste. 
Prática 8
-Análise Bacteriológica da Água-
É impraticável pesquisar, rotineiramente, todos os patógenos que possivelmente são veiculados pela água. Assim, o controle microbiológico da água é feito determinando a presença de micro-organismos de origem fecal cuja presença indica poluição da agua por dejetos humanos e animais. Dos indicados de contaminação fecal, o que tem maior aceitação é o grupo de bactérias coliformes. Esse grupo é defino por serem bact.\eiras em forma de bastonete, Gram-negativas, não formadoras de esporos, aeróbios ou anaeróbios facultativos, com capacidade de fermentar a lactose com produção de ácido e gás em 48h a 35 graus célsiu, sendo representado pelos gêneros Escherichia, Enterobacter, Klebsiella e Citrobacter. 
Para indicar uma contaminação fecal recente e a eventual presença de micro-organismos patogênicos utiliza-se como indicadores de contaminação os coliformes termotolerantes (fecais) que vivem apenas em animais homeotérmicos como a Escherichia Coli. 
A analise padrão de agua consiste de um teste presuntivo, onde a água passara por um filtro a vaco e as bactérias ficaram retinas na superfície de uma membrana filtrante, a qual é então transferida para uma placa de petri contendo um meio de cultura seletivo e diferencial que impede o crescimento de bactéiras Gram-positivas e indica a diferença de resposta a fermentação de lactose e sacarose. Outra forma de identificação é a coloração preto-azulada das colônias de coliformes. 
O teste presuntivo (LST) segue uma sequencia de acontecimento. Se a amostra não forma gás não há a presença de coliformes, mas se há a formação de gás a analise continua adicionando um caldo de lactose-bile verde brilhante (BGLB) que inibe outros fermentadores de lactose e da positivo quando as colônias ficam escuras com um brilho verde metálico. 
Prática 9
-Alterações Fenotípicas e Genotípicas em Micro-organismos –
A mutação, juntamente com a recombinação é geradora de variabilidade genética. Ela pode ser definida como uma alteração hereditária na sequencia de bases do DNA de um organismo. O organismo que carrega essa mutação é denominado mutante. A mutação pode ocorrer espontaneamente ou pode ser induzida por agentes físicos, químicos ou biológicos. Um agente mutagênico físico muito usado é a luz ultravioleta. As mutações podem ser genotípicas ou fenotípicas. O mutante que apresenta o genótipo diferente da linhagem parental, sobre alterações no DNA que podem ser transmitidas de uma geração a outra. O genótipo associado ao meio ambiente determina o fenótipo de um organismo. Modificações nas condições ambientais podem provocar alterações fenotípicas, que são reversíveis. Contudo, mutações são normalmente letais diminuindo muito o número de mutantes (1%). 
Alterações Fenotípicas × Alterações Genotípocas
Não ligada ao DNA × Ligada ao DNA
Maioria × Raras
Genes Normais × Genes raros
resposta ao ambiente × Pode ser herdado 
Exemplo: Formação de Esporo, Produção × Exemplo: resistência a antibióticos
de Pigmento e Toxina 					 	 
Prática 10
- Titulação de Bacteriófagos-
Virus sao entidades biologicas acelulares formadas de um ácido nucleico (RNA ou DNA) envolvido por uma cobertura proteica (capsídeo). Os vírus não possuem complexos enzimáticos elaborados e sistemas de biossíntese essenciais as atividades de uma célula viva independente. Os vírus que atacam células bacterianas, usualmente denominados bacteriófagos. Os bacteriófagos são facilmente isolados e cultivados em culturas bacterianas ativas, utilizando-se meios líquidos e meios sólidos em placa. Em culturas bacterianas cultivadas em meios líquidos, a ação dos vírus é observada por meio da redução da turvação do meio onde a bactéria tenha crescido. Em meios sólidos, sua ação pode ser constatada pela formação de placas de lise na superfície do meio previamente inoculado com a cultura bacteriana. 
Prática 11
-Isolamento e Observação Microscópica de Fungos-
Os fungos são organismos heterotróficos geralmente aeróbicos e adaptados a ambientes diversos onde podem existir como saprófitas, parasitas ou simbiontes.
Saprófitas
Degradam a matéria orgânica em decomposição, transformando-a em formas químicas simples que retornam ao solo. Quando habitam solo ou alimentos eles podem ser isolados utilizando métoos de diluição ou de estrias em superfície de meio sólido.
Parasitas
Podem causar doenças em vegetais e animais. Os métodos de isolamento variam de acordo com o fungo e com o tipo de lesão, sendo que na maioria das vezes coletam-se fragmentos do tecido infectado que são posteriormente transferidos para a superfície de um meio de cultura apropriado. 
Simbiontes
Podem existir em associação com outros organismos, tais como as algas, formando liquens ou com as raízes das plantas, formando micorrizas. 
Meio de Cultivo
Dependem muito do habitat natural do fungo, sendo geralmente, empregados meios sólidos acidificados, com pH em torno de 4 a 5 com o objetivo de inibir o crescimento de bactérias.
 
Classificação dos Fungos
A classificação dos fungos filamentosos baseia-se, principalmente, no tipo de micélio vegetativo que o fungo apresenta, isto é, cenocítico (asseptado) ou apocítico (septado) e na presença de estruturas de reprodução sexuada e assexuada. 
Prática 11
-Observação de estruturas reprodutivas de fungos Ascomicetos e Basidiomicetos-
A reprodução sexuada em fungos iniciasse pela fusão de duas células, pelo processo denominado Plasmogamia, depois ocorre a fusão dos núcleos formando um núcleo diploide denominada cariogamia que é seguida pela etapa de meiose ou divisão redutora que separa o núcleo diploide em núcleos haploides que são posteriormente delimitados por uma membrana e parede celular formando um esporo haploide. 
Tipos de Esporos
- Zigósporo: Produzidos por fungos com micélio cenocítico (asseptado)
- Oósporos: Resultam da fusão de gametângios morfologicamente distintos
- Basidiósporo
- Ascósporos: Quando os esporos sexuados são formados dentro de estruturas em forma de saco, conhecidas como ascos . Tais esporos são frequentemente encerrados em um corpo de frutificação denominado ascocarpo.
Tipos de Ascorcarpos
- Cleistotécio: Formato globoso e fechado
- Peritécio: Formato globoso semi-fechado, apresentando uma abertura chamada Ostíolo na parte superior e o Himênio localizado na parte inferior. 
- Apotécio: Formato aberto em forma de taça, sendo o Himênio localizado na parte superior. 
- Ascostroma: Formado por uma massa micelial compacta, o estroma.
Prática12
-Antibiograma-
A determinação in vitro da sensibilidade ou resistência de bactérias a um ou vários antibióticos recebe a denominação de antibiograma.

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