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AUTISMO, ENTENDER PARA ATENDER
ROCHA, Renata Michele F. RU 1547720
POLO PARAUAPEBAS
UNINTER
Resumo
O Autismo, também conhecido como Transtornos do Espectro Autista (TEA), são transtornos que causam problemas no desenvolvimento da linguagem, nos processos de comunicação, na interação e comportamento social da criança.  Atualmente, estima-se que 70 milhões de pessoas no mundo todo possuem algum tipo de autismo. Como seria uma escola que atenda todas as necessidades desses alunos? O objetivo do trabalho é fazer com que as pessoas reflitam sobre o autismo ou qualquer outro tipo de deficiência, uma escola modelo talvez, com profissionais qualificados para incluir realmente os mesmos. 
Palavras-chave: Inclusão – Exclusão – ESCOLAS 
Introdução
 Como seria a escola do futuro? Uma escola que atenda todas as pessoas? Com ou sem deficiência? Ou apenas deixem os alunos em um canto para que ele seja aprovado? São muitas perguntas e acredite é um “problema” muito fácil de resolver, mas ao mesmo tempo difícil. Seria possível realmente acontecer à inclusão? a pesquisa está voltada a alunos com autismo, porém são muitas as deficiências e cada uma com sua caraterística. Tendo em vista as normas como LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) ou mesmo a Lei n° 13.146.2015, que é a lei específica para a educação especial, é obrigação das instituições aceitar alunos com qualquer tipo de necessidade especial, mas surge uma pergunta aceitar é inclusão?
“Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. (Redação dada pela Lei nº 12.796, de 2013)
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial.
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.
§ 3º A oferta de educação especial, nos termos do caput deste artigo, tem início na educação infantil e estende-se ao longo da vida, observados o inciso III do art. 4º e o parágrafo único do art. 60 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.632, de 2018)”
Desenvolvimento
Segundo a Dra. Daniele Moraes,( no endereço www.neuropsicologa-poa.com.br/) Normalmente pessoas com (TEA) o Transtorno do Espectro Autista tem as seguintes características: Déficits de comunicação; Dificuldade de interação social; Comportamentos repetitivos; áreas restritas de interesse e essas características estão presentes antes dos 3 anos de idade, essas características podem variar conforme o desenvolvimento cognitivo da criança. 
 Existem casos de autismo onde há o déficit cognitivo e atraso de linguagem, e casos onde a cognição está preservada assim como o desenvolvimento da linguagem. Os sintomas do autismo podem ser classificados em leves, moderados ou severos, quanto antes o diagnostico for realizado, mais cedo as intervenções podem ser realizadas e os avanços em seu desenvolvimento proporcionados. (Dislexia) é o nome dado ao transtorno de leitura e escrita, as crianças que apresentam dislexia podem apresentar atraso no processo de aquisição da leitura, quando leem não conseguem manter o ritmo, apresentam inversão na grafia de letras e números, pulam linhas, dificuldade de reconhecimento das letras, e podem apresentar disgrafia (letra feia, e ilegível).
 As estruturas das instituições de ensino também em grande parte deixam a desejar, com salas pequenas, sem climatização, sem nenhuma adequação as necessidades dos educandos com algum tipo de deficiência, pois é típico do autismo na maioria dos casos a agressividade ou até mesmo a afetividade exagerada, dependendo do grau do mesmo. Em se tratando de crianças deve haver um olhar mais carinhoso, pensar em escolas mais aconchegantes, com padrões mínimos de qualidade.
Para Maria Teresa Mantoan, professora da Universidade de Campinas (Unicamp) especialista em inclusão, “o cenário educacional brasileiro atual tem como mote principal o acesso”, mas isso não é o suficiente, pois a inclusão é ingresso, permanência e sucesso, claro que esse sucesso é dentro das limitações do aluno.
 Os sistemas de ensino têm lidados com a educação especial com medidas facilitadoras: como cuidadores, professores de reforço e salas de aceleração, em poucos deles existem salas multifuncional e quando tem funciona com apenas um pedagogo, (ora o nome da sala já é multifuncional e não sala pedagógica), isso não resolve muita coisa, muito menos atende ao desafio da inclusão. Pois qualificar as escolas para receber todas as crianças implica em medidas de outra natureza, que visem reestruturar o ensino e suas práticas usuais e excludentes. Na inclusão, não é a criança que se adapta à escola, mas a escola que tem que ser preparada para recebê-la.
 Por isso, mais do que a aprendizagem em si, é preciso se ater à qualidade de ensino oferecida. É necessário um plano de ensino que respeite a capacidade de cada aluno e que proponha atividades diversificadas para todos e considere o conhecimento que cada aluno trás para a escola, 
 
Conclusão 
Em suma pode se dizer que uma educação inclusiva, tem princípios morais, onde não haja exclusão, e a integração vai além, com profissionais qualificados e espaços adequados as necessidades desse público. Uma transformação social imediata também é muito importante, para que isso aconteça deve haver maior mobilização no sentido de conscientizar a sociedade de que todos têm seu lugar ao sol, e que somente com educação de qualidade e inclusiva um pais vai para a frente.
Referências
Escola Para o Autismo. Disponível em: www.neuropsicologa-poa.com.br/ 
 Mundo interior Primeiro Documentário Brasileiro sobre o Autismo. Disponível em: wwwlunetas.com.br/documentario-brasileiro-autismo
 Lei da Inclusão: O Papel da Escola e o Direito do Aluno. Disponível em: www.futuroeventos.com.br/conteudo-blog/lei-da-inclusao-o-papel-da-escola-e-o-direito-do-aluno/
MORAES Daniele, Entendendo a dislexia www.neuropsicologa-poa.com.br/ lançamento no site.